terça-feira, 25 de outubro de 2011

Pornografia na web pode causar impotência sexual, diz estudo

Por Redação do IDG Now! Publicada em 24 de outubro de 2011 às 23h13

Pesquisa feita com 30 mil homens da Itália descobriu que acesso excessivo a sites adultos tem "consequências devastadoras" no desejo sexual.

Um estudo feito na Itália descobriu que cada vez mais os homens daquele país estão sofrendo de um tipo de impotência sexual que estaria relacionada aos acessos a pornografia na web iniciados durante a adolescência, de acordo com informações do site local de notí­cias Ansa.
Realizada pela SIAMS (Sociedade Italiana de Andrologia e Medicina Sexual), a polêmica pesquisa descobriu que muitos homens sofrem dessa chamada "anorexia sexual" por causa do consumo excessivo de sites pornográficos a partir dos 14 anos.
Segundo o diretor do orgão responsável pelo estudo, Carlo Foresta, a razão para essa "impossibilidade amorosa" se deve em parte por essas pessoas terem desenvolvido grande parte da sua sexualidade a partir de relações divorciadas da vida real.
Para ele, os efeitos dessa prática foram graduais, porém devastadores. "Começa com reações menores para os sites pornográficos, depois há uma queda geral da libido e no final torna-se impossível conseguir uma ereção", diz o estudo.
A boa notí­cia é que essa condiçãoo pode ser revertida. "Com a assistência adequada, a recuperação é possível em alguns mese", afirma Foresta. O estudo foi feito com cerca de 30 mil homens do país.
Um levantamento feito pela SIAMS também mostrou que 7,8 milhões dos 27 milhões dos internautas italianos, ou 28,9% deles, acessam sites pornográficos.
http://idgnow.uol.com.br/internet/2011/10/24/pornografia-na-web-pode-causar-impotencia-sexual-diz-estudo/

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Investigadores do Porto estudam disfunção erétil


Investigadores do Porto estudam disfunção erétil

Investigadores da Faculdade de Medicina do Porto vão testar se as células da medula óssea podem regenerar os vasos sanguíneos do pénis. Isto pode vir a prevenir a disfunção erétil. O projeto já valeu à equipa um prémio internacional, atribuído pela Sociedade Europeia de Medicina Sexual, no valor de 30 mil euros.

A investigação - que se debruça sobretudo nos diabéticos, grupo onde a disfunção erétil é muito comum - está a ser desenvolvida por Carla Costa, Ângela Castela e Pedro Vendeira, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em colaboração com o Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC).

Até agora sabe-se que os homens diabéticos têm uma probabilidade acrescida de sofrer de disfunção erétil, devido aos efeitos que a doença tem sobre os vasos sanguíneos. O que esta equipa quer estudar é a probabilidade de se utilizar as células da medula óssea para regenerar o pénis diabético, informa o comunicado enviado pela instituição ao Boas Notícias.

Para isso, os investigadores vão usar ratos de laboratório que sofrem da mesma doença e destruir-lhes a medula óssea. Depois vão transplantar células de outra medula óssea e analisar até que ponto elas conseguem regenerar o tecido dos vasos do pénis.

"Este tipo de abordagem é único nesta área", disse Carla Costa, a líder do projeto, no comunicado. “Sabemos que, nos homens diabéticos, as células da vasculatura do pénis morrem mais e mais precocemente. Quando uma célula morre, o organismo tende a repô-la”, explica Carla Costa, líder do projeto.

“Há células da medula óssea que podem ser recrutadas para áreas lesadas e diferenciarem-se para revestir a vasculatura de vários órgãos, mas não sabemos se o mesmo resulta para o pénis. É essa a hipótese que vamos testar”, concluiu.

Seguidamente os investigadores pretendem avaliar o efeito dos medicamentos usados para tratar a disfunção erétil sobre a função vascular do pénis diabético. “Suspeitamos que esses fármacos possam potenciar a regeneração vascular peniana eventualmente através do recrutamento de células da medula óssea e, se assim for, poderemos elaborar futuros estudos clínicos”, conclui Carla Costa.

Este projeto já valeu à equipa um prémio internacional, atribuído pela Sociedade Europeia de Medicina Sexual, no valor de 30 mil euros.

[Notícia sugerida por Patrícia Guedes] 
http://www.boasnoticias.pt/noticias_Investigadores-do-Porto-estudam-disfun%C3%A7%C3%A3o-er%C3%A9til_8528.html

Qual o seu número de parceiros sexuais?


