terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Bertioga, no litoral de São Paulo, recebe ações de conscientização e combate à aids no Carnaval

18/02/2012 - 12h

___Modelo frontal do "porta copo" que está sendo distribuído no município  


A cidade de Bertioga, no litoral paulista, recebe entre os dias 18 e dia 21 uma ampla ação de conscientização ao sexo seguro e combate à disseminação de doenças sexualmente transmissíveis. O Instituto Barong, ONG da capital paulista que promove ações de saúde sexual e reprodutiva, com apoio da DKT do Brasil e do Programa Municipal de Saúde, está oferecendo atendimento gratuito aos visitantes de sua unidade móvel, instalada na Praia da Enseada. Localizado em frente à orla e à nova praça e pista de skate da cidade, o local é ponto de encontro dos jovens, público alvo da ação. 

A proposta é criar um espaço para interação, acolhimento e promoção da saúde na orla de Bertioga. As equipes da Barong e da Coordenação Municipal de Aids estão à disposição para conversar com o público. Também estão previstas atividades como a exibição de clips de prevenção, realização de oficinas de sexo seguro e distribuição de preservativos Prudence, que foram doados pela DKT – empresa detentora desta marca e também da Affair.

A campanha prevê ainda a distribuição de 35 mil preservativos Prudence e do Ministério da Saúde) e material de apoio para os frequentadores dos bares e quiosques localizados na praia. Foi desenvolvido um "porta copos" com alusão a preservativos (frente), e telefones de locais para a testagem do HIV (verso). A reposição deste material durante o feriado, com visitas aos pontos de balada, faz parte da estratégia do Barong, estabelecendo vínculo com a população local.

“As ações têm como objetivo alertar o público sobre questões importantes e que, por incrível que pareça, ainda são tabu para a maioria das pessoas”, disse Marta McBritton, presidenta da Barong.

Estudos apontam que o ambiente de festa, ampliação de uso de bebidas e de contatos entre jovens em aglomerações facilitam exposições a práticas de risco, principalmente em localidades litorâneas, que veem crescer exageradamente sua população com a procura de turistas durante festividades e férias de verão. A alteração da rotina aumenta a vulnerabilidade a comportamentos sexuais de risco não apenas do público frequentador das praias, mas também da população residente em suas cidades. 

A DKT do Brasil é parceira da Barong em ações realizadas ao longo de todo o ano, ajudando a entidade a ampliar sua atuação e contribuindo com o combate à disseminação de doenças sexualmente transmissíveis. “É muito importante apoiar as ações do Instituto Barong devido ao seu projeto de marketing social, que oferece um atendimento completo, gratuito e eficaz para o combate ao vírus da aids”, afirmou Denise Santos, gerente de marketing da DKT do Brasil. “Uma campanha como essa, justamente no período de Carnaval, alcança um grande público e mostra que a prevenção, além de essencial, pode ser divertida e prazerosa”, completou.

Sobre a DKT 

Fundada em 1984 por Philip D. Harvey, a DKT International é uma entidade especializada na implantação de programas de planejamento familiar e prevenção de DSTs e aids ao redor do mundo. Mantém 19 programas de marketing social em 18 países - África do Sul, Brasil, China, Egito, Etiópia, Filipinas, Índia, Indonésia, Malásia, Marrocos, México, Moçambique, República Democrática do Congo, Gana, Sudão, Tailândia, Turquia e Vietnã. 

A DKT do Brasil, instalada no Brasil em 1990, é detentora das marcas Prudence e Affair, que contemplam a maior linha de camisinhas, géis lubrificantes e estimuladores do mercado, com mais de 30 produtos. Seguindo as diretrizes da matriz, a filial brasileira apoia diversas ONGs realizando trabalhos de conscientização sobre a importância do uso do preservativo em todas as relações sexuais.

Conheça o Barong

O Instituto Cultural Barong atua desde 1996 no Estado de São Paulo, promovendo ações de saúde sexual e reprodutiva, bem como atividades educativas visando minimizar os danos causados pelo consumo abusivo de álcool e outras drogas. Reconhecido pelos Programas Nacional, Estadual e Municipal de Aids, a ONG desenvolve projetos utilizando diversas técnicas de comunicação, com criatividade e bom humor.


