segunda-feira, 19 de março de 2012

Debate na Cercipóvoa sobre a sexualidade da pessoa com deficiência

O Mirante dos Leitores

Edição de 2012-03-15


Nunca tinha ouvido falar em bordéis com o pomposo nome de “casas de assistência sexual”. Esta é nova para mim. Pessoalmente acho que devia haver “casas de assistência sexual” não só para deficientes mentais mas para todos. Infelizmente isso não vai acontecer em Portugal nos tempos mais próximos. Basta ver o que se passou em Lisboa com a tentativa de criação de uma dessas “casas de assistência sexual” que queriam criar no Bairro Alto. Quanto ao caso do rapaz de 16 anos contado pela psicóloga clínica ele que continue a masturbar-se. Sempre é melhor que abusar de meninas de 7 anos. E a masturbação aos 16 anos não é assim tão fora do normal, ou as técnicas da Cercipóvoa pensam que todos os jovens de 16 anos têm relações sexuais a torto e a direito e espaços próprios para as praticar em casa dos pais?
Gerónimo Calafate

quarta-feira, 14 de março de 2012

Menina de 14 anos morre após receber 80 chibatadas em Bangladesh


05/02/2011 10:22

Uma adolescente de 14 anos morreu após ter recebido 80 chibatadas em Bangladesh, como punição por ter tido um relacionamento com um primo que era casado.A sentença tinha sido decretada por um tribunal religioso na cidade em que a jovem vivia, Shariatpur, no sudoeste do país, a 56 km da capital, Daca.

Hena Begum foi acusada de ter mantido uma relação sexual com seu primo de 40 anos de idade, que era casado. Ele também foi condenado a receber cem chibatadas, mas conseguiu fugir.A adolescente desmaiou enquanto recebia as chibatadas e chegou a ser levada para um hospital local, mas não resistiu aos ferimentos, morrendo seis dias após ter sido internada.
O caso teve grande repercussão no país e provocou protestos de moradores de Shariatpur. Há relatos na mídia de Bangladesh de que Hena, na verdade, foi raptada e estuprada pelo primo.O imã Mofiz Uddin, responsável pela sentença contra Hena, e outras três pessoas foram presas. O caso está sendo investigado.
Atraídos por gritos de socorro de Hena, moradores locais chegaram a acudir a adolescente. Mofiz Uddine também se dirigiu ao local, juntamente com professores da madrassa (escola de ensinamentos islâmicos) da região.
Mídia local diz que jovem foi estuprada
Os jornais bengalis informaram que em vez de tomar uma ação contra o autor do suposto estupro, os religiosos trancaram a jovem dentro de um quarto. No dia seguinte, o mesmo imã e representantes do Comitê da Sharia, o código de leis muçulmanas, acusaram Hena de ter cometido atos de ``sexualidade imoral`` fora do casamento.Os religiosos disseram à polícia que Hena teria sido pega em flagrante quando mantinha relações sexuais com um morador do vilarejo.
Pessoas da família do primo casado também teriam espancado a adolescente, um dia antes da fatwa ter sido decretada.Autoridades do vilarejo também exigiram que o pai da jovem pagasse uma multa equivalente a R$ 419.
Na última quarta-feira (2), um grupo de moradores de Shariatpur foi às ruas em protesto contra a fatwa e contra os autores da sentença. Dorbesh Khan, o pai da adolescente, foi ao protesto."Que tipo de justiça é essa? Minha filha foi espancada em nome da justiça. Se tivesse sido em um tribunal de verdade, minha filha jamais teria morrido".
Punições realizadas em nome da sharia (legislação sagrada islâmica) e decretos religiosos foram proibidos em Bangladesh, país secular, mas de maioria muçulmana, desde o ano passado.Comitês que obedecem a princípios religiosos vêm se tornando influentes em diferentes países com população de maioria islâmica, mesmo sendo ilegais em muitos desses países.
A morte de Hena Begum foi a segunda provocada por uma sentença ligada à sharia, desde que a prática foi proibida pela Corte Suprema de Bangladesh.Cerca de 90% dos 160 milhões de habitantes de Bangladesh são muçulmanos, dos quais a maior parte segue uma versão moderada do islamismo.
Fonte:R7

Sexo é fundamental para o relacionamento?