  • Comédia romântica e livro discutem a quantidade de homens com os quais uma mulher transa até achar o par ideal

  • IG

    A soma dos parceiros sexuais de uma mulher desde o primeiro namorado até o casamento varia bastante. Quem sobe ao altar com o amor da adolescência provavelmente tem um currículo sexual menor que o de alguém que passou anos beijando - e transando - com sapos. Mas existe um valor alto demais para esse total? É esse o dilema da personagem Ally Darling (Anna Faris) no filme "Qual é seu número?", que estreou nos cinemas na última semana. Ela se preocupa quando descobre que as mulheres americanas têm em média 10,5 parceiros sexuais ao longo da vida e que 96% daquelas que já tiveram 20 namorados ou mais, não conseguem encontrar um marido.
    Baseado no livro de mesmo nome (Editora Novo Conceito) o longa narra a trajetória cômica de Darling para encontrar o amor de sua vida entre os 19 homens com quem já transou anteriormente: tudo para não aumentar seu número e garantir que não deixou um bom partido escapar. Solteira, sem emprego e prestes a completar 30 anos, a personagem incorpora angústias femininas comuns em relação ao futuro amoroso e o passado sexual.
    Ser "mulher de um homem só" já foi motivo de orgulho em gerações passadas, mas será que depois da revolução sexual os dígitos ainda são relevantes? "Na época de nossas avós, esperava-se que as mulheres casassem e tivessem filhos. Hoje elas estão em todas as profissões e se espera que elas sejam provedoras. Então, a mulher hoje pode ter quantos parceiros quiser, desde que se proteja", diz Maria Helena Vilela, educadora e diretora do Centro de Estudos da Sexualidade Humana - Instituto Kaplan. Segundo ela, a emancipação feminina, a não obrigatoriedade de se casar virgem, a pílula anticoncepcional e o teste de DNA transformaram o papel da mulher mais difícil para as mulheres
    Para Karyn Bosnak, autora do livro que virou best-seller, o espanto de Ally ao saber que atingiu uma espécie de marca aponta outra verdade: homens e mulheres mentem sobre seus números. "Homens geralmente o aumentam, acreditando que, se as pessoas pensarem que eles dormiram com 40 mulheres, mesmo só tenham dormido com quatro, vai parecer que eles são garanhões mais bem sucedidos do que realmente são. As mulheres, por outro lado, geralmente diminuem o número, deixando de fora os homens de que elas gostariam de esquecer", diz a personagem no início do livro.
    Admitir um número de parceiros sexuais acima da média pode fazer maravilhas para a reputação de um homem entre os amigos, mas ainda é difícil para algumas mulheres que temem a fama de "mulher fácil". Para a sexóloga e psicóloga Suely Vicino a educação desde a infância influencia na forma com a qual lidamos com a sexualidade. "Você pega os filhos de um mesmo casal e o menino pode jogar videogame de perna aberta, mas a menina eles mandam fechar as pernas. Desde criança o menino é incentivado a ser o garanhão", explica ela.

    Parceiros significativos são poucos
    Se a personagem do filme americano já teve 19 parceiros perto de completar os 30 anos, ela não está longe da estatística brasileira. Segundo o Estudo da Vida Sexual do Brasileiro, mulheres de 18 a 25 anos tiveram em média 1,7 parceiros sexuais no último ano. "Ela troca de parceiro duas vezes por ano. Na progressão, quando chegar aos 35, já poderá ter tido 20 parceiros", explica Carmita Abdo, coordeandora do estudo e do Programa de Estudos em Sexualidade (Prosex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
    Vale apontar que o número de parceiros sexuais nem sempre é o mesmo que o de parceiros marcantes na vida da mulher. Esses homens mais significativos e com os quais elas desenvolveram uma relação não só sexual ao longo da via ficam entre dois e três, lembra Carmita.

domingo, 23 de outubro de 2011

The Wisdom of the Womb, Part Two: Healing Sexual Trauma


by Veronica Monet

Published: October 18, 2011
Sexual trauma often occurs in response to incest, molestation and rape; but other events can incur sexual trauma as well. Both necessary and unnecessary medical procedures can lead to sexual dysfunction if they result in damage to the sex organs or pelvic trauma.
According to Dr. Jennifer Berman’s website, common causes of pelvic trauma include hysterectomy and medical interventions during childbirth. If your sexual response has been diminished by these procedures, Dr. Berman advises “It is important to seek evaluation and treatment from a doctor who is trained in diagnosing sexual dysfunction secondary to pelvic injury. You should be evaluated for blood flow, genital sensation, as well as receive a neurological work-up to determine the degree (if any) of nerve damage. Depending on the kind and extent of damage done, there are some treatments available including blood flow enhancing agents and devices, as well as creams that can help restore some degree of sensation and arousal.” Many doctors still insist that procedures such as hysterectomy and episiotomy result in little to no reduction in sexual satisfaction for women. However, research such as that of Naomi Miller Stokes who “interviewed 500 women from all walks of life and from all over the United States regarding their experiences in the aftermath of hysterectomy” paints a different picture. Of the women surveyed, over 95 percent experienced less sexual desire after their hysterectomy and nearly 80 percent lost their sexual appetite completely. [Reclaiming our Health by John Robbins, chapter 7, page 135]

