segunda-feira, 4 de junho de 2012

Psicóloga culpa “banalização da sexualidade”

ALECY ALVES
Da Reportagem

Para a psicóloga Ireniza Canavarros, enviar fotos nuas pelo celular ou postá-la na internet, assim como chamar a atenção para si pela beleza do corpo, é um fenômeno mundial decorrente da extrema banalização da sexualidade.

No caso de adolescentes que recém-saíram da puberdade, diz, tem a ver também com questões hormonais, baixa-estima, ingenuidade, desejo, vaidade e falta de preparo emocional, e, por que não dizer?, de preparo espiritual.

Com 30 anos de experiência de consultório com um trabalho voltado aos adolescentes, jovens e relacionamento familiar, Ireniza Canavarros diz que em todo esse tempo no máximo conheceu 3 ou 4 famílias que deram educação sexual aos filhos. “A partir dos 3 anos da criança, os pais precisariam sentar, conversar e começar a mostrar imagens e ensinar sobre as diferenças físicas naturais entre mulher e homem”, explica.

De acordo com ela, com o acesso cada vez mais fácil a informações sobre sexo nos programas de tevê e internet, por exemplo, o período da infância fica cada vez mais curto. O tempo que a criança deveria dedicar às brincadeiras que ajudariam em seu desenvolvimento físico e mental está ouvindo música com letras de nível baixo, na internet navegando livremente ou assistindo programas de televisão com conteúdo que aguça a sexualidade.

Chamar a atenção somente pela beleza do corpo pode levar a resultados que a própria adolescente não imaginava, por desconhecimento dos riscos e perigos de seu comportamento, avalia Ireniza Canavarros. A maioria prefere acreditar que com ela será diferente.

Conforme a psicóloga, por mais avançado que o mundo esteja a mulher ainda é muito cobrada. Dela é sempre esperado o comportamento mais adequado com relação ao sexo, uma herança do período em que ela era a referência de reserva e moralidade. “A mulher sempre teve uma função cultural muito forte na sociedade”, completa.

Aos pais, Ireniza sugere iniciar a educação sexual dos filhos aos 3 anos com o livro intitulado “De onde Viemos?”, escrito há mais de 20 anos por escritores americanos e traduzido para diversas línguas, inclusive o português.

http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=411995

Ator pornô suspeito de matar e enviar partes do corpo do namorado pelos correios é preso


04/06/2012 | 14h57min

O ator pornô canadense Luka Rocco Magnotta, suspeito de matar e filmar o desmembramento de seu namorado, foi preso nesta segunda-feira em Berlim. Magnotta, de 29 anos, foi encontrado em um cibercafé em Neukölln, um bairro operário da capital alemã.
Um mandado internacional de prisão foi emitido pela Interpol para Magnotta, depois que o tronco sem cabeça de seu namorado, o chinês Jun Lin, de 33 anos, foi encontrado em Montreal. 
As autoridades canadenses suspeitam do envolvimento de Magnotta com o envio de dois pacotes com membros humanos encontrados em Ottawa.
No fim de maio, um pacote ensanguentado contendo um pé humano foi entregue no escritório do Partido Conservador, do qual faz parte o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper. 
O segundo pacote, que continha uma mão, foi encontrado pela polícia horas depois. Ele estava endereçado ao escritório do Partido Liberal de Ottawa, segundo a mídia local. Horas depois, um tronco sem cabeça foi encontrado no
Nesta segunda-feira, a polícia de Paris disse que o sinal do celular do ator foi rastreado até um hotel no subúrbio de Bagnolet, no leste da cidade. No quarto foram encontradas revistas pornográficas e sacos de vômito de companhias aéreas.
Vítima
A suposta vítima do ator, o chinês Ju Lin, de 33 anos, morava no Canadá desde julho de 2011 e estudava engenharia e ciências da computação na Universidade Concordia, de Montreal.
Embora ainda não tenham sido divulgados os resultados da perícia, a polícia canadense diz estar certa de que as partes do corpo encontradas são do chinês.
Também há indícios de que um vídeo postado na internet em que um homem usa um picador de gelo para matar outro seja a filmagem do assassinato do estudante.
Outros desdobramentos da investigação apontam que Magnotta pode estar ligado a vídeos postados online em 2012 mostrando dois filhotes de gato sendo sufocados dentro de um saco plástico e outro sendo engolido por uma cobra.
Foto: AP Imagem de câmera de segurança mostra Luka Rocco em aeroporto não identificado
IG 

