quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

As famosas quatro paredes


Escrevi há poucos dias que assuntos relacionados a sexo quase sempre são sinônimo de curiosidade e polêmica.
Não foi diferente por aqui; as postagens Bê-a-bá da cama e A vida na horizontal renderam bons comentários e imagino que muitos devam ter lido, tido lá seus pensamentos – devassos, quem sabe -, mas faltou coragem de manifestar.
Esse “fenômeno” acontece principalmente com as mulheres; pode ser que eu esteja equivocada, mas a impressão que tenho é de que quando nós expomos o que pensamos sobre sexo, corremos o risco de ser tachadas de “desavergonhadas” ou algo do gênero.
De fato, dependendo de como fizermos isso, a possibilidade de cairmos na vulgaridade é grande; banalizar  - e satirizar – a vida sexual entre um casal é típico de pessoas que veem esse ato apenas como uma forma de satisfazer instintos animais.
E vocês sabem que sou uma mademoiselle das palavras e que, por enquanto, bom senso e moderação não têm me faltado na hora de escrever; por isso, acredito que dê conta de refletir sobre esse tema.
Achei interessante a observação que o Ronaldo Buttow, um leitor bastante participativo, fez na postagem anterior; ele escreveu que, com amor, pode ser na horizontal, na vertical, no sofá,  na cama, debaixo do chuveiro, no carro…
Concordo; há controvérsias nesta história de que entre quadro paredes vale tudo, afinal, nem sempre os dois envolvidos querem assumir esse “vale tudo”, mas também acho que um homem e uma mulher podem variar a forma como se amam e ninguém deve ser rotulado como promíscuo por conta disso.
A questão é que, hoje, defender a ideia de que o sexo precisa estar vinculado a algum tipo de afeto é carregar o título de “careta”. É tão comum pessoas irem para a cama depois de um simples olhar, uma passada de mão e uma baforada de cerveja na nuca que parece não fazer sentido imaginar que uma relação sexual dependa de sentimento.
Fora essa discussão, outro ponto interessante a se levantar sobre esse tema é o que os homens esperam das mulheres – e o  contrário também.
Vamos combinar que, depois de um tempo, com filhos, contas a pagar e cansaço das tarefas diárias, o apetite sexual não é mais o mesmo do início do relacionamento. De vez em quando, quando um grupo de amigas está reunido, há aquela que se autointitula a própria Bruna Surfistinha do parceiro, praticamente uma fêmea insaciável.
Eu tenho minhas dúvidas… para mim essas conversas são mais uma tentativa de autoafirmação, uma propaganda enganosa, sei lá…
Mas, mesmo com o passar do tempo, o casal pode manter acesa a chama do desejo. Talvez não seja na mesma frequência, nem com a mesma expectativa dos primeiros encontros, mas a intensidade do momento a dois pode ser mantida.
Há uma piadinha, sem graça para alguns talvez, a qual diz que um homem, ao se deitar, ofereceu para a esposa um copo de água e um comprimido. A mulher, recusando a “oferta”, disse “Mas eu não estou com dor de cabeça!”. “Era isso que eu precisava saber”, respondeu o marido.
Essa desculpa da tal dor de cabeça é mesmo emblemática; atire o primeiro comprimido quem nunca se valeu dessa estratégia em um dia – ou noite – em que tudo que se desejava era fechar os olhos e dormir.
Querem saber? Há dias em que um pedaço de bolo de chocolate é mais prazeroso para nós que uma noite de amor; e tenho certeza de que muitos homens, dependendo do momento, preferem futebol e cerveja a sexo.
Pronto; escrevi. Qual o problema em se assumir isso?
Mesmo um casal que se ama pode ser que não esteja a fim um do outro em algum dia e isso não quer dizer que precisem de uma sessão de terapia.
Sexo não é pecado; não precisa  ser tabu; não deve ser encarado apenas como uma fonte inesgotável de prazer pessoal.
Ter coragem de discutir sobre isso, de forma madura e coerente, sem receio do que os outros vão pensar, pode ser um primeiro passo para que nossos momentos na “horizontal” sejam cada vez melhores.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Confira 15 dicas quentes para prolongar prazer na cama


