Dez descobertas surpreendentes sobre a relação a dois na cama | |
Por Maria Fernanda SchardongJá parou para pensar que o tão famoso ponto G pode ser apenas fruto da nossa imaginação? E que, quando excitados, os homens exalam um odor característico e perceptível pelas mulheres? Ou então que a religiosidade tem a ver, e muito, com a frequência do seu sexo? Pois é, essas e outras curiosidades foram publicadas pelo site Hypescience, que reuniu uma série de pesquisas sobre a sexualidade e o prazer humano. Com mais de 400 anos de existência da palavra sexo, especialista diz que as descobertas sobre a atividade sexual são necessárias e muito saudáveis. Durante muito tempo o sexo foi encarado como uma simples forma de reprodução humana, mas diante de tantas mudanças, hoje, isso não passa de mito, especialmente com o aumento da expectativa de vida. “São muitas as coisas que mudam no sexo com a chegada da maturidade. Primeiro que fomos construídos, criados à semelhança de nossos avós, e com as mesmas expectativas. Em especial, a mesma expectativa de vida de 45-50 anos, ou seja, ao passarmos dos 50 já poderíamos estar administrando a vida como se estivéssemos na prorrogação, o que não é verdade. E esta crença produz emoções negativas e prejudiciais, em especial para o sexo”, afirma o psicoterapeuta sexual e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), Oswaldo Martins Rodrigues Jr. Mais importante do que lidar com as mudanças e limitações físicas que a idade traz, é fundamental que a parte afetiva e emocional se adapte a essas novas condições advindas da maturidade quando o assunto é sexo.“Algumas mudanças são mais comuns que outras, mas ambas são apenas mudanças e dependemos de esquemas mentais para lidar com elas sem que as deixemos minar nosso bem-estar e vida futura. As dificuldades emocionais se intensificam quanto mais vivemos, repará-las é necessário para que administremos melhor nossas vidas. Essas dificuldades têm tratamento, mas a maior parte de nós deixa que se mantenham e se estabeleçam, e só nos damos conta quando elas tornam-se muito limitantes, e mais desesperados ficamos com seus resultados e efeitos na segunda metade da vida”, alerta o psicoterapeuta. Seja para melhor ou para pior, o fato é que as mudanças existem e estão aí para desafiarem as crenças e paradigmas estabelecidos durante tanto tempo. E a cada descoberta, a cada curiosidade que o sexo traz, pode surgir uma nova possibilidade de prazer. “As descobertas do que é humano precisam ocorrer sempre porque o humano muda, e muda constantemente. Assim, o conhecimento sobre a sexualidade se modifica a cada década e novidades precisam ser reconhecidas. Quando nos referimos a sexualidade, superamos o princípio biológico e animal do ser humano, passamos para a esfera relacional, social, emocional, cognitiva, psicológica. E estes aspectos são diferentes em cada momento histórico, em cada sociedade e cultura diferentes”, conclui o especialista. Muito do que se acreditava até hoje, inclusive sobre o sexo, mudou. E continua mudando. Para confirmar a tese, o psicoterapeuta sexual Oswaldo Martins Rodrigues Jr. comenta uma lista com dez novas descobertas surpreendentes sobre o sexo. Confira: 1. O sexo cheira: o suor do homem tem um odor diferente quando ele está excitado, que as mulheres podem sentir. (The Journal of Neuroscience): O cheiro sempre é importante para as pessoas: os perfumes são a grande prova disso. O suor de uma pessoa sexualmente excitada é diferente de uma pessoa com medo. Sentir, nomear e compreender é um fator humano que exige aprendizado: exposição frequente à situação e possibilidade de reconhecer a condição como sexual. A busca de nos compararmos aos outros animais é antiga, e frustrante. Não somos e nem reagimos aos feromônios da mesma forma que cachorros. Não somos reativos e impulsivos (ou assim consideramos que seria o adequado para o humano, pois algumas pessoas são impulsivas sexualmente e diagnosticadas como doente).
