terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O sex shop de Jesus


Sexo é um assunto tabu para a religião. Quase nunca aparece e, quando vem à tona, é mais para ser reprimido do que discutido. Não pode fazer antes de casar. Não pode fazer com camisinha. Não pode fazer isso ou aquilo…
Mas alguns empreendedores cristãos resolveram quebrar esse tabu. Eles abriram sex shops online para incentivar “a intimidade” entre os casais – dentro dos laços do casamento, que fique bem claro. O Intimacy of Eden é um deles, e resume assim a sua missão: “Somos pró-casamento, somos pró-sexo, e estamos aqui para ajudar os casais a desenvolver o componente sexual da saúde conjugal. Esta loja cristã do sexo existe para ajudar os casais casados a reacender o romance e a paixão de seus casamentos – uma intimidade conjugal como a que Adão e Eva gozaram no Jardim do Éden.”
A diferença é que, no Jardim do Éden contemporâneo, Adão e Eva têm não só uma maçã tentadora, mas vibradores, lingeries, lubrificantes… Os itens vendidos pelos sex shops cristãos são bem parecidos com os dos sex shops “ateus”. Mas os sex shops religiosos tomam alguns cuidados: retiram os produtos de embalagens que possam ser ofensivas (com cenas de nudez), exibem lingeries em manequins (não em modelos) e enviam os pedidos da maneira mais discreta (de resto, como seus concorrentes não-religiosos). Alguns não vendem itens que podem ferir regras religiosas, como camisinhas e brinquedos para sexo anal.
Mas talvez a maior diferença esteja nos clientes: mais pudicos e com menos informação sobre sexo. Preocupados com o que possa ofendê-los, os sites adotam uma linguagem menos explícita (em vez de “borboleta estimuladora de clitóris”, vendem “estimulador vibratório”, por exemplo) e mandam junto com os produtos instruções para o “uso saudável”.
Os comerciais de um outro sex shop cristão, o Hookin’ up Holy, são tão ingênuos que chegam a ser cômicos:
Todo esse cuidado parece estar valendo a pena. Alguns líderes religiosos já começaram a indicar os serviços dos “sex shops de Jesus” para salvar o casamento de alguns fiéis. Uma mulher cristã ouvida pela reportagem do Daily Beast disse que um vibrador reacendeu seu casamento – e deu a ela seu primeiro orgasmo. Um jovem judeu disse que os brinquedos ajudaram-no a lidar com a ejaculação precoce que atrapalhava sua relação com a mulher. A ajuda dos livros sobre sexo e dos brinquedos sexuais é infinitamente mais eficiente do que alguns conselhos estapafúrdios que se espalham em algumas comunidades religiosas. A reportagem cita que um jovem casal escutou o seguinte: “Se uma mulher não gosta de sexo, ela deve tomar dois comprimidos de Tylenol e terminar o mais rápido possível”. Ótimo conselho para a felicidade conjugal, não?
Fiéis de outras religiões tiveram iniciativas semelhantes. Há um sex shop judeu, a Kosher Sex Toys, e uma loja virtual que segue as leis da sharia muçulmana, a El Asira. Não importa se seguidores de Jesus, Moisés ou Maomé, todos os sites têm algo em comum: defendem que o bom sexo é fundamental para um casamento bem-sucedido. Duvido que ateus e agnósticos discordem dessa ideia.
Letícia Sorg é repórter especial de ÉPOCA em São Paulo.
http://colunas.revistaepoca.globo.com/mulher7por7/2012/01/03/o-sex-shop-de-jesus/



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Débito ou crédito conjugal?


