1/10/11 23:15 - Polícia | |
Tisa Moraes/Neto Del Hoyo/Ricardo Santana | |
O advogado Sandro Luiz Fernandes, 45 anos, foi preso na noite de ontem depois de se apresentar na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Bauru. Acusado de molestar sexualmente quatro pessoas de sua família, ele afirmou ser inocente, conforme antecipado com exclusividade pelo Jornal da Cidade na edição de ontem. A mulher dele, Fernanda Fernandes, também foi presa.
O advogado foi indiciado por estupro contra três jovens que à época dos supostos crimes tinham entre 8 e 16 anos e contra um menino de atualmente 9 anos. Fernandes foi encaminhado à Cadeia Pública de Barra Bonita depois de cinco horas de depoimento. A defesa já adiantou que irá ingressar com pedido de habeas corpus. A esposa do advogado, Fernanda Fernandes, também foi ouvida e deveria ter sido levada à Cadeia Pública de Avaí por haver indícios de que tenha sido conivente com os abusos. Mas ela passou mal depois de ingerir alta dose de tranquilizantes e precisou ser levada às pressas para o Hospital Beneficência Portuguesa, onde permanecia, até o fechamento desta edição, em observação na condição de presa. Fernanda foi indiciada como coautora dos crimes, já que as vítimas teriam pedido sua ajuda, sem que ela adotasse nenhuma providência sobre as denúncias. Segundo um dos advogados de defesa de Sandro Fernandes, Ricardo Ponzetto, seu cliente não cometeu os crimes de que foi acusado. “As coisas que foram narradas não aconteceram e não somos nós que temos de provar que somos inocentes. Quem está acusando terá de demonstrar o que está dizendo”, afirma. A defesa também questionou o fato de uma das vítimas, de 18 anos, ter ajuizado uma ação de indenização por danos morais no valor de R$ 500 mil antes mesmo que a ação penal para julgar o suposto abuso sexual fosse iniciada. Para Ponzetto, este pode ser um indício de que as denúncias tenham motivação financeira. “É sintomático o interesse econômico neste caso. (A familiar) é uma pessoa que fez um curso de atriz em uma das escolas de teatro mais renomadas do Brasil”, frisa. Sobre as denúncias realizadas pelo garoto de 9 anos, o advogado afirmou que a criança está sendo induzida por pessoas que têm interesse em manchar a imagem de Fernandes e vê-lo atrás das grades. “Todos sabem o quanto a personalidade de uma criança pode ser influenciada e esta manipulação será objeto de uma perícia psicológica”, adianta, acrescentando que irá também acionar o Ministério Público para que medidas sejam tomadas quanto à forma como o garoto foi exposto pela imprensa. Depois de um dia extenso de trabalho e bastante emocionada, a delegada Priscila Bianchini de Assunção Alferes destacou que não poderia dar detalhes dos depoimentos prestados por Fernandes e a esposa, já que a defesa solicitou a submissão do inquérito a segredo de Justiça. Os advogados confirmaram a informação e argumentaram que o pedido tem o objetivo de preservar a criança de 9 anos. A delegada antecipou somente que o inquérito policial será encaminhado à Justiça já na próxima semana. “Não posso dizer mais nada a respeito dos autos, mas a sensação é de dever cumprido”, resumiu ela. Argumentando exaustão, ela encerrou a entrevista e chorou, diante de mais de uma dezena de órgãos de imprensa que se aglomeraram durante todo o dia em frente à DDM. Segundo informações da Polícia Civil, Fernandes foi indiciado por estupro em relação às quatro vítimas, já que o crime de atentado violento ao pudor deixou de existir em agosto de 2009, quando a lei 12.015/09 entrou em vigor. Mas, se condenado, o juiz terá de determinar a pena a ser aplicada de acordo com a legislação vigente à época dos supostos crimes. O advogado é acusado de ter apalpado as partes íntimas de três das quatro vítimas quando estas tinham entre 8 e 16 anos, além de obrigá-las a fazer sexo oral e tocar o pênis dele. Como os abusos teriam ocorrido quando a figura jurídica de atentado sexual ainda existia, a punição a ser aplicada é de 6 a 10 anos de prisão por cada um dos crimes. Já o estupro de vulnerável, supostamente cometido pela última vez no mês de agosto contra o garoto de 9 anos, prevê pena de 8 a 15 anos de prisão. Sandro demonstrou calma ao chegar Jornalistas de vários veículos de comunicação de Bauru e até mesmo da Capital paulista estiveram presentes na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) ontem, na quadra 15 da rua Araújo Leite, desde as 7h da manhã aguardando a chegada de Sandro Fernandes. Conforme informou o JC na edição de ontem, o investigado havia confirmado que, junto com sua esposa, Fernanda Fernandes, iria depor às 9h. A movimentação da imprensa na porta da delegacia atraiu curiosos. Alguns expressavam sua revolta com as denúncias feitas por familiares do advogado e chegaram a proferir palavras de repúdio e xingamentos a Sandro Fernandes. Pouco antes do horário marcado, a delegada Priscila Bianchinni de Assunção Alferes chegou à DDM, mas não atendeu a imprensa. Quase duas horas depois, às 10h50, três advogados de defesa do investigado chegaram à DDM. Além de Hélio Marcos Pereira Junior, que atendeu a imprensa durante a semana, acompanham o caso Luiz Gustavo Siqueira e Ricardo Ponzetto. Sem conceder entrevistas, todos seguiram para a sala da delegada. Às 11h40, Ricardo Ponzetto, único dos três advogados a permanecer na DDM, saiu para atender os jornalistas. Ele justificou a mudança na data para o depoimento (de quinta-feira para ontem) confirmando que esteve em viagem a São Paulo, e afirmou que Sandro e a esposa chegariam em seguida. “Peço para que não falem com eles. A família está muito abalada e atravessa um momento delicado. Garanto que após prestarem depoimentos, falaremos com a imprensa. Dou minha palavra”. Menos de 10 minutos depois, um veículo particular trouxe Sandro e sua esposa, investigada pela suspeita de ter sido conivente com os abusos dos quais ele é acusado. Cercados pela imprensa, ambos mantiveram-se quietos e seguiram para a sala onde a delegada os aguardava. Enquanto Fernanda entrou cabisbaixa e aparentando irritação com a presença dos repórteres, Sandro se manteve sério e sequer desviou o olhar para os lados. Depoimentos duraram mais de 9 horas Os depoimentos de Sandro e Fernanda Fernandes tiveram longas nove horas e meia de duração. Os acusados chegaram à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) por volta das 11h45 e Fernanda foi a primeira a ser ouvida. O depoimento foi encerrado por volta das 16h30, quando foi iniciada a oitiva de Fernandes. Depois de um dia exaustivo, este último depoimento terminou às 21h30, para concluir o inquérito policial sobre um dos casos que mais chocou os moradores de Bauru e que mobilizou a imprensa nacional em torno da cidade. Meia hora depois, já preso, o advogado deixou a delegacia deitado na parte traseira de um camburão da polícia, cobrindo o rosto com os braços. Ao longo de todo o dia, do lado de fora, dezenas de curiosos se aglomeravam para acompanhar a movimentação de viaturas policiais e profissionais de imprensa. No meio da tarde, a divisão de homicídios da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) foi acionada para coibir qualquer tentativa de linchamento, já que algumas pessoas que passaram pela quadra 15 da rua Araújo Leite, onde se localiza a DDM, proferiram ameaças ao advogado. Por volta das 16h30, houve a confirmação de que a prisão preventiva do casal havia sido decretada pelo juiz Jaime Ferreira Menino, da 2ª Vara Criminal de Bauru. Menos de uma hora depois, o médico legista já estava na delegacia para realizar o exame de corpo de delito nos dois acusados. Depois de prestar depoimento, Fernanda permaneceu no local à espera do marido, mas passou mal e ficou desacordada até a chegada de uma ambulância. Relato de ex-empregada: fundamental A reportagem do JC apurou que o depoimento prestado por uma ex-empregada que trabalhou na casa da família de Sandro e Fernanda Fernandes foi fundamental para basear o pedido de prisão preventiva feito pela delegada Priscila Alferes para o casal, ontem. Segundo informações obtidas junto à Polícia Civil, a mulher foi ouvida na condição de testemunha após as 22h desta quinta-feira, único horário em que poderia depor. Seu relato à delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) durou cerca de quatro horas e teria sido muito convincente. “O depoimento (desta ex-funcionária da casa) foi convergente com as provas”, disse uma fonte à reportagem do JC. No final da noite de ontem, a defesa de Fernandes afirmou em entrevista à imprensa que não foi informada sobre a existência deste novo depoimento. Além das provas testemunhais obtidas pela delegada, há informação de que também foram colhidas provas periciais - cuja natureza não foi revelada. A prisão preventiva, que foi deferida tanto para Sandro Fernandes quanto para sua esposa Fernanda, é solicitada, principalmente, para impedir que se repitam os atos pelos quais o indiciado está sendo acusado. Polícia quer reconstituir cenário da casa A Polícia Científica foi incumbida de preparar um croqui de cada cômodo da casa do advogados Sandro Fernandes, investigado pela acusação de abuso sexual de quatro pessoas de sua família. A solicitação foi encaminhada ontem pela delegada da DDM Priscila Bianchinni de Assunção Alferes ao diretor do Núcleo de Perícias Criminalísticas de Bauru, José Carlos Fioretti. A perícia técnica fará um croqui ilustrado com fotos do ambientes. Muito provavelmente, a intenção será a de mostrar no inquérito os cenários onde os envolvidos conviviam no imóvel, na quadra 4 da rua Antonio Garcia. Os computadores apreendidos para perícia no imóvel serão periciados pelo Instituto de Criminalística (IC). Fioretti explica que um programa fará a varredura com capacidade, inclusive, de recuperar dados descartados. “Mesmo que apague algum arquivo, a gente consegue levantar esse arquivo”, define. O Instituto Médico Legal deverá expedir em 15 dias um laudo com o exame de corpo de delito na criança de 9 anos, feito na última terça-feira. Enquanto os depoimentos do casal Fernanda Fernandes e Sandro Fernandes eram prestados na DDM, houve grande movimentação na residência da família, na rua Antonio Garcia. De acordo com apuração do JC, uma das vítimas, uma moça de 18 anos, esteve no imóvel na tarde de ontem. Posteriormente, uma familiar de Fernanda Fernandes passou pela residência. Fernanda desmaia e vai a hospital Segundo informações da polícia, Fernanda Fernandes teria se apresentado à DDM sob efeito de calmantes. Após prestar depoimento, acabou perdendo a consciência e ficou desacordada por mais de uma hora. Uma ambulância foi acionada e, por volta das 19h20, ela foi levada à Beneficência Portuguesa. Para surpresa de todos, quando Fernanda foi acomodada na viatura, a irmã dela, bastante indignada, disse que a Justiça em prol das jovens e do garoto de 9 anos estava sendo feita. http://www.jcnet.com.br/noticias.php?codigo=221637 |
Mostrando postagens com marcador abuso sexual. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador abuso sexual. Mostrar todas as postagens
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Sandro e mulher são presos e advogado nega autoria dos crimes sexuais
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
O trauma do abuso sexual
O abuso sexual pode ser ainda mais devastador na fase na adolescência, saiba como superar o trauma vivido pelo abuso |
29/09/2011 -
08:40
|
Crianças e adolescentes podem superar o trauma da violência e abuso sexual (Fotos: Arquivo Portal Infonet) |
Recentemente
uma adolescente do interior do Estado foi afastada do convívio com familiares,
amigos e da escola por conta da exibição de um vídeo
onde uma menina de 13 anos aparece em cenas de sexo
supostamente com um homem maior de idade. O caso teve grande repercussão em todo
Estado e a vítima terminou sendo hostilizada pelo abuso sofrido.
Para
a presidente do Conselho de Psicologia de Sergipe, Edelvaisse Ferreira, a Edel,
a adolescente até poderia ter consciência do ato sexual em si, no entanto, ela
jamais saberia dimensionar as implicações desse ato.
“Um
adolescente ainda não tem consciência do que resulta de atos dessa natureza,
mesmo que seus instintos naturais promovam o seu consentimento. Cabe ao adulto
ter essa consciência e evitar o ato mesmo que o adolescente o incite, pois
espera-se que o adulto, sim, tenha noção das consequências de seus atos.
Aproveitar-se de um indivíduo ainda em formação (crianças ou adolescentes) para
saciar seus desejos sexuais é um dos piores crimes que um adulto pode cometer,
pois usa a curiosidade, a explosão hormonal, a inconsequência típica dessa fase
para violentá-lo em seus direitos e com consequências para toda a vida”,
enfatiza a psicóloga.
A psicologa Edel Ferreira |
A
assistente social da LBV, articuladora do Movimento Nacional de Direitos Humanos
de Sergipe (MNDH/SE) pelo Instituto Braços e membro do Fórum Estadual de Defesa
dos Direitos da Criança e do Adolescente, Lídia Anjos, compartilha da mesma
opinião da psicóloga e lembra que a responsabilidade é do adulto. “Inclusive
algumas pessoas insistem em reproduzir o discurso de que crianças se prostituem,
quando na realidade crianças e adolescentes são prostituídas. Há sempre um
adulto por detrás da criança e do adolescente, que o usa, o explora, o
negligencia, e por fim o forma ou “de-forma” essa criança e/ou esse
adolescente”, ressalta.
Traumas
Edel
Ferreira observa que os traumas ocasionados pelo abuso sexual ou mesmo pela
vergonha em ter a vida exposta podem incluir sequelas físicas, consequências
sociais e traumas psíquicos.
Lídia Anjos defende o diálogo aberto entre adolescentes, pais e educadores |
“Podemos
principalmente falar de traumas psíquicos com proporções que podem variar de
acordo com o grau de violência sofrida, com as sequelas dessa violência e com o
tratamento que essa vítima receber. Quanto mais cedo ela for atendida por um
profissional da psicologia e tiver garantido esse acompanhamento por tempo
indeterminado, menor será esse trauma. Se for atendida por uma equipe
interdisciplinar, os resultados serão ainda melhores”, diz.
Isolamento
social, baixa autoestima, culpa social e reflexos como baixo desempenho escolar,
falta de humor, incluindo possíveis transtornos de sexualidade e no futuro
dificuldade em estabelecer relações conjugais adequadas e medo de constituir
família. Esses são aspectos que para a psicóloga devem ser tratados e
acompanhados ao longo da vida.
"Os
amigos podem ajudar evitando acusações, compreendendo que a vítima não deve ser
discriminada e sim acolhida, pois qualquer um poderia estar passando pela mesma
situação. A postura acolhedora é sempre um bálsamo para quem sofre qualquer tipo
de violência", orienta.