Redação da Agência de Notícias da Aids

Dicas de Entrevista
Barong
Tel.: (11) 7694-329
Assessoria de Imprensa da DKT do Brasil 
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Instituto Emílio Ribas, em São Paulo, diagnostica 5 casos de sífilis por dia


I
13/02/2012 - 10h10

A cada dia, cinco casos novos de sífilis entre adultos, em média, são confirmados pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista. Segundo o médico infectologista David Uip, diretor do hospital, o sexo oral sem o uso do preservativo tem sido a principal forma de transmissão da doença.

Entre novembro e dezembro de 2011 o Emílio Ribas diagnosticou 369 casos da doença, dos quais 347 em homens. A maioria dos infectados tem entre 40 e 43 anos de idade.

Segundo relato dos médicos, é comum os pacientes narrarem que mesmo utilizando o preservativo no momento do sexo vaginal ou anal, dispensam a camisinha no sexo oral. “Não temos dados estatísticos deste comportamento, porém, ele se confirma em quase todas as consultas ambulatoriais e de emergência dos pacientes com sífilis", declarou David Uip.

Sobre a doença

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível. Silenciosa, pode ser confundida com uma simples alergia ou irritação. Os agravos da sífilis são apresentados em três estágios.

Os sintomas da sífilis primária podem aparecer entre duas e três semanas após a infecção. A doença se manifesta com pequenas lesões, que são chamados de “cancro duro”, não dolorosas, na vagina, no pênis e na boca. Os sintomas tendem a desaparecer mesmo sem o tratamento devido e retornam depois de meses, seguindo para a segunda fase da doença.

Esta fase secundaria da sífilis caracteriza-se pelas erupções principalmente nas palmas da mão e na planta do pé, ou em outras partes do corpo, acompanhado de febre alta, falta de apetite e ocorrência de fadiga.

Quando a sífilis não tem o tratamento completo e adequado, ela pode não apresentar sintomas e evoluir depois de décadas após a infecção. As consequências podem levar a danos neurológicos graves como demência, meningite e dificuldade para andar, além das cardiopatias. Esta é considerada a fase três da doença. Mesmo no período assintomático, é possível continuar transmitindo a bactéria.

“A população deve estar atenta ao uso do preservativo seja no sexo vaginal, anal ou oral. É o tipo de doença que é ignorada e é de extrema gravidade, pois quando não tratada corretamente pode causar sérios problemas de saúde”, enfatizou o diretor do Emílio Ribas.

Quanto mais cedo o diagnóstico e o tratamento da sífilis, preferencialmente na fase primária, menor o risco de complicações permanentes. No Instituto Emílio Ribas os pacientes que apresentam os sintomas da sífilis podem realizar o teste gratuitamente. Trata-se de um exame de sangue que revela o resultado em dois dias úteis.

O tratamento é à base de penicilina benzatina e o paciente deve permanecer em acompanhamento durante meses. O desaparecimento dos sintomas não é garantia de cura, que só pode ser avaliada pelo médico por meio de monitoramento clínico e laboratorial.



Redação da Agência de Notícias da Aids

Dica de Entrevista
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
Assessoria de Imprensa
Tel.: (11) 3066-8701 / 8702
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Pai é acusado de abusar da filha em Jundiaí

02/02/2012 20:57
ALINE PAGNAN
Polícia chegou à casa da família no Novo Horizonte por meio de denúncia; jovem de 12 anos confirmou abuso
aline.pagnan@bomdiajundiai.com.br

O pintor de estruturas metálicas, José Cleuton Domingos da Silva, de 35 anos foi detido nesta quinta-feira à tarde em Jundiaí acusado de abusar sexualmente da própria filha de 12 anos, N. D. S.. A menina passou por exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) de Jundiaí, onde foi comprovado que ela sofreu abuso, e o pai acabou tendo prisão preventiva decretada.

A DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) recebeu uma denúncia anônima através do 181, feita por moradores do Jardim Novo Horizonte. A ligação foi feita no dia 23, mas chegou as mãos dos policias civis somente na tarde da última quarta-feira.

Os investigadores Caju e Getúlio foram até a casa da família no mesmo dia e conversaram com a madrasta da menina, que disse desconhecer o caso. Logo em seguida, eles falaram com a garota, que confirmou ser vítima do pai há dois anos.