03/01/2012 às 16:15:25 - Atualizado em 03/01/2012 às 16:20:38

Maria Berenice Dias


Todo mundo acredita que existe o chamado "débito conjugal". Uma crença tão antiga que até dispõe de uma expressão latinadebitum conjugale.
Esta não é a única referência a esse "direito-dever" que advém do Direito Canônico, chamado de jus in corpus, ou seja, direito sobre o corpo. Claro que é o direito do homem ao corpo da mulher, para atender ao dogma "crescei e multiplicai-vos".
O fato é que o casamento sempre foi identificado com o exercício da sexualidade, pois servia para "legalizar" as relações sexuais. Era um remédio contra a concupiscência - remedium concupiscentiae - o que, segundo o dicionário, significa inclinação a gozar prazeres sexuais.
Até hoje há quem afirme que o casamento se "consuma" na noite de núpcias. Antigamente, tal ocorria pelo desvirginamento da mulher, fato que precisava ser provado publicamente, pela exposição do lençol marcado de sangue, como é visto em filmes de época. Mesmo com o fim do tabu da virgindade - que já serviu até de causa para o pedido de anulação de casamento - o mito continua.
Ainda que persista a crença que o débito conjugal existe, ninguém consegue definir do que se trata. Será a obrigação do exercício da sexualidade? Significa que os cônjuges são obrigados à prática sexual? De onde advém este dever?
Será que a desculpa feminina da dor de cabeça configura descumprimento da obrigação? E a ejaculação precoce ou a impotência - fantasmas que rondam todos os homens - seriam inadimplemento ou mau cumprimento desse dever? E a alegação da mulher de nunca ter sentido prazer, é causa suficiente da incompetência masculina para se desincumbir de seu encargo? E, se de uma obrigação se trata, pode ser executada por terceiros ou é uma obrigação infungível?
A sorte é que a lei não impõe o débito conjugal. O casamento estabelece comunhão plena de vida (CC 1.511) e faz surgir deveres de fidelidade, vida em comum, mútua assistência, respeito e consideração (CC 1.566). Nenhuma dessas expressões é uma maneira pudica de impor a prática sexual. Nem o dever de fidelidade permite acreditar que existe o encargo da prática sexual.
Mais serve é para gerar a presunção de paternidade dos filhos (CC 1.597), se tanto.
Nem entre as causas da separação - antigo instituto que não mais existe - havia a previsão de que a ausência de vida sexual autorizava o pedido de separação. A obsoleta culpa, que em boa hora foi abolida do sistema jurídico, autorizava o pedido de separação, sob a alegação de impossibilidade de vida em comum, em caso de adultério, injúria grave, conduta desonrosa (CC 1.573). Mas não há como chamar de injúria grave a resistência esporádica ou contumaz de manter relações sexuais.
De outro lado, a ausência de sexo não torna o casamento anulável.
Sequer se pode dizer que configura vício de vontade (CC 1.550 III) ou erro essencial sobre a pessoa do outro (CC 1.556) que diga respeito à sua identidade, honra ou boa fama, a tornar insuportável a vida em comum (CC 1.557 I). Também não pode ser identificada como defeito físico irremediável (CC 1.557 III).
De qualquer modo, mesmo quando há erro essencial, a coabitação valida o casamento (CC 1.559). Claro que esta referência não diz com a prática sexual, mas com a vida em comum sob o mesmo teto. Apesar de a anulação do casamento dispor de efeito retroativo (CC 1.563), enquanto perdurou, gera inúmeros reflexos, inclusive de ordem patrimonial, que não podem desaparecer. Mas, pelo que diz a lei, a anulação do casamento apaga tudo. Os casados voltam ao estado civil de solteiros e não persiste sequela alguma da união, ainda que tenha durado por três anos, que é o prazo prescricional da ação anulatória (CC 1.560 III).
Às claras que o casamento traz a expectativa da prática sexual, em face da imposição social e cultural de sua finalidade procriativa. Mas a abstinência sexual de um dos cônjuges não gera o direito à anulação do casamento. Não há como alegar afronta ao princípio da confiança que se identifica pela expressão venire contra factum proprium, nada mais do que vedação de comportamento contraditório que autoriza a busca de indenização de natureza moral.
Portanto, de todo desarrazoado e desmedido pretender que a ausência de contato físico de natureza sexual seja reconhecida como inadimplemento de dever conjugal. Forçar o exercício do "direito" ao contato sexual pode, perigosamente, chancelar a violência doméstica. É bom lembrar que, por muito tempo, prevaleceu a tendência de desqualificar o estupro conjugal.
Ainda assim, reiterados são os julgados anulando o casamento sob a alegação da impotência coeundi, mais uma expressão latina, e que significa impossibilidade de manter relações sexuais. Os fundamentos jurídicos são dos mais diversos, desde erro moral, erro essencial e injúria grave. Nenhum deles, no entanto, com respaldo legal.
Mas é a afetividade e o amor que levam as pessoas a casarem. Estes são os mais significativos ingredientes da affectio maritalis - para continuar invocando expressões antigas - presente nos vínculos familiares da atualidade!