Crime
A
articuladora do MNDH/SE diz que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
compreende e define a criança e o adolescente como sujeitos de direitos, em
condição peculiar de desenvolvimento, por estar ainda em formação. "Dessa forma,
em sua concepção o ECA entende que sexo entre adulto e adolescente nessa idade é
considerado prejudicial à formação do adolescente. O Código Penal define que a
prática de sexo com pessoa abaixo de 14 anos é crime intitulado de “estupro de
vulnerável” e prevê uma pena de reclusão de 8 a 15 anos para o agressor. Vale
frisar, que em conformidade com a doutrina da proteção integral aquele que
guarda, veicula, repassa, doa, reproduz foto/vídeo, contendo imagens de crianças
e adolescentes praticando sexo ou sendo violentadas ou sendo constrangidos por
qualquer motivo pratica crime que prevê pena de reclusão de 4 a 8 anos",
explica
Ainda
tratando do caso da adolescente vítima de abuso no interior do Estado, Lídia
Anjos, observa que o diálogo e a punição podem servir de exemplos. “A sociedade
precisa a forma de pensar para ter ações mais transformadoras e essa mudança
deve passar por uma política de educação que extrapole os muros da sala de aula,
que permita que a comunidade faça parte dela e vice-versa. A atitude da escola
foi da acolhida a adolescente, da busca aos meios responsáveis de denúncia, de
diálogo com a menina e de encaminhamentos do caso compartilhados com os demais
órgãos competentes. A agressão dos alunos parte da forma como pensam machista
sobre a situação. É preciso desconstruir isso, mas essa ação se dar a longo
prazo. No entanto, é importante que não se abra mão do diálogo permanente com os
estudantes, e de forma pedagógica também buscar a punição daqueles que atuaram
de forma violenta contra a estudante vítima”, observa.
Acompanhamento
A
promotora do Ministério Público Maria Helena Sanches Lisboa Vinhas, que
acompanhou o caso da menina, reconhece que para uma criança ou adolescente se
livrar da vergonha pelo abuso sexual, é necessário o apoio da família e ajuda
profissional, através de terapia com direcionamento específico para que a vítima
compreenda que foi abusada. No entanto, a promotora é dura quando fala da
punição ao agressor.
“Importante
também a punição do agressor para que seja dada uma resposta à sociedade, e
fatos como este não continuem acontecendo. È um crime grave, que acontece às
vezes dentro da própria casa e os pais devem verificar as crianças ou
adolescentes que mudam o comportamento, e expressão medo, choro inexplicável ou
sexualidade precoce", lista Maria Helena que garante.
“Em
relação à criança abusada em Estância já foram tomadas as providências, com a
instauração do Inquérito Policial, e a adolescente foi encaminhada para a casa
de parente, já garantido o direito de frequentar escola. O Município de Estância
vai colaborar com despesas de passagem e o Conselho Tutelar esta acompanhado
tudo de muito perto”, destaca a promotora.
Na
segunda parte da matéria especial o papel dos pais no diálogo sobre a
sexualidade e o estímulo da mídia.
Por
Kátia Susanna
Vídeo de vereador com menor nua no Rio Grande do Sul cai na internet; polícia investiga extorsão
Lucas Azevedo
Especial para o UOL Notícias
Em Porto Alegre Assista ao vídeo
Um vídeo amador publicado na internet virou o principal assunto entre os moradores da cidade gaúcha de Feliz (a 75 km de Porto Alegre), no Vale do Caí. Nele, o vereador Décio Franzen (PDT) aparece de cuecas junto a uma jovem de 15 anos seminua. O material foi gravado, segundo a polícia, por uma segunda jovem, de 18 anos, no escritório de advocacia que o parlamentar mantém na cidade.
Conforme o delegado Jorge Soares, que investiga o caso, o vereador mantinha encontros com a adolescente, pelos quais pagava até R$ 400. Entretanto, por trás do crime de favorecimento à prostituição, está o de extorsão. Isso porque foram identificadas mais pessoas que teriam premeditado a gravação com o intuito de ameaçar o vereador.
“Já identificamos todos os envolvidos”, disse o delegado, evitando mais detalhes sobre o material colhido. O inquérito, que teve início a partir de uma denúncia anônima, deve ser concluído até a próxima sexta-feira (30). A adolescente já foi ouvida. Segundo ela, uma amiga a convenceu de ser apresentada a Franzen com a possibilidade de “ganhar dinheiro fácil”.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/09/28/video-de-vereador-com-menor-nua-no-rio-grande-do-sul-cai-na-internet-policia-investiga-extorsao.jhtm
O vereador foi procurado pela reportagem do UOL Notícias na Câmara de Vereadores de Feliz, que afirmou que ele poderia ser encontrado em seu escritório. No local, seus assessores informaram que ele estava em audiência fora da cidade, e que ainda não havia se manifestado sobre o assunto.
Especial para o UOL Notícias
Em Porto Alegre Assista ao vídeo
Conforme o delegado Jorge Soares, que investiga o caso, o vereador mantinha encontros com a adolescente, pelos quais pagava até R$ 400. Entretanto, por trás do crime de favorecimento à prostituição, está o de extorsão. Isso porque foram identificadas mais pessoas que teriam premeditado a gravação com o intuito de ameaçar o vereador.
“Já identificamos todos os envolvidos”, disse o delegado, evitando mais detalhes sobre o material colhido. O inquérito, que teve início a partir de uma denúncia anônima, deve ser concluído até a próxima sexta-feira (30). A adolescente já foi ouvida. Segundo ela, uma amiga a convenceu de ser apresentada a Franzen com a possibilidade de “ganhar dinheiro fácil”.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/09/28/video-de-vereador-com-menor-nua-no-rio-grande-do-sul-cai-na-internet-policia-investiga-extorsao.jhtm
O vereador foi procurado pela reportagem do UOL Notícias na Câmara de Vereadores de Feliz, que afirmou que ele poderia ser encontrado em seu escritório. No local, seus assessores informaram que ele estava em audiência fora da cidade, e que ainda não havia se manifestado sobre o assunto.
domingo, 25 de setembro de 2011
Terapia em grupo é eficaz contra trauma por abuso sexual
Crianças vítimas de abuso costumam ter baixo rendimento escolar, ansiedade e são mais agressivas.
DA REDAÇÃO 02/09/2011 22h00
Com a crença de que falar sobre abuso sexual é um tabu, poucas pessoas se livram deste trauma. Falar abertamente e em grupos de terapia sobre abuso sexual com crianças vítimas desse tipo de violência traz resultados rápidos.
É o que indica um estudo feito pela pesquisadora Luisa Habigzang, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, coordenada pela psicóloga Silvia Koller.
Elas avaliaram a redução dos sintomas psicológicos resultantes de abuso sexual em 49 meninas.
O grupo considerou como violência toda forma de contato sexual que saísse do desenvolvimento "normal" de uma criança, incluindo exposição a pornografia.
Primeiro, as pesquisadoras ensinaram às crianças o que é violência sexual. Depois, ativaram a "memória traumática" das crianças e fizeram um trabalho de reestruturação dessa memória.
Por último, trabalharam conceitos de sexualidade e medidas de autoproteção.
Em quatro meses, todas as pacientes tiveram uma melhora significativa, que tem se mantido estável nos últimos 18 meses.
"Em geral, tratamentos para casos de abusos não falam abertamente sobre sexualidade e são feitos individualmente", destaca Koller.
"Muitos duram anos, sem resultados efetivos."
Crianças vítimas de abuso costumam ter baixo rendimento escolar, ansiedade e são mais agressivas.
Das 49 meninas acompanhadas, 37 foram abusadas por um membro da família.
O modelo de tratamento foi adotado por prefeituras de 27 cidades do Rio Grande do Sul.
Com informações da Folha
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
El dolor secreto de las mujeres
16 de septiembre de 2011
Publicado por Sobre LRM Comunidad de Conocimiento desde la Perspectiva de Género
Entrevista a Monica Riutort, coordinadora de
programas regionales en temas de abuso sexual y atención a inmigrantes, y
profesora en la Universidad de Toronto, Ontario, Canadá.
Además de trabajar durante treinta años con
mujeres inmigrantes en Canadá, tú misma has sido inmigrante ... ¿Qué te motivó a
salir de tu país, Chile?
Llegué a Canadá en 1974, tras el golpe de
Pinochet, buscando mejores condiciones de vida en un país democrático y
avanzado. Tenía un diploma en analítica médica en la maleta y un marido animoso
y paciente del brazo. No tuve que sufrir, como tantas mujeres, pérdidas
familiares o desarraigos violentos: venía de una cariñosa familia de clase media
y nuestros lazos familiares se mantuvieron fuertes. El gobierno canadiense
apostaba por integrar a los inmigrantes en una sociedad multiétnica pero con una
cultura compartida, no un simple melting pot, por eso tenía programas de
bienvenida ofreciendo durante seis meses un piso donde vivir, un subsidio para
alimentos, cursos gratuitos de inglés .
¿Qué resultados tuvo, en tu opinión, esta
amplia política de acogida?
La inmigración ha sido una práctica constante
en la historia de Canadá, los inmensos territorios habitados desde hace milenios
por pueblos indígenas fueron colonizados por franceses e ingleses a partir del
XVI siglo. "Kanada" significa en lengua hurón-iroquesa, justamente, "lugar de
reunión". Y los canadienses entendieron que si querían poblar y desarrollar un
país tan grande (segundo del mundo, sólo después de Rusia), y enfrentar el
envejecimiento de la población, necesitaban mano de obra e inteligencia
extranjera. Así atrajeron primero a escoceses e irlandeses, luego a chinos para
construir infraestructuras en el Oeste, después, en otras olas,a italianos,
latinos, africanos y asiáticos (recientemente han entrado indios y paquistaníes,
sobre todo en el sector informático). Se trata de una inmigración controlada
desde el punto de vista profesional y demográfico, donde los inmigrantes son
invitados a concentrarse en algunas zonas geográficas en lugar que en otros. Las
personas refugiadas no son seleccionados en base a sus necesidades (ejemplo
mujeres solas con hijos) sino a si tienen un cierto nivel económico, y si están
enfermos son acogidos en un hotel hasta que se recuperen. Hay centros culturales
africanos o latinos, organizados por sus líderes, con materiales en varios
idiomas. En el sistema escolar hay clases de la lengua materna; si por ejemplo
hay un grupo numeroso de chinos en un determinado barrio, se enseña el
cantonés.
Entonces, ¿las personas inmigrantes se
organizan en barrios?
Así es, hay barrios chinos, griegos, italianos
etc., que hacen fiestas coloridas en las calles. Las primeras generaciones han
trabajado duramente, una parte de las familias han prosperado, pero las segundas
generaciones de los y las jóvenes que pueden estudiar sin hacerse callos en las
manos se sienten formar parte ya de la ciudadania canadiense, sin más. Es más
cool, evidentemente.
¿Cómo fueron tus comienzos?
No muy brillantes, (ríe). Mientras aprendía
inglés, trabajé un tiempo en una empresa de catering donde tenía que poner
guisantes en los menús de las líneas aéreas, pero mis compañeros me tenían que
ayudar porque no era demasiado rápida en las tareas manuales y los platos se
acumulaban en la línea de montaje. Por suerte, después pude especializarme en
sociología y educación y empecé a trabajar como voluntaria en un centro de
acogida a mujeres inmigrantes.
Allí me encontré la sorpresa de que el mayor
problema que tenían las mujeres que acudían al centro no era el económico, sino
la violencia doméstica, y como era un dato poco conocido, tenía que empezar casi
de cero. Con otras compañeras entonces creamos una asociación a nivel nacional,
redactamos un manual de apoyo a la mujer golpeada, abrimos un hostal para las
que necesitaban un refugio, y a lo largo de diez años conseguimos algunos
avances también en las políticas sociales, como el hecho de que el subsidio que
el estado canadiense daba al cabeza de familia inmigrante se entregara, en
cambio, a la mujer, para que ésta no dependiera de un marido violento.
En la actualidad, qué servicios públicos que se
ofrecen a las mujeres víctimas de violencia doméstica consideras más
eficaces?
Primero de todo, rescato la importancia de la
solidaridad entre mujeres, el rol de una amiga que escucha sin juzgar y acompaña
a la víctima de violencia en los servicios públicos. Considero positiva la
actitud de la justicia que afirma que el problema de la violencia doméstica es
un problema de toda la sociedad y no sólo de las mujeres; la posibilidad para
las víctimas de violencia de tener acceso a casas de refugio, y el hecho de que
sea la policía y no la mujer quien pone los cargos al hombre maltratador, que
acaba preso. Él puede pagar fianza para salir, pero con la obligación de asistir
a un curso largo (dirigido por hombres), sobre cómo conducir su agresividad.
Esto me parece esencial, al igual que un trabajo constante en el sistema
educativo para prevenir la violencia hacia la mujer.
Y en el tema de la salud de la mujer
inmigrante, ¿cuáles fueron tus observaciones?
En unas investigaciones realizadas en la
Facultad de Medicina y el Hospital de la Mujer nos encontramos con otra
sorpresa: nos reveló, por ejemplo, cómo al principio la salud de las inmigrantes
recién llegadas era mejor que la del o de la canadiense media, pero después de
unos diez años ellas la tenían bastante peor y sufrían a menudo enfermedades
estomacales, migrañas, diabetes, depresiones. Todas ellas enfermedades
relacionadas con altos niveles de estrés.
¿... Provocado por?
Por diversos factores: por un lado, los cambios
culturales que implican vivir en una familia urbana mononuclear, cuando por
ejemplo estás acostumbrada a vivir en familias extensas. O el hecho de que,
siendo extranjera, tienes que demostrar constantemente tu valía, más que un
profesional local.
¿Personalmente, sientes haber sufrido alguna
forma de discriminación racial, tú que has alcanzado una buena posición
profesional y social?
De una forma más sutil, sí. Por supuesto,
siempre fui invitada a directorios de grupos feministas u organizaciones de
mujeres, interesadas quizás en presentar hacia fuera una cara simpática de
inmigrante "exótica" y culta, como yo, para favorecer su imagen de gente
"progre". Pero no estaba invitada a las reuniones donde se formulaban
estrategias o administraban dinero público. Hay valiosas profesoras
universitarias latinas que llegan a la edad de la pensión sin haber obtenido el
papel de full professor. Peor aún si eres de color: prueba de buscar casa y
verás la dificultad que encuentras.
¿Cómo reaccionaste a esta sensación?
Valorando aún más los principios de solidaridad
que aprendí en mi familia chilena y la búsqueda de realización profesional de la
mujer que me transmitió mi madre. Ella crió con mucho cariño ocho hijos e hijas,
pero sufrió por tener que pedir dinero al marido para las necesidades
familiares.
¿Cuáles consideras que son los grupos sociales
más o menos sutilmente discriminados en Canadá?
Indudablemente (y paradójicamente) los más
desfavorecidos son las y los habitantes más antiguos del mismo Canadá, como son
los pueblos aborígenes de los Inuit, First Nations, Métis.