Addressing the physiological aspects of any sexual or pelvic trauma is very important. It is also important to heal the psychological and emotional aspects of trauma. While the culture grants a great deal of permission to grieve sexual trauma resulting from rape and molestation, individuals grieving a medical procedure may be hard pressed to find support for their emotional healing.

Whether you have undergone a medical procedure out of necessity or due to unimaginative or fallacious medical practice; if that procedure has resulted in sexual dysfunction, you will likely experience emotions of loss or even rage. Recognizing your feelings, giving yourself permission to have them and seeking treatment for grief and anger are crucial for good mental health.

Those who admonish us to “get over it” may mean well but such an approach rarely achieves the level of transformation most of us crave. Instead we are compelled to do the heavy lifting of discovering our deepest grief that we might be free of its lingering effects on our daily lives. That work can involve a variety of modalities including talk therapy, recovery groups, journaling and somatic therapies.

As both a survivor of incest and rape, I have been engaged in a long, fruitful journey of sexual recovery for over twenty-five years. Leaving anorgasmia behind and becoming multiply orgasmic required that I dig deep into sexual trauma.

In the beginning, I met with a therapist and attended several recovery groups. I kept a journal as well. While time consuming, giving my recovery my total focus netted me the dramatic, positive results I desired.

Body centered therapy soon followed. I beat my despair and rage into pillows. I visited body workers for massage, acupuncture and Rosen Work. Gradually, the numbness which often accompanies sexual trauma was replaced with sensations of both pleasure and pain which I was unfamiliar with. At times it was totally overwhelming but I stuck with it and when I got to the other side, I discovered pleasures I had never experienced before.

That pleasure was not just sexual. I also experienced laughter in a completely new way: from the top of my head to the tips of my toes. I was elated and I became even more committed to a path of recovery.

While many different professionals and resources comprised my recovery from sexual trauma, there exist today even more treatments and resources for anyone seeking sexual wholeness and joy. For instance, Staci Haines’ DVD, Healing Sex: A Mind-Body Approach to Healing Sexual Trauma uses dramatic enactments of specific techniques in concert with expert instruction to create a very effective learning tool for anyone wishing to move past sexual trauma and toward sexual satisfaction and empowerment.

One section of the DVD addresses “triggers,” experiences which elicit a traumatic memory. For some this might be a specific word or phrase while others may find themselves flooded with feelings in response to a particular odor or visual cue. Most sexual abuse survivors battle a variety of triggers in response to certain forms of touch, whether sexual or otherwise.

Staci Hanes outlines what she refers to as a “Trigger Plan” with specific steps to it:

Trigger Plan:

1. Stop
2. Breathe
3. Choose:
a.) Change Activities (stop being sexual)
b.) Sexual Healing (go into the trigger)
c.) Center and Continue Sex

According to Staci Haines, as opposed to avoiding triggers, this approach ensures that sex, pleasure and connection win out.

After so many years of recovery from sexual trauma, it surprises some to discover that I am still recovering, still expanding my capacity for connection and pleasure. I suspect it will be a lifelong journey as I am not willing to settle for anything less.

Today, I am delving deeper into my womb. But don’t assume that entails a focus on anatomy. I do employ stimulation of internal erotic zones such as the G-spot, the A-spot and the cervix. But my main focus when approaching my womb is on my heart and my emotions.

I am discovering that much of my sexual history, both unpleasant and pleasant, resides inside of my body where the memories seem to be stored in the tissues but also in the energy centers. And this is an important point because whether you are a female with a womb or without a womb, and even if you are a person born with male anatomy who has never had a womb, the energy center associated with the womb resides inside of you nonetheless.

Some refer to this energy center as the “hara.” Considered to be important to tantric sex practices, this energy center can be envisioned as an emotional womb regardless of your gender. By connecting with this energetic aspect of your sexual self you can embark on a journey of “sexploration” which can take you to the heart of sex, where sex and spirit meet! 

