sábado, 10 de março de 2012

Em dia especial, transexuais contam que ser mulher é 'questão de alma'


08/03/2012 10h20 - Atualizado em 08/03/2012 13h37

Estudante e cabeleireira narram como é ser mulher em corpos de homens. 

'O sexo não pode ser reduzido à genitália', avalia pesquisador da UFBA.

Tatiana Maria DouradoDo G1 BA
“Uma mulher aprisionada em um corpo de homem”, é assim que se sente a universitária Jeane Louise, 19 anos, estudante do 5° semestre de publicidade, em Salvador. Transexual, assim como muitas outras, quer entrar na fila do SUS para realizar cirurgia de mudança de sexo, processo final da reconstrução de sua estética feminina, iniciada ainda na infância.
Jeane Louise (Foto: Tatiana Maria Dourado/G1)Jeane Louise tem 19 anos e estuda publicidade
(Foto: Tatiana Maria Dourado/G1)
“Chega um momento em que sua verdade é muito forte, é questão de alma. Nas brincadeiras de infância, minhas personagens eram sempre do gênero feminino, me refugiava ali. Depois veio a blusa, o cabelo, a calça apertada, o furo na orelha. Em geral, nenhuma transexual sabe que é transexual, é um processo de conhecimento, de acesso à informação”, afirma.
O enfrentamento das pessoas que nasceram homens, mas assumem papéis sociais femininos e lutam para serem reconhecidas pela maioria é vivido por transexuais como Jeane, que remonta a forma física através de hormônios, silicone, implante capilar e outros paliativos como a maquiagem. Mas o desejo de formalizar a transexualização, para ela, só será completa com a alteração do órgão sexual, que pode ser conquistada por meio da cirurgia de transgenitalização, instituída no Brasil em 2008 com a Portaria de número 457, do Ministério da Saúde. Atualmente, a cirurgia é autorizada apenas em quatro hospitais universitários: um da UFRG, Porto Alegre; um da UERJ, Rio de Janeiro; um da USP, em São Paulo; e o da UFG, em Goiás.
Cento e dezesseis brasileiras já passaram pelo procedimento, que consiste na amputação do pênis e construção da neovagina. É preciso, antes, que a mulher transexual passe por etapas preparatórias, que preveem avaliações psicológicas e psiquiátricas, terapia hormonal, avaliação genética e acompanhamento pós-operatório, conforme especifica o Ministério.
“Vou concluir o primeiro ano de terapia, a fila é enorme e esse trâmite é muito sofredor. Temos que ser guerreiras para conquistar espaço. Mas sei que vou me sentir realizada. Hoje, quando me olho no espelho, me vejo incompleta, com aquilo que não condiz à minha mente. Ser mulher ou homem está na mente, não é a aparência física”, avalia a estudante.
Jeane Louise (Foto: Tatiana Maria Dourado/G1)Jeane Louise pretende ingressar no serviço público
(Foto: Tatiana Maria Dourado/G1)
Jeane Louise encarou cedo o autoconhecimento e aceitação, mesmo em meio ao coro de “viadinho” que diz ter sido bastante emitido pelos colegas no período em que esteve em uma "escola de padres".
“Eu realmente 'metia a mão' neles e ia para a diretoria. Se continuasse ali, iria entrar em depressão, porque eu chegava no colégio, colocava maquiagem e me mandavam tirar. Era horrível! Pensava: se não puder usar em casa ou no colégio, onde iria usar? Saí de lá, fui para uma escola pública e foi lá que me encontrei de verdade como mulher; o pessoal tinha a cabeça mais aberta”, lembra.
Jeane mora com a mãe - os pais são separados - e diz que sabe diferenciar o respeito da aceitação. "Minha mãe teve um filho e até hoje ela não me chama de Jeane dentro de casa. Meu pai era muito machista e me surpreendo com o respeito que me trata. Não digo que me aceitam, mas respeitam e isso já dá força. Faço tudo com os pés no chão”, comenta.
Filha de sargento
A cabeleireira Luana Neves* também luta pela conquista plena de pertencer ao gênero, porém há mais tempo, desde os 18 anos, quando saiu de Mato Grosso do Sul para morar na capital baiana. Neste período, compreendeu que, para ela, mais importante que o processo de transgenitalização seria a retificação jurídica do nome civil. “Tenho convicção de que quero fazer a cirurgia, mas meu principal desejo é o da retificação do nome. Eu evito ir a hospital, banco, fico muito arrasada em relação a isso, porque estou vestida de mulher, mas as pessoas me chamam com meu nome de batismo, não o social, por puro preconceito”, afirma. O projeto de lei 72/07, do deputado Luciano Zica (PV), que prevê a alteração do nome civil para o social nas disposições da Lei dos Registros Públicos (Lei n° 6.015/1973), tramita no Senado e, atualmente, aguarda a designação do relator.
Luana Neves (Foto: Luana Neves/Arquivo Pessoal)Luana sonhou e se frustou com a carreira militar
(Foto: Luana Neves/Arquivo Pessoal)
Filha de sargento do Exército, um dos grandes sonhos de Luana, já tentado e descartado, era o de seguir a carreira militar. Chegou a se alistar, passou em todos os testes, inclusive o psicológico e o de aptidão física, experimentou a roupa no quartel. Até que não resistiu ao incômodo do ambiente e confessou ao general a sua orientação sexual.
“Eu tinha no sangue a vontade de seguir carreira na área militar, sempre tive esse sonho, mas, naquela época, me senti muito mal. Estava prestes a assumir uma personalidade que não era a minha”, afirma.
Por vontade, revela que gostaria de ser advogada, no entanto, conta que precisou se condicionar à restrição do mercado de trabalho às transexuais e que é cabelereira não por opção, mas por maior aceitação.
“Quando meus pais saíam de casa, eu colocava a roupa de minha mãe, salto, toalha na cabeça, para fingir que tinha cabelo. Quando a percebia já no portão, jogava tudo aquilo embaixo da cama. Mas eu não sabia em que perfil me encaixava, se era travesti, transexual, drag queen. Eu sempre fui muito fechada e tímida, o que me causou depressão. Eu colocava meus esforços todos no estudo, achava que tinha que estudar para ser uma pessoa de poder”, relembra. Hoje, saias e vestidos, sempre "discretos", são as roupas que mais usa. Já na praia, não abdica de biquínis e cangas.
Ser transexual 
O professor e membro do grupo Cultura e Sexualidade, da UFBA, Leandro Colling, explica que, para ser transexual, não é preciso concretizar a mudança do sexo necessariamente com cirurgia. “Existem casos em que a pessoa se identifica como transexual e não deseja fazer a completa mudança no corpo. Tem gente que se sente transexual e basta colocar seio, tomar hormônios, para não deixar crescer pêlos; o pênis é o que menos importa. O sexo não pode ser reduzido à genitália, tem a diversidade”, aponta.
 
