segunda-feira, 2 de abril de 2012

Sexo? Não, obrigada!


Por Carol Patrocínio | Preliminares – 4 horas atrás


No sexo existem muitos tabus, mas nenhum é maior do que dizer por aí que você não se interessa por ele. Pode ser difícil de acreditar, mas tem gente que não gosta mesmo de praticar o 'esporte'. E não é porque nunca tentou, viu...
Muita gente diz que ser assexual é uma opção. A pessoa decide que não vai transar e pronto, nada de contato desse tipo. Muitas pessoas com essa decisão namoram e têm relacionamentos normais, só que sem sexo. E a felicidade está ali, vivendo normalmente por perto, às vezes mais, às vezes menos.
Na medicina, existe a "síndrome do desejo sexual hipoativo", que é o nome que especialistas deram para a falta de interesse sexual. Ela é catalogada como um problema, mas não há comprovação de nenhuma patologia relacionada a isso.
Descobrir-se assexual não é fácil, como mostra reportagem da Folha de São Paulo. Ainda mais em uma sociedade como a nossa, que sexualiza tudo o tempo todo. Talvez seja a mesma barra de descobrir-se gay e sentir a cobrança por ser diferente do que alguém decidiu que era "normal".
A assexualidade pode ter raízes em problemas físicos e emocionais, que deixam a libido lááááá embaixo. Quem está deprimido não pensa em sexo. Mulheres com vaginismo — contração involuntária na hora da relação sexual - tentam se afastar a todo custo de algo que gera sofrimento a elas. Problemas com hormônios e mais milhares de outras coisas podem gerar essa preferência, mas o psicológico influencia muito.
Há muitos homens que reclamam que mulheres não gostam de sexo, mas assexualidade é algo que também existe entre os homens. A dificuldade de ter e manter a ereção é um dos motivos para a assexualidade masculina. Um dado interessante do Datafolha é que 5% dos jovens brasileiros não veem graça em sexo. Pode parecer uma porcentagem pequena, mas é um número bastante expressivo.
Conheça os tipos de assexuado:
Tampa da panela
Ter alguém para dividir a vida faz parte dos planos dessas pessoas, mas o sexo não está na lista. Em alguns casos a pessoa até faz sexo, mas sem vontade. Outras vezes há vontade, mas na hora 'H' a pessoa não sente prazer, o que acaba aumentando a frustração.
Eu me amo
Alguns assexuais se bastam. O amor por si mesmo é suficiente e a masturbação já resolve as necessidades sexuais da pessoa. Ela sente prazer e quer sentí-lo, mas não sente interesse em ter alguém para compartilhar a sensação.
Nada de sexo
Nesse grupo o sexo não é bem-vindo, nem beijos, nem mãos-dadas. Viver com outra pessoa não é uma opção e o relacionamento romântico soa impossível para quem é assim.
De vez em quando
Nesse caso é bem comum que a pessoa não se identifique como assexual, já que o interesse sexual aparece de vez em quando. Pessoas assim ficam por alguns períodos longos sem vontade de fazer sexo, mas ela aparece e volta a desaparecer em seguida.
A verdade é que ser assexual é como ser hétero, gay ou bi: não interessa a ninguém o que você quer — ou não — fazer entre quatro paredes. ;)
Se você quiser saber mais sobre o assunto pode assistir ao documentário (A)sexual ou dar uma passadinha no Blog Assexualidades, da pesquisadora Elisabete Regina Oliveira.

