sábado, 31 de dezembro de 2011

"Não viajo sem Viagra"o remédio salva vidas


  • Karina Oliani é paramédica especializada no resgate em áreas extremas




  • Resgate de aventura exige capacitação diferenciada
    IG

    A grande casa de boneca servia apenas como um mini-rappel. Escalar as paredes do móvel era certamente mais desafiador do que pentear os longos cabelos da Barbie.
    Ao 12 anos, Karina Oliani, hoje médica especializada em paramedicina, saltou de pára-quedas. A carteira de mergulhadora foi conquistada seis anos antes de assumir o volante de um carro - ou guidom da motocicleta, seu transporte terrestre favorito.
    O padrão de vida compatível com os desejos aventureiros permitiu que ela conquistasse um currículo peculiar, bastante diferenciado dos tradicionais donos do jaleco branco no Brasil.
    Sem limites físicos, a única modalidade esportiva que ela assume total inaptidão é a bocha. Balé, jazz, caiaque, corrida, montanhismo, judô, snowboard, bodyboard (bi-campeã da modalidade) e até pole dance - reconhecida internacionalmente como dança - já estiveram (e muitas ainda fazem parte da rotina) presentes em algum período dos seus bem suados 29 anos.
    O melhor esporte: a medicina

    Em 2007, após concluir o curso de medicina, realizado em uma faculdade privada da capital paulista, Karina arrumou as malas para fazer uma especialização em paramedicina na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos.
    Durante dois anos, aprendeu técnicas de um conceito quase inexistente no Brasil. Na volta à terra natal, empenhada na técnica, conquistou mais uma carteira de habilitação: fez curso de piloto de helicóptero. Hoje, é especialista no resgate em áreas extremas, e trabalha para aglutinar medicina e esporte em um só oficio.
    Junto com outros quatro colegas, montou uma empresa com a proposta de promover a medicina de aventura. Os cinco doutores são contratados para assessorar alpinistas amadores durante expedições de montanhismo. Acompanhar tais equipes é o filão do negócio, mas não o único. Eles pretendem oferecer capacitação a outros profissionais e publicar o manual brasileiro de paramedicina. O grupo conseguiu os direitos para adaptar o conceito americano à realidade tupiniquim.
    É uma área pouco explorada no Brasil. Mas quem é apaixonado pelo esporte, acaba direcionando a vida, a rotina para escalar e vencer desafios ao menos uma vez por ano. E o esporte vira um vício", defende ela.
    De fato, por aqui, a paramedicina é oferecida em cursos específicos e com uma atuação nada turística ou desbravadora. Os profissionais trabalham em ambulâncias do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ou no resgate privado.
    O indispensável Viagra
    A vida sem rotina, embora cansativa, permitiu a médica conhecer mais de 40 países, escalar o Everest, Himalaia, realizar resgates no Alasca e montar um álbum fotográfico digno de exposição.
    Como boa nômade - apenas 40% do tempo ela passa em casa, em São Paulo - a mala nunca é desfeita. Além das roupas que equivalem a um iglu - encarar o frio requer proteção acima do conforto - outro item indispensável no kit de primeiros socorros é o Viagra, tradicional remédio contra impotência sexual.
    Na medicina de montanha, o medicamento é essencial para tratar o quadro de edema pulmonar de alta montanha, provocado nos alpinistas pela falta de oxigênio e aumento da pressão nas artérias pulmonares. Segundo a especialista, a fisiologia do problema é completamente diferente durante a escalada. "O remédio tradicional para tratar o edema pode matar em diferentes condições de temperatura e pressão. Não viajo sem o Viagra, ele salva vidas."
    Sem banho
    Trechos da atuação de Karina podem ser conferidos no programa Extremos, do canal pago Multishow. Junto com o cinegrafista Magoo e a também apresentadora Julia Ericson, o trio viaja para lugares incríveis mundo a fora, roteirizando cultura, esporte e adrenalina.
    À frente de quadros esportivos na televisão desde 2005, a médica tem traquejo e o desprendimento necessário para ignorar as câmeras, a falta de higiene imposta em alguns destinos e curtir a viagem ou realizar cirurgias de emergência. "Meu câmera teve um edema cerebral de alta montanha escalando o Monte Kilimanjaro (na África), tive que socorrê-lo às pressas."
    Destemida e sem frescura, histórias de quase morte, ou a experiência de viver mais de 20 dias sem tomar banho transformam os relatos em contos que alternam comicidade e trágédia. Durante a temporada que passou prestando atendimento no Himalaia, a médica sofreu um grave acidente. A falta de banho e limpeza, principalmente dos cabelos, beiravam o insuportável.
    O frio e o vento, na época, estavam muito agressivos e impossibilitavam a higiene. Cansada de esperar a temperatura favorável, ela decidiu arriscar. Ainda com o shampoo nos cabelos, um mini-tornado derrubou a tenda de banho e a arremeçou 20 metros do local de apoio.
    "Estava nua, quase morrendo de frio. Bati as costelas, me cortei e perdi equipamentos importantes para a vida nessas áreas. Foi um susto muito grande, só sobrevivi por que fui socorrida rapidamente. Hoje, o susto virou história, mas já passei por poucas e boas."
    Por conta do currículo diferenciado, Karina é acionada pelos amigos (também) na hora da dor e de uma viagem. Para aliviar o desconforto, é ótimo ter um médico por perto. Ao planejar uma viagem, ninguém é melhor do que ela no serviço de guia turístico. Sem pestanejar, ela indica os destinos prediletos: "Amo a África e o Brasil."

