terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Aprenda os dez mandamentos para que o sexo não esfrie após anos de relacionamento

21/02/2012 - 07h10

Cléo Francisco 

Do UOL, em São PauloEvitar que o sexo siga sempre o mesmo roteiro é um dos mandamentos para a relação não esfriar
Evitar que o sexo siga sempre o mesmo roteiro é um dos mandamentos para a relação não esfriar

É comum, após alguns anos de relacionamento estável, que a rotina se estabeleça na vida e na cama da maioria dos casais, tornando o sexo morno e sem graça. Competição no trabalho, trânsito infernal, contas para pagar, crianças para dar atenção, entre outros fatores, acabam minando o desejo. Mas, com algumas atitudes simples, é possível manter alta a temperatura entre os lençóis. O UOL Comportamento conversou com especialistas que elencaram os dez mandamentos para ter uma vida sexual prazerosa. Acompanhe:
Desperte o desejo durante o dia
A segurança de que o outro estará sempre disponível faz com que as pessoas se acomodem e deixem de lado o cultivo da libido no dia a dia, algo que pode refletir no sexo. "No início do relacionamento, na fase da paixão, é natural mandarmos mensagens picantes, eróticas e deixarmos claro nosso desejo pela pessoa que mexe conosco", diz a ginecologista e sexóloga Glene Rodrigues. Por que deixar isso de lado após a consolidação do amor? Deixe bilhetinhos no carro, volte a enviar torpedos e e-mails provocantes, criando expectativa para a noite.
Evite os roteiros
Depois de um tempo, costuma se estabelecer uma rotina entre os casais. O sexo acontece em um dia determinado, se repetem os sinais e gestos e até as preliminares. Isso faz com que a relação seja automática. Com a repetição de estímulos, uma hora não haverá mais a resposta esperada do outro lado. "Experimente coisas diferentes, como carinhos nunca feitos e lugares novos para fazer amor. Não há nada de excitante na previsibilidade”, afirma a psicóloga Cristina Romualdo
Surpreenda, mas não assuste
No desejo de sair da rotina, muitas pessoas acabam em maus lençóis e com resultados nada animadores no final da noite. Vale a pena visitar um "sex shop" e comprar brinquedos e lingeries diferentes ou aprender a fazer striptease, mas tenha cuidado. "Não seja óbvio na hora do sexo, mas não exagere nas novidades, colocando tudo em prática de uma só vez. No caso das mulheres, por exemplo, é comum algumas fazerem uma superprodução e assustarem o homem com uma personagem para a qual ele não estava preparado. O resultado acaba sendo negativo", explica Margareth dos Reis, psicóloga, terapeuta sexual e de casais.
Redescubra seu corpo
Tanto homens quanto mulheres tendem a parar de se masturbar quando têm vida sexual com um parceiro. A ala masculina até pode ser mais ativa que a feminina nesse sentido, mas, no geral, eles fazem isso para o alívio rápido da tensão. "Sexo e masturbação não se excluem. É uma forma única de ter prazer e fazer descobertas sobre o corpo que serão importantes na hora da transa", explica a psicóloga Cristina Romualdo. "Para o homem, o ideal seria não se preocupar tanto com a ejaculação nessa hora, mas explorar-se mais para descobrir novas zonas de prazer. A sensibilidade do mamilo masculino, por exemplo, não difere em nada do feminino. Mas alguns têm preconceito em se tocar nessa área."
Fale sobre suas fantasias sexuais
Muitos casais não costumam falar sobre fantasias sexuais, pois têm medo de se expor e ser julgado. Ou assumem que a sintonia é tão grande que não precisam comunicar o que fantasiam. "A fantasia é uma das coisas mais importantes na vida sexual de todo mundo, pois permite o desenvolvimento do desejo e da motivação sexual", explica Oswaldo Rodrigues Jr., psicólogo e terapeuta sexual do Instituto Paulista de Sexualidade. Expresse-se, conte suas ideias, histórias e desejos ao parceiro, esmiuçando esse material produzido por sua mente. Mas lembre-se: não há obrigação de transformá-las em realidade. Algumas, se concretizadas, podem trazer mais danos que benefícios à relação.
Tenha pelo menos uma relação sexual de qualidade por semana
Com as responsabilidades do dia a dia, é comum o casal se contentar com a famosa rapidinha.  "Pelo menos uma vez por semana é preciso encontrar um jeito para transar com direito a preliminares e de, ao terminar, os dois ficarem abraçados para conversar ou dormir de conchinha", afirma a ginecologista e sexóloga Glene Rodrigues. Segundo ela, a troca afetiva durante esse momento alimenta a intimidade do casal e, por si só, já é um estímulo para que ocorram outros encontros iguais.
Faça sexo sem penetração nem necessidade de ter orgasmo
A  liberdade de poder fazer sexo como quiser e a qualquer hora faz com que os parceiros esqueçam que é possível chegar ao clímax sem a penetração. Isso sem falar que, muitas vezes, a meta de chegar ao orgasmo pode causar ansiedade a ambos. "Todo esse processo gostoso de estímulo costumava ser muito comum na juventude de muita gente, quando algumas coisas eram proibidas na época do namoro. E era muito bom", diz Cristina Romualdo. Sexo é muito mais amplo do que penetração. O casal pode usar a criatividade e relembrar os velhos tempos na busca do prazer, lançando mão da masturbação e do sexo oral.
Nunca leve problemas para discutir na cama
Parceiros que acabam não se vendo durante o dia deitam-se na cama e frequentemente conversam sobre assuntos que podem ser desagradáveis. A cama deve ser um local para os momentos de intimidade e prazer (e essa dica vale, principalmente, para as mulheres). "Depois que o homem tem orgasmo, ele fica relaxado e, normalmente, pega no sono. A mulher, porém, fica mais afetiva, querendo abraços e conversa", diz Glene Rodrigues. Por isso, não faça dessa diferença entre os sexos um motivo para discussões nem engatem papos sobre contas, problemas com filhos e familiares.
Faça do sexo um assunto comum no dia a dia
Os casais costumam conversar sobre o que aconteceu de ruim no trabalho ou com um amigo, a educação dos filhos, a programação do fim de semana, entre outras coisas, mas não dedicam um tempo para conversar sobre sexo. Resgate esse tema e coloque-o nas conversas rotineiras, de forma natural. "Converse sobre o assunto, lembre-se dos bons momentos dos dois, tanto no passado como no presente. Vale assistir a vídeos ou ler contos eróticos, por exemplo. E a iniciativa não precisa ser feita com a obrigação de acabar em sexo", diz a Cristina Romualdo.
Uma noite de sexo incrível pode ter início com um sorriso pela manhã
As preliminares não são apenas os gestos que antecedem a relação sexual, mas tem a ver com as atitudes de afeto e atenção que um tem com o outro fora da cama. Depois de certo tempo, as pessoas se esquecem de dar atenção ao outro, de mostrar a importância que o parceiro tem e, muitas vezes, são grosseiras com a desculpa de estar com problemas. "Manter o bom humor, ser gentil, ligar apenas para saber como o outro está, fazer elogios e querer ver o companheiro bem são fundamentais para alimentar o carinho entre os parceiros. Essas atitudes podem ser consideradas preliminares importantes para uma boa relação sexual", explica Margareth.
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2012/02/21/aprenda-os-dez-mandamentos-para-que-o-sexo-nao-esfrie-apos-anos-de-relacionamento.htm