Assaltantes roubam viagra e são flagrados pela PM um sentado no colo do outro


04/06/2012 | 10h32min

Dois homens foram presos em flagrante por policiais militares do 17º BPM (Ilha do Governador) depois de arrombarem, na madrugada de ontem, uma drogaria na Freguesia, na Ilha, Zona Norte do Rio. Com a dupla, foram recuperados cinco caixas do remédio para disfunção erétil Viagra e R$ 364 em dinheiro. A polícia acredita que os bandidos pertençam a uma quadrilha especializada em roubos de farmácias que vem aterrorizando os comerciantes da região - só este ano, foram registrados cinco ataques.
Na 37ª DP (Ilha do Governador), os dois bandidos disseram que homem em uma van dava cobertura à ação deles, mas fugiu com a chegada da patrulha da PM. Os policiais Perrote e Bertholdo desconfiaram ao verem que a porta da loja estava semi-aberta e decidiram inspecionar o local. No banheiro da drogaria, os PMs encontraram a dupla escondida no forro do teto, que não suportou o peso e desabou.
"Quando ouvimos um movimento no teto, iluminamos com a lanterna e flagramos os dois, um sentado no colo do outro. Não havia espaço suficiente para eles se esconderem", contou o soldado Perrote.
Os presos foram levados para o Hospital Municipal Paulino Werneck, onde foram medicados devido às lesões nas costas que sofreram por causa do desabamento do forro do teto. O dono da loja, que não quis ser identificado, disse que o único prejuízo foi a destruição de parte do teto, já que os PMs recuperaram todo o material roubado. "Eles arrancaram os alarmes, mas basta recolocar", disse o comerciante, que foi avisado por telefone pela Central de Alarmes que a loja havia sido arrombada: "Quando cheguei, a polícia já tinha prendido os dois. Falta pegar o motorista da van para dar fim a essa quadrilha".
Meia Hora 

E se todo mundo andasse pelado?