"Mira, ¡se lo hemos dado todo y no se
desarrollan!", se queja parte del funcionariado estatal. Por "todo" entienden
programas asistenciales y subsidios. Los cuales, evidentemente, no cumplen con
los objetivos de proporcionar bienestar, pues los pueblos aborígenes siguen
teniendo altos niveles de desempleo y fracaso escolar (en escuelas donde falta
atención a su cultura), casas amontonadas, problemas de salud como obesidad y
diabetes, relacionados con una mala alimentación. Resulta que el funcionariado
no tiene en cuenta lo más importante que les han sacado a lo largo de los
siglos: la identidad cultural, el idioma, las tierras y la dignidad. ¿Os parece
poco? Los indígenas ya no son los guardianes de un hábitat empobrecido y
contaminado, ni comparten las ganancias de la extracción y manipulación de los
recursos naturales. Por otra parte, observamos que las tasas de suicidios y
alcoholismo disminuyen donde las mujeres son involucradas en el gobierno de la
comunidad, donde los ancianos pueden transmitir sus conocimientos a los jóvenes,
en fin, donde hay una continuidad cultural.
Considero que una de las aportaciones más
valiosas de las culturas aborígenes es un concepto de salud holístico, que
incluye la dimensión física, espiritual, emocional y mental del individuo. Esto
mucho antes de que la Organización Mundial de la Salud descubriera estas
conexiones (ríe). Ni hablar del sistema oficial de salud, que casi siempre sigue
parcelizándote por piezas (tu estómago, tu hígado, etc.) sin considerar los
factores sociales (por ejemplo, violencia o racismo) o medioambientales
(contaminación) que afectan la salud de una persona.
Entonces, ¿hay un eslabón perdido entre el
sistema de salud y la vida real?
Exactamente. Estamos aún al principio, creo yo,
de una nueva visión de la salud, y hay que seguir investigando y descubriendo
para avanzar más. Como ahora, el tema de la violación. Las estadísticas
evidencian que en Canadá al menos una de cada seis mujeres ha sufrido abusos
sexuales (la tasa es más alta entre las jóvenes aborígenes, que caen a veces en
redes de traficantes). En general, están bien documentadas las consecuencias que
éstos conllevan en la salud mental de la chica o mujer, pero el sistema público,
después de ofrecer un tratamiento psicoterapéutico breve a la mujer y tomar
muestras orgánicas del violador para que la policía lo atrape, ignora
completamente cómo se desarrolla después la vida de la chica o mujer, si se ha
recuperado completamente o sigue teniendo problemas de salud, a nivel físico o
emocional. Sabemos, por ejemplo, que criaturas que han sido abusadas pueden
desarrollar problemas estomacales crónicos, ansiedad, u obesidad a lo largo de
su vida.
En mi trabajo como voluntaria en un centro de
asistencia a mujeres violadas (el Rape Crisis Centre) puedo comprobar cuán
profundo puede ser el dolor de la chica o mujer violada: su autoestima a veces
se desploma y puede llegar a hacerse cortes físicos para aliviar el dolor
emocional. Es un dolor que a veces nos deja sin palabras. Y no todo se resuelve
con una terapia breve. Sin embargo, no hay médicos que ante casos de problemas
estomacales crónicos pregunten a la mujer si ha sufrido abusos ... y en caso de
que le pregunte, ¿qué hará? Por eso hay que seguir trabajando para que el
sistema de salud afine sus instrumentos para apoyar a la mujer violada, y por
supuesto también a los niños. Y la sociedad entera se sensibilice en el tema. En
eso estoy, con mis compañeras, y en eso trabajaré por el resto de mi vida.
Gracias por vuestra atención.
Publicado por Sobre LRM Comunidad de Conocimiento desde la Perspectiva de Género
sábado, 3 de setembro de 2011
Terapia em grupo é eficaz contra trauma por abuso sexual
Crianças vítimas de abuso costumam ter baixo rendimento escolar, ansiedade e são mais agressivas.
Com a crença de que falar sobre abuso sexual é um tabu, poucas pessoas se livram deste trauma. Falar abertamente e em grupos de terapia sobre abuso sexual com crianças vítimas desse tipo de violência traz resultados rápidos.
DA REDAÇÃO 02/09/2011 22h00
Com a crença de que falar sobre abuso sexual é um tabu, poucas pessoas se livram deste trauma. Falar abertamente e em grupos de terapia sobre abuso sexual com crianças vítimas desse tipo de violência traz resultados rápidos.
É o que indica um estudo feito pela pesquisadora Luisa Habigzang, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, coordenada pela psicóloga Silvia Koller.
Elas avaliaram a redução dos sintomas psicológicos resultantes de abuso sexual em 49 meninas.
O grupo considerou como violência toda forma de contato sexual que saísse do desenvolvimento "normal" de uma criança, incluindo exposição a pornografia.
Primeiro, as pesquisadoras ensinaram às crianças o que é violência sexual. Depois, ativaram a "memória traumática" das crianças e fizeram um trabalho de reestruturação dessa memória.
Por último, trabalharam conceitos de sexualidade e medidas de autoproteção.
Em quatro meses, todas as pacientes tiveram uma melhora significativa, que tem se mantido estável nos últimos 18 meses.
"Em geral, tratamentos para casos de abusos não falam abertamente sobre sexualidade e são feitos individualmente", destaca Koller.
"Muitos duram anos, sem resultados efetivos."
Crianças vítimas de abuso costumam ter baixo rendimento escolar, ansiedade e são mais agressivas.
Das 49 meninas acompanhadas, 37 foram abusadas por um membro da família.
O modelo de tratamento foi adotado por prefeituras de 27 cidades do Rio Grande do Sul.
Com informações da Folha
domingo, 21 de agosto de 2011
O que motiva o abuso sexual?
O que motiva o abuso sexual?
inShare
21 de Agosto, 2011
Uma psicóloga da Polícia Judiciária (PJ) disse à Lusa que a sede de domínio é “a questão mais importante” no abuso sexual, sendo “o poder sobre a vítima muito mais importante [para o agressor] do que o prazer sexual”.
Nos últimos meses, têm-se multiplicado os casos de alegados abusos sexuais, sendo o mais recente e mediático o do antigo director-geral do Fundo Monetário Internacional Dominique Strauss-Kahn, que na terça-feira vai a tribunal para saber se o juiz decide prosseguir o julgamento ou abandona as acusações referentes ao suposto abuso de uma empregada de hotel em Nova Iorque.
“A questão do abuso e do poder está presente na maior parte dos casos de abuso sexual. Não é específico de esferas de alta sociedade nem de cargos políticos, uma das características dos agressores sexuais é a questão de domínio e de poder. Aliás, a questão mais importante na agressão sexual é o domínio e o poder sobre a vítima, muito mais do que o prazer sexual”, afirmou Raquel Guerra, psicóloga da PJ.
Cristina Soeiro, também psicóloga daquela instituição, explicou que os abusos sexuais são dos crimes com “maior variabilidade dos agressores”, pelo que não é possível traçar um perfil único do agressor sexual.
“Os crimes sexuais são uma tipologia de crimes muito heterogénea, é um tipo de crime onde existe maior variabilidade dos agressores e uma das variáveis onde existe essa abrangência são as variáveis sócio-culturais”, afirmou Cristina Soeiro, uma afirmação que Raquel Guerra, também psicóloga daquela instituição, corroborou.
“Estima-se que dentro dos agressores dos vários tipos de crimes, os sexuais sejam os mais heterogéneos. Há agressores sexuais de todos os extractos sociais, com todos os 'backgrounds' académicos: de analfabetos a pessoas com formação superior. E o mesmo para as vítimas: há vítimas de todas as origens culturais ou sociais”, afirmou, por seu lado, Raquel Guerra.
No entanto, salvaguardou, as classes sociais queixam-se de formas distintas: “Nem todas as classes sociais se queixam da mesma forma por razões de estatuto social, por razões de natureza económica”, afirmou Raquel Guerra.
Cristina Soeiro acrescentou que, nos casos de abusos sexuais, “há uma componente do crime - que não é a maior parte - que é explicada por parafilia ou perturbações da personalidade” mas as outras situações podem dever-se, por exemplo, a factores como o “isolamento social”, “factores do processo de socialização” ou “suporte social”. Por exemplo, “o suporte social que faz com que as pessoas tenham mais factores de controlo para passarem ao acto”, afirmou Cristina Soeiro.
A psicóloga disse também que “geralmente a passagem ao acto está associada a situações facilitadoras e as pessoas bem inseridas têm menos factores de stress para passarem ao acto, têm mais factores de controlo, o que não quer dizer que - face a uma determinada perturbação - a pessoa não passe ao acto”.
Lusa / SOL
inShare
21 de Agosto, 2011
Uma psicóloga da Polícia Judiciária (PJ) disse à Lusa que a sede de domínio é “a questão mais importante” no abuso sexual, sendo “o poder sobre a vítima muito mais importante [para o agressor] do que o prazer sexual”.
Nos últimos meses, têm-se multiplicado os casos de alegados abusos sexuais, sendo o mais recente e mediático o do antigo director-geral do Fundo Monetário Internacional Dominique Strauss-Kahn, que na terça-feira vai a tribunal para saber se o juiz decide prosseguir o julgamento ou abandona as acusações referentes ao suposto abuso de uma empregada de hotel em Nova Iorque.
“A questão do abuso e do poder está presente na maior parte dos casos de abuso sexual. Não é específico de esferas de alta sociedade nem de cargos políticos, uma das características dos agressores sexuais é a questão de domínio e de poder. Aliás, a questão mais importante na agressão sexual é o domínio e o poder sobre a vítima, muito mais do que o prazer sexual”, afirmou Raquel Guerra, psicóloga da PJ.
Cristina Soeiro, também psicóloga daquela instituição, explicou que os abusos sexuais são dos crimes com “maior variabilidade dos agressores”, pelo que não é possível traçar um perfil único do agressor sexual.
“Os crimes sexuais são uma tipologia de crimes muito heterogénea, é um tipo de crime onde existe maior variabilidade dos agressores e uma das variáveis onde existe essa abrangência são as variáveis sócio-culturais”, afirmou Cristina Soeiro, uma afirmação que Raquel Guerra, também psicóloga daquela instituição, corroborou.
“Estima-se que dentro dos agressores dos vários tipos de crimes, os sexuais sejam os mais heterogéneos. Há agressores sexuais de todos os extractos sociais, com todos os 'backgrounds' académicos: de analfabetos a pessoas com formação superior. E o mesmo para as vítimas: há vítimas de todas as origens culturais ou sociais”, afirmou, por seu lado, Raquel Guerra.
No entanto, salvaguardou, as classes sociais queixam-se de formas distintas: “Nem todas as classes sociais se queixam da mesma forma por razões de estatuto social, por razões de natureza económica”, afirmou Raquel Guerra.
Cristina Soeiro acrescentou que, nos casos de abusos sexuais, “há uma componente do crime - que não é a maior parte - que é explicada por parafilia ou perturbações da personalidade” mas as outras situações podem dever-se, por exemplo, a factores como o “isolamento social”, “factores do processo de socialização” ou “suporte social”. Por exemplo, “o suporte social que faz com que as pessoas tenham mais factores de controlo para passarem ao acto”, afirmou Cristina Soeiro.
A psicóloga disse também que “geralmente a passagem ao acto está associada a situações facilitadoras e as pessoas bem inseridas têm menos factores de stress para passarem ao acto, têm mais factores de controlo, o que não quer dizer que - face a uma determinada perturbação - a pessoa não passe ao acto”.
Lusa / SOL
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Camerun: Planchado de senos
Camerun: Planchado de senos
Cargado por raulespert. - Vídeos de ecología, sociedad, economía y sostenibilidad.
Philomene Moungang, preocupada porque los incipientes senos de sus hijas las expongan al riesgo del acoso sexual e incluso de la violación, comenzó a planchar sus pechos con una piedra caliente.
"Se lo hice a mis dos hijas cuando tenían ocho años. Tomaba la piedra de pulir, la calentaba al fuego y se las aplicaba con presión sobre los senos", contó Moungang.
"Ellas lloraban y decían que les dolía. Pero yo les expliqué que era por su propio bien", agregó.
El "planchado de senos", el uso de objetos duros o calientes u otras sustancias para tratar de detener el crecimiento de los pechos, según los expertos, es una práctica tradicional en el oeste de Africa.
"Un nuevo estudio reveló que está terriblemente generalizado en Camerún, donde una de cada cuatro adolescentes es sometida al traumático proceso por parte de parientes, con frecuencia en busca de reducir su atractivo sexual.
"El planchado de senos es una antiquísima práctica en Camerún, al igual que en muchos países del oeste y centro de África, incluyendo Chad, Togo, Benín, por sólo nombrar algunos", dice Flavien Ndonko, un antropólogo y representante local de la agencia alemana de desarrollo GTZ, que auspició el estudio.
Sin embargo, la práctica tiene muchos efectos secundarios, incluyendo severos dolores y abscesos, infecciones, cáncer de mama e incluso la desaparición completa de uno o ambos senos.
El estudio de más de 5.000 mujeres entre 10 y 82 años de todo Camerún, publicado el mes pasado, calculó que cuatro millones de mujeres en el país del centro africano han padecido el proceso.
"¿Me preguntas por qué lo hice?" dice Moungang. "Cuando era pequeña, mi madre me lo hizo a mí al igual que todas las demás mujeres en el pueblo se lo hacían a sus hijas. De modo que pensé que sería bueno hacérselo a mis propias hijas".
COMUN EN LAS CIUDADES
La práctica es ahora más común en las zonas urbanas que en los pueblos, porque las madres, según dice el estudio, temen que sus hijas estén más expuestas al abuso y entonces tratan de suprimir todo signo externo de sexualidad.
Sus conclusiones han dado lugar a una campaña nacional para educar a las madres sobre los peligros y para tratar de erradicarlos. Una campaña similar en Camerún ayudó hace algunos años a reducir drásticamente los índices de mutilación genital en las mujeres.
"Una mujer (...) debe estar orgullosa de sus senos porque es algo natural. Es un regalo de Dios. Permite que los senos crezcan naturalmente. No los fuerces a desaparecer o aparecer", dice el volante de la campaña.
Moungang dijo que dejó de plancharles los senos a sus hijas cuando una de las niñas desarrolló ampollas y abscesos.
"La llevé al hospital y el doctor me retó y me recomendó no hacerlo nunca más porque podía perjudicar a mi hija", dijo.
"Cuando Mariane se casó y tuvo a su primer hijo, le llevó un largo tiempo, aproximadamente un mes y medio, para que sus pechos comenzaran a producir leche y el niño casi muere. Me dijeron que se debía a que yo le había planchado los senos. Estaba asustada", agregó.
Cuanto antes se desarrolle una niña, es más probable que le 'planchen' los pechos: el 38 por ciento de aquellas cuyos senos se desarrollaron antes de los 11 años han sufrido el procedimiento.
http://periodismobasadoenlaevidencia.ning.com/profiles/blogs/se-calcula-que-4-millones-de?xg_source=facebookshare
Cargado por raulespert. - Vídeos de ecología, sociedad, economía y sostenibilidad.
Philomene Moungang, preocupada porque los incipientes senos de sus hijas las expongan al riesgo del acoso sexual e incluso de la violación, comenzó a planchar sus pechos con una piedra caliente.
"Se lo hice a mis dos hijas cuando tenían ocho años. Tomaba la piedra de pulir, la calentaba al fuego y se las aplicaba con presión sobre los senos", contó Moungang.