El imperio de los 'SinSexo'


El imperio de los 'SinSexo' - Avance

20 feb 2012

Según el Instituto Nacional de Sexología Japonés, los japoneses ostentan el récord mundial de abstinencia sexual. Al menos, con sus parejas. La terapeuta nipona Mayumi Futamatsu asegura en el documental El impero de los SinSexo que la experiencia en su consulta le confirma que entre el 60 y 70% de las parejas de más de 40 años no mantiene relaciones sexuales. Pero, aunque la sexualidad conyugal está en peligro, la industria del sexo va viento en popa. En Japón el sexo está en todas partes. Se anuncia, se exhibe, se paga y se ha elevado a industria nacional, alcanzando el 1% del PIB.
ver vídeo en:

Presentan libro sobre sexología



Por: GUILLERMO VACIO / EL SIGLO DE TORREÓN / TORREÓN

 Torreón sábado 18 de feb, 2012

El libro Sexología Básica del doctor Jorge Yamil Darwich Ramírez, fue presentado la tarde del pasado jueves ante maestros y alumnos de la Universidad Autónoma de La Laguna (UAL).

La presentación se realizó en el Aula Multimedia de la UAL y corrió a cargo del propio rector y autor Darwich Ramírez, quien aseguró que dicha obra será incluida como libro de texto dentro del curso de sexología que se imparte en la carrera de Psicología.
De acuerdo con el directivo, este libro le pareció a algunas personas, entre ellas a don Manuel Luévanos, director de Minera Fresnillo, que tenía los méritos suficientes para ser desarrollado entre directores y orientadores vocacionales como una herramienta más para los programas de orientación sexual.
Lo anterior tomando en consideración la problemática que se tiene en la región, particularmente los embarazos y enfermedades de transmisión sexual entre los jóvenes.
Darwich Ramírez, señaló que trabajó en la elaboración del libro por espacio de un año, tiempo en el cual resumió el material y la información recopilada durante su trabajo como médico cirujano y especialista en terapia sexual y de pareja.
Actualmente la obra ya está incluida entre los libros de texto de la carrera de Psicología impartida en la UAL.

Apoyo en Psicología

El libro será incluido como apoyo para los estudiantes de Psicología de la Universidad.⇒ El autor tardó un año en la elaboración de la obra. El material fue recopilado durante su trabajo como médico cirujano.

Grooming, de Paco Bezerra, las enfermedades del ciberespacio


En el madrileño Teatro de La Abadía, José Luis Gómez vuelve a promocionar a los jóvenes dramaturgos, con nuevos estilos y temas renovados, programando y dirigiendo Grooming, de Paco Bezerra, obra centrada en el acoso por internet a menores.

Rafael Fuentes
19-02-2012




Grooming, de Paco Bezerra
Director de escena: José Luis Gómez
Espacio escénico: José Luis Gómez
Iluminación: Juan Gómez.Cornejo (AAI)
Intérpretes: Nausicaa Bonnín y Antonio de la Torre
Lugar de representación: Teatro La Abadía. Madrid
Por RAFAEL FUENTES
Grooming, de to groom: “cepillar” o “preparar”, se ha convertido recientemente en un eufemismo para designar un delito nuevo relacionado con la difusión de internet y las redes sociales: el acoso cibernético a una persona a través del ordenador, por regla general a un menor de edad. Tras este ciberacoso a menores se esconde una parafilia con muchos siglos de antigüedad como pueda ser la pederastia. Paco Bezerra aborda, así, en Grooming, las parafilias —o desviaciones sexuales- en la era de internet, que encuentran más posibilidades tras la cortina de anonimato que proporcionan las nuevas tecnologías cuando estimulan a los usuarios a inventar variadas apariencias, múltiples cuentas de correo, identidades diversas bajo nicks o nombres falsos en chats y redes sociales, que en innumerables ocasiones ocultan a la persona real, a la vez que favorecen dar rienda suelta a impulsos furtivos, escondidos tras personalidades anodinas o de apariencia respetable. Sin duda, José Luis Gómez, director de la obra al mismo tiempo que director del Teatro La Abadía, donde ésta se representa, ha querido ofrecer al público otra muestra de los jóvenes dramaturgos cuyos textos dan testimonio de problemas novedosos y de la inexorable renovación de los estilos de vida que se abre paso conforme el siglo avanza.