nudez

Se a espécie humana tivesse sobrevivido aos últimos 30 mil anos sem se vestir (ou se, em dado momento, uma revolução cultural tivesse abolido esse hábito), ela ocuparia uma faixa bem menor do planeta. A população ficaria concentrada nas áreas urbanas de cidades de clima ameno, como São Paulo. Circular ao ar livre em lugares muito frios seria impossível. Se a temperatura do corpo ficar abaixo de 32ºC, algumas enzimas essenciais param de funcionar – e os órgãos que dependem delas também. Até o seu raciocínio fica mais lento. Se a temperatura sobe demais, ocorre o mesmo. “Não aguentamos variações acima de 5ºC na temperatura interna do corpo, que fica perto de 36,5ºC”, diz o biólogo José Eduardo Wilken.
No verão, livrar-se das roupas será um alívio, mas exigirá cuidado com a radiação solar, já que elas funcionam como um bloqueador eficaz (o fator de proteção solar varia segundo o tecido, a trama e a cor. Uma camiseta clara de algodão tem FPS perto de 15. Roupas com tratamento especial têm FPS 50 ou mais). Entre os brasileiros, o câncer de pele é o mais comum – sem roupa, dá-lhe protetor e ruas vazias entre 10h e 16h, quando a radiação é mais forte (recomendação manjada, aliás, e muito ignorada).
As cidades estariam preparadas para uma multidão de pelados (e descalços). O chão de espaços públicos seria revestido com pisos confortáveis. Dividir assento com desconhecidos não seria problema: os bancos teriam proteções descartáveis ou você traria seu próprio tapetinho para evitar a proliferação de doenças, especialmente as transmissíveis pelo contato indireto dos genitais, como sífilis e HPV.
Sem roupas, não haveria o constrangimento da nudez, e o conceito de privacidade associada ao corpo seria diferente. Para o psicólogo Oswaldo Rodrigues, nossa tendência seria resistir menos aos impulsos sexuais. Isso não significa fazer mais sexo e, sim, tratar com naturalidade padrões diferentes de comportamento que envolvem intimidade, como transar em público. Outros códigos de conduta não mudariam tanto. “As roupas reúnem as pessoas em grupos”, diz o sociólogo Alexandre Bergamo. Elas traduzem tipos de trabalho, status etc. E são referências inerentes à vida em sociedade. Ou seja: você aposentou o terno, mas teve de tatuar ou usar no pulso algo parecido.
Nenhuma nudez será castigada
Sem roupa, o mundo habitado seria menor
Tô na moda
Se a moda dita as roupas, sem elas teria muito mais influência sobre o corpo. Só que há limites saudáveis para moldar o corpo. Ou seja, os padrões de beleza poderiam variar mais e contemplar muitos tipos físicos.
Morninho
Viveríamos em cidades com clima agradável e amplitude térmica baixa. Nova York, só no verão. Colônias subterrâneas seriam instaladas em locais estratégicos, como perto de poços de petróleo. Aqui, as casas teriam aquecimento central.
À mão
Máquinas automáticas em todo o lugar venderiam forros higiênicos, repelente de insetos e guarda-chuva (agora com proteção UV).
Espelho meu
A indústria da beleza traria adereços, piercings e tatuagens (permanentes ou não) para ajudar cada um a se destacar. Cirurgias plásticas, perfumes e desodorantes (ufa!) seriam ótimos filões de mercado.
Esse é o meu clube
Acessórios serviriam para marcar grupos e funções. Na escola, o número de pulseiras poderia indicar a série. A gravata, por exemplo, seria o uniforme do garçom.
Dá uma fugidinha
Sem roupa, seriam diferentes os padrões de intimidade. Não é porque estamos pelados que faríamos mais sexo, mas este seria encarado com menos tabu.
Ossos do ofício
Bombeiros, policiais e profissionais que precisam de vestimenta especial para trabalhar protegeriam partes essenciais do corpo. Os jogadores de futebol, por exemplo, usariam só saqueira. Sem chuteira, a caneleira seria inútil.
Fontes Sergio Cravo, fisiologista/UNIFESP; Oswaldo Rodrigues, psicólogo/Instituto Paulista de Sexualidade; Alexandre Bergamo, sociólogo/UFSC; Jean Carlos de Matos, ginecologista/HCPA; Marcos Cyrillo, infectologista/SBI e José Eduardo Pereira Wilken Bicudo, biólogo/USP.
Vi no Super Interessante.

Especialista sugere incorporação de sexualidade nas aulas de educação cívica

30-05-2012 18:36
Huíla


Lubango, Angola - A directora clínica da Maternidade Central do Lubango “Irene Neto”, Luísa Ferreira, considerou hoje, nesta cidade, necessário que se incorpore, na disciplina de educação moral e cívica, aspectos ligados à sexualidade.
 
Em declarações à Angop, a propósito do Dia Internacional de Acção pela Saúde da Mulher (30 de Maio), disse que isso permitirá romper o tabu em volta da matéria e melhorar a saúde na mulher, dentro de pelo menos 10 anos.
 
Considerou pertinente trabalhar-se nas escolas e igrejas, com debates em torno da sexualidade, educação sexual e do sexo seguro, tanto com os jovens, quanto com adolescentes.
 
Para si, deve ser adoptada esta medida porque os professores não conseguem falar com os alunos sobre a sexualidade, assim como os encarregados de educação, devido ao tabu da sociedade angolana, na qual os adolescentes praticam o sexo de modo irresponsável por falta de orientação.
 
“Falar da saúde da mulher não implica apenas falar de doenças, mas do seu bem-estar, a começar pela facilidade no acesso às escolas e educação, com a implementação de campanhas de prevenção para explicar às adolescentes a necessidade de abdicarem do sexo deliberado e evitarem gravidezes indesejadas”, disse.
 
De acordo com a entrevistada, quando as adolescentes se deixam engravidar, nem sempre os seus pais dispõem de condições para manter os seus estudos, sendo elas obrigadas a abandoná-los, muitas vezes aos 15 ou 16 anos de idade (7ª/8ª classes), comprometendo a vida social.
 
Por esta razão, Luísa Ferreira considerou que a saúde da mulher está em risco, pois a maior parte delas que chega às maternidades é menor de 20 anos, sem lares constituídos e desprovida de emprego, acarretando uma série de consequências, quer para a saúde física, quer psicológicas e sociais.

