domingo, 23 de outubro de 2011

Construção e expressão da masculinidade em homens homo hetero e transexuais


trabalho de iniciação científica (Mariana Ghetler em PUC-SP)

O objetivo deste estudo é compreender como se constroem,e expressam as masculinidades de homens hetero, homo e transexuais (sexo biológico feminino e gênero masculino), a partir da perspectiva de Gênero. Busca-se revelar se e como o ideal de masculinidade hegemônica permeia as masculinidades subordinadas, como definidas por Connell (2002). O modelo de pesquisa é o qualitativo-descritivo, com foco na construção de significados por parte dos colaboradores, suas vivências e como as percebem. Por meio de entrevista semi-dirigida foram colhidos o relato de 23 homens, sendo 8 heterossexuais, 8 homossexuais e 7 transexuais. Refletiu-se sobre suas narrativas, analisadas em profundidade, percebendo-se comunalidades e diferenças entre elas, a partir de uma perspectiva desenvolvimental e do conceito de Gênero.

Download: Parte 1Parte 2
http://ftmbrasil.blogspot.com/2011/04/construcao-e-expressao-da-masculinidade.html

Jovem assediada no metrô ataca quadro do 'Zorra Total'


23/10/2011 - 03h00
A jovem que acusa um advogado de 46 anos de tê-la atacado sexualmente em um trem no metrô de São Paulo, no último dia 14, diz que acha um desrespeito o quadro do humorístico "Zorra Total", da TV Globo, que faz piada com o empurra-empurra no metrô.

A informação é da reportagem de Laura Capriglione e Olívia Florência publicada na edição deste domingo da Folha. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
"Só quem já sentiu na pele a humilhação de ter um sujeito se esfregando contra o seu corpo sabe a tristeza que é. Tem gente que acha engraçado, mas eu, se eu pudesse, tirava [o quadro] do ar", disse, em depoimento à Folha.
No texto, a jovem conta que o assédio do advogado começou assim que ela entrou no vagão lotado e ele se encostou em seu corpo. Ao olhar para trás e ver o pênis do advogado para fora da calça, a jovem desmaiou.
Ela diz que continua usando o metrô, mas com medo --olha para trás o tempo todo e se algum homem fica atrás, sai de onde está.
Juca Varella/Folhapress
A vítima de assédio sexual praticado pelo advogado Walter Dias Cordeiro Junior, durante entrevista à Folha
A vítima de assédio sexual praticado pelo advogado Walter Dias Cordeiro Junior, durante entrevista à Folha
OUTRO LADO
Procurada pela reportagem da Folha, a Central Globo de Comunicação não quis responder às críticas feitas ao quadro "Metrô", do programa "Zorra Total", e informou que "não vai alterar em nada" o seu conteúdo.
O advogado acusado de ataque sexual, Walter Dias Cordeiro Junior, 46, não quis falar com a reportagem, que o procurou no apartamento em que vive, no bairro da Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo.
Pelo interfone da portaria do condomínio, ele disse à Folha que tinha sido "aconselhado por seus advogados a não se pronunciar à imprensa". Pediu, entretanto: "Escreva apenas que eu afirmo minha inocência".
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/994136-jovem-assediada-no-metro-ataca-quadro-do-zorra-total.shtml

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

5 clichês sobre as mulheres e o sexo

O que é verdade e o que é mito quando o assunto é a vida sexual das mulheres
Publicado em 21/10/2011
Maria Emilia Kubrusly

casal feliz na cama
O que é verdade e o que é mito sobre as mulheres e o sexo
Foto: Getty Images
Chavão e frase feita não faltam quando o assunto é sexo. Mas será que eles têm algum fundamento ou só servem para atrapalhar a festa? Saiba o que é verdade e o que é balela sobre a vida sexual das mulheres.