Sien embargo, el interés de José Luis Gómez por Paco Bezerra y por Grooming está, con toda probabilidad, sustentado en otras cualidades del joven autor y su texto. El acoso cibernético y las renovadas oportunidades de las parafilias en internet, por sí mismos, serían un excelente asunto para un reportaje periodístico o un ensayo de actualidad. Existen en Grooming de Bezerra aspectos más genuinamente dramáticos como son las relaciones de poder que en cualquier momento pueden cambiar de signo. El poder del pederastra comienza a ejercerse en el ciberespacio, pero la pieza afronta esos cambiantes vínculos de dominio cuando la víctima y el verdugo se encuentran cara a cara en un solitario parque de la ciudad, y a partir de ese momento el pulso psicológico por imponer la fuerza y el mando se desarrolla mediante una esgrima psíquica y verbal en estado puro, sin mediación de tecnología alguna. Ese duelo entre el pederastra y la menor se desenvuelve con una gran tensión emotiva que va girando sobre sí misma hasta dar vuelcos inesperados. El estilo de Paco Bezerra, pese a su juventud, posee una inesperada madurez. Se trata de un estilo sucinto, escueto, breve, con frases como latigazos que golpean en el centro de la cuestión. Bezerra elude, no obstante, el aforismo o la sentencia conceptual. Sus concisas réplicas y contrarréplicas provienen exclusivamente del habla coloquial, pero tienen la enorme habilidad de sugerir mucho más de lo que dicen, evocando en los espectadores conflictos y conceptos que trascienden extraordinariamente el ámbito del lenguaje conversacional.
Esa autolimitación a un sobrio diálogo coloquial engarza perfectamente con la escasa preparación cultural de los protagonistas, que les impide autoanalizarse y comprenderse a sí mismos. Es un gran acierto que la fuente de conocimiento de ambos personajes no provenga de la lectura, sino del cine. Cuatro películas: un filme sobre Julio Iglesias, dos de Alfred Hitchcock —Con la muerte en los talones y La ventana indiscreta-, así como la versión cinematográfica de Alicia en el país de las maravillas, son las únicas fuentes de autoexplicación a las que recurren los dos protagonistas, obteniendo una información de sí mismos exclusivamente visual que les obstaculiza autoanalizarse, conocerse y afrontar el sufrimiento del que son víctimas. Inolvidable, en este sentido, la interpretación de Antonio de la Torre encarnando a un pederastra esquizoide, más allá de un personaje de una sola pieza, lleno de aristas y contradicciones, arrogante y banal, hábil en manejar los hilos del poder desde una profunda debilidad interna, tan rudo como enfrentado a sí mismo cuando la parafilia que le domina es una fuente más de dolor que de placer.
A partir de estos componentes, José Luis Gómez vuelve a realizar una puesta en escena deslumbrante. El parque urbano, con su banco y su farola torcida, se van transformando en un territorio mágico cuyo bellísimo cromatismo le confiere la tonalidad de una pesadilla. Una belleza siniestra donde la vida real de los personajes solo queda sugerida y donde cada palabra y acto de los protagonistas evoca permanentemente la posibilidad de un brutal mazazo de violencia. Texto y puesta en escena se asocian para que las acciones explícitas invoquen una brutalidad que gravita sobre los hechos más banales con la aparente amenaza de desencadenarse furiosamente de un instante a otro.
El tramo final de la obra está marcado por la vuelta de tuerca que supone la irrupción de una parafilia tan extrema y extraña como es la “tafefilia”. La trama fuerza sus límites, tensando aún más la expectación del público. Como contrapartida, la acción, en su sección postrera, pierde veracidad, pues el desenlace ha buscado un último golpe de efecto, desde un punto de vista formal impecable, pero, quizá, excesivamente cerebral como si se tratase del resultado de una partida de ajedrez. Un final que sorprende a costa de limitar la emoción. Continúa el estilo, pero no la autenticidad. No habría sido necesario forzar ese giro último que asombre porque la temática, los personajes y el estilo dramático son ya gratamente asombrosos por sí mismos.