14/12/2011 | 10h41min

Com o tempo, é comum o sexo dar uma esfriada e as “rapidinhas” tomarem conta do relacionamento. Motivos no nosso dia-a-dia não faltam para nos privar de momentos mais prazerosos com o parceiro. Pode ser a falta de tempo, de paixão ou até mesmo a rotina, que acaba com qualquer casal.
O que fazer para mudar a situação? Em primeiro lugar, se gostar e querer dar prazer. “Cada casal tem sua performance e seus truques. O ideal é que o clima seja de carinho. Algumas fantasias fazem bem, mas tem que ser de comum acordo”, alerta a terapeuta sexual Maria Helena Vilela, diretora do Instituto Kaplan.
Estar ali só de corpo presente também não facilita nada. Se o que você quer é ter momentos mais agradáveis, é melhor se dedicar ao assunto. “Prolongar o prazer depende de uma compreensão sobre nosso funcionamento psico-fisiológico. A maioria dos homens denomina prazer ao orgasmo e ejaculação”, comenta o terapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Júnior, do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex).
Mas é claro que uma transa não se resume a isso. Se você está interessada em prolongar o prazer na cama, é preciso rever os conceitos – e ajudar seu parceiro a rever os dele também. Veja a seguir alguns truques.
Para os dois
1. Treine seus sentidos. Dirija suas atenções para as sensações que trazem bem-estar sensorial, classificando os variados prazeres diários.
2. Compartilhe seus desejos. “Converse sobre as fantasias, ensine segredos do corpo e toque o outro do jeito que lhe agrada. Descubra o caminho do prazer”, completa Maria Helena Vilela.
3. Invista nas preliminares. “Elas são muito importantes e devem ter a atenção especial do casal. Um beijo, uma carícia especial... O cérebro é invadido por uma onda gigantesca de excitação que leva a pessoa ao prazer sexual”, diz a terapeuta sexual.
4. Programe jogos eróticos pré-penetração. Dê as regras para o corpo desejar prolongar o ato sexual. “Dê atenção aos cinco sentidos, de como cada um será estimulado, focando a atenção nestes prazeres”, explica Oswaldo Rodrigues Júnior.
5. Brinque e faça carícias como cócegas. Sinta o corpo dele tremer e se entregue a esta sensação. Permita que o prazer aumente e não pare este processo.
6. Planeje o sexo analisando os dias mais favoráveis (e com tempo) para se entregar às carícias prolongadas. “Ter pouco tempo ou saber que os filhos vão bater à porta vai tornar a relação mais curta e ansiosa. Para que se prolongue, devemos deixar de lado qualquer discussão e se colocar por inteiro”, orienta a urologista e terapeuta sexual Sylvia Faria Marzano.
7. Não se cobre, nem cobre o desempenho do outro. Isso só gera frustrações.
Para ela
1. Use e abuse da sensualidade natural. Identifique pontos positivos e como melhorar algumas qualidades importantes. “Estar feliz com você é imprescindível para que se valorize. Confie em você e desperte a atenção e o interesse da pessoa amada”, comenta Maria Helena Vilela.
2. Identifique as fantasias que tem e divida com o parceiro, de modo claro e aberto. “Pensar em sexo durante o dia favorece o planejamento em prol das atividades sexuais e com variação, não apenas dedicada ao romantismo que é mais comum às mulheres”, explica Oswaldo Rodrigues Júnior.
3. Outra dica: não deixe que a ereção dele se acabe. E entre uma penetração e outra, use a criatividade para deixar a barraca armada. Vale pés, mãos, lábios, joguinhos, peitos e o que mais a imaginação e o desejo permitirem.
4. Não tenha medo “do que ele vai pensar se eu pedir isso”. “Faça tudo o que tiver vontade e se dispuser a conversar com o parceiro. Leia sobre o assunto, aprenda sobre sexo”, diz Sylvia Marzano.
Para ele
1. Evite gozar. Sim, quanto mais tempo demorar para ejacular, maior será seu prazer. E para isso vale interromper quando estiver quase lá e dar uma respirada. Ficar dois ou três dias sem ejacular também ajuda a ficar com todo o vigor.
2. Dedique-se ao prazer sensorial. “Mas sem exacerbar o pensado, as ideias fantasiosas que lhe são mais comuns, mas que seja de encontro com as necessidades femininas”, orienta Oswaldo Rodrigues Júnior.
3. Deixe-a gozar quantas vezes quiser. Isso não significa que você também tenha que ir para a lua junto. Espere e recomece tudo novamente.
4. “Mulheres têm dois pontos G: um em cada ouvido”, brinca Sylvia Marzano. Converse bastante, provoque. Vai valer a pena.
Aumentando o prazer na cama
Aumentando o prazer na cama

IG 

http://www.paraiba.com.br/2011/12/14/30701-confira-15-dicas-quentes-para-prolongar-prazer-na-cama

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pronto, uma camisinha mais fácil de colocar



Quem não gosta muito do pequeno trabalho que dá para abrir e colocar uma camisinha vai gostar dessa que inventaram na África do Sul,  a camisinha Pronto!
Foi criada por Willem van Renburg  e lançada no dia dos namorados essa camisinha que é só destacar e encaixar na hora, sem precisar abrir com dificuldade o plástico barulhento e desenrolar.
Com ela você leva menos de 5 segundos pra abrir e colocar ela.
Veja esse comercial para entender melhor:
Prático não? Será que chega no Brasil?