Maria Berenice Dias é Advogada. Ex-Desembargadora do Tribunal de Justiça-RS. Vice-Presidenta Nacional do IBDFAM.

Homens perfeitos realmente não existem, diz pesquisa


Site perguntou quais defeitos mais irritam as mulheres

POR LUISA BARWINSKI EM 02/01/2012 13:06, EM COMPORTAMENTO
Admita, você tinha uma pontinha de esperança de que o “Senhor Perfeito” realmente existisse. O fato é que não existem homens ideais, que nunca vão ter hábitos irritantes. Assim como nós não somos perfeitas, eles também não são. Entretanto, uma pesquisa um tanto curiosa realizada pelo Huffington Post mostrou que três quartos das mulheres acreditam que não existem homens “perfeitos” e pediu que elas mostrassem quais as principais falhas deles.
As 2 mil mulheres participantes da pesquisa disseram que os cinco piores defeitos masculinos são: deixar roupas pelo chão, roncar, usar a escova de dentes delas, não se dar bem com a família delas e ter uma barba muito grande. Ainda assim, essas mesmas mulheres acreditam que os mais “bonzinhos” dos homens podem chegar apenas aos 69% da perfeição.
Outros pormenores como usar o banheiro com a porta aberta, se esquecer de puxar a descarga e de abaixar a tampa do vaso sanitário estão na lista dos atributos que tornam os homens em seres “irritantes” para muitas mulheres. Por tudo isso, apenas 1 entre 5 delas conseguem perdoar esses defeitos.
Quando o assunto é “qualidades”, 35% delas disse que ter boa personalidade e bom humor é imprescindível. Portanto, se o seu marido, namorado ou “casinho” tem pelo menos um desses predicados, considere-se muito feliz, afinal ele é quase-perfeito! O segredo é saber perdoar essas falhas, afinal você também pode ter várias outras que ele detesta.

Manter rotina de exercícios pode ajudar no seu desempenho sexual


Exercícios físicos melhoram o sexo

POR LUISA BARWINSKI EM 02/01/2012 11:28, EM SEXO
Você já sabe que ter uma boa alimentação e fazer exercícios com alguma regularidade mantem o seu corpo saudável. A novidade agora está na existência de benefícios ao seu desempenho sexual vindos da prática frequente de atividades físicas. Quem explica essa relação é o médico Hank Wuh, da Harvard University, nos Estados Unidos, autor de “Sexual Fitness”.
No livro lançado em parceria com Mei Mei Fox, psicóloga da universidade de Stanford, também nos Estados Unidos, ele conta que manter a rotina de uma hora de exercícios todos os dias da semana pode fazer maravilhas durante o sexo. Isso se deve ao fato de que as regiões erógenas (e o seu corpo todo) têm a circulação de sangue aprimorada.
Além disso, o médico ainda indica 30 minutos de ioga ou corrida para quem está saindo do sedentarismo. Tudo isso contribui para aprimorar o seu condicionamento físico e aumentar a sua disposição. Portanto, comece a se mexer!

Pesquisa indica que o melhor dia para o sexo é quinta-feira


Você sabia que quinta-feira é o melhor dia para fazer sexo? E que a noite de quarta-feira é a melhor aposta para encontrar o amor da sua vida? Pelo menos é o que diz um estudo realizado pela Escola de Economia e Ciências Políticas de Londres, que revelou que cada dia da semana é perfeito para certos tipos de atividades, desde fazer sexo até conseguir um aumento de salário.
Confira abaixo a lista dos dias da semana com as atividades sugeridas:
Segunda-feira
Ao contrário do que se pensa, a pesquisa revelou que esse é o melhor dia para desestressar. Encontre um tempinho para relaxar, pois segundo um estudo do British Medical Journal, neste dia da semana o nível de estresse sobe por ser o de retorno ao trabalho depois de um fim de semana de descanso.
Terça-feira
Melhor dia para resolver assuntos, pois a terça-feira é mais produtiva. Um estudo realizado pela Sociedade Americana de Psicologia Industrial e Organizacional diz que o lado esquerdo de nosso cérebro domina o pensamento no início da semana, sendo mais útil para a rotina de trabalho.