1. Toda mulher finge orgasmo alguma vez na vida
Concordo: "Se a transa não está legal, mas o cara demonstra a maior empolgação e não vai parar enquanto eu não gozar, faço o teatro completo. Sou capaz até de imitar as contrações vaginais para ele não perceber que eu fingi." Roberta, atriz, 26 anos, solteira

Discordo: "Eu nunca fingi. Pode ser que eu seja uma exceção à regra, a 'anormal', pois poucas mulheres adotam essa postura. Mas, sinceramente, acho o fim da picada fingir orgasmo. Ora, se eu não estiver gostando, prefiro parar". Olívia, chef de cozinha, 40 anos, casada

Opinião do especialista: "É verdade. Toda mulher já fingiu que teve orgasmo. Ou, pelo menos, omitiu que não teve. E isso é pelo bem da relação, porque a mulher é sensível e prefere não afetar aquele parceiro de quem ela gosta, que se esmerou para lhe agradar. E, se ela gostou da relação, não há por que dizer que não teve orgasmo, pode omitir." Carmita Abdo, psiquiatra

2. Homem não se sente atraído por mulheres gordas
Concordo: "Da minha parte, é verdade. A coisa que mais me dá tesão é ver aqueles ossinhos que ficam abaixo da cintura aparecendo. Desde garoto eu me apaixonava pelas mais magrinhas, as meninas que ninguém queria..." Lucas, cineasta, 41 anos, casado

Discordo: "Mentira, quem gosta de osso é cachorro, eu gosto é de carne. Eu não me importo com barriga nem celulite. Às vezes elas têm vergonha de tirar a roupa, mas eu as deixo à vontade e elogio bastante." Paulo Sabino Bisco, 33 anos, divorciado

Opinião do especialista: "Muitos homens sentem-se atraídos por mulheres gordas, e não estou falando apenas de "cheinhas" mas também de mulheres com 1,60 metro e 100 quilos. A ala masculina em geral não se importa se as parceiras têm um tamanho que - pelos critérios estéticos e culturais - seria considerado acima do peso." Oswaldo Martins Rodrigues, psicoterapeuta

3. A libido cai quando nascem os filhos
Concordo: "Quando eu estava esperando meu primeiro filho, o sexo era maravilhoso, com meu peito crescendo, as novas formas. Mas, depois do parto, eu não tinha mais vontade. Nessa hora, a mulher muda o foco. Mas só voltei à ativa quando meu bebê completou 11 meses e parei de amamentar." Laís, 38 anos, relações-públicas, casada, dois filhos

Discordo: "Isso é lenda, a libido não cai. A questão é que, com criança pequena, você não consegue mais dormir, fica cansada. Mas eu não perdi o desejo. Na gravidez, só parei de transar com meu marido quando a barriga ficou grande demais. Depois do parto, bastou o médico liberar, voltamos com tudo e foi o máximo." Juliana, publicitária 29 anos, casada, um filho

Opinião do especialista: "É normal ocorrer uma oscilação no desejo, mas isso não é uma regra absoluta. No entanto, é comum a vontade diminuir, pois, quando a mulher engravida, começa a produzir progesterona, que é uma espécie de proteção da natureza - assim ela se torna mais maternal e menos sexual." Carmita Abdo, psiquiatra

4. Mulher não gosta de sexo anal
Concordo: "É insuportável! Até tentei uma vez, mas desisti, doeu muito. Algumas amigas minhas dizem que gostam, mas que, quando a mulher topa, depois o homem só quer essa modalidade. Tenho dúvidas de que alguma mulher realmente goste." Rosane, produtora de eventos, 31 anos, separada

Discordo: "Isso é mito, falo por mim e por várias amigas que também apreciam. Mas o cara tem de ser bom, saber fazer, tem de ter a pegada. Se ele me deixa no ponto, às vezes eu até peço, fico a fim". Helena, professora, 29 anos, solteira