Defensoria Pública oferece palestra sobre sexualidade para adolescentes



Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 30/03/2012 às 11:20

Com a finalidade de fornecer informações e esclarecimentos sobre a sexualidade a 25 adolescentes assistidos pelo Núcleo de Atendimento Especializado da Criança e do Adolescente (Naeca), a Defensoria Pública do Estado do Pará realizou, na manhã desta quinta-feira (29), o 1º Momento Psicossociopedagógico da 4ª turma de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas de prestação de serviços à comunidade. O evento teve como parceira a Casa da Mulher e abordou o tema “Dialogando sobre Planejamento Familiar, DST’S e Aids”, no auditório do prédio-sede da Defensoria.
Coordenado respectivamente pela assistente social e pela psicóloga do Naeca, Ana Cristina Furtado e Carla Lakiss, o objetivo da oficina foi oportunizar o acesso à informação e à educação a estes adolescentes que desenvolvem medidas no Núcleo. De acordo com Ana Cristina Furtado, a proposta e o desafio da equipe interdisciplinar do Naeca é levar a educação para estes assistidos com estas temáticas.
“Isto é de suma importância para a Defensoria Pública do Pará, pois promove sempre a inclusão e o acesso à informação. É este acesso à informação que favorece o exercício de cidadania. Uma pessoa informada vai estar com mais condições de ser incluída na rede de serviços. Estes adolescentes são pessoas em desenvolvimento que necessitam de informações sobre estes assuntos”, declarou a assistente social, Ana Cristina Furtado.
Segundo a enfermeira da Casa da Mulher, Cristina Saldanha, que falou sobre Planejamento Familiar, este é um tema que está muito presente não só na fase adulta, como também na adolescência. Portanto, é preciso fazer com que os adolescentes se sintam informados, cultuando a responsabilidade na relação sexual. “É necessário que se tenha planejamento. Existe uma lei de 1996 pelo Ministério da Saúde decretando que todos os métodos contraceptivos estejam disponíveis na rede básica de saúde. É de suma responsabilidade do Governo fornecer não só as informações, assim como os materiais contraceptivos para esses adolescentes que são o nosso público alvo a ser atingido aqui neste evento”, ressaltou Cristina Saldanha.
A assistente social do Psicossocial da Defensoria Pública do Pará, que trabalha no Programa de Família do órgão e é treinada pelo Ministério da Saúde em DST’S e Aids, Marilda de Paula Tavares, participou também do evento abordando um pouco sobre a prevenção das DST’S, da Aids e da testagem do HIV. “É imprescindível que eles tenham o conhecimento de como se prevenir usando a camisinha masculina ou feminina, sobre os sintomas das DST’S, o número de parceiros que possuem e como é a seleção dos mesmos. A Aids está aí, porém não aparece na testa quem a tem ou não. Vim fazer este trabalho com os adolescentes, fazendo distribuição da camisinha e oferecendo a testagem do HIV para quem quiser”, frisou Marilda.
Para Tavares, como estes adolescentes são assistidos pelo Naeca, esta também é uma oportunidade para que eles realizem a prevenção na área da saúde, porque são iniciantes na vida sexual e podem viver uma gravidez precoce. “Todas essas informações são necessárias, devido a esse início de educação sexual, ao mesmo tempo em que pode evitar uma gravidez indesejada, uma DST ou a própria Aids”, esclareceu a assistente social Marilda Tavares.
O adolescente assistido pelo Naeca, A. H., afirmou que este tipo de informação é algo muito bom, pois dessa forma os adolescentes podem aprender mais sobre a relação sexual. “A iniciativa da Defensoria do Estado é muito boa e essencial para que possamos ter mais conhecimento sobre sexualidade e como se prevenir das DST’S com o uso da camisinha para evitar a contaminação dessas doenças”, finalizou.

Texto:
Gilla Aguiar - Defensoria Pública
Fone:  (91) 3201-2656 / 
Email: gilparente@hotmail.com

Defensoria Pública do Estado do Pará
Travessa Padre Prudêncio, 154. Belém-PA. CEP: 66019-080
Fone: (91) 3201-2712 / 2697 / 2713 
Site: www.pa.gov.br Email: joaquim.figueiredo@defensoria.pa.gov.br

http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=96385

Alunos repudiam manual de calouros que dita 'obrigações sexuais'