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Andropausa afeta 25% dos homens acima de 50 anos



Mal que atinge 25% da população masculina ou um a cada quatro homens acima dos 50 anos, a andropausa pode trazer sintomas que afetam a qualidade de vida, como alterações de humor, cansaço, perda de potência sexual e massa muscular, entre outros problemas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo (SP), nesta segunda-feira (12).
A Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino, como a andropausa foi batizada, representa a queda da produção de testosterona, o principal hormônio masculino, e pode levar a quadros de osteoporose, problemas cardiovasculares e disfunção erétil. "As taxas hormonais são reduzidas a cada ano, mas quando é mais acelerada, o corpo responde com sintomas de descompasso", explicou Cláudio Murta, médico responsável pelo serviço de urologia do Centro de Referência em Saúde do Homem, da zona sul paulistana.
O problema pode ser tratado com reposição hormonal, que deve ser acompanhada por um especialista para evitar danos mais sérios à saúde, como apneia, alterações da micção e doenças no fígado, como alertou Joaquim Claro, coordenador do Centro. A alimentação saudável e a prática de atividades físicas também colaboram para o combate do problema. Nesta fase da vida, é importante ainda que os homens priorizem a ingestão de alimentos ricos em vitaminas, fibras e antioxidantes.

O prazer é para todos

30/12/2011 15:04

Deficiência Física não é barreira para relação sexual prazerosa, afirma o especialista do BOM DIA 

redacao@bomdiasaojose.com.br

João Paulo Sardinha / São José
redacao@bomdiasaojose.com.br
Os sinais de que enfrentariam maus bocados em São Sebastião foram dados na véspera. De filho doente a pneu furado. Algo indicava que o melhor era ficar em casa. O jovem casal, no entanto, insistiu em cair na estrada. Afinal, aquela viagem havia sido idealizada no Rèveillon passado.
Chegando lá, porém, a história mudou. A vista para o mar era maravilhosa. Hotel confortável, comida boa e passeios agradáveis. Foram quatro dias perfeitos, de muito amor, carinho e sexo. Muito sexo!
Mas o domingo, último dia da família no Litoral Norte, ficou prejudicado pela forte chuva. Mesmo assim, a camioneta Hillux pegou o caminho de volta. Eis que, numa das curvas, um capotamento mudou a vida do casal. O homem precisou amputar a perna. Ninguém morreu, mas a vida sexual do casal praticamente acabou. E não precisava ser assim.
Especialista /O sexólogo Carlos Eduardo Paiffer Esteves lembra que a deficiência não é barreira para uma vida sexual prazerosa. “Após sofrer um acidente, a autoestima da pessoa fica afetada. E isso pode prejudicar o relacionamento sexual do casal, já que o indivíduo passa a necessitar da ajuda do outro. Se a autoestima já estiver baixa, a pessoa vai se colocar como ‘vítima’”, afirma.
Mas existem também pessoas que já nasceram com alguma deficiência. “Antigamente, a pessoa com deficiência ficava na masturbação até encontrar alguém para se relacionar. Hoje, com a internet, é possível se conhecer virtualmente, mostrar a riqueza interior, até chegar à vida sexual. A internet, portanto, tornou-se uma ótima ferramenta.”
“Os casos mais complicados são os que afetam comunicação e locomoção. O tratamento, em geral, dependendo do grau, é a terapia orientada por um profissional com experiência voltada para essa área.”
http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/8673/O+prazer+e+para+todos 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