“Ela contou que o pai a levava de duas a três vezes por semana a um matagal em frente a casa onde moram, no Novo Horizonte, e lá abusava dela”, contou o investigador Caju.

O pai não estava em casa quando os policiais foram ao local e também não foi localizado pelo bairro. Nesta quinta, com intimações em mãos, os investigadores voltaram ao Novo Horizonte e encontraram o pintor. Ele, a esposa e a filha foram levados até a DDM.

A garota conversou com a psicóloga que da unidade e depois seguiu para o IML, onde foi confirmado o abuso sexual. Enquanto isso, o pai e a madrasta prestavam esclarecimentos.
Prisão preventiva /Os policiais pediram a prisão preventiva do pai, que só saiu na noite desta quinta. Ele deverá ficar preso por pelo menos 15 dias, até que seja analisado o pedido de prisão temporária.
Ontem à noite ele foi levado da DDM para o Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista.
Sozinha / A família acredita que a menina esteja mentindo e, revoltadas com a garota, nem a avó paterna, nem a madrasta quiseram ficar com ela. A criança foi levada para um abrigo e está sob cuidados do Conselho Tutelar.

O pai contou à polícia que a mãe biológica da menina abandonou ele e a filha em 2000, quando ela ainda era um bebê. A mãe teria se mudado para São Paulo e não manteve contato com a criança.

Aprenda os dez mandamentos para que o sexo não esfrie após anos de relacionamento

21/02/2012 - 07h10

Cléo Francisco 

Do UOL, em São PauloEvitar que o sexo siga sempre o mesmo roteiro é um dos mandamentos para a relação não esfriar
Evitar que o sexo siga sempre o mesmo roteiro é um dos mandamentos para a relação não esfriar

