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domingo, 22 de maio de 2011

Abuso sexual: Há cura para o corpo, alma e mente

Abuso sexual: Há cura para o corpo, alma e mente
abril 7, 2011 Por inforgospel.com

36% das meninas e 29% dos meninos com menos de 14 anos já foram molestados sexualmente pelo menos uma vez. Não saia dessa página ainda! Você precisa ler sobre isto. Neste exato momento milhares de crianças e adolescentes ao redor do mundo têm a sua sexualidade agredida, muitos sem consciência disso.
Outros tantos não vivenciam mais esse pesadelo, porém as consequências do passado ainda os perseguem. Eles podem estar ao seu lado. Ser um amigo próximo. Ou até mesmo ser alguns de vocês que lêem essas linhas. A maioria sofre silenciosamente e nunca fala sobre o que aconteceu devido aos sentimentos de medo, vergonha e até culpa (sem fundamento). Infelizmente, o assunto não respeita idade, posição social, religião nem parentesco. Pelo contrário. Ele não é abordado com frequência, entretanto, as ocorrências são constantes em todas as camadas da sociedade e, segundo estatísticas, esses casos estão muito mais perto do que você imagina. Estamos falando sobre um tema “evitado”, cujo silêncio só favorece aos que o praticam: Abuso sexual.
Estudos mostrados pela jornalista Carla Leirner em seu livro sobre o assunto indicam que 36% das meninas e 29% dos meninos com menos de 14 anos já foram molestados sexualmente pelo menos uma vez. Esses dados, que foram coletados em diferentes partes do mundo, também evidenciam que o tempo médio que uma vítima sofre o abuso é cerca de três anos. Segundo a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia), no Brasil, aproximadamente 168 crianças ou adolescentes sofrem abuso sexual por dia. Isso significa, em outras palavras, que a cada hora, sete são abusados.
“É importante deixar claro que o número de vítimas é superior às estatísticas, porque muitos casos são encaminhados diretamente às autoridades e outros tantos não são denunciados”, diz a sexóloga Selma Regina Marques, que também é orientadora educacional e psicanalista.
Os disfarces da agressão
É considerado abuso sexual qualquer situação em que a criança ou adolescente é usado por outro para se satisfazer sexualmente. O que muitos não sabem é que isso pode acontecer até mesmo sem houver contato físico, como foi o caso da Mariana (nome fictício), 12 anos. Ela acordou no meio da noite e viu seu próprio pai se masturbando ao observá-la dormindo.
De acordo com o Guia escolar: métodos para identificação de sinais de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes (Secretaria Especial dos Direitos Humanos/MEC), nessas situações, que totalizam cerca de 70% dos casos, inicialmente o agressor se satisfaz ao ver a criança tomar banho, ao observá-la se despir, ao mostrá-la seu órgão genital, imagens pornográficas em revistas e vídeos ou simplesmente sentá-la no seu colo. Isso tudo é abuso sexual e deve ser denunciado!
Quem são eles?
Oitenta por cento dos casos o abuso sexual são praticados por familiares ou por amigos da família, alguém que tem liberdade de ficar com a criança ou adolescente sem levantar suspeitas. Aparentemente uma pessoa normal, o abusador tende a dissimular suas intenções sexuais, demonstrando muito afeto, “bondade”, sendo solícito, comprando presentes e distribuindo agrados. Para conseguir o que quer sem ser descoberto, usa de astúcia, chantagem, manipulação, ameaças, terror psicológico, etc. Trata-se da violência emocional e não física. Por isso, ele pode levar anos ou até mesmo nunca ser desmascarado, explica a sexóloga Selma Regina.
Diante da Lei
Caso a vítima seja menor de 14 anos, mesmo sem evidências físicas, o acusado pode ser enquadrado no crime de atentado violento ao pudor e receber pena de seis a dez anos de cadeia. Dos 14 aos 18 anos, é necessário haver provas físicas de que o abuso ocorreu e o acusado será julgado por estupro, já que não existe uma legislação específica que proteja os jovens do abuso sexual sem evidências concretas.
Feridas abertas