Gosto de homem que gosta de mulher, mas nem todo mundo tem coragem de assumir a transexual"
Jeane Louise
Colling, que também é membro do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, órgão do governo federal, explica que categorias como homem ou mulher não devem ser tão rígidas na sociedade. “As pessoas têm ideias fixas nas suas cabeças, mas, se você olhar para a vida, os homens e as mulheres estão cada vez mais borrando essas fronteiras, desde profissões, gestos, produtos, depilação”, relata.

A autoestima das transexuais é trabalhada no processo terapêutico, de modo que elas possam enfrentar os entraves culturais, como argumenta a psicanalista Suzana Vieira, 46 anos. Segundo ela, existe uma tendência dessas mulheres ao isolamento e à depressão, que pode ser agravada pela falta de apoio das famílias. “As sensações começam desde a infância e, desde então, as pessoas a veem como um menino, ela também se vê fisicamente como menino, mas lida com desejos de menina e começa a esconder os órgãos sexuais. A terapia ajuda a pessoa a entender tudo isso”, ressalva a psicanalista.

Relação com héteros
Por serem socialmente mulheres, as solteiras Jeane e Luana se relacionam com homens e hoje se afirmam heterossexuais. “Eu dou até risada com alguns homens desavisados. Às vezes você já está em um nível de envolvimento e aí tenho que explicar que sou transexual. Tem alguns que não gostam. Me considero realmente hétero”, comenta. “Gosto de homem que gosta de mulher, apesar de ser complicado porque nem todo mundo tem coragem de assumir uma transexual”, ressalva Jeane.

Leandro Colling explica que o gênero não se confunde com a prática sexual. “Ser gay é outra coisa. Existem vários homens que transam com outros e a identidade é heterossexual, a gente precisa respeitar isso. A prática sexual não é um elemento definidor de identidade. Se pessoas se sentem mulheres e transam com homens esse sexo é heterossexual”, acrescenta.