É comum, após alguns anos de relacionamento estável, que a rotina se estabeleça na vida e na cama da maioria dos casais, tornando o sexo morno e sem graça. Competição no trabalho, trânsito infernal, contas para pagar, crianças para dar atenção, entre outros fatores, acabam minando o desejo. Mas, com algumas atitudes simples, é possível manter alta a temperatura entre os lençóis. O UOL Comportamento conversou com especialistas que elencaram os dez mandamentos para ter uma vida sexual prazerosa. Acompanhe:
Desperte o desejo durante o dia
A segurança de que o outro estará sempre disponível faz com que as pessoas se acomodem e deixem de lado o cultivo da libido no dia a dia, algo que pode refletir no sexo. "No início do relacionamento, na fase da paixão, é natural mandarmos mensagens picantes, eróticas e deixarmos claro nosso desejo pela pessoa que mexe conosco", diz a ginecologista e sexóloga Glene Rodrigues. Por que deixar isso de lado após a consolidação do amor? Deixe bilhetinhos no carro, volte a enviar torpedos e e-mails provocantes, criando expectativa para a noite.
Evite os roteiros
Depois de um tempo, costuma se estabelecer uma rotina entre os casais. O sexo acontece em um dia determinado, se repetem os sinais e gestos e até as preliminares. Isso faz com que a relação seja automática. Com a repetição de estímulos, uma hora não haverá mais a resposta esperada do outro lado. "Experimente coisas diferentes, como carinhos nunca feitos e lugares novos para fazer amor. Não há nada de excitante na previsibilidade”, afirma a psicóloga Cristina Romualdo
Surpreenda, mas não assuste
No desejo de sair da rotina, muitas pessoas acabam em maus lençóis e com resultados nada animadores no final da noite. Vale a pena visitar um "sex shop" e comprar brinquedos e lingeries diferentes ou aprender a fazer striptease, mas tenha cuidado. "Não seja óbvio na hora do sexo, mas não exagere nas novidades, colocando tudo em prática de uma só vez. No caso das mulheres, por exemplo, é comum algumas fazerem uma superprodução e assustarem o homem com uma personagem para a qual ele não estava preparado. O resultado acaba sendo negativo", explica Margareth dos Reis, psicóloga, terapeuta sexual e de casais.
Redescubra seu corpo
Tanto homens quanto mulheres tendem a parar de se masturbar quando têm vida sexual com um parceiro. A ala masculina até pode ser mais ativa que a feminina nesse sentido, mas, no geral, eles fazem isso para o alívio rápido da tensão. "Sexo e masturbação não se excluem. É uma forma única de ter prazer e fazer descobertas sobre o corpo que serão importantes na hora da transa", explica a psicóloga Cristina Romualdo. "Para o homem, o ideal seria não se preocupar tanto com a ejaculação nessa hora, mas explorar-se mais para descobrir novas zonas de prazer. A sensibilidade do mamilo masculino, por exemplo, não difere em nada do feminino. Mas alguns têm preconceito em se tocar nessa área."
Fale sobre suas fantasias sexuais
Muitos casais não costumam falar sobre fantasias sexuais, pois têm medo de se expor e ser julgado. Ou assumem que a sintonia é tão grande que não precisam comunicar o que fantasiam. "A fantasia é uma das coisas mais importantes na vida sexual de todo mundo, pois permite o desenvolvimento do desejo e da motivação sexual", explica Oswaldo Rodrigues Jr., psicólogo e terapeuta sexual do Instituto Paulista de Sexualidade. Expresse-se, conte suas ideias, histórias e desejos ao parceiro, esmiuçando esse material produzido por sua mente. Mas lembre-se: não há obrigação de transformá-las em realidade. Algumas, se concretizadas, podem trazer mais danos que benefícios à relação.
Tenha pelo menos uma relação sexual de qualidade por semana
Com as responsabilidades do dia a dia, é comum o casal se contentar com a famosa rapidinha.  "Pelo menos uma vez por semana é preciso encontrar um jeito para transar com direito a preliminares e de, ao terminar, os dois ficarem abraçados para conversar ou dormir de conchinha", afirma a ginecologista e sexóloga Glene Rodrigues. Segundo ela, a troca afetiva durante esse momento alimenta a intimidade do casal e, por si só, já é um estímulo para que ocorram outros encontros iguais.
Faça sexo sem penetração nem necessidade de ter orgasmo
A  liberdade de poder fazer sexo como quiser e a qualquer hora faz com que os parceiros esqueçam que é possível chegar ao clímax sem a penetração. Isso sem falar que, muitas vezes, a meta de chegar ao orgasmo pode causar ansiedade a ambos. "Todo esse processo gostoso de estímulo costumava ser muito comum na juventude de muita gente, quando algumas coisas eram proibidas na época do namoro. E era muito bom", diz Cristina Romualdo. Sexo é muito mais amplo do que penetração. O casal pode usar a criatividade e relembrar os velhos tempos na busca do prazer, lançando mão da masturbação e do sexo oral.
Nunca leve problemas para discutir na cama
Parceiros que acabam não se vendo durante o dia deitam-se na cama e frequentemente conversam sobre assuntos que podem ser desagradáveis. A cama deve ser um local para os momentos de intimidade e prazer (e essa dica vale, principalmente, para as mulheres). "Depois que o homem tem orgasmo, ele fica relaxado e, normalmente, pega no sono. A mulher, porém, fica mais afetiva, querendo abraços e conversa", diz Glene Rodrigues. Por isso, não faça dessa diferença entre os sexos um motivo para discussões nem engatem papos sobre contas, problemas com filhos e familiares.
Faça do sexo um assunto comum no dia a dia
Os casais costumam conversar sobre o que aconteceu de ruim no trabalho ou com um amigo, a educação dos filhos, a programação do fim de semana, entre outras coisas, mas não dedicam um tempo para conversar sobre sexo. Resgate esse tema e coloque-o nas conversas rotineiras, de forma natural. "Converse sobre o assunto, lembre-se dos bons momentos dos dois, tanto no passado como no presente. Vale assistir a vídeos ou ler contos eróticos, por exemplo. E a iniciativa não precisa ser feita com a obrigação de acabar em sexo", diz a Cristina Romualdo.
Uma noite de sexo incrível pode ter início com um sorriso pela manhã
As preliminares não são apenas os gestos que antecedem a relação sexual, mas tem a ver com as atitudes de afeto e atenção que um tem com o outro fora da cama. Depois de certo tempo, as pessoas se esquecem de dar atenção ao outro, de mostrar a importância que o parceiro tem e, muitas vezes, são grosseiras com a desculpa de estar com problemas. "Manter o bom humor, ser gentil, ligar apenas para saber como o outro está, fazer elogios e querer ver o companheiro bem são fundamentais para alimentar o carinho entre os parceiros. Essas atitudes podem ser consideradas preliminares importantes para uma boa relação sexual", explica Margareth.
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2012/02/21/aprenda-os-dez-mandamentos-para-que-o-sexo-nao-esfrie-apos-anos-de-relacionamento.htm