3 Very Common Sex Problems You Shouldn't Feel Ashamed to Have


Posted by Aunt Becky 
on December 3, 2011 at 1:38 PM

Thankfully, we no longer live in the stone age. Openly now, we can discuss sex, our sex lives, and what we do and do not want in the bedroom. How often, though, do we actually discuss the PROBLEMS we've faced in our sex lives.
It's time to talk about sex -- and common sexual problems. Because everyone deserves a great sex life -- even you.
The Journal of the American Medicine Association (JAMA), wrote an article in 1999 that unearthed the very real truth: sexual problems are common in both men and women, but more common in women. Here are the common sexual problems JAMA discovered:
Lack of sexual desire -- the lack of interest in sex or desire for sex is common in both men and women -- but more common in women. This lack of desire is temporary for some people and ongoing in others. It can be caused by relationship or emotional problems, as well as a side effect of many types of medications.
Difficulties becoming aroused or achieving orgasm -- sometimes a difficulty becoming aroused is related to decreased sexual desire, but in others, a woman feels sexual desire but cannot actually become aroused. Anorgasmia -- or absent orgasm -- is common and very upsetting to a woman who feels desire and does become aroused. Being unable to achieve orgasm may be sporadic, or it may be ongoing. Obviously, this is a frustrating situation that may lead to a lack of sexual desire.
Pain during sex -- also called dyspareunia is actually fairly common. This pain can begin during sex and last for days following the encounter. Clearly, when a woman feels pain during sex, it may also inhibit her desire to have sex. Sometimes, a doctor can help a woman by searching for -- and treating -- the underlying cause of dyspareunia.
The causes of these common sexual problems can be as varied and complex as we are. We shouldn't be ashamed of having them, but we should work on them. The good news is that by talking to your doctor, you may be able to fix them and enjoy a normal, enjoyable, rockin' sex life.
Have you dealt with any of these issues? How do you handle them? Any tips for others suffering the same types of problems?