*Optou-se, na matéria, por usar os nomes sociais das transexuais.

http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/03/em-dia-especial-transexuais-contam-que-ser-mulher-e-questao-de-alma.html

Orgasmo feminino: entenda por que é tão difícil chegar lá


A dificuldade de se chegar ao orgasmo está muito mais relacionada aos fatores psicológicos do que aos físicos, dizem os especialistas. Foto: Getty Images
A dificuldade de se chegar ao orgasmo está muito mais relacionada aos fatores psicológicos do que aos físicos, dizem os especialistas
Foto: Getty Images
DANIELLE BARG
Ver estrelas, subir pelas paredes, revirar os olhos de prazer. Nos filmes e nas revistas, chegar ao orgasmo não só parece algo fácil, como também parece uma experiência extracorpórea. De fato, "chegar lá" significa perder o controle do corpo por alguns minutos. Mas a técnica requer prática e bastante habilidade.
Nada que um pouco de diálogo com o parceiro, conhecimento do próprio corpo e uma mente desprovida de preconceitos entre quatro paredes não possa resolver. No entanto, a despeito da revolução sexual e de todas as conquistas femininas das últimas décadas, muitas mulheres ainda sofrem para decifrar os enigmas do prazer.
De acordo com a ginecologista Carolina Ambrogini, a dificuldade de chegar ao orgasmo é o segundo lugar da lista de problemas que levam as mulheres a procurar ajuda no Projeto Afrodite, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), do qual é coordenadora. O projeto atende gratuitamente mulheres com disfunções sexuais. No topo da lista está a falta de desejo sexual.
A especialista explica que, a princípio, toda mulher está apta a alcançar o orgasmo, mas alguns fatores fisiológicos podem prejudicar este quadro. De acordo com a ginecologista Viviane Monteiro, as causas orgânicas são responsáveis por cerca de 20% a 40% das disfunções sexuais femininas.
Entre elas, estão itens que diminuem o desejo sexual como o período menstrual; tabagismo, álcool e dependência química; uso de tranquilizantes ou de anticoncepcionais de baixa dosagem por tempo prolongado; doenças vasculares; diabetes; endometriose; miomas e a menopausa, caracterizada por sintomas como atrofia genital, menor fluxo sanguíneo, diminuição da produção de estrogênio e ressecamento vaginal.
Sim, os aspectos físicos têm seu peso nessa questão. No entanto, as especialistas são unânimes - o foco do problema está mesmo é dentro da cabeça. Entenda a origem dos casos mais comuns e veja dicas para exercer sua sexualidade de forma plena.
Onde começa o problema
Tratada muitas vezes como uma questão secundária, a dificuldade de chegar ao orgasmo pode até parecer uma coisa à toa, mas é preciso ficar atenta, pois, a longo prazo, pode comprometer o bem estar da mulher, sua autoestima e a relação com o parceiro. Conforme explica Carolina, é importante observar a frequência com o a qual se atinge o clímax. "Se a mulher percebe que em um período de seis meses não atingiu o orgasmo nenhuma vez, ou poucas vezes, deve procurar ajuda, pois pode estar com um quadro de anorgasmia, uma disfunção sexual".
De acordo com Viviane, ser feliz no sexo não é só uma questão de prazer, é uma questão que também traz benefícios à saúde feminina. "O ato sexual regula hormônios variados ligados ao bem-estar, entre eles a dopamina, a ocitocina, o cortisol, o estrogênio e a testosterona. Manter uma vida sexual regular pode rejuvenescer a aparência devido ao aumento do nível de estrogênio", observa.
Confira os fatores psicológicos ligados à questão.
Histórico pessoal e familiar: Carolina explica que mulheres que vêm de uma educação muito rígida, que prega que o sexo é uma coisa suja, podem ter maiores dificuldades na cama. "Ela já começa a relação achando que está fazendo algo errado, ainda que inconscientemente. Ela não se permite se entregar a essas sensações".