Revista gay questiona a sexualidade de Jesus Cristo


10/12/2011 10:54,  Por CMI Brasil


Por Dorian Magazine 10/12/2011 às 09:30
?Oh, meu Senhor!? logo abaixo,
a pergunta ?Jesus era gay??.
Revista gay questiona a sexualidade de Jesus Cristo Dorian Magazine tenta passar uma imagem de Jesus consumista e homossexual ???
Revista gay questiona a sexualidade de Jesus Cristo A revista sueca Dorian Magazine lançou sua edição de inverno dia 6/12 querendo gerar polêmica no mês em que o mundo todo comemora o nascimento de Jesus.
Sua edição mais recente traz na capa a foto de um modelo muito semelhante à imagem que a maioria das pessoas tem de Jesus Cristo. Entre as chamadas, vê-se o modelo que carrega sacolas e bolsas de marca, com ar consumista e a frase ?Oh, meu Senhor!? logo abaixo, a pergunta ?Jesus era gay??.
A publicação que é voltada para o público gay, diz que fez uma profunda investigação para saber se o Messias poderia ter sido homossexual. No recheio da revista o modelo que ?representa? Jesus anuncia vários produtos num editorial sobre presentes de luxo par ao Natal?
A revista faz ainda uma entrevista com o chefão da Chanel, Karl Lagerfeld e traça perfis de artistas populares entre as adolescentes, Justin Bieber, Taylor Lautner e Robert Pattinson.
A revista pode ser baixada por três dólares na loja da iTunes.

Historiadora critica a obsessão pela beleza


Entrevista

Em meio à massa de corpos delineados pelo bisturi, uma voz reivindica o equilíbrio entre a vaidade e o bom-senso

Publicado em 08/12/2011
Reportagem: Raphaela de C. Mello - Edição: MdeMulher
Conteúdo do site BONS FLUIDOS

Mary del Priore
Mary Del Priore é historiadora
Foto: Reprodução/BONS FLUIDOS

Sim, ela é vaidosa. Mas vacinada contra a epidemia coletiva que anda rivalizando as mulheres com seu próprio corpo. A historiadora carioca Mary Del Priore, aos 58 anos, acaba de lançar seu 29º livro - "Histórias Íntimas: Sexualidade e Erotismo na História do Brasil" (Planeta), fruto de dez anos de pesquisas em bibliotecas, museus e veículos de comunicação.

"Em Corpo a Corpo com a Mulher - Pequena História das Transformações do Corpo Feminino no Brasil" (Senac-São Paulo), ela desmancha um vespeiro: a ditadura da beleza. Justamente o tema da esclarecedora conversa que você acompanha a seguir:

Quando se iniciou a busca insana, pelo corpo perfeito? Que forças atuaram e ainda atuam nessa direção?
MDP
 - Há quem diga que o século 20 inventou o corpo. Corpo novo e exibido. Mas, também, um corpo íntimo e sexuado que, lentamente, veria afrouxar as disciplinas do passado em benefício do prazer. Desde o início do período, multiplicaram-se os ginásios, os professores de ginástica, os manuais de medicina que chamavam a atenção para as vantagens físicas e morais dos exercícios. O lazer - graças aos teatros, às festas públicas, aos feriados ao sol e mar - incentivou novas formas de exibir as formas. O esporte, cinema e dança foram manifestações primordiais no nascimento da sociedade do espetáculo. Moda, cartazes e luminosos de propaganda já anunciavam a moderna linguagem da publicidade e da comunicação. A fotografia, por sua vez, permitiu a contemplação da própria imagem. Nas revistas voltadas ao público feminino, multiplicaram-se os anúncios de produtos de incentivo ao narcisismo.

A psicanalista inglesa Susie Orbach, que estuda a obsessão pela forma física, afirma que vivemos uma regressão da emancipação feminina, uma vez que não somos livres para desfrutar o próprio corpo. Você concorda?
MDP
 - Concordo, sim. Esse é um fenômeno da modernidade. Se hoje a aparência saudável é um critério de beleza irredutível, no passado os cânones variavam. Basta pensar nas gordas pintadas por Rembrandt, ou nas românticas que, no século 19, aplicavam sangue de galinha no rosto para acentuar a palidez.