Muitos que vivenciaram o problema e não trataram o trauma podem enfrentar dificuldades como insônia ou sono agitado, constante lembrança do trauma, apatia, depressão, culpa, baixa auto-estima, insegurança, mágoa (não só do abusador, como também daqueles ao seu redor que acredita não terem lhe protegido, inclusive, mágoa de Deus), dificuldade de acreditar que Cristo o ama, resistência a relacionamentos mais próximos, desconfiança nas pessoas, postura rigorosa consigo e com o próximo, dificuldades sexuais, etc.
A caminho da cura
É muito raro que a criança consiga escapar do abusador ou denunciá-lo a um adulto que leve o caso adiante e possa protegê-la de novos ataques. Por isso, o trauma se torna mais difícil de ser comentado no decorrer da adolescência e fase adulta. Porém, falar com alguém sobre o assunto é o primeiro passo para a cura.
Ana Paula, por exemplo, aos 7 anos de idade, foi abusada pelo filho do pastor da igreja em que sua família congregava, enquanto ele a levava para um culto. Como toda criança “escolhida” por abusadores, ela era tímida e introspectiva. As consequências, no entanto, foram externadas de outras maneiras. “Tive incontinência urinária por anos e sempre culpei meus pais por não terem percebido que algo errado tinha acontecido comigo, por não terem me levado a um médico, que fosse”, afirma Ana, hoje com 36 anos. Ela nunca percebeu que o silencio mantido por mais de 20 anos lhe fazia mal, até que um dia contou seu caso para uma conhecida que era psicanalista. “Antes de falar com alguém sobre esse assunto vivia atormentada pelas imagens do passado. Absolutamente todos os dias eu pensava nisso, me culpava por não ter reagido e me fechava para qualquer relacionamento de intimidade. Não confiava em ninguém”, explica. “Após enfrentar o meu trauma, consegui perdoar meu agressor, fiz as pazes com Deus e hoje busco uma nova chance para viver todas as bênçãos que Jesus tem para mim”, diz emocionada.
Assim como Ana, muitas vítimas dessa agressão só foram capazes de seguir adiante, em paz com Deus e consigo, após a confissão, enfrentamento e o perdão. “Toda jornada de restauração começa com esse primeiro grande passo: falar com alguém de confiança, buscar ajuda especializada”, diz a doutora Selma.
Superar é possível