Falta de diálogo: se para a mulher já é difícil conhecer o próprio corpo, para o homem é mais ainda. Por isso, conversar sobre as preferências é fundamental. "Ter uma vida sexual e satisfatória significa ambos estarem bem e felizes. Para tanto, é importante que mantenham um bom canal de comunicação e entendimento íntimo e sexual", ressalta Viviane.
Perfil controlador: de acordo com Carolina, mulheres que têm o hábito de controlar tudo também podem ter dificuldade durante a relação sexual. "No sexo, é preciso se deixar levar pelas sensações e pelas fantasias, e algumas mulheres não conseguem sair da realidade", observa.
Falta de confiança no parceiro: outro empecilho neste sentido é a desconfiança - se a mulher não está 100% segura com o parceiro, a dificuldade em se entregar é muito maior. "O orgasmo é a perda do controle, você sai um pouco de si. Algumas mulheres têm dificuldade de se entregar a isso quando não confiam plenamente no parceiro", constata Carolina.
Desconhecimento do próprio corpo: "A mulher que não se toca, não se conhece, não sabe que região do corpo dá prazer", observa Carolina.
Transferir toda a responsabilidade para o parceiro: de acordo com Priscila Fernandes Gouveia, fisioterapeuta do Projeto Afrodite, a mulher é responsável pelo seu prazer. "Muitas vezes ela deixa na mão do homem e ele não conhece tanto assim a mulher, por isso é importante que ela se conheça pra ensinar o parceiro. Tem que existir parceria, conversar sobre a sexualidade principalmente", afirma.
Fazer sexo só para agradar o parceiro: muitas mulheres ainda fazem sexo para satisfazer a vontade do homem unicamente, e não ela própria. De acordo com Carolina, muitos ejaculam rápido, outros, não se dedicam às preliminares. Isso tudo contribui para que a vida sexual da mulher não seja satisfatória.
Invista em sua sexualidade
Veja algumas dicas das especialistas ouvidas para se conhecer melhor, deixar claro suas preferências e chegar ao orgasmo com maior frequência.
Posições: de acordo com a ginecologista Viviane, posições que estimulam o clitóris são as mais indicadas. "É o caso da posição em que a mulher fica por cima, sobre o parceiro. Nessa posição, durante a penetração, o clitóris é estimulado ao entrar em contato com a região pubiana do homem. Além disso, ela tem o domínio dos movimentos e velocidade, e pode escolher formas e intensidade de chegar ao seu prazer".
Liberando a fantasia: para fantasiar mais na hora do sexo, é preciso se libertar dos preconceitos e investir em alguns recursos. Carolina indica o uso do vibrador, que estimula bastante a mulher na hora do sexo, além de outros "brinquedinhos" encontrados em lojas especializadas. "Mulher também gosta muito de contos eróticos, que são erotizados, e não pornográficos. Eles ajudam na formação da fantasia", explica. A masturbação também é muito indicada neste sentido, pois a partir disso a mulher pode conhecer seus pontos mais sensíveis.
Terapia: nos casos em que a mulher tem muita vergonha de resolver sozinha ou com o parceiro suas questões sexuais, a terapia poderá ajudá-la a entender de onde vêm os seus medos.
Fisioterapia: de acordo com Priscila, as mulheres que têm a musculatura perineal enfraquecida podem procurar um fisioterapeuta uroginecológico, para que ele avalie a questão e indique os exercícios mais apropriados. "Os exercícios perineais promovem a maior consciência do períneo e a melhora da sensibilidade e da lubrificação, o que se traduz, na relação sexual, em uma maior sensação de prazer". Mas ela ressalta que este tipo de prática tem mais eficácia quando vem acompanhada da orientação sexual, ou seja, da consciência global sobre o aparelho genital e seus estímulos.
Esqueça os mitos: para ter uma vida sexual de qualidade, é bom parar de se comparar com as outras mulheres, sejam da vida real ou da ficção. Segundo Carolina, as mulheres de hoje também sofrem da "ditadura do orgasmo". "As revistas femininas fantasiam um pouco, os filmes são exagerados. Então a mulher acha que se não teve orgasmo uma vez, a relação foi ruim. Quando a gente fala de sexualidade, fala de satisfação: se ela sai satisfeita da relação, é o que interessa. Isso é o que importa", conclui.