2.Masturbação e câncer: homens que são sexualmente ativos demais entre os 20 e 40 anos, especialmente os que se masturbaram com frequência – têm risco maior de adquirir câncer de próstata. Após os 50, pequenos níveis de atividade sexual ajudam a proteger da doença. (Universidade de Nottingham):
Ter mais relações sexuais implica em maior quantidade de hormônios em circulação no sangue e, assim, irritando a próstata, aumentando-a, produzindo adenoma que às vezes dificulta a micção. Porém, se a musculatura não for exercitada (com atividades sexuais, produção de excitação e ejaculações) teremos outros problemas com a próstata. Atividade sexual é parte integrante da saúde geral do homem. 3.Infidelidade: os homens se sentem mais culpados após uma infidelidade sexual do que as mulheres, que se sentem pior depois de uma transgressão emocional (apaixonar-se por outra pessoa). Homens também tendem a perdoar mais a parceira se ela for infiel e, menos, se ela o trair emocionalmente. (St. Mary's University, no Canadá): Os gêneros (sentimento de pertencermos à classe dos homens ou à classe das mulheres) têm processos de socialização diferentes e produzem compreensões diferentes do mundo. O homem considera o sexo como parte importante da vida. Ao fazer sexo fora do casamento tem que se organizar mentalmente, já a culpa é a emoção que promove esta organização. Mas existe um porém: culpa é emoção infantil, não adulta, não é favorável ao desenvolvimento. 4. Sexo maduro: mais de 25% das pessoas na terceira idade têm vida sexual ativa. Para se ter vida sexual ativa após os 60 anos é necessário uma parceria que também tenha interesse sexual, contato físico constante (carinhos, carícias) e afetos positivos entre as duas pessoas. Os números só não são maiores porque muitos casais deixam de existir após os 60 anos. Sexo é normal e existente até o final de uma vida saudável! 5.Elas esperam: mulheres não fazem sexo no primeiro encontro, pois estão esperando para ver se encontram um parceiro melhor, geneticamente falando. Quando homens esperam é para provar que "aguentam um desafio": Nunca encontrei uma mulher que verbalizasse que gostaria de ter um parceiro geneticamente melhor, embora os pesquisadores assim deduzissem. De toda maneira, uma mulher busca compreender se o homem que acabou de conhecer servirá para manter uma família e estabelecer um relacionamento de longo prazo. A dedução é direta: se for apenas para fazer sexo agora, não serve. Homens que usam mecanismos cognitivos distorsivos fazem este jogo mental de “aguentar” e, na maioria das vezes, não chegam ao que desejam. Usar mecanismos cognitivos distorsivos produz erros de atitude. 6. Extensão peniana: alguns tipos de extensores de pênis podem até funcionar. Na pesquisa da Universidade de Turim, um extensor que "puxava" o membro gradualmente conseguiu aumentar o membro em cerca de três centímetros (Universidade de Turim): Esta é uma discussão interminável, pelos menos até agora. O tecido interno do pênis não tem condições de ser alongado. Alguns mecanismos produzem uma aparência de pênis maior e, mesmo assim, crescer três centímetros não é exatamente o que os homens com estas preocupações buscam. Dezenas de outras pesquisas não conseguiram replicar estes resultados, sendo que o grande empecilho era a atitude cotidiana dos estudados que não conseguiam realizar os exercícios várias vezes ao dia, superando os incômodos físicos.
7. Mais tempo para eles: homens fazem sexo por mais anos do que as mulheres. Quando têm 55 anos de idade, ainda têm mais 15 de estimativa de vida sexual, enquanto as mulheres têm apenas 10:
As mulheres não são socializadas, criadas para fazer sexo. A criação para a reprodução conduz exatamente a este quadro: após perder a capacidade reprodutiva, as razões para o sexo deixam de existir. Já os homens continuam capazes de reprodução, mesmo criados para este objetivo continuam motivados. 8. Ponto G: ele pode não existir. Um estudo afirma que ele é apenas fruto da imaginação: Imaginação é a realidade maior do ser humano. Se uma mulher aprendeu a ter orgasmos com estimulações de uma pequena área do interior da vagina, não só preciso acreditar que isto seja verdade, como admitir que ela pode ser feliz assim. Para aquelas que não acreditam é melhor dedicarem-se à procura do bem-estar sexual geral e não se frustrarem com uma fantasia de que basta tocar aquele ponto e acionar o botão do orgasmo. 9. Espiritualidade na cama: a espiritualidade tem grande efeito na vida sexual das pessoas, especialmente das mulheres. Seu efeito é maior que o álcool ou a impulsividade. Um estudo mostrou que pessoas mais espiritualizadas fazem sexo mais vezes e com mais parceiros. Mas grande parte dessas relações é feitas sem preservativos: Depende da espiritualidade e dos conceitos e cognições associados. Religiões que implicam em que o sexo não tem lugar na vida do casal não conduzirão uma religiosidade para a expressão sexual. Mulheres que desenvolvem religiosidade atingem bem-estar, e isto é favorável ao sexo, ao prazer sexual. 10. Sexo e felicidade: uma pesquisa comprovou que pessoas sexualmente satisfeitas são mais felizes, independente da idade: Desde o começo do séc. XX isto aparece em pesquisas. As pessoas que se sentem felizes são as que fazem sexo com frequência. Felicidade conduz a sexo, e este, por sua vez, facilita a obtenção da felicidade! |
terça-feira, 13 de março de 2012
Curiosidades do sexo
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