"Ellas lloraban y decían que les dolía. Pero yo les expliqué que era por su propio bien", agregó.
El "planchado de senos", el uso de objetos duros o calientes u otras sustancias para tratar de detener el crecimiento de los pechos, según los expertos, es una práctica tradicional en el oeste de Africa.
"Un nuevo estudio reveló que está terriblemente generalizado en Camerún, donde una de cada cuatro adolescentes es sometida al traumático proceso por parte de parientes, con frecuencia en busca de reducir su atractivo sexual.
"El planchado de senos es una antiquísima práctica en Camerún, al igual que en muchos países del oeste y centro de África, incluyendo Chad, Togo, Benín, por sólo nombrar algunos", dice Flavien Ndonko, un antropólogo y representante local de la agencia alemana de desarrollo GTZ, que auspició el estudio.
Sin embargo, la práctica tiene muchos efectos secundarios, incluyendo severos dolores y abscesos, infecciones, cáncer de mama e incluso la desaparición completa de uno o ambos senos.
El estudio de más de 5.000 mujeres entre 10 y 82 años de todo Camerún, publicado el mes pasado, calculó que cuatro millones de mujeres en el país del centro africano han padecido el proceso.
"¿Me preguntas por qué lo hice?" dice Moungang. "Cuando era pequeña, mi madre me lo hizo a mí al igual que todas las demás mujeres en el pueblo se lo hacían a sus hijas. De modo que pensé que sería bueno hacérselo a mis propias hijas".
COMUN EN LAS CIUDADES
La práctica es ahora más común en las zonas urbanas que en los pueblos, porque las madres, según dice el estudio, temen que sus hijas estén más expuestas al abuso y entonces tratan de suprimir todo signo externo de sexualidad.
Sus conclusiones han dado lugar a una campaña nacional para educar a las madres sobre los peligros y para tratar de erradicarlos. Una campaña similar en Camerún ayudó hace algunos años a reducir drásticamente los índices de mutilación genital en las mujeres.
"Una mujer (...) debe estar orgullosa de sus senos porque es algo natural. Es un regalo de Dios. Permite que los senos crezcan naturalmente. No los fuerces a desaparecer o aparecer", dice el volante de la campaña.
Moungang dijo que dejó de plancharles los senos a sus hijas cuando una de las niñas desarrolló ampollas y abscesos.
"La llevé al hospital y el doctor me retó y me recomendó no hacerlo nunca más porque podía perjudicar a mi hija", dijo.
"Cuando Mariane se casó y tuvo a su primer hijo, le llevó un largo tiempo, aproximadamente un mes y medio, para que sus pechos comenzaran a producir leche y el niño casi muere. Me dijeron que se debía a que yo le había planchado los senos. Estaba asustada", agregó.
Cuanto antes se desarrolle una niña, es más probable que le 'planchen' los pechos: el 38 por ciento de aquellas cuyos senos se desarrollaron antes de los 11 años han sufrido el procedimiento.
http://periodismobasadoenlaevidencia.ning.com/profiles/blogs/se-calcula-que-4-millones-de?xg_source=facebookshare
sábado, 23 de julho de 2011
Escolas podem ajudar contra práticas sexuais violentas
14/07/2011 -- 16h31
Escolas podem ajudar contra práticas sexuais violentas
Atualmente práticas de assédio moral e sexual são constantes, por isso além da escola é necessário que haja um planejamento comunitário
O que hoje denominamos bullying, ou assédio moral, constitui-se num conjunto de práticas violentas, normalmente relacionadas às ideologias preconceituosas, como racismo, sexismo, homofobia, e, estranhamente, contra pessoas responsáveis e cumpridoras de seus deveres.
A palavra designa todo comportamento violento, seja no plano material ou emocional, exercido sobre algum outro mais frágil e que sofre normalmente em silêncio. Este assédio acontece em agremiações esportivas, ou mesmo em ambientes de trabalho. Possivelmente as próprias pressões do dia a dia, com sua imensa carga de frustrações, induzam algumas pessoas sem muitos freios morais a esta conduta, transferindo aos mais fracos seus rancores e decepções.
Infelizmente, tem ocorrido nas áreas públicas e privadas, denotando sociedades com vivência histórica e social de alto grau de violência real e simbólica. Organizações, sites ou blogs focados na exibição violência, muitas vezes até de seu culto, aceleram este problema e dificultam uma ação eficaz de controle.
Como todas as organizações, escolas também sofrem com várias modalidades de assédio, visíveis no ambiente escolar apesar de este ser um espaço normalmente idealizado para a compreensão, a solidariedade e o acolhimento. Alguns tipos de apelidos, a coerção do mais forte em relação ao mais fraco, muitas vezes leva ao abandono dos estudos ou isolamento social de alguns estudantes.
Os assediadores, em qualquer nível, têm em comum uma imensa dor e uma desmedida covardia. E isso ocorre em toda a sociedade de modo alarmante: condutores de veículos desrespeitando pedestres, assaltantes armados impondo sua vontade, políticos escondendo-se do julgamento de crimes em sua impunidade, clientes humilhando vendedores, comerciantes praticando preços abusivos, países fortes invadindo países fracos, patrões degradando empregados, corruptos espoliando os bens públicos.
Subordinados que aceitam a sujeição mais abjeta tendem a serem os chefes mais arrogantes. Crianças molestadas podem tornar-se adultos molestadores. Ou seja, a violência tende à autogeração, em moto contínuo, e aparentemente estabelece-se um modelo doente, em que aquilo que se sofreu é o que se deve impor em sofrimento quando possível.
Até mesmo, lamentavelmente, uma parte dos pais, ausentes da educação de seus filhos por vários motivos, dentre eles a excessiva carga de trabalho na competitividade que caracteriza a moderna civilização, exerce certo assédio moral em relação aos professores, esperando deles responsabilidade total sobre aprendizado de seus filhos. É como se a escola pudesse ''dar conta'' sozinha de toda a educação, aí incluídas noções de moral e de bons costumes, de comportamento e relações interpessoais.
Uma escola sozinha não constrói outro padrão de comportamento, é preciso o engajamento comunitário na solução deste problema. Nas palavras do poeta Paulo Leminski: haja presente para tanto passado.
Wanda Camargo - professora da Unibrasil (Curitiba)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--80-20110714&tit=escolas+podem+ajudar+contra+praticas+sexuais+violentas
Escolas podem ajudar contra práticas sexuais violentas
Atualmente práticas de assédio moral e sexual são constantes, por isso além da escola é necessário que haja um planejamento comunitário
O que hoje denominamos bullying, ou assédio moral, constitui-se num conjunto de práticas violentas, normalmente relacionadas às ideologias preconceituosas, como racismo, sexismo, homofobia, e, estranhamente, contra pessoas responsáveis e cumpridoras de seus deveres.
A palavra designa todo comportamento violento, seja no plano material ou emocional, exercido sobre algum outro mais frágil e que sofre normalmente em silêncio. Este assédio acontece em agremiações esportivas, ou mesmo em ambientes de trabalho. Possivelmente as próprias pressões do dia a dia, com sua imensa carga de frustrações, induzam algumas pessoas sem muitos freios morais a esta conduta, transferindo aos mais fracos seus rancores e decepções.
Infelizmente, tem ocorrido nas áreas públicas e privadas, denotando sociedades com vivência histórica e social de alto grau de violência real e simbólica. Organizações, sites ou blogs focados na exibição violência, muitas vezes até de seu culto, aceleram este problema e dificultam uma ação eficaz de controle.
Como todas as organizações, escolas também sofrem com várias modalidades de assédio, visíveis no ambiente escolar apesar de este ser um espaço normalmente idealizado para a compreensão, a solidariedade e o acolhimento. Alguns tipos de apelidos, a coerção do mais forte em relação ao mais fraco, muitas vezes leva ao abandono dos estudos ou isolamento social de alguns estudantes.
Os assediadores, em qualquer nível, têm em comum uma imensa dor e uma desmedida covardia. E isso ocorre em toda a sociedade de modo alarmante: condutores de veículos desrespeitando pedestres, assaltantes armados impondo sua vontade, políticos escondendo-se do julgamento de crimes em sua impunidade, clientes humilhando vendedores, comerciantes praticando preços abusivos, países fortes invadindo países fracos, patrões degradando empregados, corruptos espoliando os bens públicos.
Subordinados que aceitam a sujeição mais abjeta tendem a serem os chefes mais arrogantes. Crianças molestadas podem tornar-se adultos molestadores. Ou seja, a violência tende à autogeração, em moto contínuo, e aparentemente estabelece-se um modelo doente, em que aquilo que se sofreu é o que se deve impor em sofrimento quando possível.
Até mesmo, lamentavelmente, uma parte dos pais, ausentes da educação de seus filhos por vários motivos, dentre eles a excessiva carga de trabalho na competitividade que caracteriza a moderna civilização, exerce certo assédio moral em relação aos professores, esperando deles responsabilidade total sobre aprendizado de seus filhos. É como se a escola pudesse ''dar conta'' sozinha de toda a educação, aí incluídas noções de moral e de bons costumes, de comportamento e relações interpessoais.
Uma escola sozinha não constrói outro padrão de comportamento, é preciso o engajamento comunitário na solução deste problema. Nas palavras do poeta Paulo Leminski: haja presente para tanto passado.
Wanda Camargo - professora da Unibrasil (Curitiba)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--80-20110714&tit=escolas+podem+ajudar+contra+praticas+sexuais+violentas
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Mulher é vítima de ataque sexual em estação do metrô em SP
21/07/2011 - 08h52
Mulher é vítima de ataque sexual em estação do metrô em SP
DE SÃO PAULO
Atualizado às 16h11.
Uma mulher de 34 anos foi vítima de um ataque sexual na última terça-feira (19) dentro da estação Sacomã do Metrô de São Paulo. O homem chegou a tirar a parte de baixo da roupa, mas a mulher conseguiu se desvencilhar e fugir. O criminoso também fugiu.
Câmera de segurança mostra acusado de ataque sexual em metrô de SP
Segundo a polícia, o ataque aconteceu por volta das 9h20 após a vítima pedir informações sobre trajeto a um homem dentro da estação. Ela então seguiu as indicações, mas foi atacada pelo mesmo homem quando caminhava pela escada indicada.
Câmera de segurança flagra homem acusado de atacar mulher na estação Sacomã do metrô de São Paulo
O boletim registrado na Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano) relata que o homem chegou a tirar a parte de baixo da roupa e durante luta corporal com a vítima tirou um objeto semelhante a uma faca da jaqueta, mas a mulher conseguiu se desvencilhar e correr.
A polícia informou que o criminoso também fugiu correndo em direção ao terminal de ônibus. O caso foi registrado como ato obsceno, lesão corporal e ameaça, mas o criminoso não tinha sido identificado até a manhã desta quinta-feira.
Embora o boletim de ocorrência afirme que as câmeras de segurança da estação Sacomã não registraram o crime, o Metrô informou, em nota, que as "câmeras registraram o fato e essas imagens serão disponibilizadas à autoridade policial".
O Metrô ainda recomenda que qualquer comportamento inadequado percebido pelos passageiros seja comunicado a um funcionário pessoalmente ou via SMS-Denúncia --pelo número 7333-2252--, que funciona 24h por dia. O serviço SMS garante total anonimato aos denunciantes.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/946650-mulher-e-vitima-de-ataque-sexual-em-estacao-do-metro-em-sp.shtml
Mulher é vítima de ataque sexual em estação do metrô em SP
DE SÃO PAULO
Atualizado às 16h11.
Uma mulher de 34 anos foi vítima de um ataque sexual na última terça-feira (19) dentro da estação Sacomã do Metrô de São Paulo. O homem chegou a tirar a parte de baixo da roupa, mas a mulher conseguiu se desvencilhar e fugir. O criminoso também fugiu.
Câmera de segurança mostra acusado de ataque sexual em metrô de SP
Segundo a polícia, o ataque aconteceu por volta das 9h20 após a vítima pedir informações sobre trajeto a um homem dentro da estação. Ela então seguiu as indicações, mas foi atacada pelo mesmo homem quando caminhava pela escada indicada.
Câmera de segurança flagra homem acusado de atacar mulher na estação Sacomã do metrô de São Paulo
O boletim registrado na Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano) relata que o homem chegou a tirar a parte de baixo da roupa e durante luta corporal com a vítima tirou um objeto semelhante a uma faca da jaqueta, mas a mulher conseguiu se desvencilhar e correr.
A polícia informou que o criminoso também fugiu correndo em direção ao terminal de ônibus. O caso foi registrado como ato obsceno, lesão corporal e ameaça, mas o criminoso não tinha sido identificado até a manhã desta quinta-feira.
Embora o boletim de ocorrência afirme que as câmeras de segurança da estação Sacomã não registraram o crime, o Metrô informou, em nota, que as "câmeras registraram o fato e essas imagens serão disponibilizadas à autoridade policial".
O Metrô ainda recomenda que qualquer comportamento inadequado percebido pelos passageiros seja comunicado a um funcionário pessoalmente ou via SMS-Denúncia --pelo número 7333-2252--, que funciona 24h por dia. O serviço SMS garante total anonimato aos denunciantes.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/946650-mulher-e-vitima-de-ataque-sexual-em-estacao-do-metro-em-sp.shtml
segunda-feira, 18 de julho de 2011
14 crimes de coacção sexual
14 crimes de coacção sexual
Alegações finais no caso do violador de Telheiras
As alegações finais do julgamento do violador de Telheiras entraram esta sexta-feira na recta final, faltando apenas alegar dois dos assistentes e o advogado do arguido, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
15 Julho 2011
Segundo a mesma fonte, durante as alegações finais deste julgamento, que decorre à porta fechada nas varas criminais de Lisboa, para proteger a identidade das vítimas, o Ministério Público pediu a condenação de Henrique Sotero com uma "pena exemplar", mas sem quantificar o número de anos de prisão.
A fonte adiantou que as alegações finais deverão terminar hoje, durante o período da manhã, aguardando-se ainda a marcação da leitura do acórdão.
As alegações finais do julgamento do violador de Telheiras ocorrem no último dia útil antes do início das férias judiciais, que se prolongam até 1 de Setembro.
Henrique Sotero, 31 anos, assumiu a autoria dos crimes logo no início do julgamento e pediu perdão às vítimas, mas a defesa alega que o arguido sofre de "psicopatia mental" e quer que o tribunal reconheça a inimputabilidade do arguido.
Sotero, engenheiro de profissão, cometeu 14 crimes de coacção sexual, com uso de armas brancas, violou sete vítimas e abusou de dois menores. A maioria das vítimas tinha menos de 20 anos. Os restantes ilícitos são roubos, também confessados.
Os crimes foram praticados nas zonas de Telheiras, Alfragide e Oeiras, tendo o julgamento decorrido à porta fechada, como forma de proteção das 16 vítimas, algumas das quais menores que foram abusadas sexualmente.