Veja opiniões e dê a sua

Do UOL, em São Paulo
O sexo é fundamental em um relacionamento ou o amor traz outras alegrias que superam uma vida sexual não tão animada? Curiosos para saber a resposta das pessoas, a TV UOL e oUOL Comportamento foram às ruas para colher opiniões. Assista ao vídeo e veja o que os entrevistados disseram e pegue dicas para que a sua relação não esfrie. Depois, use o campo de comentários desta página para dizer a sua opinião sobre o assunto.
Para o terapeuta de família Gilberto Picosque, quando a vida sexual do casal está esfriando, uma conversa franca entre os parceiros pode ajudar a resolver o problema (se é que o casal considera um problema). Ele afirma, também, que cada casal cria sua própria história: em alguns casos, o sexo é mais presente; em outros, porém, a importância é menor.

Além de refletir se a frequência que o casal transa é um motivo de infelicidade para os parceiros (ou um deles), é importante avaliar por qual fase a relação está passando. No início da paixão, as pessoas têm mais vontade de transar.  Com a estabilização do relacionamento, a urgência diminui e o tempo é dividido com outros prazeres, além do sexo. Quando se trata de uma relação ainda mais duradoura, como um casamento, há a descoberta de uma nova rotina para administrar (como a chegada dos filhos), que pode frear um pouco a vida sexual.
http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2012/03/14/sexo-e-fundamental-para-o-relacionamento-veja-opinioes-e-de-a-sua.htm 

El derecho femenino a pedir que se demore


13 de Marzo de 2012 - 11:31 pm

El Seguimos en el mes de la mujer y por eso hoy tomamos otro tema que mucho interesa a las mujeres que me escriben.
Las estadísticas más recientes nos muestran que en nuestro medio una de cada tres parejas convive con el problema de la eyaculación precoz. Muchas de esas parejas no hablan del problema por sentirse muy angustiadas con la situación, y este silencio agrava el problema.
Este trastorno sexual se produce por varias causas. La más común tiene que ver con aprendizaje, es decir, cuando los jóvenes tienen miedo a ser sorprendidos por sus padres y se masturban con mucha velocidad, o cuando utilizan los servicios de una trabajadora sexual que quiere acabar rápido para atender a otro cliente. Todo ello los lleva a enfatizar en terminar muy rápido.
Es importante conocer qué le pasa a la compañera sexual de un hombre con eyaculación precoz.
Las mujeres cuyo compañero termina rápido asumen generalmente alguna de estas posiciones:
1. Insisten en que él se demore, diciéndole cosas, como “todavía no”, “espérate”, lo que aumenta la ansiedad en el marido, fomentando así que el problema crezca en vez de reducirse.
2. Otras estallan de furia cuando la relación se termina rápido. Esta rabia aumenta el estrés asociado al sexo, que también vuelve crónico el problema.
3. Algunas simplemente se separan. A veces sin decir por qué, aunque su marido sospeche que se deba a la insatisfacción sexual.
4. Otras guardan silencio y sufren calladamente el dolor de ver que ella no disfruta como las amigas que le comentan sus aventuras sexuales. Se convierten en personas calladas y amargadas.
5. Algunas se resienten y se convierten en esposas que discuten y pelean por todo.
6. Otras se consiguen un amante que les proporcione las experiencias sexuales que tanto añoran. Y muchas de estas llevan una doble vida por mucho tiempo.
Yo creo que la actitud más sana en estos casos es conversar con el marido, sin ofenderlo, pidiéndole que tome un tratamiento para la eyaculación precoz.
Hoy existen tratamientos muy efectivos que permiten que el hombre aprenda a controlar su reacción erótica y pueda aguantar mucho tiempo excitado sin eyacular. No olvidemos que la mujer promedio necesita unos 20 minutos de estimulación para llegar a un excelente orgasmo.
Te invito a leer y conversar con tu pareja sobre estas ideas.
Por: José manuel González
Tel. (575)3572314
Cel. 310-6302444
Dirección. Carrera 51B 94-334, consultorio 404, Barranquilla
www.drjmgonzalez.com


http://www.elheraldo.co/revistas/miercoles/amor-e-intimidad/el-derecho-femenino-a-pedir-que-se-demore-60215 

Coração e sexo


10/03/2012 - 05h26

Drauzio Varella é médico cancerologista. Por 20 anos dirigiu o serviço de Imunologia do Hospital do Câncer. Foi um dos pioneiros no tratamento da Aids no Brasil e do trabalho em presídios, ao qual se dedica ainda hoje. É autor do livro "Estação Carandiru" (Companhia das Letras). 