Construção e expressão da masculinidade em homens homo hetero e transexuais


trabalho de iniciação científica (Mariana Ghetler em PUC-SP)

O objetivo deste estudo é compreender como se constroem,e expressam as masculinidades de homens hetero, homo e transexuais (sexo biológico feminino e gênero masculino), a partir da perspectiva de Gênero. Busca-se revelar se e como o ideal de masculinidade hegemônica permeia as masculinidades subordinadas, como definidas por Connell (2002). O modelo de pesquisa é o qualitativo-descritivo, com foco na construção de significados por parte dos colaboradores, suas vivências e como as percebem. Por meio de entrevista semi-dirigida foram colhidos o relato de 23 homens, sendo 8 heterossexuais, 8 homossexuais e 7 transexuais. Refletiu-se sobre suas narrativas, analisadas em profundidade, percebendo-se comunalidades e diferenças entre elas, a partir de uma perspectiva desenvolvimental e do conceito de Gênero.

Download: Parte 1Parte 2
http://ftmbrasil.blogspot.com/2011/04/construcao-e-expressao-da-masculinidade.html

Jovem assediada no metrô ataca quadro do 'Zorra Total'


23/10/2011 - 03h00
A jovem que acusa um advogado de 46 anos de tê-la atacado sexualmente em um trem no metrô de São Paulo, no último dia 14, diz que acha um desrespeito o quadro do humorístico "Zorra Total", da TV Globo, que faz piada com o empurra-empurra no metrô.

A informação é da reportagem de Laura Capriglione e Olívia Florência publicada na edição deste domingo da Folha. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
"Só quem já sentiu na pele a humilhação de ter um sujeito se esfregando contra o seu corpo sabe a tristeza que é. Tem gente que acha engraçado, mas eu, se eu pudesse, tirava [o quadro] do ar", disse, em depoimento à Folha.
No texto, a jovem conta que o assédio do advogado começou assim que ela entrou no vagão lotado e ele se encostou em seu corpo. Ao olhar para trás e ver o pênis do advogado para fora da calça, a jovem desmaiou.
Ela diz que continua usando o metrô, mas com medo --olha para trás o tempo todo e se algum homem fica atrás, sai de onde está.
Juca Varella/Folhapress
A vítima de assédio sexual praticado pelo advogado Walter Dias Cordeiro Junior, durante entrevista à Folha
A vítima de assédio sexual praticado pelo advogado Walter Dias Cordeiro Junior, durante entrevista à Folha
OUTRO LADO
Procurada pela reportagem da Folha, a Central Globo de Comunicação não quis responder às críticas feitas ao quadro "Metrô", do programa "Zorra Total", e informou que "não vai alterar em nada" o seu conteúdo.
O advogado acusado de ataque sexual, Walter Dias Cordeiro Junior, 46, não quis falar com a reportagem, que o procurou no apartamento em que vive, no bairro da Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo.
Pelo interfone da portaria do condomínio, ele disse à Folha que tinha sido "aconselhado por seus advogados a não se pronunciar à imprensa". Pediu, entretanto: "Escreva apenas que eu afirmo minha inocência".
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/994136-jovem-assediada-no-metro-ataca-quadro-do-zorra-total.shtml

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

5 clichês sobre as mulheres e o sexo

O que é verdade e o que é mito quando o assunto é a vida sexual das mulheres
Publicado em 21/10/2011
Maria Emilia Kubrusly

casal feliz na cama
O que é verdade e o que é mito sobre as mulheres e o sexo
Foto: Getty Images
Chavão e frase feita não faltam quando o assunto é sexo. Mas será que eles têm algum fundamento ou só servem para atrapalhar a festa? Saiba o que é verdade e o que é balela sobre a vida sexual das mulheres.

1. Toda mulher finge orgasmo alguma vez na vida
Concordo: "Se a transa não está legal, mas o cara demonstra a maior empolgação e não vai parar enquanto eu não gozar, faço o teatro completo. Sou capaz até de imitar as contrações vaginais para ele não perceber que eu fingi." Roberta, atriz, 26 anos, solteira

Discordo: "Eu nunca fingi. Pode ser que eu seja uma exceção à regra, a 'anormal', pois poucas mulheres adotam essa postura. Mas, sinceramente, acho o fim da picada fingir orgasmo. Ora, se eu não estiver gostando, prefiro parar". Olívia, chef de cozinha, 40 anos, casada

Opinião do especialista: "É verdade. Toda mulher já fingiu que teve orgasmo. Ou, pelo menos, omitiu que não teve. E isso é pelo bem da relação, porque a mulher é sensível e prefere não afetar aquele parceiro de quem ela gosta, que se esmerou para lhe agradar. E, se ela gostou da relação, não há por que dizer que não teve orgasmo, pode omitir." Carmita Abdo, psiquiatra