Historia de un vaginismo



Siempre que hablamos de un problema nos centramos en el o la “portadora”  del problema. Hoy vamos a centrarnos en la otra parte en  esa parte que parece pasiva, pero que en realidad es tan activa en el problema como el o la portadora, y vamos a ver su vivencia, o por lo menos la vivencia de uno de estos hombres que ha convivido con el vaginismo muy, pero que muy de cerca.
“Antes de comenzar quisiera explicar brevemente la idea de este texto. En la actualidad soy un chico de 33 años que ha convivido con este problema durante muchos años, (…) hasta el día de hoy, en el que puedo decir que casi lo hemos superado. (…)
Se puede decir que todo comienza hace años cuando yo aun tenía la edad de 17 y conocí a mi actual mujer,  (…)
Pasado ya un tiempo, un par de años, yo pensé que quizá ya era momento de plantearnos algo más serio, pero el miedo a presionar a mi pareja, el miedo al embarazo no deseado, el miedo a querer ir demasiado rápido y alejarla por ello de mí, hicieron que quisiera esperar a que ella cumpliera los 18 años, lo que es la mayoría de edad para decidirme a proponérselo en serio. Ya que pensaba que a esa edad ya seríamos lo suficientemente adultos como para afrontar la situación. (…)
Cuando llegó el momento, yo comencé a proponerle sutilmente que lo intentáramos, pero ella me decía que no era el momento que quizá aun no se sentía preparada, que estábamos muy bien, y yo lo aceptaba, (…) , lo cierto es que la situación se empezó a tornar un poco tensa, y eso nos trajo muchísimos problemas de pareja, discusiones casi continuas, enfados sin venir a cuento, y problemas con la situación sexual. Cada vez disfrutaba menos y pensaba para mis adentros, qué hago yo con ella, por qué sigo aguantando esta situación, esto se tiene que acabar, y de hecho, una de las frases más continuas en ese tiempo era que los dos dijéramos, si esto no se supera en unos meses tendremos que dejarlo, pero pasados unos meses volvíamos a repetir la frase y así un bucle infinito.
Quizá ese fue el período más duro, ya que yo luchaba con su vaginismo, (aunque aun no sabía qué era eso) y a la vez conmigo mismo, yo me decía, si la quieres no puedes rendirte, el sexo con penetración no es 100% necesario, hay mil cosas que se pueden hacer. Pero cada vez ves que el deseo sexual disminuye, ves que cada vez disfrutas menos de la relación, y estás más pendiente de que ella disfrute que de disfrutar tú. Comienzas a pensar que si el resto del mundo puede por qué tú no, comienzas a plantearte que quizás estás haciendo algo mal o que lo has hecho y se te ha pasado por alto, empiezas a sentirte diferente raro, incómodo, y lo peor no puedes contárselo a nadie, ya que piensas si se lo cuento a fulanito que pensara de mi y si se lo cuento a menganito que pensara de ella, la quiero demasiado, y no quiero hacerla daño, pero necesito desahogarme, y si me fuera con otra, y si fuera donde una prostituta (…).
Esto duró varios años concretamente hasta los 26 años, momento en el que yo ya no podía más, no entendía qué sucedía,  (…) pero necesitaba que esto se acabara, (…) pude encontrar en Internet pude dar con lo que yo pensaba que nos podía suceder, puse en un buscador: problemas penetración pareja y apareció el resultado que yo tanto buscaba VAGINISMO. Por fin empecé a comprender qué era esto y de qué se trataba, un miedo irracional a la penetración, una fobia incontrolable, y una larga explicación, pero por fin entendía algo de lo que sucedía.
Tras esto y en vista que el problema no se solucionaba decidí proponerle a mi mujer una terapia de pareja con una sexóloga, ya que había algo que aún fallaba, yo ya no podía apenas con la relación, cada vez disfrutaba menos del sexo, y cada vez me resultaba más aburrido, así que pensé que quizá acudiendo a una sexóloga podríamos aunque no fuera tener penetración mejorar un poco más nuestra vida sexual, y en ese momento por fin comprendí qué sucedía, por fin le pusieron nombre a este problema, por fin nos dijeron: “ esto tiene solución” por fin algo de luz aunque yo seguía viendo las nubes sobre mi cabeza pero sabía que detrás de ellas quizás brillaba el sol.
(…) Esta decisión la tomamos en vísperas de nuestra boda, sabíamos qué problema era y aun así estábamos dispuestos a casarnos, habíamos luchado mucho para llegar hasta aquí y no nos íbamos a rendir ahora, además pensábamos que quizás la noche de bodas surgiría el ansiado hecho, pero vaya sorpresa, no fue así, (…).
Ella tenía que realizar una serie de ejercicios, introducirse un dilatador, pero le daba vergüenza que la viera o que la ayudara al principio, esto es uno de los síntomas del vaginismo, yo ahora me sentía un inútil, no servía para nada, no podía hacer nada, sólo animarla y esperar a que avanzara con los dilatadores hasta poder intentar la penetración (…), que todo estaba en sus manos y que ella era la que iba a marcar el ritmo, pero lo que para ella era un gran avance para mí era un pequeño paso, si ella había conseguido introducir un dedo con dificultad yo quería que ya estuviera entrando y saliendo con facilidad, pensando en cómo se masturban las mujeres en las películas porno, y con la necesidad de que avanzara más rápido.
Mientras el tiempo seguía pasando (…)  ella sigue con sus ejercicios, y yo, ¿qué hago yo? Nada, solo esperar a que esto se solucione, llegamos al punto en el que yo tengo que comenzar a intervenir y ayudarla a introducir el dilatador, la veo tensa, sufriendo, a disgusto, esto no es para mí, no puedo más (…) y sigo un poco más, la sexóloga nos dice que ya hemos llegado a un punto en el que deberíamos intentar la penetración, lo intentamos y no funciona, otra decepción más, ahora yo me siento como un vibrador como el que ella usa, no siento placer apenas, estoy muy tenso, tengo miedo, y eso pasa factura. Ya no disfruto apenas con el sexo, estoy mas pendiente de lo que tenemos que hacer que de disfrutar y eso hace que sea aun más duro si cabe. (…)
Finalmente tras unos meses más de hacer los ejercicios y tras hablar con la sexóloga nos dice que tenemos que intentar la penetración sí o sí, después de sacar el vibrador introducir el pene, y así lo hacemos, y al fin parece que algo entra, otro avance más, y en ese paso nos encontramos actualmente, hemos realizado dos intentos y en los dos ha entrado, (…)”.