Para a médica, falar da saúde da mulher deve ser uma práticas desde a adolescência, pois daí advêm as consequências na vida adulta da mulher, porque a adolescente já vai para a juventude com dificuldades em adquirir emprego, numa altura em que as exigências são maiores em termos de formação.
 
O Dia Internacional de Acção pela Saúde da Mulher está a ser comemorado com reflexões em torno das “Principais causas da Mortalidade Materna em Angola”, “Consequências da gravidez na adolescência ”, “Importância e papel do agente comunitário na saúde” e “Humanização na assistência de enfermagem no parto”.

http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/saude/2012/4/22/Especialista-sugere-incorporacao-sexualidade-nas-aulas-educacao-civica,d22a73b5-a5e4-44b1-8a28-1059e280cf77.html

domingo, 3 de junho de 2012

Vibrador: muito mais que um brinquedinho



Antigamente, considerado um tabu entre homens e mulheres, o vibrador era um item que dificilmente era mencionado e, muito menos, comprado. Mas, como tudo o que foi inventado pelo homem evoluiu (assim como o próprio ser humano), o vibrador não poderia ficar para trás.
Ele evoluiu e muito. Principalmente nos dias atuais onde cada vez mais as mulheres buscam por formas diferentes de se satisfazer e conhecer o próprio corpo. Além de apimentar a relação na cama com o parceiro.
Atualmente os vibradores atendem aos mais diferentes gostos e formas. Desde os mais tradicionais com o clássico formato flácido de um pênis, até os mais inovadores e curiosos como é o caso da Butterfly Vibrador, que mesmo não dando ênfase a penetração, ele estimula a região clitoriana, oferecendo um único tipo de sensação: o prazer.
Eu não sou só um brinquedo
Muito mais do que um acessório para o prazer, o vibrador é um ótimo aliado para mulheres que querem descobrir sozinhas todas as sensações que o seu corpo é capaz de proporcionar quando tocado em determinadas regiões. Com isso é possível ter controle sobre o seu próprio prazer e, certamente, terá outra postura perante o sexo, uma vez que ganhará autoconfiança suficiente para surpreender seu parceiro, orientando-o sobre o que você mais gosta na hora H.
Diversão garantida para os dois
É grande o número de mulheres que precisam de mais do que o sexo para ficarem excitadas. O uso do vibrador na relação do casal funciona como um estímulo extra, tornando a relação mais completa e prazerosa para os dois. Não tenha medo de brincar enquanto o seu parceiro só observa…
Vale lembrar que o uso frequente do aparelho também é um ótimo aliado na lubrificação vaginal, pois deixa as glândulas ativadas para que elas produzam lubrificação regularmente, evitando o ressecamento.

O que mulheres e homens pensam sobre esse convidado na cama

Nós, mulheres, já queimamos sutiãs em praça pública, conquistamos direitos e também deveres, abocanhamos grande fatia do mercado de trabalho, levantamos bandeiras e encurtamos saias. Mas, na hora de comprar um simples vibrador, muitas ainda ficam com as bochechas rosadas! Conversamos com mulheres - e também com alguns homens - sobre sua relação com esse objeto tão íntimo, tido como rival para uns e melhor amigo para outras - e outros...

O primeiro a gente nunca esquece - ainda mais em se tratando de vibrador. Idealizamos, esperamos o momento certo, adiamos, desejamos, analisamos, até que... A publicitária Rejane F. comprou seu primeiro vibrador aos 23 anos. "Fui a uma sex shop com uma amiga e comprei. Era pequeno, de duas pilhas, em formato de ovinho", conta ela, que tratou de mostrar a novidade para o namorado. "Ele não curtiu: usei só uma vez com ele e depois nunca mais", lembra ela, que, logo em seguida, conheceu um rapaz que era tarado no assunto. "O cara me deu dois modelos diferentes. Um deles era uma borboleta com alças, para vestir como se fosse uma calcinha. Mas não deu certo, porque não fazia a pressão desejada", explica a publicitária.