Henrique Sotero foi detido em março de 2010 e encontra-se em regime de prisão preventiva.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/alegacoes-finais-no-caso-do-violador-de-telheiras
Alegações finais no caso do violador de Telheiras
As alegações finais do julgamento do violador de Telheiras entraram esta sexta-feira na recta final, faltando apenas alegar dois dos assistentes e o advogado do arguido, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
15 Julho 2011
Segundo a mesma fonte, durante as alegações finais deste julgamento, que decorre à porta fechada nas varas criminais de Lisboa, para proteger a identidade das vítimas, o Ministério Público pediu a condenação de Henrique Sotero com uma "pena exemplar", mas sem quantificar o número de anos de prisão.
A fonte adiantou que as alegações finais deverão terminar hoje, durante o período da manhã, aguardando-se ainda a marcação da leitura do acórdão.
As alegações finais do julgamento do violador de Telheiras ocorrem no último dia útil antes do início das férias judiciais, que se prolongam até 1 de Setembro.
Henrique Sotero, 31 anos, assumiu a autoria dos crimes logo no início do julgamento e pediu perdão às vítimas, mas a defesa alega que o arguido sofre de "psicopatia mental" e quer que o tribunal reconheça a inimputabilidade do arguido.
Sotero, engenheiro de profissão, cometeu 14 crimes de coacção sexual, com uso de armas brancas, violou sete vítimas e abusou de dois menores. A maioria das vítimas tinha menos de 20 anos. Os restantes ilícitos são roubos, também confessados.
Os crimes foram praticados nas zonas de Telheiras, Alfragide e Oeiras, tendo o julgamento decorrido à porta fechada, como forma de proteção das 16 vítimas, algumas das quais menores que foram abusadas sexualmente.
Henrique Sotero foi detido em março de 2010 e encontra-se em regime de prisão preventiva.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/alegacoes-finais-no-caso-do-violador-de-telheiras
domingo, 10 de julho de 2011
A Crítica noticia: Indígenas do Amazonas vítimas de turismo sexual entram com denúncia na justiça dos EUA
A Crítica noticia: Indígenas do Amazonas vítimas de turismo sexual entram com denúncia na justiça dos EUA
10 JULHO 2011
India da etnia Terena - Foto ilustrativa, sem relação com o caso [Valter Campanato/ABr]O Jornal A Crítica de Manaus, traz uma notícia estarrecedora: como se não bastasse o fato de já termos suficientes casos de exploração sexual internacional de 'civilizados', agora as indígenas é que estão na mira da perversão sexual dos capitalistas: "Caso veio à publico em reportagem publicada no jornal "The New York Times" e na Folha Online. Funai confirma as denúncias"
A ong norte-americana de combate ao turismo sexual de mulheres, Equality Now, divulgou em seu site que quatro indígenas brasileiras (naturais do Estado do Amazonas) entraram com um processo contra a empresa Wet-A-Line, dos Estados Unidos, acusando-a de tráfico sexual.
Conforme a ong, é a primeira vez que a Lei de Proteção às Vítimas do Tráfico daquele país é acionada para estes casos. O caso foi noticiado na edição deste sábado (09) no jornal "The New York Times" e reproduzido na edição deste domingo (10) no portal Folha Online.
De acordo com a Equality Now, a Wet-A-Line operava no Amazonas em parceria com a empresa Santana Eco Fish Safari, que tem sede em Manaus. Segundo a ong, a atividade aconteceu "durante vários anos", até por volta de 2009.
Em entrevista ao portal acritica.com, o indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai), João Melo, confirmou que as indígenas aliciadas por agências de turismo são do município de Autazes (a 118 quilômetros de Manaus).
Conforme o indigenista, as embarcações e hidroavião com os turistas costumavam pousar, sem autorização, no lago Cunhã-Sapucaia, pertencente a terra indígena do mesmo nome, no município de Borba.
Melo conta que as denúncias chegaram a ser publicadas em alguns veículos de comunicação, mas o assunto acabou sendo esquecido.
Naufrágio
Segundo Melo, a prática de aliciamento e o estupro das meninas (todas com menos de 18 anos de idade) migrou para a região de Autazes depois do escândalo envolvendo empresários e políticos que faziam a mesma tipo de ativista turística no município de Barcelos.
O naufrágio do barco onde estavam os aliciadores e as meninas, ocorrido há aproximadamente cinco anos, durante o qual algumas delas morreram, ajudou a escancarar o turismo sexual praticado no Amazonas.
"Não havia essa atividade em Autazes. Quando estourou aquele escândalo, as agências de turismo de pesca foram para Autazes. E não eram apenas mulheres indígenas. Não-indígenas também eram aliciadas. Mas depois que saiu nos jornais novamente, a situação parou", disse Melo.
Em entrevista à Folha Online, o superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Sérgio Fontes, disse pelo menos 15 meninos foram vítimas de estupros e aliciamento nas viagens promovidas pelo proprietário da agência norte-americana, Richard Schair. O caso, segundo a reportagem da Folha Online, está em segredo de Justiça no Brasil.
O portal acritica.com tentou falar com Sérgio Fontes mas ele não atendeu às ligações feitas ao seu celular.
Investigação
Em matéria publicada no dia 14 de junho, a Equality Now diz que as meninas afirmaram que, nos barcos de pesca, "receberam álcool e drogas e foram forçadas a manter relações sexuais com homens durante as excursões de pesca".
Elas afirmaram que, na época, tinham menos de 18 anos. A mais jovem tinha apenas 12 anos. Conforme o site, a Wet-A-Line já vem sendo investigada pela justiça brasileira.
A Equality Now afirma que atua contra indústria do turismo sexual nos Estados Unidos há 15 anos.
Segundo a ong, a Unicef estima que 250 mil crianças são forçadas a praticar turismo sexual no Brasil. A entidade acusa a polícia dos Estados Unidos de fazer vista grossa contra essa prática.
Em entrevistada dada ao G1 neste domingo, a ministra da Secretaria das Mulheres, Iniry Lopes, ao tomar conhecimento da reportagem do jornal "The New York Times", disse que nesta segunda-feira decidirá o melhor procedimento sobre o caso e que, se for necessário, a pasta enviará uma comissão à Amazônia.
Fonte: http://acritica.uol.com.br
http://revistaecologica.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1813%3Aa-critica-noticia-indigenas-do-amazonas-vitimas-de-turismo-sexual-entram-com-denuncia-na-justica-dos-eua&catid=184%3Apovos-indigenas
10 JULHO 2011
India da etnia Terena - Foto ilustrativa, sem relação com o caso [Valter Campanato/ABr]O Jornal A Crítica de Manaus, traz uma notícia estarrecedora: como se não bastasse o fato de já termos suficientes casos de exploração sexual internacional de 'civilizados', agora as indígenas é que estão na mira da perversão sexual dos capitalistas: "Caso veio à publico em reportagem publicada no jornal "The New York Times" e na Folha Online. Funai confirma as denúncias"
A ong norte-americana de combate ao turismo sexual de mulheres, Equality Now, divulgou em seu site que quatro indígenas brasileiras (naturais do Estado do Amazonas) entraram com um processo contra a empresa Wet-A-Line, dos Estados Unidos, acusando-a de tráfico sexual.
Conforme a ong, é a primeira vez que a Lei de Proteção às Vítimas do Tráfico daquele país é acionada para estes casos. O caso foi noticiado na edição deste sábado (09) no jornal "The New York Times" e reproduzido na edição deste domingo (10) no portal Folha Online.
De acordo com a Equality Now, a Wet-A-Line operava no Amazonas em parceria com a empresa Santana Eco Fish Safari, que tem sede em Manaus. Segundo a ong, a atividade aconteceu "durante vários anos", até por volta de 2009.
Em entrevista ao portal acritica.com, o indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai), João Melo, confirmou que as indígenas aliciadas por agências de turismo são do município de Autazes (a 118 quilômetros de Manaus).
Conforme o indigenista, as embarcações e hidroavião com os turistas costumavam pousar, sem autorização, no lago Cunhã-Sapucaia, pertencente a terra indígena do mesmo nome, no município de Borba.
Melo conta que as denúncias chegaram a ser publicadas em alguns veículos de comunicação, mas o assunto acabou sendo esquecido.
Naufrágio
Segundo Melo, a prática de aliciamento e o estupro das meninas (todas com menos de 18 anos de idade) migrou para a região de Autazes depois do escândalo envolvendo empresários e políticos que faziam a mesma tipo de ativista turística no município de Barcelos.
O naufrágio do barco onde estavam os aliciadores e as meninas, ocorrido há aproximadamente cinco anos, durante o qual algumas delas morreram, ajudou a escancarar o turismo sexual praticado no Amazonas.
"Não havia essa atividade em Autazes. Quando estourou aquele escândalo, as agências de turismo de pesca foram para Autazes. E não eram apenas mulheres indígenas. Não-indígenas também eram aliciadas. Mas depois que saiu nos jornais novamente, a situação parou", disse Melo.
Em entrevista à Folha Online, o superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Sérgio Fontes, disse pelo menos 15 meninos foram vítimas de estupros e aliciamento nas viagens promovidas pelo proprietário da agência norte-americana, Richard Schair. O caso, segundo a reportagem da Folha Online, está em segredo de Justiça no Brasil.
O portal acritica.com tentou falar com Sérgio Fontes mas ele não atendeu às ligações feitas ao seu celular.
Investigação
Em matéria publicada no dia 14 de junho, a Equality Now diz que as meninas afirmaram que, nos barcos de pesca, "receberam álcool e drogas e foram forçadas a manter relações sexuais com homens durante as excursões de pesca".
Elas afirmaram que, na época, tinham menos de 18 anos. A mais jovem tinha apenas 12 anos. Conforme o site, a Wet-A-Line já vem sendo investigada pela justiça brasileira.
A Equality Now afirma que atua contra indústria do turismo sexual nos Estados Unidos há 15 anos.
Segundo a ong, a Unicef estima que 250 mil crianças são forçadas a praticar turismo sexual no Brasil. A entidade acusa a polícia dos Estados Unidos de fazer vista grossa contra essa prática.
Em entrevistada dada ao G1 neste domingo, a ministra da Secretaria das Mulheres, Iniry Lopes, ao tomar conhecimento da reportagem do jornal "The New York Times", disse que nesta segunda-feira decidirá o melhor procedimento sobre o caso e que, se for necessário, a pasta enviará uma comissão à Amazônia.
Fonte: http://acritica.uol.com.br
http://revistaecologica.com/index.php?option=com_content&view=article&id=1813%3Aa-critica-noticia-indigenas-do-amazonas-vitimas-de-turismo-sexual-entram-com-denuncia-na-justica-dos-eua&catid=184%3Apovos-indigenas
domingo, 3 de julho de 2011
Sacerdote investigado por abuso sexual en la IX Región se someterá a exámenes
Sacerdote investigado por abuso sexual en la IX Región se someterá a exámenes
Fiscal que investiga a Orlando Rogel dijo que peritaje siquiátrico busca establecer posible parafilia o desviación sexual.
por Juan Antipán - 14/06/2011 - 12:57
Orlando Rogel Pinuer, el sacerdote suspendido de su ministerio e imputado de abuso sexual, que cumple prisión preventiva en la enfermería de la cárcel de Temuco, aceptó la solicitud de la Fiscalía para acogerse a exámenes siquiátricos y sexológicos para fundamentar la investigación que sustancia el Ministerio Público.
Esta mañana, la acción quedó establecida en una breve audiencia realizada ante la jueza de garantía Maria Teresa Villagran, en donde Rogel fue ingresado a la sala, esposado y con la casaquilla amarilla de imputado.
El fiscal Omar Merida dijo que por ahora el imputado mantiene el derecho de guardar silencio y no ha hecho aportes a la investigación, agregando que no descarta solicitar peritajes sobre la posible existencia de enfermedades de transmisión sexual, y que se pretende establecer si Rogel practica alguna parafilia.
El defensor penal público, Patricio Salinas, dijo que les interesaba colaborar en la investigación y que este trámite se hizo para que pudieran conocerse los antecedentes de la indagatoria que lleva la Fiscalía, y hacia dónde apunta.
Merida dijo, además, que se continúa en la búsqueda de víctimas y testigos. "Atendido el tiempo transcurrido muchas de las personas que estuvieron durante el transcurso de los hechos junto al sacerdote, se hayan desplazado no sólo al extranjero sino dentro del país, actualmente se están realizando diligencias en varias comunas, y se vislumbra la posibilidad de encontrar un testigo importante, presumiblemente una víctima en el extranjero", puntualizó.
http://www.latercera.com/noticia/nacional/2011/06/680-373047-9-sacerdote-investigado-por-abuso-sexual-en-la-ix-region-se-sometera-a-examenes.shtml
Fiscal que investiga a Orlando Rogel dijo que peritaje siquiátrico busca establecer posible parafilia o desviación sexual.
por Juan Antipán - 14/06/2011 - 12:57
Orlando Rogel Pinuer, el sacerdote suspendido de su ministerio e imputado de abuso sexual, que cumple prisión preventiva en la enfermería de la cárcel de Temuco, aceptó la solicitud de la Fiscalía para acogerse a exámenes siquiátricos y sexológicos para fundamentar la investigación que sustancia el Ministerio Público.
Esta mañana, la acción quedó establecida en una breve audiencia realizada ante la jueza de garantía Maria Teresa Villagran, en donde Rogel fue ingresado a la sala, esposado y con la casaquilla amarilla de imputado.
El fiscal Omar Merida dijo que por ahora el imputado mantiene el derecho de guardar silencio y no ha hecho aportes a la investigación, agregando que no descarta solicitar peritajes sobre la posible existencia de enfermedades de transmisión sexual, y que se pretende establecer si Rogel practica alguna parafilia.
El defensor penal público, Patricio Salinas, dijo que les interesaba colaborar en la investigación y que este trámite se hizo para que pudieran conocerse los antecedentes de la indagatoria que lleva la Fiscalía, y hacia dónde apunta.
Merida dijo, además, que se continúa en la búsqueda de víctimas y testigos. "Atendido el tiempo transcurrido muchas de las personas que estuvieron durante el transcurso de los hechos junto al sacerdote, se hayan desplazado no sólo al extranjero sino dentro del país, actualmente se están realizando diligencias en varias comunas, y se vislumbra la posibilidad de encontrar un testigo importante, presumiblemente una víctima en el extranjero", puntualizó.
http://www.latercera.com/noticia/nacional/2011/06/680-373047-9-sacerdote-investigado-por-abuso-sexual-en-la-ix-region-se-sometera-a-examenes.shtml
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Pai é preso acusado de estuprar a filha. Adolescente de 16 anos afirma que foi violentada.