http://mulher.terra.com.br/noticias/0,,OI5652920-EI16610,00-Orgasmo+feminino+entenda+por+que+e+tao+dificil+chegar+la.html

segunda-feira, 5 de março de 2012

Alimentação e sexualidade: os alimentos que estimulam o desejo e a performance sexual


29/02/2012 às 00:40:53 - Atualizado em 29/02/2012 às 00:41:54

Os alimentos afrodisíacos são aqueles que aumentam o desejo e melhoram a performance sexual em homens e mulheres, além de agir positivamente no tratamento de diversas disfunções sexuais
A palavra "afrodisíacos" vem da deusa Afrodite, que remete a amor, sexualidade e mar, já que a maior parte dos alimentos afrodisíacos vem do mar.
 *Esses alimentos são ricos em zinco, mineral fundamental para garantir os níveis adequados de um hormônio chamado testosterona.
 A testosterona é responsável pelo desejo sexual em homens e nas mulheres, assim como pela ativação das redes neuronais do sistema nervoso que estimulam a atividade sexual (dependente ou não de estímulos externos).
O impulso sexual começa no cérebro, e os processos envolvendo neurotransmissores e hormônios (testosterona) são fundamentais para isso. Portanto, pessoas com alterações de neurotransmissores (como a serotonina, que esta muito envolvida nesse processo) têm maior dificuldade para ter desejo sexual, como por exemplo, indivíduos que sofram de ansiedade crônica ou depressão.
 Nas mulheres:
Os níveis de testosterona nas mulheres se modificam com a idade, e começam a declinar de forma mais intensa a partir dos 40 anos.
Na menopausa, esse sintoma se intensifica, já que com a queda do estrógeno acontece uma queda ainda maior da testosterona.
Além disso, sem a circulação sanguínea adequada na região da vagina, a mulher não consegue ter prazer, portanto, alimentos que promovam a vasodilatação e estimulem a circulação são fundamentais.
 Nos homens:
A deficiência de Zinco promove alteração nos níveis de testosterona.
Quanto maior o tecido adiposo, menor a produção de testosterona. Com o envelhecimento, é muito comum os homens apresentarem acúmulo de gordura, principalmente em região abdominal, o que faz com que a produção desse hormônio seja prejudicada.
Quando o fígado esta sobrecarregado, não acontece uma eliminação hepática adequada, o que também altera os níveis desse hormônio.
 Sem circulação sanguínea adequada, não há ereção, portanto alimentos que promovam a vasodilatação e estimulem a circulação também são fundamentais para os homens.
 Alimentos que Estimulam a Sexualidade:
 Ostras - considerado um alimento afrodisíaco - são ricas em zinco. Garantem os níveis de testosterona adequados.
Ovos- Ricos em vitamina B5 e B6 que são importantes na produção hormonal. Estudos mostraram que eles melhoram a libido.
Aspargos- ricos em ácido fólico, que é um importante nutriente para a produção de esperma no homem.
Chocolate (cacau!) - considerado afrodisíaco - aumenta o desejo sexual e o prazer nas mulheres, além de aumentar a produção de neurotransmissores, como a dopamina, serotonina e a endorfina, que estão diretamente envolvidos no prazer sexual.
Oleaginosas (castanhas do Pará, Nozes, Amêndoas) - ricas em arginina, que induz a vasodilatação por aumentar a produção de óxido nítrico, responsável pelo prazer sexual nas mulheres e ereção nos homens.
Soja - assim como as oleaginosas, é umas das principais fontes de arginina, ou seja, auxilia no prazer sexual nas mulheres e na ereção nos homens.
Pimentas - (principalmente caiena e malagueta) - ajudam no relaxamento da vagina, e na vasodilatação do pênis.
Romã - A romã é um dos alimentos considerados mais completos e tem benefícios pra fertilidade, sexualidade e até depressão.
 Aumenta a produção de óxido nítrico, o que contribui para vasodilatação do pênis. Estudos mostraram que o suco de romã é capaz de melhorar a disfunção erétil em homens.
 Nas mulheres, aumenta o desejo sexual e também ajuda a manter as concentrações de estrógenos equilibradas (o que é bem importante para mulheres na menopausa)
Melancia - Para mulheres melhora a vasodilatação (relaxamento da vagina). Para homens, estudos mostraram que o suco de melancia tem um efeito semelhante ao Viagra, por melhorar a vasodilatação (que causa a ereção), e por melhorar a concentração de esperma.
Semente de abóbora - rica em magnésio, que é importante na produção de óxido nítrico, que melhora a circulação, promovendo maior prazer sexual em homens e mulheres. O magnésio tem demonstrado um efeito benéfico em casos de homens com ejaculação precoce.
Vinho tinto - rico em antioxidantes que combatem os radicais livres, com isso sobra mais zinco para a produção de testosterona.
 Mexilhão, Anchovas - considerados afrodisíacos - são ricos em zinco, estimulam a produção de testosterona.
 Curry - ricos em antioxidantes, que combatem os radicais livres, deixando mais zinco livre para a produção de testosterona.
Frutas Vermelhas (amora, framboesa, mirtilo) - ricos em antioxidantes, que combatem os radicais livres, deixando mais zinco livre para a produção de testosterona.
Dicas para manter o desejo sexual em alta por muito tempo:
 *Evite cigarros
 *Evite refrigerantes
 *Evite o consumo exagerado de bebidas alcoólicas
 *Seja feliz! Quando possível, evite o uso de antidepressivos.
 *Tenha uma alimentação rica em ômegas 3 (salmão, sardinha, linhaça, sementes de chia)
 *Tenha uma dieta pobre em carboidratos refinados (arroz branco, pão, massas em geral, doces)
 *Consuma 30gr de chocolate com mais de 70% cacau por dia
 *Utilize os alimentos afrodisíacos sempre que possível.
A Dra. Natália Colombo é Nutricionista pela UNIMEP (Universidade Metodista de Piracicaba, Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional Pela VP Consultoria Nutricional Divisão Ensino e Pesquisa em parceria com a UNICSUL (Universidade Cruzeiro do Sul), Pós-graduada em Nutrição Clínica pelo GANEP, Mestranda em Fisiopatologia Experimental pela Faculdade de Medicina da USP e Diplomada pelo Institute for Functional Medicine (IFM) em "Aplying Functional Medicine in Clinical Practice", Baltimore - EUA, MBA em Administração de Empresas pela FGV-Fundação Getúlio Vargas.
NCNUTRE - Nutrição Funcional Individualizada
Nutricionista Clínica Funcional: Dra. Natália Colombo - CRN-3 nº 22.681
Endereço: Alameda Lorena, nº 1304- 17º andar- cj 1701- Jardins - São Paulo.
Tel.: (11) 3083-4559
Horário de Atendimento: segunda à sexta das 10hs às 19hs.
E-mail: nataliacolombo@ncnutre.com.br
Site: www.ncnutre.com.br
Fonte: JM - Assessoria de Imprensa & Comunicação