Opinião do especialista: "A maioria das mulheres diz que não gosta dessa prática, mas isso não se aplica a todas. Em meados dos anos 90, o Instituto Paulista de Sexualidade fez uma pesquisa sobre o assunto. O estudo apontou o que as mulheres pensam sobre o sexo anal: muitas o consideram uma coisa suja; outras crêem que é um meio de submissão ao homem." Oswaldo Martins Rodrigues, psicoterapeuta

5. Com amor é melhor
Concordo: "Já transei com caras que conheci na balada e, no dia seguinte, acordava me sentindo péssima, com aquela sensação de 'Ah! Que foi que eu fiz?' Fiquei casada por 11 anos, me separei, estou namorando há oito meses, apaixonadíssima. Agora que temos intimidade, está muito gostoso, porque sexo com amor é mesmo melhor." Ana Maria G. de Oliveira, 32 anos, produtora de eventos, divorciada, duas filhas

Discordo: "Sexo não é totalmente atrelado ao amor, é mais uma questão de química. A prova é que namorei um cara que eu amava, mas que não me satisfazia na cama. Aí comecei a transar com outro, um colega de trabalho - era uma transa perfeita. Nós não nos amávamos, mas, mesmo sem o envolvimento emocional, o sexo era muito bom." Maria, 28 anos, solteira, advogada

Opinião do especialista: "Embora ainda hoje as mulheres considerem que o sexo com amor é melhor, já diferenciam uma coisa da outra. Isso não ocorria há 50 anos, quando elas só se permitiam ter experiências sexuais se estivessem afetivamente envolvidas. Nos dias atuais, as mulheres fazem sexo mesmo quando não estão apaixonadas ou interessadas em um vínculo amoroso." Carmita Abdo, psiquiatra.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Como agir quando uma relação longa não te faz mais feliz?

20/10/2011 - 07h00

KATIA DEUTNER
Colaboração para o UOL
   

Avalie se o seu relacionamento precisa ser revisto ou se é hora de colocar um fim

Avalie se o seu relacionamento precisa ser revisto ou se é hora de colocar um fim

Já são muitos anos de união e você percebe que as discussões passaram a ser mais constantes, que vocês não saem mais e nem se divertem juntos. É quando você se dá conta de que essa relação, que parecia estável e segura, não lhe faz mais feliz. O que fazer? Primeiramente, ter calma. Decisões definitivas requerem um tempo de amadurecimento e paciência.

Dizer que é preciso conversar é um lugar-comum e que não resolve se o casal não souber fazer isso. "É por essa razão que os casais precisam desenvolver o diálogo. Para haver comunicação eficaz, é necessário que cada um compreenda o que busca no relacionamento e como são as emoções que se associam a essas necessidades", diz o psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade.

Expressar sentimentos é o primeiro passo para chegar a um acordo. "É preciso entender o que cada um sente. Está no rosto, no corpo, nas palavras. A compreensão não é um sinal de ataque –e as partes não podem se sentir atacadas", diz o psicólogo. Conversar honestamente faz com que os pontos ruins e bons venham à tona e sejam esclarecidos. "Tem de deixar claro o que está acontecendo, mostrar como as coisas chegaram a este ponto, pois nenhuma relação longa chega a um nível de insatisfação de repente", afirma a psicóloga e psicanalista Blenda de Oliveira, da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.

Esperar que o parceiro seja sempre o mesmo também pode ser um erro. As pessoas mudam com o tempo. "Passam a ter necessidades distintas que nem sempre o parceiro, por estar acomodado em uma situação conjugal, percebe as mudanças ou as diferentes demandas do outro", explica a psicanalista. Se você não está feliz na relação, talvez tome uma das atitudes a seguir: lutar para permanecer junto, afinal há amor, ou partir para outra história. Seja qual for a sua decisão, esteja consciente de que ela mudará sua vida. Abaixo, especialistas mostram pontos importantes para quem quer recuperar ou terminar a relação. Veja, também, dicas para ter relações saudáveis e faça o teste: seu relacionamento tem potencial para ser duradouro? 