Primeiro Caderno | Dia-a-dia
Edição de quinta-feira, 23 de junho de 2011
Pai é preso acusado de estuprar a filha Adolescente de 16 anos afirma que foi violentada. Mecânico nega acusação, mas confessa que a levou a um motel
Luiz Carlos Lima // luizlima.pb@dabr.com.br
Um mecânico de 39 anos foi preso na manhã de ontem em flagrante acusado de violentar sexualmente a filha adolescente de 16 anos em um motel, na BR-230, em Cabedelo, na Grande João Pessoa. A jovem disse que o pai estava armado. O acusado foi preso em casa, poucas horas após a violência e em depoimento, negou que tenha estuprado a filha, confirmando apenas que tinha levando a adolescente ao motel para lhe dar orientações sexuais. O acusado prestou depoimento na Delegacia de Crimes Contra a Infância e Adolescente, no Centro de João Pessoa, e foi encaminhado ao Presídio do Roger.
A adolescente de 16 anos compareceu à delegacia acompanhada da mãe para prestar queixa contra o pai. Em depoimento à delegada Joana D'arc, a jovem disse que o pai a chamou para ter uma conversa sobre sexualidade, já que, há poucos meses, a vítima estava namorando. Segundo a delegada Joana D'arc, ainda que o acusado não tivesse praticado a violência sexual, já estaria comentando um crime ao entrarno motel com uma pessoa menor de 18 anos. A mãe da adolescente, que não teve o nome revelado, compareceu à delegacia.
O casal tem mais duas filhas e não há registros de tentativa de abusos anteriores contra as três filhas. De acordo com as informações que a vítima deu à delegada, o pai jamais tinha tentado manter relações sexuais com ela. A adolescente disse que notou mudança no comportamento do pai após o início do namoro, mas, segundo a jovem, nada que levantasse suspeitas da família. A vítima passou por exame pericial ontem, que confirmará a violência, cujo resultado sairá na próxima semana. "Apenas o relato da vítima já foi o suficiente para a prisão em flagrante", revelou.
http://www.jornalonorte.com.br/2011/06/23/diaadia6_0.php
Edição de quinta-feira, 23 de junho de 2011
Pai é preso acusado de estuprar a filha Adolescente de 16 anos afirma que foi violentada. Mecânico nega acusação, mas confessa que a levou a um motel
Luiz Carlos Lima // luizlima.pb@dabr.com.br
Um mecânico de 39 anos foi preso na manhã de ontem em flagrante acusado de violentar sexualmente a filha adolescente de 16 anos em um motel, na BR-230, em Cabedelo, na Grande João Pessoa. A jovem disse que o pai estava armado. O acusado foi preso em casa, poucas horas após a violência e em depoimento, negou que tenha estuprado a filha, confirmando apenas que tinha levando a adolescente ao motel para lhe dar orientações sexuais. O acusado prestou depoimento na Delegacia de Crimes Contra a Infância e Adolescente, no Centro de João Pessoa, e foi encaminhado ao Presídio do Roger.
A adolescente de 16 anos compareceu à delegacia acompanhada da mãe para prestar queixa contra o pai. Em depoimento à delegada Joana D'arc, a jovem disse que o pai a chamou para ter uma conversa sobre sexualidade, já que, há poucos meses, a vítima estava namorando. Segundo a delegada Joana D'arc, ainda que o acusado não tivesse praticado a violência sexual, já estaria comentando um crime ao entrarno motel com uma pessoa menor de 18 anos. A mãe da adolescente, que não teve o nome revelado, compareceu à delegacia.
O casal tem mais duas filhas e não há registros de tentativa de abusos anteriores contra as três filhas. De acordo com as informações que a vítima deu à delegada, o pai jamais tinha tentado manter relações sexuais com ela. A adolescente disse que notou mudança no comportamento do pai após o início do namoro, mas, segundo a jovem, nada que levantasse suspeitas da família. A vítima passou por exame pericial ontem, que confirmará a violência, cujo resultado sairá na próxima semana. "Apenas o relato da vítima já foi o suficiente para a prisão em flagrante", revelou.
http://www.jornalonorte.com.br/2011/06/23/diaadia6_0.php
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Prevención del abuso sexual
Aumentan los casos en personas con discapacidad
Prevención del abuso sexual
En los últimos tiempos, los medios de comunicación parecen indicar un aumento de los abusos sexuales a discapacitados. Sobre todo los mentales, por sus características propias, por la forma en que son educados, dependientes de los demás, y por la falta de una adecuada educación sexual son de tres a cuatro veces más vulnerables que los niños, otro grupo, junto con las mujeres, que es más propicio para sufrir este flagelo.
Una de las notas asociadas a la discriminación que sufren los discapacitados en diversos ámbitos es la violencia, la cual en ocasiones no se presenta en una manifestación física, como golpes, sino que sus formas suelen revestirse de un cierto solapamiento, cuando no resultan en un brutal maltrato, que incluye injurias, menosprecio y otras formas agresivas. Aunque cueste creerlo, el entorno familiar suele ser fuente de la violencia que se ejerce contra personas con minusvalías físicas o mentales. También las alusiones peyorativas y cómo se los presenta a través de los medios de comunicación. Los rechazos sociales, tales como el reciente caso de la niña que no es admitida en una institución escolar privada de educación “normal” porque no puede subir con presteza una escalera (sic); la falta de accesibilidad en espacios públicos y privados; la escasez de medios de transporte adaptado y la indiferencia son algunas formas de violencia hacia los discapacitados. Pero sin dudas una de las peores es el abuso sexual. Abuso y noticias A partir de los medios, el abuso sexual de discapacitados ha cobrado una cierta perspectiva morbosa, revelando detalles y mostrando fotografías de victimarios que no hacen al caso, menos aún cuando la justicia no se ha expedido al respecto. Por más que los indicios sean fehacientes, imputar a alguien y mostrarlo como abusador o violador antes de que haya sentencia es, cuanto menos, una falta de ética inadmisible. Para cuando el fallo exista, el propio periodismo habrá olvidado el hecho o, a lo sumo, lo reflejará en una nota minúscula. Por otro lado, la forma de encarar la noticia, más que alertar a posibles víctimas, parece tener una intención docente acerca de cómo realizar un abuso. “Una mujer denunció que su hijo discapacitado fue abusado sexualmente en una clínica psiquiátrica tras encontrársele una lapicera en el recto”, titula un periódico de Santiago del Estero. “Se entregó esta madrugada el hombre que violó a 13 jóvenes discapacitados”, es la fórmula de un prestigioso diario capitalino. De todas maneras, la cantidad de noticias que tienen como tema el abuso sexual sobre discapacitados en el último año es un indicador de que es una modalidad delictual que está en aumento, pese a que, en realidad, no existen estadísticas oficiales en la Argentina sobre esta problemática. ¿Qué es el abuso sexual? El abuso sexual está definido como cualquier acción que implique interacción entre un adulto y un menor con el objeto de estimularse sexualmente el primero, al propio niño o a un tercero. También se aplica la figura en casos en que el abusador también es menor de edad, siempre y cuando haya una diferencia de cinco años o más. No está tipificada la forma de abuso sexual a discapacitados en el Código Penal ni en ninguna ley, como sí lo hace distinta normativa para el caso de menores, incluidas sanciones en el citado Código, principalmente en su artículo 119. Sin embargo, se asimila al discapacitado mental al niño, en cuanto a que para la ley argentina ni uno ni otro son libres para consentir mantener una relación que implique sexo, por lo que el abuso se presume en los casos de quienes tengan sus facultades mentales alteradas. Los que sufran de algún impedimento físico corren con las generales de la ley. Las mujeres saben lo difícil que es, en algunas circunstancias, probar que fueron víctimas de algún tipo de abuso, por lo que a un discapacitado físico abusado le resultará igual de penosa la prueba. El abuso sexual no implica necesariamente acceso carnal, sino que incluye toda una gama de acciones que no necesariamente terminan en él, como, por ejemplo, obligar o incitar a presenciar alguna relación, manoseos, etc. No puede encuadrarse en esta figura el sexo consentido entre personas con y sin discapacidad, aun aquel llevado a cabo por Devotees o Wanabes. Características Este delito execrable no conoce diferencias de clases, razas ni de ninguna otra especie, sino que se da en todos los ambientes. Generalmente, es llevado a cabo por personas del entorno inmediato del discapacitado, lo que incluye a parientes, amigos, vecinos, acompañantes terapéuticos y todo aquel que tenga acceso al círculo íntimo del discapacitado. Obviamente, la inmensa mayoría de estas personas no son abusadores. Las teorías de Lombroso (psiquiatra y antropólogo italiano, padre de la criminología moderna), quien hizo una minuciosa descripción anatómica de los rasgos físicos del criminal tipo, para poder reconocerlo a simple vista, no funcionan para detectar a un abusador, como tampoco sirvieron para el cometido para el que fue creada. Es decir, no existe un perfil anatomo-psicológico que permita apreciar a simple vista un posible abusador: suele ser alguien aparentemente normal, sin ninguna característica peculiar que alerte. Es usual que se crea que para que se produzca el abuso, debe mediar la utilización de la fuerza física. Sin embargo, en la mayoría de los casos constatados, la coerción no necesitó de ésta, sino que corrientemente se produce por medio de un trabajo “de ablande”, para, luego de sucedido, pasar a la etapa de la amenaza, con lo que se busca silenciar al abusado. Esto termina por instalar en la víctima un sentimiento de culpa y suele llevarlo a tolerar esta forma de violencia por períodos prolongados. Por otro lado, estos delitos privados presentan un bajo índice de denuncia, porque crean un estado de culpa en la familia toda y vergüenza, lo que lleva a que queden impunes. Algunas cifras Si bien no existen en el mundo estadísticas confiables al respecto, el abuso sexual de discapacitados: - tiene una probabilidad de 3 a 4 veces mayor; - en él, 89% de las víctimas conocían a su agresor; - 81% eran familiares; - en menos del 10% de los casos se realiza la denuncia correspondiente en el mundo; - no está amparado como figura legal en la Argentina; - sólo 1 de cada treinta llega a un estrado judicial en nuestro país. ¿Cómo detectarlo? Por sus características, sobre todo los discapacitados mentales son particularmente vulnerables, más aquellos que tienen problemas de comunicación. La sociedad no manifiesta hacia ellos la misma sensibilidad que ante los hechos de este tipo que involucran a niños. Para la ONG británica Mencap, los niños discapacitados tienen hasta cuatro veces más posibilidades de resultar abusados que los chicos sin discapacidad. No existen fórmulas precisas para su detección, sí rasgos genéricos que pueden llevar a su presunción. Por supuesto que cuando el abuso sexual conlleva una violación (para la ley, en el caso de personas con problemas mentales siempre es así), su estipulación es sencilla. Un estudio clínico lo revelará, aunque casi siempre se realizan los específicos a continuación de una fuerte sospecha. En general, se advertirán cambios en la conducta del afectado, como un mayor retraimiento o un rendimiento escolar menor del habitual, en caso de estar escolarizado. También es posible que se manifiesten alteraciones en el sueño, con pesadillas; quejas somáticas (dolores en el cuerpo, en la cabeza, etc.). Asimismo, pueden estar presentes fobias a determinadas personas con las que antes tenía buena relación; conductas autoagresivas; incontinencias; regresiones; etc. También es importante escuchar lo que ellos dicen, siempre. Nada garantiza que alguno o algunos de estos ítems sean producto de un abuso sexual, pero siempre es necesario indagar sobre sus causas, cualesquiera que éstas sean. ¿Cómo prevenirlo? No es un tema fácil el de la prevención, pero hay elementos a tener en cuenta. Uno de ellos es que hay que tener siempre presente que absolutamente todos los discapacitados son seres humanos y, como tales, sexuados. El rol pasivo que les da la sociedad hace que sea más fácil “convencerlos” y la falta de una educación sexual adecuada aumenta notablemente el riesgo. Más allá de ponernos paranoicos y encerrar a nuestros discapacitados bajo siete llaves, hay que educarlos sexualmente y hacerles conocer los peligros a los que se exponen, además de explicarles con detenimiento cuáles son sus derechos y qué hacer ante casos como los del abuso y en todos los demás de la vida. La forma de educarlos, haciéndolos dependientes de los demás, en lugar de independizarlos, los sume en una posición pasiva que favorece las acciones de estos sujetos, porque se los acostumbra a que lo que dicen y hacen los “normales” siempre es adecuado, según expresa el español José Ramón Amor en el libro colectivo Sexualidad y personas con discapacidad psíquica. De hecho, muchos de los abusados ni siquiera son conscientes de ser víctimas de estas prácticas, comenta la psicóloga Pepa Horno, de la organización internacional “Save the Children”. Los extremos, en este caso, no conducen a buen puerto. Ni sospechar de todos ni desentendernos del tema aparecen como soluciones válidas. Insistimos que hay que tener en cuenta el derecho a la sexualidad de los discapacitados y a informarlos al respecto para prevenir, que, como decían nuestras abuelas, sigue siendo mejor que curar. Y dejarlos expresarse y atender a lo que nos quieren comunicar. Ronaldo Pellegrini ronaldopelle@yahoo.com.ar
http://www.elcisne.org/ampliada.php?id=374
Prevención del abuso sexual
En los últimos tiempos, los medios de comunicación parecen indicar un aumento de los abusos sexuales a discapacitados. Sobre todo los mentales, por sus características propias, por la forma en que son educados, dependientes de los demás, y por la falta de una adecuada educación sexual son de tres a cuatro veces más vulnerables que los niños, otro grupo, junto con las mujeres, que es más propicio para sufrir este flagelo.