http://www.parana-online.com.br/colunistas/347/90974/

Infertilidad: los hombres se sienten peor que las mujeres


SALUD REPRODUCTIVA
Los "padres frustrados" parecen sufrir más que sus parejas cuando no pueden engendrar hijos.
Hace ya mucho tiempo que se sabe que la infertilidad no es problema sólo de mujeres. Incluso, según estudios científicos citados por la "Revista chilena de neuropsiquiatría", casi se ha descartado que los síndromes psiquiátricos jueguen un rol significativo en la génesis de la infertilidad. "Sólo dos excepciones ameritan ser consideradas: la anorexia nerviosa, que se genera, por la significativa baja de peso, una alteración hormonal que inhibe la ovulación; y disfunciones sexuales, como la eyaculación precoz, la disfunción eréctil y el vaginismo, porque impiden la consumación de la relación sexual". Lo afirman los doctores Estela Palacios y Enrique Jadresic en su artículo "Aspectos emocionales en la infertilidad: una revisión de la literatura reciente". 

En cambio, resaltan las secuelas psicológicas que produce la infertilidad en la autoestima, la identidad sexual, el funcionamiento social y la sexualidad. "En estos ámbitos -afirman- se describen grados importantes de ansiedad y depresión, sentimientos de culpa, miedos y aislamiento".

Los hombres, peor Y ahora parece poder demostrarse que las consecuencias de la infertildad impactan psicológicamente mucho más en los hombres, que la sufren silenciosamente, ya que no están acostumbrados como las mujeres a lidiar con este tipo de asuntos. Para colmo, la sociedad muchas veces sostiene el mito de que la fertilidad de un hombre está asociada a su masculinidad. Como consecuencia suelen aparecer ansiedad, culpa, depresión y pérdida de la autoestima, al punto que muchos comienzan a verse como "fracasados". 

Las causas de infertilidad masculina pueden ser muy variadas: disminución en la cantidad de espermatozoides, alteraciones en la calidad y funcionalidad de los mismos, infecciones, etc. Y en los últimos tiempos se ha comprendido la importancia de la acción de contaminantes ambientales, del estrés urbano, del abuso de drogas, del consumo de alcohol y de las enfermedades de transmisión sexual. 

Tratamientos
La ciencia ha desarrollado técnicas que permiten mejorar los resultados de los tratamientos de fertilización asistida y, con ello, lograr el sueño del hijo deseado. Algunas permiten detectar espermatozoides con ADN deteriorado y excluirlos a la hora de fertilizar los óvulos. Otro procedimiento incorpora el uso de un microscopio de alta resolución, por medio del cual se pueden seleccionar espermatozoides morfológicamente mejores y descartar aquellos que no son aptos para la fecundación. 

Buscar apoyo Si bien es cierto, que la evaluación de diagnóstico y las mismas técnicas de fertilización pueden ser emocionalmente traumáticas, el apoyo de los profesionales de salud mental presentes en los equipos interdisciplinarios ayudará a los hombres a asumir esta condición, superar barreras, derrumbar tabúes y aceptar los tratamientos.

El problema de los que le temen al sexo y reprimen sus impulsos


Algunas personas, por distintas circunstancias, evitan entrar en contacto. Las claves para solucionar este inconveniente

La sexualidad suele evolucionar de modo tal que en general las personas estén abiertas a disfrutar de las experiencias eróticas, y a obtener de ellas elementos gratificantes. Sin embargo y, aunque resulte extraño, algunas personas, por distintas circunstancias vitales, algunas traumáticas como el abuso sexual o la violación, y otras no tan evidentes, evitan entrar en contacto íntimo con otros individuos y rechazan toda actividad sexual.