29 de março de 2012  10h00  atualizado às 11h33



Um "manual de sobrevivência" que afirma que garotas têm a obrigação de "manter uma relação sexual" com os homens causou indignação e polêmica ao ser distribuído por um grupo de alunos de direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O material de oito páginas, além de oferecer dicas dos melhores lugares para beber na região, mostra um tópico que ensina ao calouro "como se dar bem na vida amorosa utilizando a legislação brasileira".
O livreto foi produzido pelo Partido Democrático Universitário (PDU), grupo que comandava o centro acadêmico da instituição até 2011, e foi distribuído neste mês aos estudantes. Os responsáveis estão sendo acusados por grupos feministas e de esquerda da universidade de machismo e de incitar a prática ao estupro . Os alunos que se sentiram ofendidos iriam se reunir nesta quarta-feira para decidir se fariam ou não uma reclamação à direção da faculdade.
A Assembleia Nacional de Estudantes - Livre (Anel) publicou em seu blog uma nota escrita pelo Grupo de Gênero, também do curso de Direito da universidade, repudiando o ato. No documento de nome "Como cagar em cima dos humanos em 12 lições", os veteranos procuraram abordar de forma bem humorada o cotidiano dos alunos da faculdade, citando códigos penais para cada situação que possa vir a acontecer, como conhecer uma garota, por exemplo.
Segundo o manual, a mulher tem o papel de cumprir as obrigações impostas pelo homem. "Ela prometeu e não cumpriu. Disse 'vamos com calma': art. 252,§ 1º Código Civil: 'Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra'. Ela vai ter que dar tudo de uma vez!", cita um dos parágrafos do livreto.
Ainda na nota publicada, estudantes afirmam que "o manual em questão, que reitera a perspectiva de domínio masculino sobre a mulher, é claramente uma prática agressiva e atentatória à dignidade feminina", dizendo ainda que as pessoas não devem, então, levar a sério casos de estupro, visto que a mulher teria colaborado com o ato por estar usando uma roupa mais provocante ou dar atenção a um homem em uma festa.
As mulheres que assinam o repúdio ao manual dizem em resposta: "temos autonomia sobre nossos corpos para dispor de nossa sexualidade como quisermos, e devemos ser respeitadas. Não somos os objetos de satisfação de prazer egoísta que a mídia impõe. Não viemos para servir a homens, veteranos, pdu's ou não".
Com informações do jornal Folha de S. Paulo e do blog da Anel.

http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5691952-EI8266,00-Alunos+repudiam+manual+de+calouros+que+dita+obrigacoes+sexuais.html

sábado, 31 de março de 2012

Farmacêuticos italianos ameaçam governo com "greve de Viagra"


Os funcionários que trabalham em hospitais protestam contra as medidas de austeridade do governo de Mario Mont
30/03/2012 - 12h26 | Marina Terra | Redação
“Vida dura para nós, nada de Viagra para vocês”. Esse é o lema dos protestos iniciados pelo sindicato dos farmacêuticos hospitalares italianos na cidade de Lazio e que se expandiu por toda a Itália. A categoria comunicou que, a partir de 30 de abril, deixará de fornecer o Viagra, medicamento utilizado para combater a disfunção erétil, caso o governo não atenda às reivindicações.

Wikicommons
Os trabalhadores reclamam que seus direitos não são equiparados aos dos outros farmacêuticos, principalmente no que diz respeito aos concursos para a abertura de cinco mil novas farmácias. "Nossa medida [de não distribuir Viagra] é uma provocação, obviamente. Não podemos bloquear a entrega de drogas anticancerígenas, por exemplo, mas podemos fazer isso com medicamentos que não são vitais para o paciente", disse àANSA Loredana Vasselli, diretora de uma famárcia hospitalar em Roma.

"Não entregar o Viagra serve para chamar a atenção e nos permite dizer que nos opomos à flexibilização e aos cortes no setor. As novas medidas estão permitindo a entrada de funcionários privados ao setor público", afirmou a farmacêutica.

Com a crise que assola a Itália, o governo técnico de Mario Monti tomou numerosas medidas de cortes de gastos públicos, inclusive em setores como o da Saúde e o da Educação. Monti substituiu Silvio Berlusconi em meados de novembro do ano passado para tentar recuperar aquela que é a terceira maior economia da zona do euro. 

quinta-feira, 29 de março de 2012

Las cuatro formas del orgasmo


Las cuatro formas del orgasmo. Getty Images

Getty Images
Publicado: 2012-03-28

La liberación sexual operó como palanca de la agitación social que marcó la época de los 60. Pero, además, a esa década le debemos el orgasmo, tal y como lo conocemos hoy. Cuatro orgasmos para marcar la historia sexual de la mujer.