2. Homem não se sente atraído por mulheres gordas
Concordo: "Da minha parte, é verdade. A coisa que mais me dá tesão é ver aqueles ossinhos que ficam abaixo da cintura aparecendo. Desde garoto eu me apaixonava pelas mais magrinhas, as meninas que ninguém queria..." Lucas, cineasta, 41 anos, casado

Discordo: "Mentira, quem gosta de osso é cachorro, eu gosto é de carne. Eu não me importo com barriga nem celulite. Às vezes elas têm vergonha de tirar a roupa, mas eu as deixo à vontade e elogio bastante." Paulo Sabino Bisco, 33 anos, divorciado

Opinião do especialista: "Muitos homens sentem-se atraídos por mulheres gordas, e não estou falando apenas de "cheinhas" mas também de mulheres com 1,60 metro e 100 quilos. A ala masculina em geral não se importa se as parceiras têm um tamanho que - pelos critérios estéticos e culturais - seria considerado acima do peso." Oswaldo Martins Rodrigues, psicoterapeuta

3. A libido cai quando nascem os filhos
Concordo: "Quando eu estava esperando meu primeiro filho, o sexo era maravilhoso, com meu peito crescendo, as novas formas. Mas, depois do parto, eu não tinha mais vontade. Nessa hora, a mulher muda o foco. Mas só voltei à ativa quando meu bebê completou 11 meses e parei de amamentar." Laís, 38 anos, relações-públicas, casada, dois filhos

Discordo: "Isso é lenda, a libido não cai. A questão é que, com criança pequena, você não consegue mais dormir, fica cansada. Mas eu não perdi o desejo. Na gravidez, só parei de transar com meu marido quando a barriga ficou grande demais. Depois do parto, bastou o médico liberar, voltamos com tudo e foi o máximo." Juliana, publicitária 29 anos, casada, um filho

Opinião do especialista: "É normal ocorrer uma oscilação no desejo, mas isso não é uma regra absoluta. No entanto, é comum a vontade diminuir, pois, quando a mulher engravida, começa a produzir progesterona, que é uma espécie de proteção da natureza - assim ela se torna mais maternal e menos sexual." Carmita Abdo, psiquiatra

4. Mulher não gosta de sexo anal
Concordo: "É insuportável! Até tentei uma vez, mas desisti, doeu muito. Algumas amigas minhas dizem que gostam, mas que, quando a mulher topa, depois o homem só quer essa modalidade. Tenho dúvidas de que alguma mulher realmente goste." Rosane, produtora de eventos, 31 anos, separada

Discordo: "Isso é mito, falo por mim e por várias amigas que também apreciam. Mas o cara tem de ser bom, saber fazer, tem de ter a pegada. Se ele me deixa no ponto, às vezes eu até peço, fico a fim". Helena, professora, 29 anos, solteira

Opinião do especialista: "A maioria das mulheres diz que não gosta dessa prática, mas isso não se aplica a todas. Em meados dos anos 90, o Instituto Paulista de Sexualidade fez uma pesquisa sobre o assunto. O estudo apontou o que as mulheres pensam sobre o sexo anal: muitas o consideram uma coisa suja; outras crêem que é um meio de submissão ao homem." Oswaldo Martins Rodrigues, psicoterapeuta

5. Com amor é melhor
Concordo: "Já transei com caras que conheci na balada e, no dia seguinte, acordava me sentindo péssima, com aquela sensação de 'Ah! Que foi que eu fiz?' Fiquei casada por 11 anos, me separei, estou namorando há oito meses, apaixonadíssima. Agora que temos intimidade, está muito gostoso, porque sexo com amor é mesmo melhor." Ana Maria G. de Oliveira, 32 anos, produtora de eventos, divorciada, duas filhas

Discordo: "Sexo não é totalmente atrelado ao amor, é mais uma questão de química. A prova é que namorei um cara que eu amava, mas que não me satisfazia na cama. Aí comecei a transar com outro, um colega de trabalho - era uma transa perfeita. Nós não nos amávamos, mas, mesmo sem o envolvimento emocional, o sexo era muito bom." Maria, 28 anos, solteira, advogada

Opinião do especialista: "Embora ainda hoje as mulheres considerem que o sexo com amor é melhor, já diferenciam uma coisa da outra. Isso não ocorria há 50 anos, quando elas só se permitiam ter experiências sexuais se estivessem afetivamente envolvidas. Nos dias atuais, as mulheres fazem sexo mesmo quando não estão apaixonadas ou interessadas em um vínculo amoroso." Carmita Abdo, psiquiatra.