Desde un punto de vista psicológico, las conductas relacionadas con la evitación de los deseos, los estímulos y las relaciones sexuales, quedan comprendidas dentro de los llamados cuadros fóbicos. El rasgo esencial de una fobia sexual es el temor persistente e irracional asociado al deseo compulsivo de evitar sensaciones o experiencias sexuales, con la característica que el individuo reconoce este miedo como irracional o excesivo.

Este trastorno puede darse tanto en el hombre como en la mujer, pudiendo afectar tanto a adolescentes como a adultos, a los que les avergüenza reconocer su problema, basado en una resistencia feroz a mantener relaciones sexuales. A veces, el resultado de esta fobia al sexo conlleva a que la persona afectada decida permanecer virgen para siempre, en lugar de intentar superarlo, o que una pareja no llegue a consumar su unión: son los llamados matrimonios no consumados.

Esta disfunción se caracteriza porque la pareja, conviviente o no, luego de un cierto tiempo no ha podido practicar el coito con penetración vaginal. A veces es uno de los dos miembros el que pareciera tener un problema y otras veces son ambos. Él puede tener dificultades en la erección o ella padecer vaginismo. Ella puede tener una verdadera fobia a ser penetrada y él ser un eyaculador precoz que termina antes de penetrar. O ambos padecer un deseo sexual inhibido. Los trastornos pueden alternarse en el tiempo o ser concomitantes, pero siempre se mantienen de a dos. Por ejemplo: cuando ella quiere, él no logra la erección; cuando él la logra, ella presenta una contracción de los músculos de la vagina; si ella pudo relajarse y vencer la fobia, él eyacula antes de la penetración vaginal. El miedo los invade: a la maternidad o paternidad, al embarazo, a ser desgarrada o lastimada, a sufrir, a dañar o ser dañado en los genitales.

Contra lo que podría pensarse, muchas de estas parejas tienen todo tipo de juegos sexuales, con orgasmos incluidos, lo que no pueden es realizar la penetración vaginal: es esta la escena temida.
No se pude hablar de causas en general ya que se ve cada caso de la pareja en particular pero hay factores psicológicos, familiares, educacionales, religiosos y del vínculo en sí mismo.  Uno de los desencadenantes del pedido de ayuda, que pueden motorizar los cambios, suele ser el deseo de tener hijos o cuando alguno de los dos cónyuges amenaza con separarse o simplemente porque ambos, o uno de ellos, sienten que esa relación no puede seguir así.

Realmente se sienten, en este mundo de “supuestos triunfadores sexuales” diferentes: la familia o los amigos les recuerdan siempre la tardanza en la llegada de los hijos, teniendo que mentir casi todo el tiempo sobre su condición. Si bien estas parejas, piensan que es algo muy grave y vergonzante y que nunca podrán solucionarlo la realidad nos marca que con las llamadas terapias sexuales, cortas y de resolución sintomática, se logran resultados francamente notables en un breve lapso de tiempo.

Un caso particular de fobia sexual: el varón virgen

Persistir involuntariamente, en el estado virginal, no es fácil para el varón por las presiones sociales que pesan sobre él; son en general, factores psicológicos que actúan como inhibidores del contacto con chicas. A veces, este cuadro se complica por la presión social que recibe el varón sin experiencia sexual, por la creencia popular que ubica como “sospechoso o rarito” al que no exhibe sus vínculos con las mujeres.  Sin duda, otro elemento de presión es el contenido erótico de los programas televisivos y las publicidades, así como el acceso que hoy tienen los jóvenes a las revistas o videos pornográficos.

Muchos de estos varones, canalizan su enorme carga de ansiedad por vía  masturbatoria; otros acentúan sus rasgos narcisísticos: se cierran en sí mismas y muchas veces terminan en un aislamiento mayor: evaden las reuniones sociales, no van a bailar, esquivan el trato con las mujeres, abrumados por la cantidad de complejos y traumas que desencadena una involuntaria y prolongada virginidad.

Lo importante, cuando pide ayuda, es porque, a pesar de sus resistencias, quiere cambiar y esa toma de conciencia lo hará sentirse más seguro y lo ayudará en su propósito.