Revista Fucsia
A partir de los años 60, con la píldora, las mujeres, por primera vez, asumían la responsabilidad de la reproducción, imponiéndose como sujetos sexuales, con lo que comenzó la liberación femenina. Pero no sólo fue una década que rompió paradigmas establecidos con el pacifismo, sexo, drogas y rock and roll, sino que hubo más hechos que marcaron las relaciones de pareja en otros frentes, que demuestran que los 60 fueron más querevolución sexual.
En sexología, Master y Johnson, pioneros de la terapia sexual, estudian la relación en laboratorio. Y Shere Hite esboza su principal aporte ideológico (a menudo atribuido a Foucault) que confirmaría con el Informe Hite, publicado en los 70: “el sexo es una institución creada y diseñada culturalmente y no una realidad biológica inevitable; la sexualidad y la erótica tienen múltiples facetas”.
Culto y cultura del orgasmo
En los 60 las mujeres dieron señales de estar jartas de tener que encorsetar su deseo sexual, de fingirlo, y de no poder expresarlo con naturalidad. Antes, el orgasmo femenino, aunque no ignorado, parecía prescindible, hasta que fue objeto de estudio, mientras a los hombres se les pedía que separaran el orgasmo de la eyaculación, lo que sólo ha presentado problemas, pero promovió la iniciación en el Tantra y la revisión del Kama Sutra y de otras técnicas orientales.
Pero, antes de saber cómo se obtiene, hay que saber qué es: Se inicia en el cerebro, es el clímax de la excitación sexual, cuando todos los músculos contraídos por la estimulación se relajan, los latidos del corazón de la mujer aumentan, la respiración se acelera y la presión arterial sube; se sienten espasmos musculares por todo el cuerpo, especialmente en la vagina, el útero y el perineo. 
Las endorfinas entran al flujo sanguíneo causando sensaciones placenteras en todo el cuerpo, y hacen que las mujeres se sientan felices, mareadas, enardecidas o con sueño.
Primero: oral repetido y sostenido 
Según Kim Cattrall, más reconocida como Samanttha en Sex and the City, es el más seguro de conseguir en pareja. Y como herencia para todas las mujeres dedicó 140 páginas ilustradas para explicarlo en su libro Satisfaction, the Art of the Female Orgasm: “la primera vez, muchas mujeres vuelan hasta el clímax en la boca del hombre hasta no poder seguir más. Después de una experiencia con este tipo de relación, la mayoría encuentran que se pueden venir repetidamente si el hombre aligera la presión de su lengua cuando ella culmina y después sigue muy lenta y suavemente por un rato, evitando el contacto directo con el clítoris
El hombre debe seguir dibujando con su lengua círculos alrededor del clítoris, pero sin tocarlo. Sería mejor que se miraran a los ojos (en esa posición: él con su cara entre las piernas de ella), para demostrarse que están realmente allí, el uno para el otro, mientras él sigue lamiendo los labios vaginales y hace como si los aspirara, para luego dejar los labios de la vagina alrededor del clítoris.
Lentamente, y llenándose la boca de la lubricación, vuelve suavemente a dibujar círculos lentos con su lengua, apenas tocando el clítoris, para luego aumentar paulatinamente el contacto hasta que la mujer esté lista para más”.
Segundo: Simultáneo en pareja 
Sucede con la penetración. La pareja debe asumir una postura en la que el clítoris entre en juego durante la penetración, o que las manos de ambos queden libres para estimular las zonas erógenas. La vagina para poder cubrir el pene en su interior, debe estar lubricada, ya sea por excitación o por ayuda; y después de la penetración, conviene seguir estimulando la vulva para que la excitación siga subiendo, de lo contrario, tocaría volver a empezar.
La mujer debe elegir el momento de la entrada del pene, que suele ser en el estado de meseta, cuando se siente venir el orgasmo. Las investigaciones declaran menos frecuente el orgasmo por penetración inmediata, por lo que requiere de mayor estimulación.
Tercero: por el "Punto G"
Este tiene bastantes contradicciones y detractores. Beverly Whipple, de la Asociación Mundial de Sexología, quien lo redescubrió, le contó a FUCSIA que “es difícil, aunque no imposible, encontrarlo, a menos que utilice un vibrador diseñado para alcanzarlo. Es más fácil con ayuda de la pareja; está dentro de la vagina en su pared anterior, detrás del hueso pélvico. Si se empuja con dos dedos detrás del hueso pélvico y se hace un movimiento como de ‘ven acá’ esa área empezará a hincharse. A algunas mujeres les produce sensación de querer orinar, pero luego de unos segundos de masaje se pasa a un placer sexual intenso. 
Algunas mujeres han reportado orgasmos por la estimulación de esta área”. El ‘Punto G’ parece estar en el interior, pero de la cabeza: en el cerebro. Lo admite Whipple: “es importante conocerse y experimentar con sigo misma para comunicarle a la pareja lo que le gusta. He trabajado con mujeres que nunca habían tenido un orgasmo y lo logran con el pensamiento, sin contacto físico”.
Cuarto: Manual del clítoris 
Muchos estudiosos apuntan a que todos los orgasmos femeninos guardan relación fisiológica con el clítoris y, según esta teoría, otras percepciones son subjetivas ya que todos los orgasmos femeninos entrañan un contacto con la zona púbica, que genera fricción entre el clítoris y su propia capucha. Shere Hite confirma en sus estudios, que la misma fricción que ocurre durante la masturbación puede ocurrir durante el acto sexual, aunque en menor grado. 
Lo único que se ha revalorado de las teorías es que el clítoris no es sólo ese timbre rosado a la entrada de la vagina: mide unos 10 centímetros y el botón encapuchado que asoma discretamente entre los labios de la vagina es la punta de un enorme iceberg como “una masa de tejido piramidal—según la doctora australiana Helen O’Connell—  profusamente inervado” hacia cada uno de los labios menores.
El clímax es por manipulación directa. Para hacerlo en pareja, hay que guiar la mano del hombre hasta el monte de Venus, “la mejor manera de llegar no es usar uno o dos dedos intentando encontrar el clítoris —dice Hite—, sino cubrir suavemente la zona con la palma y moverse en círculos. Mientras tanto, la mujer puede poner la mano sobre la de su pareja y enseñarle cómo le gusta que la toquen”.