Pela graça de Deus e para a Glória dEle, ao escrever essa matéria com tantos dados alarmantes e extremamente lamentáveis, também conheci pessoas (e não poucas) que deram a volta por cima. Mulheres e homens que não aceitaram serem vítimas de suas histórias e se fizeram protagonistas na mudança de muitas outras vidas. Como é o caso da Marisa Mello. Em seu livro Uma parábola real, ela conta como superou o abuso do pai e a omissão da mãe ao ser estuprada aos 11 anos e constantemente maltratada por ambos. Casou aos 14 anos para sair de casa e viu se repetir através do marido as mesmas agressões do passado. Aos 17, com dois filhos pequenos, sentia-se desesperada e tentou suicídio. “Fui socorrida por uma mulher chamada Elma, que não sei de onde veio, mas ela me disse que Deus a tinha enviado para cuidar de mim. Dali em diante nasceu uma nova Marisa”, conta.
A partir de então, Marisa conheceu a Cristo e obteve forças para tirar de sua dor o bálsamo de cura para muitos outros. “Criei coragem e denunciei meus pais para o juizado de menores. Aos 18 anos, consegui a guarda do meu irmão caçula e me separei. Comecei uma vida nova e um trabalho social”, afirma. Marisa montou um grupo de teatro chamado Parábola que leva sua mensagem contra a violência doméstica e o abuso infantil a um número maior de pessoas.
“Casei de novo e nessa relação descobri o amor e respeito. Dessa união nasceu a Priscila, que tem 15 anos. Do primeiro casamento, tenho a Márcia, de 20 anos, e o Marco, de 19 anos. Ao todo temos 30 filhos”.
Em 1994, o projeto Parábola foi registrado como ONG e tornou-se referência mundial na área de violência doméstica. “Já recebemos e investigamos cerca de 6 mil denúncias de abuso. Oitocentas crianças e jovens receberam tratamento integral ou parcial. Esse trabalho foi a melhor forma de transformar a minha dor”.
Marisa se levantou, e não somente isso, levantou também a muitos. Não existe caso difícil que Deus não possa transformar. A especialista Selma Regina enfatiza: “Como profissional da área, posso dizer aos jovens que para tudo tem uma solução, ainda mais quando estamos em Cristo Jesus. Por isso, não desistam de serem felizes”.
O Co-Pastor da AD em Petrópolis (RJ), Luiz Rogério de Oliveira, trabalha com aconselhamento pastoral há 17 anos e com tantas experiências vendo o Senhor transformar casos impossíveis em milagres, afirma: “Deus é o mais interessado em restaurar sua vida. Independente do que tenha acontecido no seu passado, que não pode ser mudado, lembre-se de que o Senhor é maior que o passado e tem preparado para o seu presente e futuro amor, alegria e vida abundante. Desfrute da cura e do restabelecimento obtidos NEle. Cristo te ama e tem um plano especial para sua vida. Medite no texto bíblico: ‘Uma coisa faço e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus’”, Filipenses 3.13,14.
Por Paula Renata Santos/Redação CPADNews-post inforgospel.com.br
http://www.odiario.com/blogs/inforgospel/2011/04/07/abuso-sexual-ha-cura-para-o-corpo-alma-e-mente/

terça-feira, 17 de maio de 2011

MAIS DE UM TERÇO DAS MULHERES É OBRIGADA A MANTER RELAÇÕES SEXUAIS, DIZ ONU

20 outubro, 2010
MAIS DE UM TERÇO DAS MULHERES É OBRIGADA A MANTER RELAÇÕES SEXUAIS, DIZ ONU
Dois milhões de meninas entre cinco e 15 anos entram no mercado sexual a cada ano
Mais de um terço das mulheres do mundo já foi – ou é - constantemente surrada, abusada ou forçada a manter relações sexuais por um companheiro ou membro da família, alertou nesta terça-feira (12) uma alta funcionária da ONU (Organização das Nações Unidas).
Zou Xiaoqaio, vice-presidente do Comitê para a Eliminação da Discriminação Contra as Mulheres, disse que a violência sexual só aumenta no mundo, apesar das campanhas para combatê-la.
Ela cita dados de um novo relatório do Fundo das Nações Unidas para a População.
- As mulheres continuam sendo estupradas e vítimas de outras formas de violência sexual com impunidade em todo o mundo.
Segundo a especialista, em alguns países as acusações de estupro podem ser invalidadas se o agressor aceitar se casar com a vítima.
- Mulheres e meninas continuam sendo vendidas para o sexo em todo o mundo. Dois milhões de meninas entre cinco e 15 anos entram para o mercado sexual a cada ano.
Ainda de acordo com o relatório, entre os 186 países que assinaram a Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, de 1979, são poucos os exemplos de governos que de fato implementaram medidas para ajudar as mulheres de maneira efetiva.
Estados Unidos, Irã e Sudão são os únicos três países que ainda não assinaram a convenção, lembrou Zou.
Copyright AFP – Todos os direitos de reprodução e representação reservados
http://www.atenasonline.com.br/guia/mais-de-um-terco-das-mulheres-e-obrigada-a-manter-relacoes-sexuais-diz-onu/

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Vaticano publica normas para casos de pedofilia

Vaticano publica normas para casos de pedofilia
Carta da Congregação para a Doutrina da Fé chega hoje a todas as Conferências Episcopais
D.R.
Cidade do Vaticano, 16 mai 2011 (Ecclesia) – O Vaticano publica hoje normas reguladoras para casos de abusos sexuais a menores cometidos por clérigos, no seguimento dos episódios que abalaram a Igreja Católica um pouco por todo o mundo.