Firmado por Asier.

Poco sexo podría provocar muerte súbita de mujeres


(Imagen referencial)

Imagen referencial)
Un estudio realizado por la  Universidad de Tufts, en Massachusett, afirma  que las mujeres que tienen relaciones sexuales ocasionalmente son más propensas a morir súbitamente.
Según dicha investigación, el sexo regular se encuentra en la categoría de ejercicios cardiovasculares, los cuales minimizan el riesgo de sufrir un ataque cardiaco que podría causar la muerte.
La carencia de encuentros amatorios, tomándose en cuenta uno al mes, aumentaría las probabilidades en un 3.5% de padecer de un ataque fulminante u otro tipo de muerte súbita, según los especialistas.
El dato
El texto completo del trabajo fue publicado en la revista The Journal of the American Medical Association.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Justiça do Egito proíbe teste de virgindade em mulheres presas em protestos


Militares alegam que faziam testes para evitar que mulheres os acusassem de estupro
Um tribunal de Justiça do Cairo proibiu as forças de segurança do Egito de realizar testes de virgindade em mulheres presas durante protestos no país. Os testes vinham sendo realizados desde o início do ano, segundo os militares, para evitar que as manifestantes acusassem os policiais de estupro.
"O tribunal ordena que parem de ser feitos testes de virgindade em moças dentro de prisões militares", disse o juiz Aly Fekry.
Efe

Egípcios protestaram na frente do tribunal contra os testes de virgindade
A decisão atendeu a uma reclamação feita ao Conselho Supremo das Forças Armadas por duas jovens, Samira Ibrahim e Maha Mohammed Maamoue, que foram presas em março durante confrontos na praça Tahrir e sofreram a verificação forçada por médicos militares.
Do lado de fora do tribunal, dezenas de manifestantes comemoraram a decisão, gritando frases como "Viva a Justiça" e "O povo quis e venceu".
A realização dos testes de virgindade ganhou repercussão mundial após o Dia da Mulher, em 8 de março, quando a ONG Anistia Internacional denunciou os abusos dos militares leais ao ditador Hosni Mubarak contra mulheres, que também incluíam agressões e sessões de eletrochoque. Não há certeza sobre o número de manifestantes que foram submetidas ao teste.
Em entrevista à CNN em maio, um general do Exército egípcio tentou justificar o procedimento. "As meninas detidas não eram como a sua filha ou a minha. Aquelas meninas acampavam em tentas com homens na Praça Tahrir, e nós encontramos coquetéis Molotovs e drogas. Para que elas não dissessem ter sido estupradas, verificamos logo se eram virgens", disse, na ocasião.
*Com informações da Efe e da Reuters.