Mostrando postagens com marcador pesquisa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pesquisa. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Mitos e sexualidade: uma dupla que faz estragos!


Adriana Campos | 20-06-2012
ADRIANA CAMPOS Licenciada em Psicologia, pela Universidade do Porto, na área de Consulta Psicológica de Jovens e Adultos, e mestre em Psicologia Escolar. Concluiu vários cursos de especialização na área da Psicologia, entre os quais um curso de pós-graduação em Psicopatologia do Desenvolvimento, na UCAE. Atualmente, é psicóloga na Escola Básica de Leça da Palmeira, para além de dinamizar ações de formação em diversas áreas.
Foi possível concluir que, relativamente à contraceção, há vários mitos que poderão contribuir para que os adolescentes assumam comportamentos de risco.
"O número de adolescentes que dá à luz em Portugal está a diminuir, embora continue alto, quando comparado com outros países da União Europeia (UE). De acordo com dados da ONU de 2009, relativos a 2007, Portugal tem das mais altas taxas de fertilidade em adolescentes da Europa. Na tabela dos 27, Portugal surge em oitavo lugar, com uma taxa de fertilidade em adolescentes de 16,5. Em 2009, o número de nados-vivos de mães com idades entre os 11 e os 19 foi o mais baixo desde finais da década de 70, mas mesmo assim ultrapassou os quatro mil, o que significa que, por dia, 12 adolescentes tiveram bebés."
Jornal Público (21/01/2011)

Apesar de os jovens terem mais informação que no passado, a taxa de gravidez na adolescência continua a ser elevadíssima em Portugal. Para este facto haverá muitas explicações. Gostaria, no entanto, de alertar para um aspeto que por vezes é esquecido e que pesará, certamente, nestes números: os mitos relativos à sexualidade. Um estudo realizado neste ano letivo, na Escola Básica de Leça da Palmeira, orientado por mim, como responsável do SPO (Serviço de Psicologia e Orientação), e pela enfermeira Cármen Vieira (enfermeira de saúde escolar da UCC de Leça da Palmeira), com alunos do 9º ano, mostra claramente que os adolescentes ainda têm muitas ideias erradas sobre sexualidade e contraceção, que é urgente clarificar. Aos 69 alunos de 9º ano (31 raparigas e 38 rapazes) que participaram neste estudo, foi-lhes pedido para responderem a um questionário que consistia num conjunto de afirmações sobre sexualidade, em relação às quais tinham de assinalar: "Concordo", "Discordo", "Gostaria de ser esclarecido".

Mediante a análise das conclusões deste estudo, foi possível concluir que, relativamente à contraceção, há vários mitos que poderão contribuir para que os adolescentes assumam comportamentos de risco. Os adolescentes continuam a acreditar que: "O coito interrompido permite evitar uma gravidez", "Só se engravida se houver ejaculação", "A pílula engorda" e "Praticar sexo anal evita as ISTs (infeções sexualmente transmissíveis)". Curiosamente, face à afirmação "Na primeira vez em que se tem relações sexuais não se engravida", todos os jovens assumem uma opinião discordante, o que significa que, para estes adolescentes, este mito parece já estar ultrapassado.

A masturbação é outro assunto sobre o qual nos deparamos com alguns mitos. Um elevado número de jovens acredita que "quem se masturba muito na puberdade fica com menor potência na vida adulta" e ainda há quem considere que "a masturbação é pecado". Relativamente à primeira relação sexual, parecem existir também algumas confusões, dado que ainda há um elevado número de adolescentes que concorda que "na primeira relação sexual a mulher sente sempre dor" e que "na primeira relação sexual a mulher sangra sempre".

Na adolescência, ser igual a todos os pares é um aspeto que tranquiliza. É um facto que os adolescentes se andam sempre a comparar com os da mesma idade, para confirmar se são normais. Assim sendo, parece-me urgente clarificar, de uma vez por todas, que, contrariamente ao que eles continuam a acreditar, o tamanho do pénis não é indicador de maior potência sexual. No estudo a que tenho vindo a fazer referência, 28% dos jovens concordam que "quanto maior for o pénis, maior é o prazer que a mulher vai sentir".

Face ao exposto, o que concluir? Que no âmbito da educação sexual ainda muito há a fazer e que os muitos entraves que os adultos continuam a levantar relativamente à abordagem destes temas de uma forma aberta só contribuirão para que, pelos piores motivos, continuemos no topo da tabela!