  eVision

Se, apesar do desgaste, vocês ainda se amam, lute para que a relação volte a dar certo –mas tenha certeza de que ambos querem o mesmo. "Casais precisam desenvolver uma comunicação afetiva especial, que considere o controle das emoções enquanto debatem, pensando no futuro. Assim, o mal-estar da discussão não interfere no replanejamento que necessitam", diz o psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr.
Amor, companheirismo e respeito serão os alicerces para a retomada do relacionamento. Após um período de crise, a relação pode se tornar mais forte e satisfatória. O compromisso é reavaliado e o casal reconstrói um novo enlace afetivo, com bases até melhores.
"O princípio é o velho ‘quem ama, cuida’, de si mesmo e daquele que foi escolhido para estar ao seu lado. Retomar a relação é um ato de muita coragem para os parceiros, por isso, é necessário que haja uma grande amizade, acompanhada da maturidade e generosidade de ambos", explica a psicóloga Blenda de Oliveira.

Medo, condições financeiras, dívidas de gratidão ou filhos não podem motivar a decisão de um casal ficar junto. “Um casamento realmente satisfatório não foge das tempestades, enfrenta e resolve da maneira que for melhor para a vida de cada um. O importante é lembrar que sempre temos escolha”, diz Blenda.

Para ficar junto, ambos devem ter disposição para quebrar antigos paradigmas, que não servem mais. Deixem claro o que cada um quer e pode, sem viver na ilusão de que “agora ficará tudo bem”. Outras crises surgirão com o tempo, mas vocês já estarão mais maduros para lidar com cada uma.
  • eVision

Se depois de pensar muito você perceber que não há mais chance para a relação, que é preciso seguir um caminho diferente, reconheça isso e não espere que o outro aja para solucionar o problema. "Pensar em como mudar será o caminho para a transformação do casal", explica o psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr.
O processo de separação em relações longas nem sempre é rápido. Há muitas coisas envolvidas, como família, projetos, patrimônio e até a posição social, que tem grande importância para alguns. O basta pode ser repentino, mas as insatisfações são anteriores à decisão. Com a certeza do fim, é hora de pensar em tudo que gira em torno da união. "Relações longas têm histórias longas, projetos construídos e, muitas vezes, filhos criados que não aceitam o término de um casamento que parecia indestrutível", explica a psicóloga Blenda de Oliveira.
A separação significa, para ambos, reorganizar a vida. O medo surgirá como um alerta normal do subconsciente. "O sentimento atrapalha, mas buscar compreender o que você pensa sobre si mesmo, sobre o casal e como deve ser o futuro de ambos é essencial para iniciar um caminho", diz Oswaldo Rodrigues Jr.
Enfrentar a mudança, algumas perdas e uma expectativa de futuro de incertezas não é fácil. Fortaleça-se emocionalmente (talvez com a ajuda de especialistas), para ter uma perspectiva de vida mais positiva e longe do medo. "Anunciar a separação e tomar as providências práticas (como definições jurídicas, mudança de casa, retirada de objetos) é sempre uma despedida sofrida e, em alguns casos, em meio a ressentimentos. É um luto que cada um, ao seu modo, terá de superar", diz Blenda.
Independentemente da decisão que tomar, algumas atitudes são fundamentais para fortalecer as relações:

1. Cuidado com opiniões alheias. Compartilhar angústias e discussões do casal com parentes ou amigos pode ser um mau negócio. Nem sempre as pessoas são imparciais. Depois, você pode superar a mágoa, mas quem tomou seu partido, não.
2. Busque conselhos de pessoas neutras. Um terapeuta é a melhor saída. O profissional ajudará a esclarecer pontos e não terá uma visão parcial ou tendenciosa sobre os seus problemas.
3. Se surgir insatisfação, converse. Os sinais de que um casamento não vai bem, muitas vezes, são claros, mas nem sempre o casal percebe ou quer enxergar. Acumular ressentimentos só prejudicam ainda mais a união.
4. Evite envolver-se em outro relacionamento antes de terminar o atual. Sentimentos de rejeição, de humilhação e engano, que vêm junto com a traição, torna o rompimento ainda mais sofrido -e com menos chances de um reenlace.
5. Fique um tempo só. Engatar relacionamentos sobrecarrega o atual casal, que passa a ter a expectativas altas demais. Se você perceber que não deveria ter se separado e já tem outro alguém, ficará mais difícil voltar atrás.
6. Descubra se a insatisfação é relacionada ao outro ou se está dentro de você. Muitas vezes, sua infelicidade diz respeito às suas questões emocionais e seu par não poderá resolvê-las. O vazio e o desejo de mudança estão dentro de cada um. Portanto, descubra as causas para poder solucione os problemas.

http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/10/20/como-agir-quando-uma-relacao-longa-nao-te-faz-mais-feliz.htm

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Cuba: Efectúan en Las Tunas Jornada de Sexología

Domingo, 16 de Octubre de 2011 06:50 Por Misleydis González Ávila

La Jornada Provincial de Sexología se desarrolló en esta provincia como parte de las acciones encaminadas al logro de un congreso cubano de orientación, educación y terapia sexual a la altura de las exigencias de nuestra sociedad.

La sicóloga y máster en sexualidad, Elia Merino Brito informó que la jornada constituyó el marco oportuno para la presentación de trabajos y el intercambio de experiencias. Asimismo se refirió al papel de la Comisión de Educación Sexual en la provincia, máxima responsable y organizadora de la realización de esta actividad.
"La comisión es la estructura a nivel provincial del centro nacional de educación sexual, tiene la misión de guiar, dirigir, asesorar todas las acciones que se realicen en Las Tunas, para educar a las personas en una sexualidad sana y feliz."
"En este año se realizaron varias actividades como campañas por la no violencia, campañas educativas por el respeto a la orientación sexual, proyectos vinculados con la prevención de la violencia intrafamiliar desde una perspectiva de género y derecho, proyecto de prevención de las ITS."
Cada una de estas acciones ha estado dirigida a la comunidad y dentro de esta específicamente a los adolescentes para prevenir embarazos y abortos en esta etapa de la vida.
"También se han fortalecido la atención a las víctimas de violencia en los centros comunitarios de salud mental y en áreas de salud. Se han sistematizado los servicios de terapia sexual a la pareja, dirigidos a fortalecer los valores y significado del amor", puntualizó la sicóloga.
Si bien es cierto que los resultados, aún no están en correspondencia con la intensa labor de la comisión, se han logrado ampliar los conocimientos de la población tunera. Impera entonces, la necesidad de buscar nuevas vías y estrategias educativas, estos profesionales -tal y como se evidenció durante la jornada- no escatimarán esfuerzos en este empeño.

Hay que hacer valer los derechos sexuales y al placer: Femess


  • La Jornada
  • 18 Octubre 2011
  • Los malos amantes, por falta de entrenamiento erótico, dicen expertos
    • Foto: Vanguardia/Especial
    México, DF. Aunque muchos consideren que hay hombres y mujeres que siempre serán un fiasco como parejas sexuales, la realidad es que nadie nace y muere siendo un amante poco sensible, nada creativo o torpe. Más que malos amantes, hay hombres y mujeres sin entrenamiento, nada ilustrados en el "arte erótico" y que carecen hasta de conocimientos básicos de anatomía.

    Como en muchos aspectos de la vida, el aprendizaje, el cambio de actitud y el ensayo marcan la diferencia, por lo cual, cualquiera, aun aquel que tenga la certeza de que es "el más negado" para la disciplina amatoria puede pasar de estar en el sótano a rozar la cúspide, porque "nadie nace sabiendo ni saber amar es algo innato".