O documento, que vai ser enviado a todas as Conferências Episcopais a partir de hoje, é da responsabilidade da Congregação para a Doutrina da Fé, anunciou a Sala de Imprensa da Santa Sé.

Em maio de 2010, no início da sua visita a Portugal, Bento XVI já havia sublinhado que “o perdão não substitui a justiça”, considerando ainda que o envolvimento eclesial em casos de abusos sexuais contra crianças deveria fazer a Igreja reconhecer a "terrível verdade" de que “a maior perseguição não vem de inimigos externos, mas nasce do pecado da Igreja”.

Depois disso, em novembro último, foi o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cardeal William Levada, quem tomou a palavra, destacando a importância de lidar com estes casos de forma “coordenada e eficaz”.

Num encontro entre 150 cardeais de todo o mundo e o Papa, o prelado norte-americano antecipou uma “atualização da legislação canónica relativa ao delito de abuso sexual sobre menos” e destacou a “mais ampla responsabilidade dos bispos na tutela dos fiéis que lhes são confiados”.

Aludiu depois ao exemplo de “escuta e acolhimento das vítimas” por parte de Bento XVI e falou da “colaboração com as autoridades civis”.

No final da reunião ficou o compromisso para uma “proteção mais eficaz de crianças e jovens”, bem como “uma atenta seleção e formação dos futuros sacerdotes e religiosos”.

Recorde-se que depois de chegarem a conhecimento público os diversos casos de abusos sexuais, perpetrados nos últimos anos por membros da hierarquia católica, Bento XVI garantiu “tolerância zero” contra a pedofilia.

Foram também várias as ocasiões em que o Papa pediu o perdão das vítimas, chegando mesmo a reunir-se com algumas delas, em países onde os casos tiveram origem, como Estados Unidos ou Reino Unido.

JCP
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=85673

Abusos sexuais: Santa Sé reafirma orientações para casos que envolvam membros do clero

Abusos sexuais: Santa Sé reafirma orientações para casos que envolvam membros do clero
Nova circular destaca papel do bispo de cada diocese na gestão das situações denunciadas

Cidade do Vaticano, 16 mai 2011 (Ecclesia) – A Santa Sé reafirmou hoje que o tratamento dos “delitos de abuso sexual de menores” por parte dos clérigos compete “em primeiro lugar ao bispo diocesano”.

Numa circular da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) enviada às Conferências Episcopais para ajudar na preparação de “linhas diretrizes” para estes casos, faz-se um “breve relatório da legislação canónica em vigor”, segundo a qual, quando uma acusação for considerada “digna de crédito”, se indica que o caso seja remetido à CDF.

As medidas canónicas aplicadas contra um clérigo reconhecido culpado de abuso sexual de um menor são geralmente de dois tipos: “Medidas que restringem o ministério público de modo completo ou pelo menos excluindo os contatos com menores” e “penas eclesiásticas, de entre as quais a mais grave é a dimissio [demissão] do estado clerical”.

A Santa Sé prevê que se exclua o regresso do clérigo ao ministério público “se o mesmo for perigoso para os menores ou escandaloso para a comunidade”.

Em 2010, Bento XVI reviu as normas atualmente em vigor, modificando o tempo de prescrição dos delitos, que passou a ser de 20 anos, especificando-se também o “delito canónico da aquisição, detenção ou divulgação de material pedopornográfico”.

Aos bispos, é indicado que “as linhas diretrizes preparadas pela Conferência Episcopal” devem levar “em consideração as leis civis do país” e que “a pessoa que denuncia o delito dever ser tratada com respeito”.

“As linhas diretrizes devem levar em consideração a legislação do país da Conferência, especialmente no tocante à eventual obrigação de avisar as autoridades civis”, acrescenta a CDF.