Você é uma mulher bonita e bem cuidada, além de intelectual reconhecida no Brasil e no exterior. Como lida no dia a dia com as demandas estéticas?
MDP
 - Moro em uma chácara, em área rural, onde não existem muitos recursos. Mas, uma vez por semana, vou até a cidade mais próxima, onde encontro a esteticista e faço drenagem linfática. Dou muita atenção à boa alimentação e ao sono. Não fumo e faço caminhadas diárias. Uso cremes nacionais, mais fáceis de encontrar e adaptados ao nosso clima. Fujo do sol e uso protetor. Envelhecer parece ser vergonhoso. Não é à toa que o cirurgião plástico Ivo Pitanguy, em recente congresso, fez uma palestra sobre a dignidade da passagem do tempo.

Como você define a fronteira entre a vaidade saudável e a obsessão pela aparência?
MDP
 - A vaidade saudável é baseada na aceitação da passagem do tempo e em uma relação digna e natural com a perda. A obsessiva está ligada a uma prisão: aquela do olhar masculino. De um jeito ignorante, as obsessivas acreditam que só o corpo pode fala linguagem da sedução.

Movimento de Mulheres de São Gonçalo finaliza ações do 'Promotores da vida'

Enviado por Redação 7/12/2011 20:56:59
Profissionais orientam sobre sexualidade e planejamento familiar (Foto: Divulgação) ::


O Movimento de Mulheres em São Gonçalo, através do projeto ‘Promotores da vida: adolescentes construindo uma sexualidade saudável, responsável e planejada’, com apoio da Brazil Foundation, realiza atividade de encerramento das ações do projeto, desenvolvidas no ano de 2011 em diversas escolas do município de São Gonçalo. O evento é aberto ao público e acontece, hoje, às 14h30, na Ordem dos Advogados do Brasil de São Gonçalo (OAB-SG), na Travessa Euzelina, 100, Zé Garoto, São Gonçalo. 

O projeto tem uma equipe de facilitadores comprometidos com o debate na área dos direitos sexuais reprodutivos, levando os adolescentes a fazerem escolhas saudáveis e planejadas no campo da sexualidade e planejamento familiar.
Dentre as diversas ações realizadas, destacam-se as palestra e oficinas reflexivas, atividades de rua e seminários; participação dos adolescentes em reuniões e fóruns populares; encontro com os familiares dos adolescentes capacitados para a multiplicação das ações, etc.

Mais informações na Rua Jaime Figueiredo, 2.685, Camarão, São Gonçalo, pelo telefone 2606-7263 ou pelo e-mail promotoresdavida@yahoo.com.br.

Devo falar com meu filho sobre sexo?



08/12/2011 -- 16h19
As curiosidades e dúvidas das crianças, quando atendidas, contribuem para um melhor desenvolvimento afetivo e intelectual
A sexualidade é fundamental para a vida do ser humano e os indivíduos a expressam de várias maneiras. Na infância, é gostoso tocar partes do corpo, as primeiras sensações de prazer advêm dos cuidados maternos e paternos, quando ainda somos bebês. Nesse período, as crianças exploram as sensações agradáveis, fazendo investigações a respeito da sexualidade, tocando o próprio corpo e o corpo dos outros. As crianças perguntam e têm idéias, teorias e fantasias relacionadas à sexualidade. 

Porém, é sempre importante lembrar que as perguntas das crianças sobre sexualidade devem ser ouvidas, investigadas e respondidas dentro dos limites do seu interesse. As curiosidades e dúvidas sexuais das crianças, quando atendidas, contribuem para umdesenvolvimento afetivo e intelectual mais harmônico. O carinho, o abraço e o beijo são manifestações da sexualidade do ser humano desde a infância. 

Entre as crianças existem vários jogos e brincadeiras que fazem parte da curiosidade e do desenvolvimento da sexualidade infantil (papai e mamãe, casinha, médico, etc.). Os jogos de imitação de comportamentos adultos e de cenas sexuais veiculadas pela mídia podem estar entre as brincadeiras sexuais infantis. 

Uma das formas de os seres humanos expressarem sua sexualidade e sentirem prazer é pela masturbação. Meninos e meninas se masturbam porque é gostoso. O toque, a manipulação e a masturbação são formas de a criança conhecer e pesquisar o próprio corpo e sensações. Outros comportamentos frequentes nas crianças são as fantasias. As crianças têm fantasias sexuais e constróem teorias a respeito da sexualidade e essas fantasias podem ou não ser acompanhadas por manipulações do próprio corpo. 

Mitos e Verdades 

- É mito achar que a masturbação faz mal ou que causa problema físico e mental. 

- Fantasiar não é a mesma coisa que fazer acontecer. Quando a masturbação impede a socialização e dificulta a aprendizagem da criança, ela pode indicar um problema emocional. 

Ricardo Desidério da Silva, professor e educador sexual