De acordo com o estudo, nesse dia da semana os hormônios estão mais acentuados para a prática

POR CLAUDIA BORGES EM 29/12/2011 10:16, EM SEXO
Quarta-feira
Melhor dia para encontrar um amor. Este é ideal para um primeiro encontro, segundo uma pesquisa feita com 8 mil pessoas. Dessas 40% se deram bem nesse dia da semana.
A quarta-feira também é um bom dia para pedir um aumento: os chefes são mais receptivos a pedidos desse tipo neste dia da semana.
Quinta-feira
O cortisol, além de ser a substância liberada durante os picos de stress, ele também estimula os hormônios sexuais, sendo na quinta-feira ele atinge o seu ápice.
Sexta-feira
Melhor dia para deixar de fumar. Segundo pesquisa, tentando parar de fumar neste dia, você pode sobreviver às tentações do fim de semana. Isto é porque os primeiros dias são quando sua vontade é mais forte.
Sábado
Melhor dia para ter um bebê. Os sábados são melhores se você quiser que seu filho seja um vencedor mostra uma pesquisa do Office for National Statistics. Segundo o estudo, crianças nascidas neste dia têm uma melhor chance de se tornar primeiro-ministro. De 21 primeiros ministros desde 1900, seis nasceram em um sábado.
Domingo
Melhor dia para comer fora. Segundo uma pesquisa, preparar o almoço em casa no domingo pode ser muito estressante.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Fingir na cama é prova de amor


Thiago Perin 15 de julho de 2010
Foi bom pra você?
70% das mulheres já fingiu orgasmo. E 25% dos homens também (!). Mas só 50% deles sabe identificar quando ela está fingindo.
De tudo isso, na verdade, já se sabia desde 2000, quando pesquisadores ingleses entrevistaram 16 mil adultos sexualmente ativos para traçar um panorama da vida sexual do povão de lá – em especial, sobre o quanto eles se dispunham a fingir orgasmos na hora H.
Mas aí o economista Hugo M. Mialon, da Universidade de Emory, em Atlanta (EUA), parou para analisar esses dados e chegou a conclusões inéditas: (1) se você acha que o parceiro vai conseguir perceber que seu êxtase é de mentira, dificilmente vai tentar fingir; (2) homens de 30 anos fingem mais do que os de 20; (3) mulheres de 20 anos fingem mais do que as de 30; (4) ambos os sexos fingem mais após os 50; e (5) quanto mais você ama o parceiro, maior a probabilidade de fingir o orgasmo.
O que reverte a lógica e mostra que ser enganado na hora dos finalmentes pode ser uma coisa bem boa, né? Pensa aí: se a pessoa parece estar se divertindo bastante, ou você é muito bom de cama ou ela te ama o suficiente para fazer todo um teatro. Ô beleza!

¿Qué es la asfixia autoerótica?


Se sabe muy poco acerca de las personas que practican la asfixia, porque la mayoría no buscan una terapia y no llaman la atención de la profesión médica, salvo cuando mueren