A brincadeira deu tão certo, que logo ela veio a ganhar do mesmo moço um outro vibrador. "Foi no motel. É um ótimo momento para comprar: é só olhar no cardápio, pedir por telefone e já começar a brincadeira. Outra boa opção é comprar pela internet: bom preço e nenhum constrangimento", diz ela, que considera o objeto fundamental na cesta básica feminina. "Pra mim, ter um vibrador é mais básico do que ter um gloss", ri, mesmo sabendo que nem toda mulher gosta. "Uma vez, dei um vibrador de presente de aniversário para uma amiga. Meses depois perguntei se ela tinha gostado e ela disse que não. Achou sem graça", conta Rejane.

Parece que esse vai-não-vai é comum entre as mulheres na hora de adquirir um vibrador. Em geral, elas preferem ir ao sex shop acompanhadas da melhor amiga - mais ou menos como quando pedimos companhia para dar uma volta no shopping e comprar um vestido. A atriz Jana S. resolveu comprar seu primeiro vibrador quando uma amiga foi comprar um novo para ela. "Primeiro fomos juntas a uma sex shop. Mas acabei não comprando nada, porque fiquei em dúvida sobre qual escolher e também porque achei os preços muito altos. Depois resolvemos comprar pela internet, mas hoje sei que optei o modelo errado!", conta Jana, que comprou um que pudesse introduzir, mas agora quer um que seja só para estimular o clitóris. "Eu sempre tive orgasmo vaginal. Mas depois do vibrador, descobri o orgasmo clitoriano e fui à Lua", conta ela, que adora usar o vibrador durante o sexo. "Adoro quando o meu namorado pede para eu pegar pra ele brincar. Na primeira vez, senti que ele ficou meio tenso, porque não sabia como usar, onde exatamente colocar etc. Mas eu disse que ele tinha mandado bem e hoje em dia é normal usar o vibrador no meio da transa", diz.

O vibrador e eles

Sabemos que boa parte dos homens se sentem atraídos pela idéia de ter mais alguém na cama além de vocês dois. Mas, quando esse alguém chama-se vibrador, as opiniões divergem. O redator Diego C. diz que acha natural a mulher ter um vibrador e garante que não vê problema algum em usá-lo durante a transa. "O vibrador pode ser muito útil na hora de convencê-la a fazer outras coisas, como sexo anal. Estimular o clitóris com o vibrador deixa a mulher mais excitada e predisposta a aceitar o anal", diz ele. "São brinquedos, e gosto de brincar com eles e minha mulher", diz. Ponto para ele!

Só que nem todos os homens têm essa cabeça. Alguns não se sentem muito à vontade diante de um vibrador. É o caso do músico Sandro M., 32 anos, que garante não se incomodar em saber que uma mulher tem vibrador, mas deixa claro que prefere não dividir a cama com ele. "Gosto de ter as mãos livres e sentir as mãos dela livres também. Não gosto de ficar me preocupando com um objeto o tempo inteiro", reclama, admitindo ainda que o vibrador pode levar a comparações desfavoráveis.

Parece que o verdadeiro motivo da implicância com o vibrador é outro... "O problema é que eles são sempre enormes. Aí me sinto diminuído", assume, lembrando uma situação em que ficou com uma mulher comprometida e ela garantiu que o do namorado era até maior do que o vibrador. "Perdi a vontade de transar com ela, fiquei intimidado, sei lá. Acho que preferiria um vibrador que não tivesse formato de ‘pênis', porque me sentiria mais tranqüilo", cogita.

Segundo Karen Ferreira Carneiro, gerente da boutique erótica A2 Ella, as mulheres estão cada vez mais à vontade na hora de comprar um vibrador. "Hoje em dia, quem manda são elas, que querem sentir prazer, querem ser amadas e estão exigindo isso na relação sexual. Mesmo assim, existe um receio de aparecer com a sacola da loja, de mostrar que comprou alguma coisa na boutique erótica", afirma a gerente, acrescentando que o vibrador é um dos itens que mais sai.

O modelo mais procurado é ainda o famoso Rabbit, que ganhou a fama depois que Charllote, em um episódio do "Sex and The City", ficou viciada nele. "Perfeição em matéria de pênis, ele gira dentro do canal vaginal, tem esferas que massageiam a entrada da vagina, e pega no ponto G! E tem um coelhinho que massageia o clitóris com várias intensidades", descreve Karen, salientando ainda que os vibradores em formato de pênis são os que mais têm saída. "Agora nós temos modelos com carregador de tomada e à prova de água.