http://www.elimparcial.es/cultura/grooming-de-paco-bezerra-las-enfermedades-del-ciberespacio-99740.html

Maringá (PR): Caso de HIV entre homens cresce 11%


18.02.2012
Levantamento da Secretaria Municipal de Saúde de Maringá mostra que houve um aumento no número de novos casos de infecção pelo vírus HIV entre homens em 2011.

Atualmente no município existem 1.789 casos confirmados da doença. De acordo com o secretário Antônio Carlos Nardi, em 2010 foram registrados 46 homens infectados, enquanto no ano passado foram 53 novos casos.

“O número voltou a crescer, pois os jovens homossexuais deixaram de se cuidar. Depois que a doença “acalmou”, e o grupo de risco passou para os heterossexuais, os jovens gays, que não passaram pela pressão dos anos 80 e 90, relaxaram", analisou a coordenadora do serviço DST/Aids do Município, Eliane Biazon.

Na faixa entre 15 e 24 anos, 22% dos homens infectados em Maringá são homossexuais e 16% se consideram bissexuais. Isso significa que quase 1/3 dos jovens desse grupo mantêm relações com pessoas do mesmo sexo.

CAMPANHA
O foco da campanha do Ministério da Saúde (MS) contra Aids no Carnaval este ano é exatamente este grupo. De 1998 a 2010, o percentual de casos na população heterossexual de 15 a 24 anos caiu 20,1%.

Entre os gays da mesma faixa etária, no entanto, houve aumento de 10,1%.
O número de pessoas infectadas com mais de 60 anos também cresceu em 2011. Em 2010 ouve apenas um caso novo registrado nesta faixa, enquanto que em 2011 foram seis.