Por León Gindin (sexólogo)  | LA NACION
La asfixia autoerótica también llamada asfixiofilia, hipoxifilia, estrangulación autoerótica o estrangulación para excitarse, es una parafilia con auto estrangulamiento o asfixia practicada durante la masturbación. Algunos estiman que mueren entre 250 y 1.000 personas al año por esta causa.
Esta práctica parece ser antigua. Era practicada por los esquimales y los asiáticos antes de que fuese introducida en Europa a través de los miembros de la Legión Extranjera Francesa de regreso de la guerra de Indochina, donde la técnica la llevaban a cabo las prostitutas para aumentar la sensación eyaculatoria del cliente. La asfixia sexual también aparecía en la película japonesa "El Imperio de los Sentidos, basada en la historia real de una pareja de los años 30.
Se sabe muy poco acerca de las personas que practican la asfixia, porque la mayoría no buscan una terapia y no llaman la atención de la profesión médica, salvo cuando mueren. Dos de los principales conocedores de este tema, Blanchard y Hucker, del Institute of Psychiatry Clark de Toronto, han reunido una amplia base de datos compuesta por informes forenses y otros materiales con el fin de llegar a comprender este fenómeno.
En una investigación acerca de 117 hombres que murieron por asfixia autoerótica han encontrado una relación entre esta práctica y otras parafilias. Estudiaban las relaciones entre: las edades de los 'asfixiadores'; dos parafilias que habitualmente acompañan la asfixia autoerótica, el bondage (placer por trabar los movimientos de alguien) y el travestismo, y varios otros tipos de comportamiento sexual.
De los archivos forenses se extrajeron datos acerca de la parafernalia sexual en la escena de la muerte o entre los objetos del difunto empleando protocolos estándar. La autoestimulación anal con consoladores, etc. y la observación de sí mismo por medio de espejos o cámaras se relacionaron con el travestismo.
Resulta más probable que los 'asfixiadores' de más edad se dedicasen simultáneamente al bondage o travestismo, lo que sugiere una elaboración del ritual masturbatorio a lo largo del tiempo. El mayor grado de travestismo estaba asociado más bien a niveles intermedios de bondage que a grados elevados de éste, lo que sugiere que la competición en cuanto a la respuesta frente al bondage podría limitar el grado en el cual los asfixiadores se involucraban en una tercera parafilia, como el travestismo".
Las personas tienen diferentes motivos para dedicarse a esta actividad, pero sólo se pueden intuir, ya que únicamente se tiene conocimiento de los casos después de la muerte de la víctima. De todos modos se sabe que la asfixia en sí misma provoca excitación y finalmente euforia a causa de la adrenalina liberada cuando el cuerpo percibe una condición de amenaza vital. La asfixia también provoca mareos. Los pañuelos o las cuerdas también pueden formar parte de un juego de autobondage que provoca simultáneamente temor a la muerte, control y sumisión.
La persona tiene una sensación de poder o control al llegar hasta el límite y después soltar el dispositivo. El temor es uno de los efectos suscitados más intensos, y en general se incrementa ya sea usando bondage más asfixia o haciendo que otro controle la escena. Esto es similar al bondage, como en el caso de una mujer que llevaba a extraños a su casa con el fin de que la atasen. No tenía interés en someterse a personas conocidas porque eso carecía del elemento de riesgo o temor.
John Money ha escrito un libro completo, Breathless Orgasm, basado en la historia clínica de un asfixiofílico. Parece que este individuo quedó fijado a la idea de la asfixia de niño, del mismo modo que otros se han convertido en acrotomofilicos (atraídos por compañeros carentes de un miembro). Este individuo escribió "...Y entonces la chica que yo creía mi novia en potencia se ahogó mientras nadaba en la playa y en ese momento mi fascinación con la palabra asfixia (sic) entró en juego. Solía sentarme, intentando imaginar su cuerpo desnudo ahogándose debajo del agua y me pregunté cómo sería aquello; y comencé a tener sueños acerca de nadar debajo del agua y ahogarme y después, de nadar como un pez y no necesitar botellas de oxígeno. Pero podía nadar y observar cómo se ahogaban otros, en su mayoría chicas. Entonces comenzaba a masturbarme..." (Lovemaps, Clinical Concepts of SexuallErotic Health and Pathology, Parafilia, and Gender Transposition in Childhood, Adolescence, and Maturity, John Money, p. 246, publicado por Prometheus Books). Finalmente, este hombre usó técnicas de estrangulación consigo mismo.
CUIDADO: La asfixia autoerótica es especialmente preocupante por la frecuencia y los casos mortales asociados a ella por compresión de las arterias carótidas.
El doctor León Roberto Gindin es profesor titular de Sexualidad y Salud de la Universidad Abierta Interamericana y académico de número de la Academia Internacional de Sexología Médica.