Infelizmente a nova estrutura curricular revista pelo MEC parece criar ainda mais obstáculos ao seu tratamento aprofundado nas escolas. Refiro-me ao desaparecimento das áreas curriculares não disciplinares, à redução da carga horária das disciplinas e à pressão dada pelos exames a um trabalho direcionado para a aquisição de conhecimentos e treino de resposta a exames.

http://www.educare.pt/educare/Opiniao.Artigo.aspx?contentid=BFAB333D15A8289FE0400A0AB8002B32&opsel=2&channelid=0

sábado, 16 de junho de 2012

Drug Restores Normal Orgasm in Men


By Charles Bankhead, Staff Writer, MedPage Today

1 comment(s)
ATLANTA -- Anorgasmia improved or resolved completely in almost 70% of men treated with the dopamine receptor agonist cabergoline, results of a small retrospective study showed.
Overall, 50 of 72 men had improvement in orgasms, and 26 of the 50 had return of normal orgasm during treatment with cabergoline.
In a multivariate analysis, duration of therapy and concomitant testosterone replacement therapy (TRT) predicted response to cabergoline, Tung-Chin Hsieh, MD, reported here at the American Urological Association meeting.
"Cabergoline is an effective treatment option for male anorgasmia," said Hsieh, of Baylor College of Medicine in Houston. "Further studies are needed to better understand the pathophysiology of anorgasmia and to validate our observations of cabergoline's action in anorgasmic patients."
Anorgasmia usually has a psychological origin but can occur after radical prostatectomy for localized prostate cancer or secondary to drug treatment.
For instance, selective serotonin reuptake inhibitors and classic antipsychotics that are not prolactin sparing have been shown to cause disturbances in orgasmic function. And as many as 75% of men have reported orgasmic dysfunction following radical prostatectomy, said Hsieh.
The rationale for studying cabergoline in secondary anorgasmia came from observations of a prolactin surge in some men in the post-ejaculatory phase, leading to reduced erectile and ejaculatory potential. Additionally, increased levels of dopamine have been reported in association with orgasmic response, Hsieh continued.
Cabergoline has a direct inhibitory effect on prolactin-secreting cells in the pituitary and has a history of use as first-line treatment for hyperprolactinemia.
Given the background of anorgasmia and biologic effects of cabergoline, Hsieh and colleagues hypothesized that the drug might improve anorgasmia by means of its inhibitory effect on prolactin.
They retrospectively evaluated medical records of patients treated with cabergoline from 2009 to 2011 at a single andrology clinic. After excluding men who received cabergoline for conditions unrelated to anorgasmia, the investigators identified 72 men for the analysis.
All of the men received cabergoline 0.5 mg twice a week.
Laboratory assessments included serum prolactin, follicle stimulating hormone (FSH), luteinizing hormone (LH), and serum testosterone. Additionally, investigators determined whether the men were receiving concomitant TRT.
Response to treatment was determined by the patients' self-reported improvement in orgasmic function or return of normal orgasm. Response was defined as either improvement or restoration of normal orgasmic function.
Results showed that 69% of the men had improved orgasmic function, and 52% of the men with improved function had return of normal orgasm.
Mean treatment duration for men who responded to therapy was 296 days compared with 218 days for nonresponders (P=0.02).
Concurrent testosterone replacement therapy was associated with an increased likelihood of response (P=0.03), but the testosterone formulation (topical versus injectable) did not influence response.
Mean age of men in the study was 63, which did not differ between responders and nonresponders.
Patients who responded to cabergoline had lower baseline prolactin levels and higher FSH, LH, and testosterone levels, but none of the differences achieved statistical significance.
The findings impressed Hossein Sadeghi-Nejad, MD, who moderated the poster presentation that included Hsieh's study.
"Anyone who is in sexual medicine knows that this group of patients is a very difficult group to manage," said Sadeghi-Nejad, of the University of Medicine and Dentistry of New Jersey in Hackensack. "Really, we have had very little to offer them. I think this is excellent work and, hopefully, an avenue for our patients."
In response to a question, Hsieh said no serious adverse effects occurred in any of the patients. Headache and dizziness are the most commonly reported adverse events in patients treated with cabergoline. The drug has to be used with caution in patients with heart-valve disease, as some evidence of exacerbation with cabergoline has been reported.
"Any patient with valvular disease should be screened with echocardiography before starting treatment with cabergoline," said Hsieh.
Hsieh had no disclosures.
Primary source: American Urological Association
Source reference:
Hsieh TC, et al "Cabergoline for the treatment of male anorgasmia" AUA 2012; Abstract 1495.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