Victor Cardoso
Foto: Reprodução

http://www.maringamais.com.br/?pag=noticias_maislidas&id=10898

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Mais um triunfo da mulher-comfort

POR XICOSA
xicosa@uol.com.br
13/02/12 - 22:16

Aos poucos a mulher-comfort, digo, as cheinhas e macias, vingam na moda internacional.
Aqui, ainda nem tanto, noves fora um ou outro evento específico de confecções “plus size”.
O mais irônico é que justamente o Brasil, terra abençoada com a fartura das ancas, coxas e bundas monumentais, resiste a quebrar o padrão que se entende como beleza-modelo.
 Que erro.
 Os franceses, naturalmente acostumados a mulheres mais magras, agora nos dão um belo exemplo na capa da revista “Elle” parisiense deste mês, com uma deusa cheinha que bate qualquer Gisele Bundchen.
 Sim, damas e cavalheiros, ela mesma, a linda Tara Lynn. Um colosso! Repare bem na foto.
 Nada como o colo de uma mulher macia.
 Roberto & Erasmo já disseram muito sobre esse belo tipo em canção recente:  
 “Gosto de me encostar/ Nesse seu decote quando te abraço/ De ter onde pegar/ Nessa maciez enquanto te amasso.’’
 As anoréxicas que me perdoem, mas ter onde pegar é fundamental.
 O que temos visto em revistas, passarelas e programas de auditório ou são as esqueléticas ou as musculosas em excessos, aquelas que batem fácil as pernas dos nossos mais bombados jogadores de futebol.
A maciez que é bom não tem espaço. 
Mais conforto  e menos músculo, sr. açougueiro do balcão da humanidade, e um contrapeso de coração, se é que você me entende, se é que não é pedir muito na véspera da festa da carne.

Do homem dominado ao macho-tupperware

POR XICOSA - 20/02/12 - 14:56

Se o Carnaval 2011 foi a festa do homem dominado –“vou não, quero não, minha mulher não deixa não”, como resumiu o hit-, a farra deste 2012 é do macho-tupperware.
Este tipo especial é aquele marmanjo que a pedradora moderna pega na noite, normalmente muito borracho e sem condições técnicas de uso, para abater no dia seguinte.
Tal criatura é presa fácil em qualquer noite. No Carnaval, porém, o acesso é no balaio, na baciada. Você, amiga, cata às tuias, aos montes, em qualquer beco do Recife Velho ou nas ladeiras de Olinda.
Nesta madruga, por exemplo, testemunhei a minha amiga M.Y. arrastando uns três para casa. Parecia uma corda de caranguejos.
Especialista em homens do gênero, a danada pegou dois no “I Love Cafusú” e o outro na “Sala da Justiça”, um super-herói cansado de guerra, um capitão-lama que virou tijolo nesta manhã de segunda-feira.
A bela afilhada de Balzac, mulher linda nos seus três ponto nove turbinada, merece. Acabou de abater os mancebos e já correu para o bloco “Amantes de Glória”, na praça do Arsenal, em busca de novidades.
É, amigo, sinal dos tempos.
O macho desse tipo, assegura M.Y., é uma dócil criatura que não dá quase trabalho. É o cara ali na faixa dos 40 ou mais, já foi casado ou se trata de um solteiro convicto e não vai grudar na barra da sua saia como faria um imaturo homem jovem.
O sujeito que se guarda como a um bom fiambre no tupperware, reforça a amiga, é quase perfeito: apaga assim que deita na cama, portanto não corre o risco de desfiar besteiras ou tecer falsas promessas.
É praticamente um homem sem mentiras, o que se torna um épico em se tratando da raça, diz M.Y., com mais uma demão nas suas peculiares tintas do exagero.
A criatura do gênero nem sempre percebe a sua condição de presa guardada para o abate matinal.
A não ser os profissionais do ramo, figuras menos machistas que flanam pela noite com o desapego e o lirismo de um poeta do século XIX. Estes adoram e ainda fazem sonetos, com odes ao acaso, enquanto a predadora ingere sua inocente tigelinha de iogurte com cereais.
Para M.Y., é bom que se frise, pouco importa se o tal sujeito tem pendores românticos ou não passa de um tosco que usa apenas 10% da sua cabeça animal.