O Vaticano determinou que as Conferências Episcopais de todo o mundo devem preparar até maio de 2012 “diretivas” próprias para tratar os “casos de abusos sexuais de menores por parte de membros do clero”.

OC
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=85738

Abusos sexuais: Vaticano confirma política de «tolerância zero»

Abusos sexuais: Vaticano confirma política de «tolerância zero», diz secretário da Conferência Episcopal Portuguesa
Padre Manuel Morujão refere necessidade de «normas adaptadas à cultura e às leis locais»

Lisboa, 16 mai 2011 (Ecclesia) – O secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) considerou hoje que as novas indicações do Vaticano para casos de abuso sexual de menores por parte de clérigos confirmam a “lei da «tolerância zero»", num campo "tão delicado e importante”.

“Esta vontade firme da Santa Sé de combater o flagelo social da pedofilia, sem recuar nem esmorecer, parece-me sumamente exemplar e louvável”, assinala o padre Manuel Morujão.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o secretário da CEP avalia de forma positiva a nova circular da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) enviada esta segunda-feira às Conferências Episcopais para ajudar na preparação de “linhas diretrizes” para estes casos.

“Este documento mostra a vontade firme da Santa Sé a fim de que se tomem todas as medidas adequadas para prevenir e tratar os casos de abusos sexuais de menores”, assinala este responsável.

A questão dos abusos sexuais já foi debatida, anteriormente, pelo Conselho Permanente da CEP e um novo documento deverá estar pronto, segundo as indicações da Santa Sé, até ao fim de maio de 2012, com normas para a proteção de crianças e jovens.

Para Manuel Morujão, a determinação da CDF é mesmo “o ponto fundamental e original deste documento” agora apresentado.

Nesse sentido, compete às Conferências Episcopais elaborar “normas adaptadas à cultura e às leis locais para prevenir e tratar casos de abusos sexuais de menores por parte de clérigos”.

“Trata-se de uma chamada de atenção, com grande pertinência e realismo, para que os princípios gerais das normas já existentes sejam aplicados e concretizados, tendo em conta a cultura e as leis de cada país”, acrescenta o secretário da CEP, confiante de que o mesmo será feito em Portugal no prazo determinado pela Santa Sé.

Na circular da CDF, assinala o sacerdote jesuíta, “são explicitadas as principais normas vigentes no campo da prevenção (formação nos seminários, cuidados a ter na aceitação em ordenar candidatos e formação permanente do clero); da assistência às vítimas (acompanhamento espiritual e psicológico, fazendo justiça na caridade); na colaboração com as autoridades civis, usando sempre de prudência e respeitando a privacidade das pessoas implicadas”.

A ‘Carta circular’ da CDF,disponível em português, sublinha a importância de cooperar com as “autoridades civis” e a “atenção prioritária às vítimas”.

OC
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=85742

sexta-feira, 13 de maio de 2011

"Começou como uma brincadeira", diz ex-bispo que abusou sexualmente de seu sobrinho

15/04/2011 - 12h31
"Começou como uma brincadeira", diz ex-bispo que abusou sexualmente de seu sobrinho
A Bélgica amanheceu nesta sexta-feira (15) comovida e perplexa com as declarações do ex-bispo de Bruges Roger Vangheluwe, quem em entrevista a uma rede de televisão reconheceu ter abusado sexualmente de dois de seus sobrinhos, fatos que classificou como de menor importância e descreveu com riqueza de detalhes.

O mundo político e o religioso coincidiram em classificar como "degradante" e "inadmissível" a atitude do antigo prelado, que não responderá na Justiça pelos abusos porque os crimes já prescreveram, ocorreram há mais de 30 anos.

"Começou como uma brincadeira (...). Nunca houve violação ou violência física. Jamais me viram nu, nem houve penetração", afirmou o prelado em entrevista à rede de televisão flamenga "VT4".
Veja a localização da Bélgica


O religioso, destituído por Bento 16 em abril de 2010 quando o escândalo dos abusos a um de seus sobrinhos (o outro caso foi conhecido depois) veio à tona, relatou ao vivo como ocorriam os abusos, que eram cometidos durante as visitas à sua família e que chegaram a se transformar em uma prática "habitual".