    Para desechar esta “idea falaz de que el erotismo es instintivo, y que no podemos perfeccionar esa práctica, en el octavo Congreso Nacional de Educación Sexual y Sexología, que comienza el 20 de octubre en Tuxtla Gutiérrez, habrá un taller denominado Escuela para Amantes, a cargo de José de Jesús González Salazar, en el cual se darán "consejos para ampliar el repertorio erótico", planteó el terapeuta sexual David Barrios Martínez, integrante del Consejo de Calificación Profesional en Educación Sexual y Sexología (Capsex).

    En entrevista con La Jornada, el médico y ex presidente de la Federación Mexicana de Educación Sexual y Sexología (Femmess), organizadora del encuentro, agregó que "es muy interesante académicamente", pero abierto al público en general y que se abordarán 180 trabajos, por lo cual ha despertado el interés de "padres y madres de familia, docentes e incluso de algunos sacerdotes".

    Otro tópico es el “erotismo gourmet”, que aborda la "gastrofilia", una de las manifestaciones de la diversidad sexual y que se practica, sobre todo entre la clase media ilustrada y que al igual que las demás expresiones sexuales no debe ser considerado patológico, sino parte de una "amplia creatividad erótica".

    Señaló que esto va más allá del "coito" simple y llano, de la tendencia de muchos hombres de creer que acariciar es amasar; que besar durante la relación sexual es una práctica de novios que sobra al cabo de los años de vivir en pareja; "la mayoría de los hombres son muy malos amantes, porque creen que ternura y pasión están reñidos".

    "Untar crema chantilly a la pareja y luego paladearla", para algunos podría ser insano, pero indicó que aunque éstas son "prácticas que salen de lo común, son respetables y no hay que satanizarlas si se dan en un ámbito de respeto y de mutuo acuerdo" abren el abanico de sensaciones.

    También se abordará el cibersexo –práctica al alza no sólo entre jóvenes–, el poliamor, la bisexualidad y se discutirá si en México la educación sexual es "laica o guadalupana". Sobre ello Luis Perelman Javnoson, presidente de la Femess, señaló que "existe influencia de ideas religiosas, prejuicios, mitos, miedos y tradiciones en la educación sexual, lo cual ha hecho mucho daño", por lo que sólo se debe tener como referente la evidencia científica.

    "Hay que hacer valer los derechos sexuales, incluyendo el derecho al placer", dijo, y añadió que la Femess pugna por que los compromisos asumidos en la declaración ministerial, firmada hace tres años en el congreso mundial sobre VIH/sida por ministros y secretarios de salud y educación de América Latina, sea una realidad, pues contempla "para el año 2015 reducir en 75 por ciento las escuelas que no tienen educación sexual integral y en 50 por ciento los centros de salud que carecen de servicios amigables para los jóvenes", concluyó Perelman.