Além do Rabbit, chegou um pênis de cyber skin, que acumula o calor do corpo dentro de você, imitando a textura da pele humana, além de girar, como o Rabbit, dentro do canal vaginal", detalha Karen, que já viu muito homem comprar vibrador para suas namoradas. "Eles gostam de mexer no controle remoto e, principalmente, gostam de ver suas mulheres muito excitadas", afirma.

O psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues afirma que, embora o uso de vibradores no Brasil tenha crescido, ainda não é tão comum quanto na Inglaterra, onde 50% das mulheres tem um ou dois. "O vibrador ou o pênis artificial ainda não tem um lugar de importância na erótica feminina ou do casal, pois as finalidades reprodutivas ainda são fortes para muitos em nossa cultura", explica ele, acrescentando que o vibrador pode ajudar a mulher a conhecer seu corpo, mas, por outro lado, pode restringir a forma de obter prazer à vibração, que não ocorrerá com a manipulação pelo parceiro ou com a penetração.

Sobre a reação dos homens diante da possibilidade de usar o vibrador durante o sexo, Oswaldo Rodrigues destaca que muitos homens podem se sentir mal. "Pois carregam crenças irracionais e inadequadas que os farão sofrer, pensando no vibrador como um rival. Muitos homens sentem-se diminuídos, pois, inseguros, acreditam que a mulher prefere o vibrador a ele. Outros gostarão da novidade e se erotizarão com segurança no relacionamento", explica.

Caso o parceiro se mostre incomodado, o psicoterapeuta sugere que o casal converse e discuta como poderão usar o acessório nas próximas oportunidades sexuais. "Medos e inseguranças precisarão ser sanadas e isso não ocorrerá na primeira situação em que o homem for apresentado ao vibrador. O casal precisa discutir e conversar para que o homem possa dar o próximo passo e erotizar-se junto com a mulher e este desejo sexual", finaliza.

Ter orgasmos é uma obrigação?



Suas amigas dizem chegar láhhh múltiplas vezes. Já você, por mais que se concentre, não consegue ter orgasmo em todas as transas. Normal, certo? Não para um número cada vez maior de mulheres. Entenda por que a cama da vizinha é sempre mais quente. Quer dizer, pelo menos na sua cabeça.
Quando Paula, advogada de 25 anos, almoça com as amigas, ouve histórias sobre orgasmos múltiplos e sexo de três horas seguidas. À noite, ao encontrar o namorado, decide que não sairá do quarto até sentir as paredes tremerem. O problema é que o clímax não acontece dessa vez... Não que a moça sempre tenha dificuldade para alcançá-lo, mas, pensando bem, ele não ocorre em tooodas as transas. Será que existe algo de errado com ela? Não, não há. O que impediu Paula de, literalmente, relaxar e gozar foi a pressão que colocou em si mesma. Parece bobagem, mas esse medo de falhar é mais comum do que se imagina. 


O estudo Vida Sexual do Brasileiro, realizado pelo Hospital das Clínicas de São Paulo, mostrou que quase 51% das mulheres apresentam algum tipo de impedimento sexual — e os dois mais citados foram dificuldade de excitação e de ter um orgasmo. “Percebo que cada vez mais mulheres me procuram preocupadas por não conseguirem chegar ao clímax. Elas acham que têm algum problema anatômico quando, na verdade, apenas internalizaram uma pressão social”, diz a ginecologista Flávia Fairbanks, de São Paulo. Trocando em miúdos, estamos sofrendo com a tal ansiedade de desempenho (sim, a mesma que pode causar ejaculação precoce nos homens). Funciona assim: a pessoa estabelece uma meta (por exemplo: atingir o ápice do prazer em até dez minutos) e, quando não consegue cumpri-la na primeira vez, acha que nunca mais será capaz, mesmo que prove todas as táticas do Kama Sutra. E esses objetivos impostos estão cada vez mais difíceis de ser alcançados. Por exemplo: em filmes eróticos, é comum ver atrizes chegando ao orgasmo por meio da penetração. Logo, as mulheres começam a se cobrar o mesmo prazer na vida real, quando todo mundo sabe que a grande maioria precisa de estimulação clitoriana. E, aí sim, por causa dessas cobranças, pode-se desenvolver uma disfunção — que, vamos deixar claro: tem origem psicológica, não física.
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