A entrevista, feita em um convento da França onde Vangheluwe, 74 anos, está vivendo por ordem do Vaticano, foi ao vivo e nela o antigo prelado dá uma impressão mais fria do que doída dos episódios.

Segundo o bispo destituído, jamais pensou no impacto de seus atos, que classificou como meros "feitos superficiais", embora reconheceu que sabia que "não estava certo" e que por isso confessou-se em várias ocasiões.

"Não tinha a impressão de que meu sobrinho se opusesse, pelo contrário", afirmou Vangheluwe na entrevista, na qual afirmou que nunca se considerou um pedófilo e que os abusos eram frutos de "uma pequena relação".

O que ocorria "não tinha nada a ver com a sexualidade", garantiu e acrescentou que jamais se sentiu atraído pelas crianças e que, no caso de seus sobrinhos, "o que existia era intimidade".

Vangheluwe se declarou arrependido pelos fatos, que se prolongaram durante 13 anos em um dos casos e dois anos no outro.

As reações às declarações se multiplicaram ao longo do dia. O primeiro-ministro belga, Yves Leterme, considerou que o ocorrido "supera os limites do aceitável" e pediu à Igreja que "assuma suas responsabilidades" para colocar um ponto final ao assunto.

Também o ministro de Justiça belga, Stefaan De Clerck, fez um chamado à Igreja a resolver a situação o mais rápido possível.

Walter van Steenbrugge, advogado da vítima que sofreu os abusos por mais tempo, rejeitou a versão do religioso sobre nunca ter havido "penetração", e assegurou que as somas de dinheiro que o prelado deu à família do menor tiveram por finalidade comprar seu silêncio, contra ao que Vangheluwe afirma.

Por sua vez, os bispos da Bélgica tacharam a atitude de seu antigo colega de "inaceitável" e expressaram em comunicado sua "extrema comoção" diante da maneira em que este "minimiza e desculpa os fatos cometidos e as consequências para as vítimas, suas famílias, os fiéis e em geral a toda a sociedade".

A destituição de Vangheluwe deu origem a uma série de denúncias de abusos sexuais por parte de religiosos em toda a Bélgica, por isso que a Igreja criou uma comissão de investigação. O relatório, apresentado em setembro de 2010, constatou as denúncias de 450 vítimas de abusos e o suicídio de 13 delas, o que causou nova comoção nacional.

O Vaticano informou nesta semana que as sanções da Igreja contra o antigo bispo ainda não são definitivas.

"A Congregação para a Doutrina da Fé estabeleceu que o ex-bispo deixe a Bélgica e se submeta a um período de tratamento espiritual e psicológico. Nesse período evidentemente não tem permissão de exercer de maneira pública o Ministério sacerdotal e episcopal", assinalou a Santa Sé em comunicado.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2011/04/15/belgica-comovida-com-os-relatos-dos-abusos-sexuais-de-ex-bispo.jhtm

domingo, 1 de maio de 2011

Casos de abusos de menores aumentaron un 165,6% en Chile entre 2007 y 2010

Casos de abusos de menores aumentaron un 165,6% en Chile entre 2007 y 2010
EFE, Santiago de Chile |

Las denuncias por abusos contra menores aumentaron en Chile un 165,6 por ciento entre los años 2007 y 2010, según un informe difundido hoy por la Policía de Investigaciones (PDI).

En 2007 hubo 2.224 denuncias por ese tipo de delitos, cifra que en 2010 se elevó a 5.909, según el informe elaborado por la Jefatura Nacional de la Familia (Jenafam) de la PDI.

El aumento de casos se explica porque la población se atreven a denunciar más este tipo de delitos y a que los abusadores son hoy más osados que antes para realizar sus ataques, según Margarita Rojo, sicóloga forense de la institución.