El imperio de los 'SinSexo'


El imperio de los 'SinSexo' - Avance

20 feb 2012

Según el Instituto Nacional de Sexología Japonés, los japoneses ostentan el récord mundial de abstinencia sexual. Al menos, con sus parejas. La terapeuta nipona Mayumi Futamatsu asegura en el documental El impero de los SinSexo que la experiencia en su consulta le confirma que entre el 60 y 70% de las parejas de más de 40 años no mantiene relaciones sexuales. Pero, aunque la sexualidad conyugal está en peligro, la industria del sexo va viento en popa. En Japón el sexo está en todas partes. Se anuncia, se exhibe, se paga y se ha elevado a industria nacional, alcanzando el 1% del PIB.
ver vídeo en:

Presentan libro sobre sexología



Por: GUILLERMO VACIO / EL SIGLO DE TORREÓN / TORREÓN

 Torreón sábado 18 de feb, 2012

El libro Sexología Básica del doctor Jorge Yamil Darwich Ramírez, fue presentado la tarde del pasado jueves ante maestros y alumnos de la Universidad Autónoma de La Laguna (UAL).

La presentación se realizó en el Aula Multimedia de la UAL y corrió a cargo del propio rector y autor Darwich Ramírez, quien aseguró que dicha obra será incluida como libro de texto dentro del curso de sexología que se imparte en la carrera de Psicología.
De acuerdo con el directivo, este libro le pareció a algunas personas, entre ellas a don Manuel Luévanos, director de Minera Fresnillo, que tenía los méritos suficientes para ser desarrollado entre directores y orientadores vocacionales como una herramienta más para los programas de orientación sexual.
Lo anterior tomando en consideración la problemática que se tiene en la región, particularmente los embarazos y enfermedades de transmisión sexual entre los jóvenes.
Darwich Ramírez, señaló que trabajó en la elaboración del libro por espacio de un año, tiempo en el cual resumió el material y la información recopilada durante su trabajo como médico cirujano y especialista en terapia sexual y de pareja.
Actualmente la obra ya está incluida entre los libros de texto de la carrera de Psicología impartida en la UAL.

Apoyo en Psicología

El libro será incluido como apoyo para los estudiantes de Psicología de la Universidad.⇒ El autor tardó un año en la elaboración de la obra. El material fue recopilado durante su trabajo como médico cirujano.

Grooming, de Paco Bezerra, las enfermedades del ciberespacio


En el madrileño Teatro de La Abadía, José Luis Gómez vuelve a promocionar a los jóvenes dramaturgos, con nuevos estilos y temas renovados, programando y dirigiendo Grooming, de Paco Bezerra, obra centrada en el acoso por internet a menores.