Sexualidad y violencia

28.03.12 - Cuba
SEMlac
Servicio de Noticias de la Mujer de Latinoamérica y el Caribe
Adital
¿Cómo puede manifestarse la violencia en el ámbito de la sexualidad y las relaciones sexuales? ¿Qué hacer para enfrentarla y prevenirla? Acerca de esas y otras interrogantes conversan con No a la Violencia la doctora Ada Alfonso, psiquiatra con muchos años de experiencia en el tratamiento y estudio de la violencia de género y vice presidenta de la Sociedad Cubana para el Estudio Multidisciplinario de la Sexualidad (Socumes); la socióloga Iyamira Hernández, con una maestría en Sexología y especialista del Centro de Salud Mental del municipio de Playa (Censam); y el doctor Pedro Pablo Valle, también máster en Sexología y especialista del Centro Nacional de Educación Sexual (Cenesex)
¿Cuáles son las más importantes expresiones de violencia identificadas en el ámbito de la sexualidad y las relaciones sexuales? ¿Cómo se manifiestan en Cuba?
Ada Alfonso: La violencia de género está presente en la construcción de las sexualidades. Los discursos acerca de la sexualidad buscan disciplinar los cuerpos de mujeres y hombres según un enfoque binario de género, sobre la base de estereotipos que ponderan la masculinidad y feminidad hegemónica.
Cualquier práctica, comportamiento o expresión de la sexualidad que transgreda la cosmovisión patriarcal de la sexualidad, lo esperado y deseado socialmente, engendrará una manifestación de violencia basada en género. Por ello considero que la violencia de género es inherente a la socialización –normatización- de las sexualidades de mujeres y hombres.
La desviación de la norma, la construcción de la identidad de orientación sexual no heterosexual, los deseos y prácticas sexuales de las mujeres lesbianas y transgénero, así como las de los hombres homosexuales requieren, para muchos, de coerción con vistas a evitar su propagación y, con esta, la contaminación del resto de la sociedad. De ahí que la lógica del discurso social, el discurso patriarcal, apele a mecanismos de control –sujeción que resulta en diferentes formas de violencia de género.
En el caso de las construcciones de las masculinidades hegemónicas, el ejercicio de la sexualidad per se cobra sentido a través de la subordinación sexual de las mujeres y de otros hombres, especialmente aquellos que se consideran inferiores, afeminados, pasivos… de ahí que en el relacionamiento sexual se expresen juegos de poderes que anuden construcciones de género con sexualidades y violencia sexual.
Iyamira Hernández: En mi actuar profesional en el servicio de atención a parejas hemos podido constatar, desde la perspectiva de análisis de la sexualidad como dimensión de la personalidad construida a lo largo de toda la vida y transversalizada por la dimensión de género, que entre los problemas más frecuentes de las relaciones de pareja están presentes los comportamientos violentos como forma de relación social y ejercicio del poder. Se hacen constar la violencia psicológica, económica, sexual y física dosificadas en un ciclo de malestares y conflictos, naturalizados desde el aprendizaje sociocultural, lo que impide que muchas parejas desde el primer encuentro de trabajo terapéutico reconozcan que la raíz de sus conflictos, nace, crece y se desarrolla con el abono de la violencia.
En Cuba, excluyendo las expresiones de feminicidio y misoginia, no estamos exentos de la presencia de la violencia en las relaciones de pareja y en las relaciones sexuales. Las manifestaciones se mueven desde lo más sutil hasta lo más evidente, lacerando la integridad de las personas que la padecen.
Pedro Pablo Valle: Una de las manifestaciones de violencia en el ámbito de la sexualidad es la sexual propiamente, pero existe también el abuso sexual infantil y otros tipos de violencia que se manifiestan desde las relaciones de género. Vivimos en una sociedad patriarcal, donde la dominación se ejerce por los hombres sobre las mujeres y, a partir de ahí, se da una serie de manifestaciones de violencia.