En la presentación del informe, Rojo explicó que los niños más afectados por el aumento de abusos sexuales son los menores preescolares, debido a que "no cuentan con un discurso ni un relato desarrollado".

A su juicio, cuando un niño es víctima de abuso sexual "se corta su línea de desarrollo sicológico y ese daño se observa en su etapa adulta", .

Añadió que desde el punto de vista criminológico las víctimas siempre son elegidas porque el abusador se da cuenta de sus carencias económicas, afectivas o de otra índole.

A su juicio, quienes abusan de menores tienen problemas generalmente de autoestima o de índole sexual, como por ejemplo impotencia.

"Generalmente son personas normales, buenos vecinos, con educación y tienen familia; es por eso que causa tanta sorpresa entre sus cercanos cuando se descubre a una persona abusadora sexual", explicó.

Rojo precisó que entre el 80 y el 85 por ciento de los casos, los agresores son conocidos de sus víctimas.

Respecto del caso del cura Fernando Karadima, a quien el Vaticano halló en febrero culpable del delito de abusos sexuales contra al menos un menor y otros feligreses de una parroquia de Santiago, Rojo dijo que el religioso "seducía a sus víctimas".

Sobre los fonoaudiólogos Ernesto Alvarado Rosas, detenido la semana pasada, y Pablo Herrera Cavieres, condenado ayer a siete años por abusar de tres men
ores, casos ocurridos en escuelas especiales para niños con déficit de lenguaje, dijo que utilizaron sus trabajos para acercarse a las víctimas.
http://www.adn.es/internacional/20110408/NWS-0965-Casos-Chile-aumentaron-menores-abusos.html

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Polícia prende suspeito de fingir ser treinador para abusar de garotos

19/4/2011 - 07:56

ABUSO

Polícia prende suspeito de fingir ser treinador para abusar de garotos

Segundo a polícia, ele aliciava crianças de cidades do interior de São Paulo. A suspeita é que os abusos ocorressem nos últimos dois anos.

A polícia prendeu nesta segunda-feira (18) um suspeito de abusar sexualmente de garotos em uma pensão em São Paulo. O homem se passava por treinador de futebol para atrair as vítimas, que tinham idade entre 12 e 14 anos.

No momento da prisão, ele estava violentando um garoto. Segundo a polícia, alguns adolescentes foram aliciados em cidades do interior, como Aparecida.

A suspeita é que os abusos ocorressem nos últimos dois anos. Ainda não se sabe o número de crianças estupradas.

Fonte: G1 SP
http://www.expressomt.com.br/noticia.asp?cod=133106&codDep=2

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Professor de música é preso suspeito de abuso sexual de ex-alunas em Ibirama, no Vale do Itajaí

Professor de música é preso suspeito de abuso sexual de ex-alunas em Ibirama, no Vale do Itajaí
Segundo as vítimas, elas eram embriagadas e obrigadas a assistir filmes pornográficos
A Polícia Civil prendeu um professor de música da rede municipal de ensino de Ibirama, no Vale do Itajaí, nesta sexta-feira. Ele é suspeito de ter abusado sexualmente de três ex-alunas. Em depoimento, elas contaram que após embriagá-las, o homem as obrigava a assistirem a filmes de conteúdo pornográfico e depois mantinha relação sexual com elas.

Duas das vítimas, com menos de 14 anos na época dos fatos, afirmam terem perdido a virgindade com o professor. Ele foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo durante uma operação conjunta da Polícia Civil de Ibirama e Ministério Público. Ao cumprir o mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, policiais apreenderam uma arma de fogo de calibre 22, com 14 munições.

Foi recolhido também o computador do suspeito, que será encaminhado ao Instituto Geral de Perícias para análise. Segundo as investigações, há fortes indícios de armazenamento de material com conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes no computador do professor.
http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/horadesantacatarina/19,792,3276591,Professor-de-musica-e-preso-acusado-de-abuso-sexual-de-ex-alunas-em-Ibirama-no-Vale-do-Itajai.html