Eventos cardiovasculares durante o ato sexual correspondem a menos de 1% do total de infartos
Em essência, a ereção é um fenômeno vascular. Só acontece quando as artérias que irrigam o pênis se dilatam e as válvulas das veias se fecham, de modo que o sangue fique aprisionado sob pressão nos corpos cavernosos, dois tubos de tecido esponjoso que vão da raiz do pênis à glande.
Na fase de excitação, há elevação da pressão arterial -tanto da máxima como da mínima- e aumento da frequência cardíaca. Em mulheres e homens, o maior aumento ocorre nos dez a 15 segundos que precedem o orgasmo, depois do qual a pressão e os batimentos cardíacos voltam aos níveis anteriores.
Em pessoas normotensas, o coração dificilmente chega a bater mais de 130 vezes por minuto e a pressão máxima a ultrapassar a casa dos 17.
Estudos com homens mais jovens, casados, demonstraram que a atividade sexual com a companheira consome uma quantidade de energia equivalente à da atividade física para subir dois lances de escada.
Embora faltem dados, é possível que nos mais velhos, sedentários, hipertensos, portadores de problemas cardíacos e com mais dificuldade para atingir o orgasmo, o esforço realizado corresponda a um gasto energético bem maior.
Nesses casos, minutos ou horas depois do ato sexual, podem aparecer dores precordiais, conhecidas como "angina do amor", caracterizadas por dor em aperto do lado esquerdo do tórax, com ou sem irradiação para o pescoço e o braço. Essas crises, no entanto, correspondem a menos de 5% dos ataques de angina.
Uma metanálise de quatro estudos realizados com mulheres e homens de 50 a 70 anos mostrou que, durante o ato sexual, o risco de infarto do miocárdio aumenta 2,7 vezes. Os que já tiveram infarto ou outra doença cardiovascular não correm risco mais alto. Nos sedentários, a probabilidade é três vezes maior; naqueles fisicamente ativos, ela não aumenta.
Ainda assim, o número absoluto de eventos cardiovasculares durante o ato sexual é mínimo: correspondem a menos de 1% do total de infartos. Quanto mais sexo houver, mais baixo será esse risco. Em mulheres e homens que já sofreram infarto, a probabilidade de ocorrer outro é insignificante: de uma a duas chances para cada 100 mil horas de prática sexual.
Em 5.559 autópsias realizadas após morte súbita, apenas 34 (0,6%) haviam acontecido durante o ato sexual. Cerca de 85% eram homens; a maioria deles ao manter relações extramaritais com mulheres mais jovens em ambientes estranhos e/ou depois de consumo excessivo de alimentos ou álcool.
Alguns medicamentos usados no tratamento da hipertensão e das doenças cardiovasculares podem ter impacto negativo nos mecanismos de ereção e lubrificação vaginal.
Os homens podem beneficiar-se dos chamados inibidores da fosfodiesterase 5: sildenafila, tadalafila e vardenafila, drogas que aumentam a concentração local do óxido nítrico, responsável pela dilatação das artérias que nutrem o pênis.
A sildenafila e a vardenafila têm ação relativamente curta: em cerca de quatro horas, metade da dose é excretada (meia-vida). Já a tadalafila tem meia-vida de 17,5 horas (pílula do fim de semana). Não há indícios de que alguma dessas drogas seja mais eficaz ou segura do que a outra. Na literatura médica não há relato de mortes causadas por elas.
Com frequência encontro homens que se recusam a tomá-las com medo de que interfiram com os remédios para a hipertensão. Essa preocupação é infundada: não existe incompatibilidade.
A única contraindicação são os nitratos orgânicos, vasodilatadores coronarianos usados por via oral, sublingual ou na forma de adesivos. Nesses casos, a associação pode causar queda imprevisível da pressão arterial. Se você toma remédios para o coração, verifique se contém nitrato.
Se tiver tomado sildenafila ou vardenafila nas últimas 24 horas, ou tadalafila nas últimas 48 horas, e for parar num pronto-socorro por alguma emergência cardiológica, avise os médicos. Você não poderá receber nitratos no decorrer desses períodos.
E para as mulheres? Infelizmente, nenhuma dessas drogas aumenta o desejo sexual. A única providência recomendada é a aplicação ginecológica de cremes contendo estrógeno, capazes de reduzir a secura e a atrofia da mucosa vaginal associada à menopausa.
Lembre: não existe limite de idade para a vida sexual.