University Hospitals program treating women's sexual dysfunction


Published: Monday, June 04, 2012, 5:22 PM 

CLEVELAND, Ohio -- Twelve years ago, the Food and Drug Administration approved Viagra for men with erectile-dysfunction issues.
In April, Stendra (generic name: avanafil) became the fourth drug to receive FDA approval for the problem. It is poised to join Viagra, Cialis and Levitra as the latest in a class of drugs called PDE5 inhibitors. Designed to be taken on an "as needed basis 30 minutes before sexual activity," according to the FDA, Stendra has a faster onset than its predecessors.
For women with sexual-dysfunction issues, the wait continues for any FDA-approved drug.
Sexual dysfunction in women is not as cut-and-dried as it is in men. Low libido -- hypoactive sexual desire disorder in clinical terms, or HSDD -- is the most common sexual disorder in women.
But vulvodynia (chronic pain in the vulva, the area that contains a woman's outer sexual organs), anorgasmia (inability to reach orgasm), vaginismus (an involuntary spasm of the muscles surrounding the vagina) and dyspareunia (persistent or recurring pain in the genital region before, during or after sex) all fall in the "sexual disorder" category.
Statistics are hard to come by, but HSDD and other sexual disorders tend to increase in prevalence as a woman ages and reaches menopause. Published studies put the prevalence of anorgasmia between 10 percent and 20 percent.
In focusing on treating these disorders, a new division at University Hospitals MacDonald Women's Hospital is part of a small but growing trend of care that a generation ago was barely discussed in public.
05LSEXMEDKINGSBERG_12775495.JPGDr. Sheryl Kingsberg
Sheryl Kingsberg, a women's health psychologist specializing in female sexual dysfunction, and Dr. Roya Rezaee, an OB-GYN specializing in sexual medicine (she is the designated vulvar and sexual-dysfunction specialist at UH), are co-directors of the new Division of Sexual Function and Vulvovaginal Health.
Until the division's creation in late 2011, the sexual-medicine program at MacDonald Women's Hospital was composed solely of Kingsberg, who also serves as chief of UH's Behavioral Medicine Program and who consulted regularly with UH physicians. When Rezaee joined the hospital in January 2010, the two began collaborating.
"The patients [Kingsberg] sees first are those with emotional distress and dysfunction that their [physician] doesn't think is an anatomical issue," Rezaee said. "I get the ones who know they have pain, who know they have hormonal issues. The physical and emotional go hand in hand."
The two also will conduct research, she said.
"As diverse women are, so are our expectations of our sexual life and sexual function," Rezaee said. "Who is it to define what dysfunction is? What distress does it cause the woman?"
05LSEXMEDREZAEE_12775497.JPGDr. Roya Rezaee
So-called societal norms dictate what's "normal" for people in terms of the frequency of sex. But not all women can achieve that, because of physical issues or other factors, she said.
"I think sex for so long was defined by a man's interpretation," she said. "Women saw [sex] in those terms."
That is slowly changing, as women are hearing the topic discussed more in mainstream media.
"I'm seeing women self-refer [themselves for care]," said Rezaee, who said she also sees a shift in other physicians' willingness to refer patients more quickly, instead of trying to treat a condition with which they aren't as familiar.
"The goal of the division is for [physicians] not to feel helpless," she said. "Women are more likely to have success with early treatment."
Even now, with the division up and running for several months, patients continue to be surprised that it exists, Kingsberg said.
"They don't know that sexual health is something that's in their rights, and that it's part of their health care," she said. "I get the look of surprise every time [when they find out] there's a program that really validates their problem."
More hospitals focusing on sexual medicine
Kingsberg and Rezaee team up with physical therapists at UH who work with patients with pelvic-floor disorders: urinary or anal incontinence, or pelvic-organ prolapse, in which weakened pelvic muscles can't hold pelvic organs in place.
There are roughly a dozen programs at public hospitals in North America devoted to sexual medicine, said Kingsberg, former president of the International Society for the Study of Women's Sexual Health.
While UH isn't the first public hospital in Northeast Ohio with such a program, it is the first that is part of an academic medical center, in an OB-GYN department in a hospital devoted to women's health.
The Cleveland Clinic's Center for Specialized Women's Health includes specialists in chronic pain, female sexual disorders and vulvar disorders. MetroHealth Medical Center's new Women's Sexual Health Center falls under the department of obstetrics and gynecology. (A previous version of this story incorrectly stated the department in which those services are housed).
At Summa Akron City Hospital, the Vulvar and Vaginal Disorders Center was created five years ago as part of Summa Akron City's Center for Sexual Health in the department of psychiatry.
"Nobody wants to talk about sexual pain," said Dr. Lara Burrows, a urogynecologist and director of the Vulvar and Vaginal Disorders Center. "For years, female sexual pain, pelvic pain -- doctors have been giving the message that 'Lady, it's all in your head.' "
Although more hospitals are beginning to see the value of such programs, "I don't think the corner clearly has been turned," said Dr. Andrew Goldstein, director of the Center for Vulvovaginal Disorders in Washington, D.C., and New York City, and president of the International Society for the Study of Women's Sexual Health. Training provided by the society in those specialties has grown in popularity, he said.
"More gynecologists and nurse practitioners are willing to deal with these issues."
To be successful, a sexual-medicine program has to embrace a multidisciplinary approach that includes a half-dozen or more specialists, Goldstein said.
An endocrinologist might be called to consult on libido or arousal issues, for example, whereas a woman with pelvic or other sexual pain might need to consult with a pelvic-floor physician and psychotherapist, Goldstein said.
Compiling such a team is easier said than done, he said.
"There are about 20 really well-trained [gynecologists who know how to treat and evaluate sexual pain] and another 50 who are doing it," he said.
Rezaee is part of that small group providing that care.
As much as she would love for a "female Viagra" drug to be on the market, it's not something that would meet every woman's needs, she said.
"What excites me the most is that women are talking about this, and health care providers are hearing them," Rezaee said. "Those of us with a passion [for this specialty] are collaborating and connecting with one another."