En Cuba existen muchas de estas formas de violencia desde la sexualidad, lo que ocurre es que a veces no son totalmente visibilizadas y entonces no hablamos de violencia. Generalmente, cuando nos referimos a ella, pensamos en el golpe físico, en el maltrato, pero no hablamos de violencia psicológica, de la sexual que se puede ejercer contra niñas y niños; no hablamos de la violencia que se implica al no dejar ejercer los derechos sexuales de las personas.
¿Cuáles son las causas, las consecuencias, los impactos?
AA: La violencia es un problema estructural y, aun cuando se considera su multicausalidad, en sus raíces están la ideología patriarcal, las relaciones de poder que de esta se derivan y el irrespeto a los derechos humanos de las personas que resultan vulnerables por la posición que ocupan socialmente: mujeres, niñas y niños, lesbianas, transgéneros, homosexuales, ancianos y ancianas.
Es importante destacar que si bien está bien documentado el hecho de que son las mujeres en su diversidad las más afectadas por la violencia de género, en el ejercicio del trabajo sexual, hombres homosexuales y mujeres transgéneros se encuentran representados entre la población que es víctima de esta violencia en su forma sexual.
Las consecuencias de la violencia de género y de la violencia sexual son diversas, llegando hasta la muerte. El estrés postraumático, la baja autoestima, la depresión, los trastornos en la esfera sexual que afectan el disfrute del placer sexual, el insomnio, la irritabilidad, la distractibilidad, la baja productividad en el trabajo, la inseguridad, el miedo, la incapacidad en el ejercicio de la autonomía y la toma de decisiones son algunas de las consecuencias de la violencia en la vida de las personas, por lo que se reconoce el impacto de esta en la salud mental de las víctimas -sobrevivientes.
IH: La violencia fue identificada por la Organización Mundial de la Salud como un problema de salud por los costos mortales y no mortales que ocasiona a las personas inmersas en un ciclo violento, y en aquellas que les rodean. Podemos mencionar como consecuencia de ella trastornos asociados a la salud mental, como ansiedad recurrente, depresión, miedo, insomnio, trastornos de la conducta alimentaria, obsesivos compulsivos (estos casi siempre después de violaciones), estrés postraumático, etcétera. Además de otros como cefaleas, trastornos ginecológicos, abortos espontáneos o lesiones ortopédicas, oculares, derivados a menudo de la agresión física. Dentro de las consecuencias más letales tenemos los suicidios, homicidios, asesinatos y otras autoagresiones. Es importante destacar que estos daños ocasionan invalidez parcial o total y, por tanto, afectan las relaciones sociales y económicas; entorpecen el derecho al ejercicio pleno de la autonomía y el auto desarrollo.
PPV: La violencia de género está causada, en primer lugar, por un problema histórico característico de esta sociedad patriarcal, donde los hombres siempre han ejercido el poder contra las mujeres, desde las relaciones domésticas, las de trabajo y hasta en el marco de las propias relaciones sexuales.
Cualquier persona sobre la que se ejerza cualquier tipo de violencia corre el riesgo de manifestar una serie de trastornos que pudiéramos decir que son trastornos de salud cuando asumimos esta en su concepto más amplio.
¿Existen exploraciones, estudios, que permitan acercarse a esta problemática, enfrentarla, prevenirla? ¿Qué nos falta?
AA: Enfrentar la violencia como fenómeno social significa, en primer lugar, reconocer su existencia, identificar las múltiples formas de manifestarse y analizar las causas que ayudan a su pervivencia.
Si reconocemos que existe violencia contra las mujeres, entonces debemos reconocer y trabajar en el desmontaje de las lógicas patriarcales que permiten la existencia de relaciones asimétricas de poder entre hombres y mujeres. Estás lógicas permean las instituciones sociales y contribuyen a sostener un imaginario que reitera "que las mujeres se lo buscaron”, "que son responsables”…; así, justifican la violencia de los agresores, garantizando su impunidad. No es infrecuente que las mujeres se encuentren con la revictimización en espacios donde deben ser protegidas. Por eso que son inadmisibles cuestionamientos y prácticas que responsabilizan a las mujeres de la violencia que sufren.