Lic. Diana M. Resnicoff
Psicóloga clínica. Sexóloga clínica.
TE: (54-11)4831-2910
E-mail: dresni@gmail.com
Página Web: www.e-sexualidad.com
5 de marzo de 2012 08:38
http://www.minutouno.com.ar/minutouno/nota/161237-el-problema-de-los-que-le-temen-al-sexo-y-reprimen-sus-impulsos/

Sexo de una noche


 ¿Eres una persona  soltera, divorciada, viuda o te va la “canita al aire”? ¿ Es viernes o sábado noche? Ufff,… no es que no se pueda ligar de día, en el gim, en la carnicería, en el curro o a través del ordenador… pero si es viernes o sábado noche a lo mejor os da más morbo el salir  con la cuadri, lo más atractiv@s posible y … a ligar, ¡vamos, de caza mayor!
Vivimos en el Norte, donde se dice que ligar es un milagro, que la gente es cerrada,…pero, en verdad, no es eso lo que nosotras vemos. Lo que apreciamos es que es  fácil conseguir sexo, eso sí, el  de una noche, o sea sexo por sexo, sexo sin compromiso, sexo en el que ni siquiera nos cogemos los teléfonos. Si eres una persona abierta, y un poco sociable, solo hace falta ser un poco mona/o, y no hay problema, ¿te interesa?
El morbo de la conquista, del agarrar o que te agarren para hablar, la sonrisa cómplice que casi no llega a ocultar la intención, el acercarse tanto para hablar, por el volumen de la música, que a veces , solo a veces y por descoordinarnos en nuestros movimientos nuestros labios se acercan a los del otro …uhmmm. ¿Cómo perderse eso? ¿Cómo perderse el bailar juntitos?  Y todo esto con alguien desconocido, alguien al que no le debes ni te debe nada, alguien que no te ha fallado nunca, porque por supuesto no ha tenido la ocasión, alguien con quien nunca has discutido, reñido, llorado… alguien con quien puedes ser maravillos@ y sacar lo mejor de ti, porque el mantener esa imagen por unas horas, total no cuesta tanto. ¿Te  apuntas?
Una noche de sexo…y miles para recordarlo. ¿O estaréis muy ocupados para el recuerdo,  teniendo otra noche de sexo por sexo?

‘A maior parte dos nossos pacientes são jovens’


JUSCELINO COSTA

Para melhor entender o problema contactámos o urologista Juscelino Costa, que começou por esclarecer que disfunção eréctil “é a incapacidade que um indivíduo tem de manter o pénis erecto, por tempo suficiente, que lhe permita satisfazer-se a si e a parceira”. Outro problema frequente é o da ejaculação precoce, em que a relação sexual dura apenas escassos minutos.
Quanto às causas da impotência sexual, o urologista lembrou que nas décadas 70 e 80 em 90% dos casos a causa do problema era psicológica, mas que nos últimos tempos a maior parte dos casos tem origem mista: psicológica e orgânica.
Nos casos em que a origem é um problema psicológico, o médico esclarece que o indivíduo tem erecções ao acordar, mas não consegue manter relações sexuais, o que não acontece quando a causa é física.
Dentre os casos que trata, com origem orgânica, segundo Juscelino Costa, no topo estão a hipertensão e a diabetes, pois muitos dos doentes com este problema não seguem a prescrição médica, têm uma alimentação com muito sal e gordura, e não fazem exercícios físicos, o que leva à complicação do seu quadro, o que, nos casos mais dramáticos, pode provocar impotência sexual.
Outra das preocupações é o consumo excessivo de álcool. “Esta é a primeira causa de disfunção eréctil entre os casos que atendo”, afirmou o urologista, que chamou também a atenção para as consequências do uso de anabolizantes, muito consumido entre jovens que querem tornar-se mais fortes. Ao mesmo tempo, desaconselha o consumo de estimulantes sexuais sem receita médica, especialmente o “famoso” Viagra, que, por ser muito potente, pode causar a morte.
Consumir drogas também é um risco. “Atendo muitas pessoas que consumiram liamba ou cocaína durante muito tempo e acabaram com problemas de disfunção eréctil”, realçou.
“Verificamos, também, que em muitos casos as pessoas têm uma vida sexual sem regras. O aconselhável é ter relações sexuais apenas três vezes por semana, mas sem pressa e em que as duas partes saiam satisfeitas. Tudo o que é em exagero tem consequências más”, alertou.
Nos dias em que atende pacientes, segundo o médico, dentre 20 casos, 17 são de impotência sexual, sendo que tem aumentado o número de jovens que buscam apoio. Entretanto, para se evitar que o problema se agrave o ideal é procurar um médico assim que surgirem os primeiros sintomas.
Para os casos em que se conclua que não é possível inverter a situação, o médico explica que a solução passa por colocar uma “prótese”, colocada através de cirurgia, cuja erecção é provocada mecanicamente. “Mas, para tal, é preciso que o indivíduo ainda tenha desejo sexual, para que possa ter prazer no acto sexual”, frisou Juscelino Costa, que lamentou o facto de este tipo de operação não ser feita em Angola.
29 de Fevereiro de 2012