Una de las notas asociadas a la discriminación que sufren los discapacitados en diversos ámbitos es la violencia, la cual en ocasiones no se presenta en una manifestación física, como golpes, sino que sus formas suelen revestirse de un cierto solapamiento, cuando no resultan en un brutal maltrato, que incluye injurias, menosprecio y otras formas agresivas. Aunque cueste creerlo, el entorno familiar suele ser fuente de la violencia que se ejerce contra personas con minusvalías físicas o mentales. También las alusiones peyorativas y cómo se los presenta a través de los medios de comunicación. Los rechazos sociales, tales como el reciente caso de la niña que no es admitida en una institución escolar privada de educación “normal” porque no puede subir con presteza una escalera (sic); la falta de accesibilidad en espacios públicos y privados; la escasez de medios de transporte adaptado y la indiferencia son algunas formas de violencia hacia los discapacitados. Pero sin dudas una de las peores es el abuso sexual. Abuso y noticias A partir de los medios, el abuso sexual de discapacitados ha cobrado una cierta perspectiva morbosa, revelando detalles y mostrando fotografías de victimarios que no hacen al caso, menos aún cuando la justicia no se ha expedido al respecto. Por más que los indicios sean fehacientes, imputar a alguien y mostrarlo como abusador o violador antes de que haya sentencia es, cuanto menos, una falta de ética inadmisible. Para cuando el fallo exista, el propio periodismo habrá olvidado el hecho o, a lo sumo, lo reflejará en una nota minúscula. Por otro lado, la forma de encarar la noticia, más que alertar a posibles víctimas, parece tener una intención docente acerca de cómo realizar un abuso. “Una mujer denunció que su hijo discapacitado fue abusado sexualmente en una clínica psiquiátrica tras encontrársele una lapicera en el recto”, titula un periódico de Santiago del Estero. “Se entregó esta madrugada el hombre que violó a 13 jóvenes discapacitados”, es la fórmula de un prestigioso diario capitalino. De todas maneras, la cantidad de noticias que tienen como tema el abuso sexual sobre discapacitados en el último año es un indicador de que es una modalidad delictual que está en aumento, pese a que, en realidad, no existen estadísticas oficiales en la Argentina sobre esta problemática. ¿Qué es el abuso sexual? El abuso sexual está definido como cualquier acción que implique interacción entre un adulto y un menor con el objeto de estimularse sexualmente el primero, al propio niño o a un tercero. También se aplica la figura en casos en que el abusador también es menor de edad, siempre y cuando haya una diferencia de cinco años o más. No está tipificada la forma de abuso sexual a discapacitados en el Código Penal ni en ninguna ley, como sí lo hace distinta normativa para el caso de menores, incluidas sanciones en el citado Código, principalmente en su artículo 119. Sin embargo, se asimila al discapacitado mental al niño, en cuanto a que para la ley argentina ni uno ni otro son libres para consentir mantener una relación que implique sexo, por lo que el abuso se presume en los casos de quienes tengan sus facultades mentales alteradas. Los que sufran de algún impedimento físico corren con las generales de la ley. Las mujeres saben lo difícil que es, en algunas circunstancias, probar que fueron víctimas de algún tipo de abuso, por lo que a un discapacitado físico abusado le resultará igual de penosa la prueba. El abuso sexual no implica necesariamente acceso carnal, sino que incluye toda una gama de acciones que no necesariamente terminan en él, como, por ejemplo, obligar o incitar a presenciar alguna relación, manoseos, etc. No puede encuadrarse en esta figura el sexo consentido entre personas con y sin discapacidad, aun aquel llevado a cabo por Devotees o Wanabes. Características Este delito execrable no conoce diferencias de clases, razas ni de ninguna otra especie, sino que se da en todos los ambientes. Generalmente, es llevado a cabo por personas del entorno inmediato del discapacitado, lo que incluye a parientes, amigos, vecinos, acompañantes terapéuticos y todo aquel que tenga acceso al círculo íntimo del discapacitado. Obviamente, la inmensa mayoría de estas personas no son abusadores. Las teorías de Lombroso (psiquiatra y antropólogo italiano, padre de la criminología moderna), quien hizo una minuciosa descripción anatómica de los rasgos físicos del criminal tipo, para poder reconocerlo a simple vista, no funcionan para detectar a un abusador, como tampoco sirvieron para el cometido para el que fue creada. Es decir, no existe un perfil anatomo-psicológico que permita apreciar a simple vista un posible abusador: suele ser alguien aparentemente normal, sin ninguna característica peculiar que alerte. Es usual que se crea que para que se produzca el abuso, debe mediar la utilización de la fuerza física. Sin embargo, en la mayoría de los casos constatados, la coerción no necesitó de ésta, sino que corrientemente se produce por medio de un trabajo “de ablande”, para, luego de sucedido, pasar a la etapa de la amenaza, con lo que se busca silenciar al abusado. Esto termina por instalar en la víctima un sentimiento de culpa y suele llevarlo a tolerar esta forma de violencia por períodos prolongados. Por otro lado, estos delitos privados presentan un bajo índice de denuncia, porque crean un estado de culpa en la familia toda y vergüenza, lo que lleva a que queden impunes. Algunas cifras Si bien no existen en el mundo estadísticas confiables al respecto, el abuso sexual de discapacitados: - tiene una probabilidad de 3 a 4 veces mayor; - en él, 89% de las víctimas conocían a su agresor; - 81% eran familiares; - en menos del 10% de los casos se realiza la denuncia correspondiente en el mundo; - no está amparado como figura legal en la Argentina; - sólo 1 de cada treinta llega a un estrado judicial en nuestro país. ¿Cómo detectarlo? Por sus características, sobre todo los discapacitados mentales son particularmente vulnerables, más aquellos que tienen problemas de comunicación. La sociedad no manifiesta hacia ellos la misma sensibilidad que ante los hechos de este tipo que involucran a niños. Para la ONG británica Mencap, los niños discapacitados tienen hasta cuatro veces más posibilidades de resultar abusados que los chicos sin discapacidad. No existen fórmulas precisas para su detección, sí rasgos genéricos que pueden llevar a su presunción. Por supuesto que cuando el abuso sexual conlleva una violación (para la ley, en el caso de personas con problemas mentales siempre es así), su estipulación es sencilla. Un estudio clínico lo revelará, aunque casi siempre se realizan los específicos a continuación de una fuerte sospecha. En general, se advertirán cambios en la conducta del afectado, como un mayor retraimiento o un rendimiento escolar menor del habitual, en caso de estar escolarizado. También es posible que se manifiesten alteraciones en el sueño, con pesadillas; quejas somáticas (dolores en el cuerpo, en la cabeza, etc.). Asimismo, pueden estar presentes fobias a determinadas personas con las que antes tenía buena relación; conductas autoagresivas; incontinencias; regresiones; etc. También es importante escuchar lo que ellos dicen, siempre. Nada garantiza que alguno o algunos de estos ítems sean producto de un abuso sexual, pero siempre es necesario indagar sobre sus causas, cualesquiera que éstas sean. ¿Cómo prevenirlo? No es un tema fácil el de la prevención, pero hay elementos a tener en cuenta. Uno de ellos es que hay que tener siempre presente que absolutamente todos los discapacitados son seres humanos y, como tales, sexuados. El rol pasivo que les da la sociedad hace que sea más fácil “convencerlos” y la falta de una educación sexual adecuada aumenta notablemente el riesgo. Más allá de ponernos paranoicos y encerrar a nuestros discapacitados bajo siete llaves, hay que educarlos sexualmente y hacerles conocer los peligros a los que se exponen, además de explicarles con detenimiento cuáles son sus derechos y qué hacer ante casos como los del abuso y en todos los demás de la vida. La forma de educarlos, haciéndolos dependientes de los demás, en lugar de independizarlos, los sume en una posición pasiva que favorece las acciones de estos sujetos, porque se los acostumbra a que lo que dicen y hacen los “normales” siempre es adecuado, según expresa el español José Ramón Amor en el libro colectivo Sexualidad y personas con discapacidad psíquica. De hecho, muchos de los abusados ni siquiera son conscientes de ser víctimas de estas prácticas, comenta la psicóloga Pepa Horno, de la organización internacional “Save the Children”. Los extremos, en este caso, no conducen a buen puerto. Ni sospechar de todos ni desentendernos del tema aparecen como soluciones válidas. Insistimos que hay que tener en cuenta el derecho a la sexualidad de los discapacitados y a informarlos al respecto para prevenir, que, como decían nuestras abuelas, sigue siendo mejor que curar. Y dejarlos expresarse y atender a lo que nos quieren comunicar. Ronaldo Pellegrini ronaldopelle@yahoo.com.ar
http://www.elcisne.org/ampliada.php?id=374
terça-feira, 14 de junho de 2011
Venden muñeco de congresista implicado en escándalo sexual
Venden muñeco de congresista implicado en escándalo sexual
junio 14 de 2011 - 11:04 am
Se trata del senador republicano Anthony Weiner, acusado de enviar imágenes desnudo por Internet.
La firma Herobuilders.com, que tiene su sede en Oxford (Connecticut), informó este martes que ha empezado a comercializar un muñeco con los rasgos del legislador demócrata por Nueva York y en dos versiones: una estándar por 39,95 dólares y otra bajo la etiqueta de "solo para adultos" que vale 10 dólares más.
El muñeco, similar a los de los héroes de acción, va vestido con camiseta y pantalón corto de deportes blancos y lleva la etiqueta de "tuitea esto", en alusión a los mensajes y fotos que envió por esa red social en actitud sexual explícita. Weiner, que fue autorizado por el Congreso a tomar dos semanas libres para someterse a terapia profesional, recibió ayer la sugerencia del presidente de Estados Unidos, Barack Obama, de que de estar él en su lugar, "dimitiría".
Con este muñeco el congresista caído en desgracia se une a la galería de otros personajes populares que la misma firma comercializa como la exgobernadora y excandidata republicana Sarah Palin, el mismo Obama, y su esposa, Michelle, así el encarcelado financiero Bernie Madoff y el presidente de Irán, Mahmud Ahmadineyad, entre muchos otros.
La polémica sobre Weiner, un legislador neoyorquino con aspiraciones a ocupar la alcaldía de esta ciudad, saltó a fines de mayo cuando apareció en su cuenta de Twitter la foto de un hombre en ropa interior al que sólo se le ve la mitad de la cara y que fue enviada a una universitaria de 21 años en el estado de Washington.
Aunque inicialmente negó que fuera él, luego dijo que había sufrido un ataque informático para desprestigiarlo y más tarde reconoció que sí la había enviado, a lo cual se sumó que había mantenido conversaciones "inapropiadas" con seis mujeres a través de la red social
Facebook.
En días posteriores salieron a la luz nuevas fotos que, aparentemente, fueron tomadas en el gimnasio de la Cámara de Representantes de EE.UU., y muestran a Weiner sin camisa, con una toalla en la cintura y la mano derecha en sus genitales.
La expresidenta de la Cámara de Representantes, la demócrata Nancy Pelosi, ha pedido una investigación del caso en el Comité de Ética del hemiciclo, para "determinar si se emplearon recursos oficiales o si hubo alguna otra violación de las reglas de la Cámara".
Con EFE
http://www.portafolio.co/portafolio-plus/venden-muneco-congresista-implicado-escandalo-sexual
junio 14 de 2011 - 11:04 am
Se trata del senador republicano Anthony Weiner, acusado de enviar imágenes desnudo por Internet.
La firma Herobuilders.com, que tiene su sede en Oxford (Connecticut), informó este martes que ha empezado a comercializar un muñeco con los rasgos del legislador demócrata por Nueva York y en dos versiones: una estándar por 39,95 dólares y otra bajo la etiqueta de "solo para adultos" que vale 10 dólares más.
El muñeco, similar a los de los héroes de acción, va vestido con camiseta y pantalón corto de deportes blancos y lleva la etiqueta de "tuitea esto", en alusión a los mensajes y fotos que envió por esa red social en actitud sexual explícita. Weiner, que fue autorizado por el Congreso a tomar dos semanas libres para someterse a terapia profesional, recibió ayer la sugerencia del presidente de Estados Unidos, Barack Obama, de que de estar él en su lugar, "dimitiría".
Con este muñeco el congresista caído en desgracia se une a la galería de otros personajes populares que la misma firma comercializa como la exgobernadora y excandidata republicana Sarah Palin, el mismo Obama, y su esposa, Michelle, así el encarcelado financiero Bernie Madoff y el presidente de Irán, Mahmud Ahmadineyad, entre muchos otros.
La polémica sobre Weiner, un legislador neoyorquino con aspiraciones a ocupar la alcaldía de esta ciudad, saltó a fines de mayo cuando apareció en su cuenta de Twitter la foto de un hombre en ropa interior al que sólo se le ve la mitad de la cara y que fue enviada a una universitaria de 21 años en el estado de Washington.
Aunque inicialmente negó que fuera él, luego dijo que había sufrido un ataque informático para desprestigiarlo y más tarde reconoció que sí la había enviado, a lo cual se sumó que había mantenido conversaciones "inapropiadas" con seis mujeres a través de la red social
Facebook.
En días posteriores salieron a la luz nuevas fotos que, aparentemente, fueron tomadas en el gimnasio de la Cámara de Representantes de EE.UU., y muestran a Weiner sin camisa, con una toalla en la cintura y la mano derecha en sus genitales.
La expresidenta de la Cámara de Representantes, la demócrata Nancy Pelosi, ha pedido una investigación del caso en el Comité de Ética del hemiciclo, para "determinar si se emplearon recursos oficiales o si hubo alguna otra violación de las reglas de la Cámara".
Con EFE
http://www.portafolio.co/portafolio-plus/venden-muneco-congresista-implicado-escandalo-sexual
domingo, 5 de junho de 2011
GROOMING O CIBER ACOSO
GROOMING O CIBER ACOSO
Según explicó el Subcomisario Raúl Pérez, otro tipo de acoso que enfrentan los menores, es aquel que se hace a través de internet.
“El control parental hoy día no se está ejecutando como se debe, tenemos una brecha generacional muy importante (…) Hay un estudio del año 2009 que dice que el 80% de los chilenos penemos mayor cantidad de información que la que debiésemos en internet”, indicó.
En este sentido, recomendó a los padres tener “una muy buena relación, estos vínculos entre familias son importantes, que tu hijo no tenga miedo de comentarte efectivamente qué es lo que está haciendo en la red, a qué paginas ingresa”, precisó el Subcomisario.
ABUSO SEXUAL
Según los antecedentes entregados por la PDI, el año 2010 se recibieron 9900 denuncias por abuso sexual, un 8,5% más que el 2009.
En palabras del Subcomisario Pérez, la mayoría de estos delitos afecta a menores de 14 años. Además, sus victimarios son muchas veces personas con las que sienten confianza. “Efectivamente tenemos un porcentaje que están más cercanos al núcleo de la víctima, más que a los agresores desconocidos; por lo tanto, es un delito complejo que no siempre se denuncia. No es que ocurra en los barrios más pobres, ocurre en todas las esferas”.
Frente a las críticas de una legislación poco rigurosa, el Subcomisario indicó que “la pedofililla no es un delito, ya que tiene que ver con a parafilia, que justamente es la excitación con un niño. Cuando se comete una acción, se transforma en un pederasta y eso es lo que la ley castiga”, precisó.
Agregó que no es posible identificar a un posible agresor, ya que “no tenemos un perfil único. Por eso que estos son delitos tan complejos (…) Con las víctimas hay que tener mucho cuidado, porque hay que ver qué pasa con los niños que son mucho más retraídos”, explicó.
http://www.terra.cl/actualidad/index.cfm?id_cat=302&id_reg=1664313
Según explicó el Subcomisario Raúl Pérez, otro tipo de acoso que enfrentan los menores, es aquel que se hace a través de internet.
“El control parental hoy día no se está ejecutando como se debe, tenemos una brecha generacional muy importante (…) Hay un estudio del año 2009 que dice que el 80% de los chilenos penemos mayor cantidad de información que la que debiésemos en internet”, indicó.
En este sentido, recomendó a los padres tener “una muy buena relación, estos vínculos entre familias son importantes, que tu hijo no tenga miedo de comentarte efectivamente qué es lo que está haciendo en la red, a qué paginas ingresa”, precisó el Subcomisario.
ABUSO SEXUAL
Según los antecedentes entregados por la PDI, el año 2010 se recibieron 9900 denuncias por abuso sexual, un 8,5% más que el 2009.
En palabras del Subcomisario Pérez, la mayoría de estos delitos afecta a menores de 14 años. Además, sus victimarios son muchas veces personas con las que sienten confianza. “Efectivamente tenemos un porcentaje que están más cercanos al núcleo de la víctima, más que a los agresores desconocidos; por lo tanto, es un delito complejo que no siempre se denuncia. No es que ocurra en los barrios más pobres, ocurre en todas las esferas”.