La sociedad y sus instituciones deberán igualmente trabajar en ampliar los marcos de comprensión de las sexualidades. La sexualidad como definición, como constructo, no recoge la diversidad de expresiones, comportamientos e identidades sexuales. No es posible obviar esta realidad. Por lo que para trabajar con el objetivo de eliminar la violencia de género, se necesita de una educación de la sexualidad respetuosa de las diversidades sexuales, culturales,… que fomente la autonomía, la libertad y el ejercicio de los derechos sexuales de todas las personas.
Esto requiere de flexibilidad y cambios, formación y preparación de docentes y padres y madres, programas de las diferentes enseñanzas e intervenciones en los espacios comunitarios. En fin, en todos los espacios de interacción social. Precisa, además, de un esfuerzo en la creación de espacios en los medios de comunicación social que reflejen la realidad, pero que a la vez no ridiculicen, estigmaticen, ni fomenten prácticas discriminatorias por ninguna razón.
Es imprescindible fortalecer los mecanismos existentes para la atención de la violencia y crear aquellos que permitan un tratamiento que empodere a las víctimas sobrevivientes y realice una prevención primaria, secundaria y terciaria de la violencia. Además, que la sociedad esté en capacidad de tratar y/o sancionar cualquier agresión, provenga de quien provenga, sin importar el espacio en que ocurra.
A mi juicio existen dos problemas sobre los que se requiere actuar: la búsqueda de consenso acerca de la necesidad de un mecanismo jurídico que opere en la prevención de la violencia de género en cualquiera de sus manifestaciones, a la vez que garantice la no impunidad de quienes incurran en el ejercicio de esta, y la permisividad con que se acepta la violencia de género, se naturalizan sus manifestaciones.
IH: En la actualidad existe una mayor comprensión sobre la necesidad de investigar sobre el tema y, sobre todo, de medir sus consecuencias para poder establecer registros de la magnitud del problema, aunque pienso que con la existencia de un solo caso ya son necesarias la atención e intervención.
Debemos diseñar más programas para trabajar con las víctimas y los agresores. Para ello necesitamos de mayor intersectorialidad y organización de quienes trabajamos el tema. Revisar, consultar lo que hacemos, compartir experiencias, nos ayudará a fortalecer nuestra red de trabajo.
Hay todo un movimiento por la paz y la no violencia con una voluntad política para enfrentar y abordar el problema, lo que constituye una buena perspectiva para el trabajo que se está realizando; pero creo que nos falta continuar capacitando al personal de los órganos de justicia, de la Policía Nacional Revolucionaria, a especialistas de la comunicación y profesionales de la salud porque aún se observan vacíos en el conocimiento que constituyen barreras para la labor de promoción y prevención.
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=ES&cod=65602

Manual de calouros dita 'obrigação sexual' de alunas da UFPR


29/03/2012 - 10h59
DE SÃO PAULO

Um "manual de sobrevivência" distribuído a calouros do curso de direito da UFPR (Universidade Federal do Paraná) causou indignação de alunos. O livreto de oito páginas afirma que mulher "tem a obrigação de dar" e que não pode ser parcelado.
A informação é da reportagem de Jean-Philip Struck publicada na edição desta quinta-feira da Folha. A reportagem completa está disponível a assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
O material afirma ainda que se uma garota disser "vamos com calma", o aluno deve dizer "não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra", segundo um trecho do artigo 252. E conclui: "Ela vai ter que dar tudo de uma vez".
O livro foi produzido pelo PDU (Partido Democrático Universitário), grupo que até 2011 comandava o centro acadêmico local, e começou a ser distribuído neste mês.
O estudante de direito André Arnt Ramos, presidente do PDU, disse à Folha, por e-mail, que o manual era uma "piada" e que não tinham a intenção de ofender ninguém". "Peço desculpas se isso aconteceu", disse Ramos.
Editoria de Arte/Folhapress
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1068893-manual-de-calouros-dita-obrigacao-sexual-de-alunas-da-ufpr.shtml