http://www1.folha.uol.com.br/colunas/drauziovarella/1059656-coracao-e-sexo.shtml 

terça-feira, 13 de março de 2012

Curiosidades do sexo


Dez descobertas surpreendentes sobre a relação a dois na cama
Por Maria Fernanda SchardongJá parou para pensar que o tão famoso ponto G pode ser apenas fruto da nossa imaginação? E que, quando excitados, os homens exalam um odor característico e perceptível pelas mulheres? Ou então que a religiosidade tem a ver, e muito, com a frequência do seu sexo? Pois é, essas e outras curiosidades foram publicadas pelo site Hypescience, que reuniu uma série de pesquisas sobre a sexualidade e o prazer humano. Com mais de 400 anos de existência da palavra sexo, especialista diz que as descobertas sobre a atividade sexual são necessárias e muito saudáveis.

Durante muito tempo o sexo foi encarado como uma simples forma de reprodução humana, mas diante de tantas mudanças, hoje, isso não passa de mito, especialmente com o aumento da expectativa de vida. “São muitas as coisas que mudam no sexo com a chegada da maturidade. Primeiro que fomos construídos, criados à semelhança de nossos avós, e com as mesmas expectativas. Em especial, a mesma expectativa de vida de 45-50 anos, ou seja, ao passarmos dos 50 já poderíamos estar administrando a vida como se estivéssemos na prorrogação, o que não é verdade. E esta crença produz emoções negativas e prejudiciais, em especial para o sexo”, afirma o psicoterapeuta sexual e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), Oswaldo Martins Rodrigues Jr.

Mais importante do que lidar com as mudanças e limitações físicas que a idade traz, é fundamental que a parte afetiva e emocional se adapte a essas novas condições advindas da maturidade quando o assunto é sexo.“Algumas mudanças são mais comuns que outras, mas ambas são apenas mudanças e dependemos de esquemas mentais para lidar com elas sem que as deixemos minar nosso bem-estar e vida futura. As dificuldades emocionais se intensificam quanto mais vivemos, repará-las é necessário para que administremos melhor nossas vidas. Essas dificuldades têm tratamento, mas a maior parte de nós deixa que se mantenham e se estabeleçam, e só nos damos conta quando elas tornam-se muito limitantes, e mais desesperados ficamos com seus resultados e efeitos na segunda metade da vida”, alerta o psicoterapeuta.

Seja para melhor ou para pior, o fato é que as mudanças existem e estão aí para desafiarem as crenças e paradigmas estabelecidos durante tanto tempo. E a cada descoberta, a cada curiosidade que o sexo traz, pode surgir uma nova possibilidade de prazer. “As descobertas do que é humano precisam ocorrer sempre porque o humano muda, e muda constantemente. Assim, o conhecimento sobre a sexualidade se modifica a cada década e novidades precisam ser reconhecidas. Quando nos referimos a sexualidade, superamos o princípio biológico e animal do ser humano, passamos para a esfera relacional, social, emocional, cognitiva, psicológica. E estes aspectos são diferentes em cada momento histórico, em cada sociedade e cultura diferentes”, conclui o especialista.