Frente a las críticas de una legislación poco rigurosa, el Subcomisario indicó que “la pedofililla no es un delito, ya que tiene que ver con a parafilia, que justamente es la excitación con un niño. Cuando se comete una acción, se transforma en un pederasta y eso es lo que la ley castiga”, precisó.
Agregó que no es posible identificar a un posible agresor, ya que “no tenemos un perfil único. Por eso que estos son delitos tan complejos (…) Con las víctimas hay que tener mucho cuidado, porque hay que ver qué pasa con los niños que son mucho más retraídos”, explicó.
http://www.terra.cl/actualidad/index.cfm?id_cat=302&id_reg=1664313
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Após casos de abuso sexual, camareiras em NY ganham alarmes
01/06/2011 - 14:59 | Daniella Cambaúva | Redação
Após casos de abuso sexual, camareiras em NY ganham alarmes
O tradicional hotel Pierre, em Nova York, suspendeu temporariamente um supervisor e decidiu equipar todas as camareiras com um “botão de pânico”, que deve funcionar como um alarme em caso de abuso sexual. Essas medidas foram tomadas depois de uma denúncia de ataque feita nesta semana, e da pressão do sindicato da categoria para exigir mais proteção às profissionais.
"Deixe todo mundo que viaja a Nova York saber que, quando eles ficam em um hotel, a pessoa que limpa está armada com um botão que pode ser pressionado imediatamente. Você só ‘agiria inadequadamente’ se fosse estúpido”, afirmou ao Wall Street Journal Peter Ward, presidente do sindicato dos hoteleiros de Nova York, que representa cerca de 30 mil trabalhadores.
Nora Walsh, uma porta-voz do Pierre, citada pelo Wall Street Journal, confirmou que o hotel entregou os alarmes a seus empregados, semelhantes àqueles utilizados por idosos que ficam sozinhos. A ideia é que a polícia seja acionada assim que a vítima fizer a queixa.
Leia mais:
Acusado de assédio sexual, secretário do governo francês renuncia
Preso em Nova York, Strauss-Kahn renuncia à chefia do FMI
Diretor do FMI, Strauss-Kahn, é detido por suspeita de abuso sexual
Após escândalo com Strauss-Kahn, mulheres na França protestam contra o machismo no país
Na segunda-feira (30/04), a polícia prendeu no hotel o egípcio Mahmud Abdel Salam Omar, de 74 anos, ex-diretor do Banco de Alexandria, acusado de abuso sexual. A vítima foi uma camareira guianense de 44 anos.
Um dos supervisores do Pierre foi afastado temporariamente, enquanto se investiga a razão do hotel ter demorado para chamar a polícia depois de a camareira fazer a denúncia. Omar foi denunciado pouco antes da meia-noite terça-feira na Corte Criminal de Manhattan por duas acusações, de abuso sexual e cárcere privado. Ele foi libertado após pagar fiança de 25 mil dólares.
"Quando um empregado vai para os seus supervisores e diz ‘fui abusado, fui agredido’, não queremos encontrar um gerente mal treinado. Tudo o que ele vai fazer é colocar em um livro de registros”, queixou-se. "Queremos alguém que entenda que existe uma variedade de coisas que pode acontecer”.
Segundo Peter Ward, os casos de estupro são raros nos hotéis de Nova York, mas as reclamações de assédio sexuais são um pouco freqüentes. São corriqueiros episódios como hóspedes que ficam sem roupa enquanto a camareira está no quarto; ou exibem material pornográfico na presença de um funcionário do hotel, por exemplo.
As atenções se voltaram para Nova York quando o então presidente do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn foi acusado de tentar estuprar uma camareira do hotel onde estava hospedado. Os investigadores dizem ter provas físicas – incluindo um exame efetuado imediatamente após a denúncia – que confirmariam a tentativa de estupro.
Segundo a camareira, ela teria entrado no quarto do hotel acreditando que ele estivesse vazio, mas Strauss-Kahn estava no banheiro tomando banho. Ao sair, ele "a cercou por trás e a tocou de maneira inconveniente" e a "obrigou a cometer um ato sexual", diz a promotoria.
Strauss-Kahn foi liberado depois de pagar fiança no valor de um milhão de dólares e um seguro de 5 milhões de dólares. Ele tem 62 anos e nega todas as acusações. O julgamento está marcado para 6 de junho.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticia/APOS+CASOS+DE+ABUSO+SEXUAL+CAMAREIRAS+EM+NY+GANHAM+ALARMES_12373.shtml
Após casos de abuso sexual, camareiras em NY ganham alarmes
O tradicional hotel Pierre, em Nova York, suspendeu temporariamente um supervisor e decidiu equipar todas as camareiras com um “botão de pânico”, que deve funcionar como um alarme em caso de abuso sexual. Essas medidas foram tomadas depois de uma denúncia de ataque feita nesta semana, e da pressão do sindicato da categoria para exigir mais proteção às profissionais.
"Deixe todo mundo que viaja a Nova York saber que, quando eles ficam em um hotel, a pessoa que limpa está armada com um botão que pode ser pressionado imediatamente. Você só ‘agiria inadequadamente’ se fosse estúpido”, afirmou ao Wall Street Journal Peter Ward, presidente do sindicato dos hoteleiros de Nova York, que representa cerca de 30 mil trabalhadores.
Nora Walsh, uma porta-voz do Pierre, citada pelo Wall Street Journal, confirmou que o hotel entregou os alarmes a seus empregados, semelhantes àqueles utilizados por idosos que ficam sozinhos. A ideia é que a polícia seja acionada assim que a vítima fizer a queixa.
Leia mais:
Acusado de assédio sexual, secretário do governo francês renuncia
Preso em Nova York, Strauss-Kahn renuncia à chefia do FMI
Diretor do FMI, Strauss-Kahn, é detido por suspeita de abuso sexual
Após escândalo com Strauss-Kahn, mulheres na França protestam contra o machismo no país
Na segunda-feira (30/04), a polícia prendeu no hotel o egípcio Mahmud Abdel Salam Omar, de 74 anos, ex-diretor do Banco de Alexandria, acusado de abuso sexual. A vítima foi uma camareira guianense de 44 anos.
Um dos supervisores do Pierre foi afastado temporariamente, enquanto se investiga a razão do hotel ter demorado para chamar a polícia depois de a camareira fazer a denúncia. Omar foi denunciado pouco antes da meia-noite terça-feira na Corte Criminal de Manhattan por duas acusações, de abuso sexual e cárcere privado. Ele foi libertado após pagar fiança de 25 mil dólares.
"Quando um empregado vai para os seus supervisores e diz ‘fui abusado, fui agredido’, não queremos encontrar um gerente mal treinado. Tudo o que ele vai fazer é colocar em um livro de registros”, queixou-se. "Queremos alguém que entenda que existe uma variedade de coisas que pode acontecer”.
Segundo Peter Ward, os casos de estupro são raros nos hotéis de Nova York, mas as reclamações de assédio sexuais são um pouco freqüentes. São corriqueiros episódios como hóspedes que ficam sem roupa enquanto a camareira está no quarto; ou exibem material pornográfico na presença de um funcionário do hotel, por exemplo.
As atenções se voltaram para Nova York quando o então presidente do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn foi acusado de tentar estuprar uma camareira do hotel onde estava hospedado. Os investigadores dizem ter provas físicas – incluindo um exame efetuado imediatamente após a denúncia – que confirmariam a tentativa de estupro.
Segundo a camareira, ela teria entrado no quarto do hotel acreditando que ele estivesse vazio, mas Strauss-Kahn estava no banheiro tomando banho. Ao sair, ele "a cercou por trás e a tocou de maneira inconveniente" e a "obrigou a cometer um ato sexual", diz a promotoria.
Strauss-Kahn foi liberado depois de pagar fiança no valor de um milhão de dólares e um seguro de 5 milhões de dólares. Ele tem 62 anos e nega todas as acusações. O julgamento está marcado para 6 de junho.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticia/APOS+CASOS+DE+ABUSO+SEXUAL+CAMAREIRAS+EM+NY+GANHAM+ALARMES_12373.shtml
terça-feira, 31 de maio de 2011
Sespa promove ações pelo fim da violência sexual infanto-juvenil
Sespa promove ações pelo fim da violência sexual infanto-juvenil
Ato público e panfletagem nos três shopping centers de Belém serão as ações desta quarta-feira (18) da programação alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil, promovida pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O objetivo é atrair a atenção e sensibilizar a sociedade para um problema que vem sendo combatido pelo governo do Estado e diversas entidades sociais.
A mobilização começará com um ato público, às 9 horas, no auditório da Unidade de Ensino e Assistência de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade do Pará (Ueafto/ Uepa), localizado na avenida Romulo Maiorana, antiga 25 de Setembro. Depois, as ações continuam, até as 22 horas, nos shopping Boulevard, Castanheira e Pátio, com exposição de banners, distribuição de informativos educativos, e folders e a presença de técnicos da Sespa a fim de dar orientações pertinentes e encaminhamentos das demandas manifestadas pelo público.
A coordenadora estadual de Saúde da Criança, Ana Cristina Guzzo, explica que a Sespa vem promovendo várias atividades para sensibilizar profissionais e toda a sociedade sobre as formas de diagnóstico, prevenção e repressão aos crimes de abuso sexual cometidos contra crianças e adolescentes. “Toda essa mobilização é uma oportunidade de juntar esforços para reduzir esse tipo de crime e dar assistência às vítimas”.
Instituído pela Lei Federal no. 9.970/ 2000, como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, foi escolhido porque, em 18 de maio de 1973, em Vitória do Espírito Santo, um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas 8 anos de idade, que foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta. Esse crime até hoje está impune. A intenção do 18 de maio é destacar a data para mobilizar e convocar toda a sociedade a participar dessa luta.
Mozart Lira - Sespa
http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=77050
Ato público e panfletagem nos três shopping centers de Belém serão as ações desta quarta-feira (18) da programação alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil, promovida pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O objetivo é atrair a atenção e sensibilizar a sociedade para um problema que vem sendo combatido pelo governo do Estado e diversas entidades sociais.
A mobilização começará com um ato público, às 9 horas, no auditório da Unidade de Ensino e Assistência de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade do Pará (Ueafto/ Uepa), localizado na avenida Romulo Maiorana, antiga 25 de Setembro. Depois, as ações continuam, até as 22 horas, nos shopping Boulevard, Castanheira e Pátio, com exposição de banners, distribuição de informativos educativos, e folders e a presença de técnicos da Sespa a fim de dar orientações pertinentes e encaminhamentos das demandas manifestadas pelo público.
A coordenadora estadual de Saúde da Criança, Ana Cristina Guzzo, explica que a Sespa vem promovendo várias atividades para sensibilizar profissionais e toda a sociedade sobre as formas de diagnóstico, prevenção e repressão aos crimes de abuso sexual cometidos contra crianças e adolescentes. “Toda essa mobilização é uma oportunidade de juntar esforços para reduzir esse tipo de crime e dar assistência às vítimas”.
Instituído pela Lei Federal no. 9.970/ 2000, como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, foi escolhido porque, em 18 de maio de 1973, em Vitória do Espírito Santo, um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas 8 anos de idade, que foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta. Esse crime até hoje está impune. A intenção do 18 de maio é destacar a data para mobilizar e convocar toda a sociedade a participar dessa luta.
Mozart Lira - Sespa
http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=77050
domingo, 22 de maio de 2011
Pastor preso por tentativa de violentar jovem de 13 anos
Pastor preso por tentativa de violentar jovem de 13 anos
março 28, 2011 Por inforgospel.com
Polícia prende em flagrante pastor que tentou violentar jovem de 13 anos. Homem segue preso em centro de recuperação de Itaituba, no Pará. Em depoimento, pastor negou as acusações.
A Polícia do Pará prendeu um pastor que tentou violentar uma jovem de 13 anos na cidade de Itaituba, na região sudoeste do Pará nesta sexta-feira (25). De acordo com informações da Polícia Civil, no dia seguinte (26), ele foi transferido para o Centro de Recuperação Regional de Itaituba, onde seguia até este domingo (27).
Confira a reportagem:
O pastor, que negou as acusações, foi preso em flagrante em um motel com a adolescente, próximo ao centro da cidade. Representantes do Ministério Público, do Conselho Tutelar e da Comissão de Infância e Juventude estavam realizando uma blitz de rotina no motel quando o viram chegando. A adolescente disse à polícia que não imaginava que seria levada ao local. Após o flagrante, a equipe do Ministério Público também prendeu uma mulher suspeita de aliciar a menor.
“Esse cidadão e a própria vítima admitiram que estavam em um grupo de meninas de 12, 13 anos na orla da cidade, quando ele chegou de moto, conversou com a aliciadora, e ela perguntou a ele qual menina, se ele queria uma menina, e fez a intermediação”, disse o promotor Maurin Virgulino.
A mulher citada nega as acusações. “Eu falei para ela voltar, mas ela não deu nem atenção”, disse. O pastor deverá responder por tentativa de estupro de vulnerável.
“Meu amigo, quem julga a minha causa é Deus, você não é nada”, disse o acusado.
Fonte: G1 – post inforgospel.com.br-27/03/11
http://www.odiario.com/blogs/inforgospel/2011/03/28/pastor-preso-por-tentativa-de-violentar-jovem-de-13-anos/
março 28, 2011 Por inforgospel.com
Polícia prende em flagrante pastor que tentou violentar jovem de 13 anos. Homem segue preso em centro de recuperação de Itaituba, no Pará. Em depoimento, pastor negou as acusações.
A Polícia do Pará prendeu um pastor que tentou violentar uma jovem de 13 anos na cidade de Itaituba, na região sudoeste do Pará nesta sexta-feira (25). De acordo com informações da Polícia Civil, no dia seguinte (26), ele foi transferido para o Centro de Recuperação Regional de Itaituba, onde seguia até este domingo (27).
Confira a reportagem:
O pastor, que negou as acusações, foi preso em flagrante em um motel com a adolescente, próximo ao centro da cidade. Representantes do Ministério Público, do Conselho Tutelar e da Comissão de Infância e Juventude estavam realizando uma blitz de rotina no motel quando o viram chegando. A adolescente disse à polícia que não imaginava que seria levada ao local. Após o flagrante, a equipe do Ministério Público também prendeu uma mulher suspeita de aliciar a menor.
“Esse cidadão e a própria vítima admitiram que estavam em um grupo de meninas de 12, 13 anos na orla da cidade, quando ele chegou de moto, conversou com a aliciadora, e ela perguntou a ele qual menina, se ele queria uma menina, e fez a intermediação”, disse o promotor Maurin Virgulino.
A mulher citada nega as acusações. “Eu falei para ela voltar, mas ela não deu nem atenção”, disse. O pastor deverá responder por tentativa de estupro de vulnerável.
“Meu amigo, quem julga a minha causa é Deus, você não é nada”, disse o acusado.
Fonte: G1 – post inforgospel.com.br-27/03/11
http://www.odiario.com/blogs/inforgospel/2011/03/28/pastor-preso-por-tentativa-de-violentar-jovem-de-13-anos/
Assinar:
Postagens (Atom)