Rafael Fuentes
19-02-2012




Grooming, de Paco Bezerra
Director de escena: José Luis Gómez
Espacio escénico: José Luis Gómez
Iluminación: Juan Gómez.Cornejo (AAI)
Intérpretes: Nausicaa Bonnín y Antonio de la Torre
Lugar de representación: Teatro La Abadía. Madrid
Por RAFAEL FUENTES
Grooming, de to groom: “cepillar” o “preparar”, se ha convertido recientemente en un eufemismo para designar un delito nuevo relacionado con la difusión de internet y las redes sociales: el acoso cibernético a una persona a través del ordenador, por regla general a un menor de edad. Tras este ciberacoso a menores se esconde una parafilia con muchos siglos de antigüedad como pueda ser la pederastia. Paco Bezerra aborda, así, en Grooming, las parafilias —o desviaciones sexuales- en la era de internet, que encuentran más posibilidades tras la cortina de anonimato que proporcionan las nuevas tecnologías cuando estimulan a los usuarios a inventar variadas apariencias, múltiples cuentas de correo, identidades diversas bajo nicks o nombres falsos en chats y redes sociales, que en innumerables ocasiones ocultan a la persona real, a la vez que favorecen dar rienda suelta a impulsos furtivos, escondidos tras personalidades anodinas o de apariencia respetable. Sin duda, José Luis Gómez, director de la obra al mismo tiempo que director del Teatro La Abadía, donde ésta se representa, ha querido ofrecer al público otra muestra de los jóvenes dramaturgos cuyos textos dan testimonio de problemas novedosos y de la inexorable renovación de los estilos de vida que se abre paso conforme el siglo avanza.
Sien embargo, el interés de José Luis Gómez por Paco Bezerra y por Grooming está, con toda probabilidad, sustentado en otras cualidades del joven autor y su texto. El acoso cibernético y las renovadas oportunidades de las parafilias en internet, por sí mismos, serían un excelente asunto para un reportaje periodístico o un ensayo de actualidad. Existen en Grooming de Bezerra aspectos más genuinamente dramáticos como son las relaciones de poder que en cualquier momento pueden cambiar de signo. El poder del pederastra comienza a ejercerse en el ciberespacio, pero la pieza afronta esos cambiantes vínculos de dominio cuando la víctima y el verdugo se encuentran cara a cara en un solitario parque de la ciudad, y a partir de ese momento el pulso psicológico por imponer la fuerza y el mando se desarrolla mediante una esgrima psíquica y verbal en estado puro, sin mediación de tecnología alguna. Ese duelo entre el pederastra y la menor se desenvuelve con una gran tensión emotiva que va girando sobre sí misma hasta dar vuelcos inesperados. El estilo de Paco Bezerra, pese a su juventud, posee una inesperada madurez. Se trata de un estilo sucinto, escueto, breve, con frases como latigazos que golpean en el centro de la cuestión. Bezerra elude, no obstante, el aforismo o la sentencia conceptual. Sus concisas réplicas y contrarréplicas provienen exclusivamente del habla coloquial, pero tienen la enorme habilidad de sugerir mucho más de lo que dicen, evocando en los espectadores conflictos y conceptos que trascienden extraordinariamente el ámbito del lenguaje conversacional.
Esa autolimitación a un sobrio diálogo coloquial engarza perfectamente con la escasa preparación cultural de los protagonistas, que les impide autoanalizarse y comprenderse a sí mismos. Es un gran acierto que la fuente de conocimiento de ambos personajes no provenga de la lectura, sino del cine. Cuatro películas: un filme sobre Julio Iglesias, dos de Alfred Hitchcock —Con la muerte en los talones y La ventana indiscreta-, así como la versión cinematográfica de Alicia en el país de las maravillas, son las únicas fuentes de autoexplicación a las que recurren los dos protagonistas, obteniendo una información de sí mismos exclusivamente visual que les obstaculiza autoanalizarse, conocerse y afrontar el sufrimiento del que son víctimas. Inolvidable, en este sentido, la interpretación de Antonio de la Torre encarnando a un pederastra esquizoide, más allá de un personaje de una sola pieza, lleno de aristas y contradicciones, arrogante y banal, hábil en manejar los hilos del poder desde una profunda debilidad interna, tan rudo como enfrentado a sí mismo cuando la parafilia que le domina es una fuente más de dolor que de placer.
A partir de estos componentes, José Luis Gómez vuelve a realizar una puesta en escena deslumbrante. El parque urbano, con su banco y su farola torcida, se van transformando en un territorio mágico cuyo bellísimo cromatismo le confiere la tonalidad de una pesadilla. Una belleza siniestra donde la vida real de los personajes solo queda sugerida y donde cada palabra y acto de los protagonistas evoca permanentemente la posibilidad de un brutal mazazo de violencia. Texto y puesta en escena se asocian para que las acciones explícitas invoquen una brutalidad que gravita sobre los hechos más banales con la aparente amenaza de desencadenarse furiosamente de un instante a otro.
El tramo final de la obra está marcado por la vuelta de tuerca que supone la irrupción de una parafilia tan extrema y extraña como es la “tafefilia”. La trama fuerza sus límites, tensando aún más la expectación del público. Como contrapartida, la acción, en su sección postrera, pierde veracidad, pues el desenlace ha buscado un último golpe de efecto, desde un punto de vista formal impecable, pero, quizá, excesivamente cerebral como si se tratase del resultado de una partida de ajedrez. Un final que sorprende a costa de limitar la emoción. Continúa el estilo, pero no la autenticidad. No habría sido necesario forzar ese giro último que asombre porque la temática, los personajes y el estilo dramático son ya gratamente asombrosos por sí mismos.

http://www.elimparcial.es/cultura/grooming-de-paco-bezerra-las-enfermedades-del-ciberespacio-99740.html