Muito do que se acreditava até hoje, inclusive sobre o sexo, mudou. E continua mudando. Para confirmar a tese, o psicoterapeuta sexual Oswaldo Martins Rodrigues Jr. comenta uma lista com dez novas descobertas surpreendentes sobre o sexo. Confira:

1. O sexo cheira: o suor do homem tem um odor diferente quando ele está excitado, que as mulheres podem sentir. (The Journal of Neuroscience):

O cheiro sempre é importante para as pessoas: os perfumes são a grande prova disso. O suor de uma pessoa sexualmente excitada é diferente de uma pessoa com medo. Sentir, nomear e compreender é um fator humano que exige aprendizado: exposição frequente à situação e possibilidade de reconhecer a condição como sexual.

A busca de nos compararmos aos outros animais é antiga, e frustrante. Não somos e nem reagimos aos feromônios da mesma forma que cachorros. Não somos reativos e impulsivos (ou assim consideramos que seria o adequado para o humano, pois algumas pessoas são impulsivas sexualmente e diagnosticadas como doente).
2.Masturbação e câncer: homens que são sexualmente ativos demais entre os 20 e 40 anos, especialmente os que se masturbaram com frequência – têm risco maior de adquirir câncer de próstata. Após os 50, pequenos níveis de atividade sexual ajudam a proteger da doença. (Universidade de Nottingham):

Ter mais relações sexuais implica em maior quantidade de hormônios em circulação no sangue e, assim, irritando a próstata, aumentando-a, produzindo adenoma que às vezes dificulta a micção. Porém, se a musculatura não for exercitada (com atividades sexuais, produção de excitação e ejaculações) teremos outros problemas com a próstata.

Atividade sexual é parte integrante da saúde geral do homem.

3.Infidelidade: os homens se sentem mais culpados após uma infidelidade sexual do que as mulheres, que se sentem pior depois de uma transgressão emocional (apaixonar-se por outra pessoa). Homens também tendem a perdoar mais a parceira se ela for infiel e, menos, se ela o trair emocionalmente. (St. Mary's University, no Canadá):

Os gêneros (sentimento de pertencermos à classe dos homens ou à classe das mulheres) têm processos de socialização diferentes e produzem compreensões diferentes do mundo.

O homem considera o sexo como parte importante da vida. Ao fazer sexo fora do casamento tem que se organizar mentalmente, já a culpa é a emoção que promove esta organização. Mas existe um porém: culpa é emoção infantil, não adulta, não é favorável ao desenvolvimento.

4. Sexo maduro: mais de 25% das pessoas na terceira idade têm vida sexual ativa.

Para se ter vida sexual ativa após os 60 anos é necessário uma parceria que também tenha interesse sexual, contato físico constante (carinhos, carícias) e afetos positivos entre as duas pessoas. Os números só não são maiores porque muitos casais deixam de existir após os 60 anos.

Sexo é normal e existente até o final de uma vida saudável!

5.Elas esperam: mulheres não fazem sexo no primeiro encontro, pois estão esperando para ver se encontram um parceiro melhor, geneticamente falando. Quando homens esperam é para provar que "aguentam um desafio":

Nunca encontrei uma mulher que verbalizasse que gostaria de ter um parceiro geneticamente melhor, embora os pesquisadores assim deduzissem. De toda maneira, uma mulher busca compreender se o homem que acabou de conhecer servirá para manter uma família e estabelecer um relacionamento de longo prazo. A dedução é direta: se for apenas para fazer sexo agora, não serve.

Homens que usam mecanismos cognitivos distorsivos fazem este jogo mental de “aguentar” e, na maioria das vezes, não chegam ao que desejam. Usar mecanismos cognitivos distorsivos produz erros de atitude.

6. Extensão peniana: alguns tipos de extensores de pênis podem até funcionar. Na pesquisa da Universidade de Turim, um extensor que "puxava" o membro gradualmente conseguiu aumentar o membro em cerca de três centímetros (Universidade de Turim):

Esta é uma discussão interminável, pelos menos até agora. O tecido interno do pênis não tem condições de ser alongado.

Alguns mecanismos produzem uma aparência de pênis maior e, mesmo assim, crescer três centímetros não é exatamente o que os homens com estas preocupações buscam.