Mexico: La sexología tiene su congreso


Este año será en Chiapas

En el congreso queremos promover las sexualidades, es decir, que no hay una sola manera de vivir la sexualidad. Hay muchas formas saludables de expresión de la misma, excluyendo cualquier tipo de violencia, explotación y discriminación.
  • 2011-10-15•El Sexódromo
Ilustración: Sandoval
Amigos míos, está a punto de comenzar el VIII Congreso de Educación Sexual y Sexología que organiza la Federación Mexicana de Educación Sexual y Sexología (Femess), el cual se llevará a cabo en Tuxtla Gutiérrez, Chiapas, del jueves 20 al sábado 22 de octubre. La sonrisa no me cabe en la boca porque es un evento relevante no sólo para los estudiosos del tema, sino para todos.
Recordarán que hace dos años se llevó a cabo en Oaxtepec, Morelos, y tuve la oportunidad de ser congresista y también ponente. Ahí me di cuenta de que es el principal evento académico relacionado con educación sexual, promoción de la salud sexual y una discusión intensa sobre el quehacer de la sexología a nivel transdisciplinario donde confluyen sexólogos, maestros, médicos, psicólogos, sociólogos, investigadores de temas de salud pública, políticos y cualquier persona a la que le interesan los temas, tanto de México como de otros países. Por ello, entenderán que ya tengo mis maletas listas para ir a la tierra de los jaguares y pasar tres días escuchando, compartiendo, preguntando, conviviendo con todos los ponentes, realizando también una amplia cobertura mediática.
Luis Perelman, presidente de la Femess, me cuenta que el primer congreso se realizó en los años setenta; el segundo cuando se constituyó la Femess, en el 96, en Aguascalientes, y desde entonces se ha realizado en Veracruz, Guadalajara, Morelia, Distrito Federal, Oaxtepec. Ahora se fueron al estado más cercano a la frontera sur: Chiapas.
Este 2011 habrá varias conferencias magistrales, simposios, exposiciones, trabajos libres y 48 talleres de tres horas cada uno. “Esto último es algo que ha caracterizado el encuentro, pues incluimos el aspecto vivencial para entender a la sexualidad. Queremos promover laS sexualidadeS, es decir, que no hay una sola manera de vivir la sexualidad. Hay muchas formas saludables de expresión de la misma, excluyendo, por supuesto, cualquier tipo de violencia, explotación y discriminación”, indica Luis.
Entre todos los temas que se tratarán, destacan las ponencias sobre el Estado laico y las políticas públicas relacionadas con la sexualidad; la profesionalización en sexología; la diversidad sexual; los medios de comunicación y la educación sexual; los límites en las relaciones sexuales entre menores de edad; los derechos sexuales; las prácticas eróticas, las relaciones de pareja y las alternativas para vivir la sexualidad sin engaños.
Varios de los principales sexólogos mexicanos, que han hecho cosas a nivel mundial, estarán presentes: Eusebio Rubio, David Barrios, José Aguilar Gil, Marcela Martínez Ruaro, el propio Luis Perelman. Entre los participantes de otras latitudes podemos mencionar a Jocelyn Elders, directora de Salud (Surgeon General) del presidente Bill Clinton. “Es una luchadora apasionada de los derechos sexuales, sobre todo de las mujeres. Va contra las actitudes conservadoras, de quienes no quieren dar información que puede evitar embarazos no deseados. Promueve hablar abiertamente de sexualidad, cambiar actitudes, romper silencios con seguridad, tranquilidad, información y evidencia científica”.
Será muy interesante escuchar a Esther Perel, terapeuta sexual y de pareja, autora del libro La inteligencia erótica. El doctor Eli Coleman —quien está a nivel de Kinsey y Master y Johnson— hablará de compulsividad y sexualidad; “también de los nuevos estándares de cuidados para personas transexuales y transgénero, pues él los coordinó. Miren Larrazábal, presidenta de la Federación Española de Sociedades de Sexología, nos visitará”.
En general, se trata de promover la plenitud, eliminar la violencia, buscar la salud, delimitar el laicismo. Será un espacio vivencial, lúdico, “no hay que tomar tantos apuntes, sino confrontar opiniones, compartir, consultar, disfrutar”, recalca Perelman.
“Quienes te han leído a ti, que tanto has trabajado sobre estos temas, saben que se puede hablar tranquilamente de sexualidad y esa actitud queremos promover. Estudiar de forma académica y científica la sexualidad, entendiendo también qué pasa con los sentimientos, con los aspectos sociales, porque todo eso forma parte de quienes somos. El congreso está abierto a todo público. Tiene un costo de dos mil 950 pesos porque hay que cubrir muchos gastos para poder traer a todos los invitados, pero es una inversión que vale la pena”, finaliza el sexólogo.
Para mayores informes, comuníquense al (55)52 86 08 95 o entren a www.educacionsexual.org.mx.

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