Dezenas de outras pesquisas não conseguiram replicar estes resultados, sendo que o grande empecilho era a atitude cotidiana dos estudados que não conseguiam realizar os exercícios várias vezes ao dia, superando os incômodos físicos.

7. Mais tempo para eles: homens fazem sexo por mais anos do que as mulheres. Quando têm 55 anos de idade, ainda têm mais 15 de estimativa de vida sexual, enquanto as mulheres têm apenas 10:

As mulheres não são socializadas, criadas para fazer sexo. A criação para a reprodução conduz exatamente a este quadro: após perder a capacidade reprodutiva, as razões para o sexo deixam de existir. Já os homens continuam capazes de reprodução, mesmo criados para este objetivo continuam motivados.

8. Ponto G: ele pode não existir. Um estudo afirma que ele é apenas fruto da imaginação:

Imaginação é a realidade maior do ser humano. Se uma mulher aprendeu a ter orgasmos com estimulações de uma pequena área do interior da vagina, não só preciso acreditar que isto seja verdade, como admitir que ela pode ser feliz assim. Para aquelas que não acreditam é melhor dedicarem-se à procura do bem-estar sexual geral e não se frustrarem com uma fantasia de que basta tocar aquele ponto e acionar o botão do orgasmo.

9. Espiritualidade na cama: a espiritualidade tem grande efeito na vida sexual das pessoas, especialmente das mulheres. Seu efeito é maior que o álcool ou a impulsividade. Um estudo mostrou que pessoas mais espiritualizadas fazem sexo mais vezes e com mais parceiros. Mas grande parte dessas relações é feitas sem preservativos:

Depende da espiritualidade e dos conceitos e cognições associados. Religiões que implicam em que o sexo não tem lugar na vida do casal não conduzirão uma religiosidade para a expressão sexual. Mulheres que desenvolvem religiosidade atingem bem-estar, e isto é favorável ao sexo, ao prazer sexual.

10. Sexo e felicidade: uma pesquisa comprovou que pessoas sexualmente satisfeitas são mais felizes, independente da idade:

Desde o começo do séc. XX isto aparece em pesquisas. As pessoas que se sentem felizes são as que fazem sexo com frequência. Felicidade conduz a sexo, e este, por sua vez, facilita a obtenção da felicidade!

Socióloga critica padrões de moralidade com livro sobre sexualidade jovem

terça-feira, 13 de março de 2012

Da Redação
Autora do livro Masculino e Feminino: a primeira vez, Silmara Conchão, mestra em sociologia pela USP e professora do Departamento de Saúde da Coletividade e Vice-Coordenadora de Extensão da Faculdade de Medicina do ABC, em entrevista ao RD, aborda temas relacionados a práticas sexuais e afetivas dos jovens, além de tabus e moralidade hipócrita que envolvem este tema.
A pesquisa foi feita em 2008 e faz parte da tese de mestrado de Silmara, que ouviu 27 jovens entre 18 e 19 anos sobre a vida sexual deles, e, posteriormente, resultou no livro. Segundo a socióloga, por mais que a sociedade avance tecnologicamente, o tema sexo ainda é tabu, “Sabemos que as práticas sexuais na adolescência de hoje vem se modificando”. A pesquisa se propõe a conhecer este contexto.
Silmara critica o tratamento dado pela sociedade para temas relacionados à sexualidade de adolescentes e afirma, “Ainda tratamos tudo muito no campo do proibido”. O livro traz tais questões para o campo dos direitos humanos, “Falar de direitos sexuais e reprodutivos é defender que os adolescentes devem ter acesso a informações adequadas, métodos contraceptivos gratuitos e a livre expressão da sexualidade”.
A socióloga ainda critica a falta de diálogos abertos, “Percebi por meio da fala deles que temas como amor, sentimento, amizade e sexo não levados em consideração. Então a família espera que a escola faça, a escola espera que a família faça e ninguém faz”.
Silmara fala ainda sobre o papel da saúde pública e educação neste contexto, além de criticar a forma que a sociedade trata a sexualidade dos jovens. Apresenta, ainda, o que falta para uma sexualidade mais saudável e tranquila. Confira a entrevista completa. (Colaborou Nathália Blanco)