Study begins on Female Orgasmic Disorder


2:44 PM, May 23, 2012
TORONTO, ONTARIO -- Trimel Pharmaceuticals Corporation today announced the initiation of patient enrollment into one of the largest clinical studies to ever explore a "use-as-required" treatment for women experiencing anorgasmia. Anorgasmia is defined as the persistent or recurrent delay in, or absence of, orgasm following a normal sexual excitement phase which can result in marked personal distress or interpersonal difficulties.
Anorgasmia affects 1 in 5 pre and post menopausal women worldwide. Currently there are no approved treatments for FOD and therefore represents an unmet need for women suffering distress from this condition.
The Company intends to enroll 240 patients in this Phase II study being initiated in the United States, with additional sites in Canada and Australia expected to join the study in the third quarter of 2012.
The principal investigator for this study is Dr. Sheryl Kingsberg. Dr. Kingsberg is the Chief of Behavioral Medicine at University Hospitals Case Medical Center and Professor in Reproductive Biology and Psychiatry at Case Western Reserve University in Cleveland, Ohio. Dr. Kingsberg's primary research interests are in treatments for female sexual disorders and the psychological aspects of infertility and menopause.
For more information, call 440-995-3810.
WKYC-TV

domingo, 3 de junho de 2012

Ter orgasmos é uma obrigação?



Suas amigas dizem chegar láhhh múltiplas vezes. Já você, por mais que se concentre, não consegue ter orgasmo em todas as transas. Normal, certo? Não para um número cada vez maior de mulheres. Entenda por que a cama da vizinha é sempre mais quente. Quer dizer, pelo menos na sua cabeça.
Quando Paula, advogada de 25 anos, almoça com as amigas, ouve histórias sobre orgasmos múltiplos e sexo de três horas seguidas. À noite, ao encontrar o namorado, decide que não sairá do quarto até sentir as paredes tremerem. O problema é que o clímax não acontece dessa vez... Não que a moça sempre tenha dificuldade para alcançá-lo, mas, pensando bem, ele não ocorre em tooodas as transas. Será que existe algo de errado com ela? Não, não há. O que impediu Paula de, literalmente, relaxar e gozar foi a pressão que colocou em si mesma. Parece bobagem, mas esse medo de falhar é mais comum do que se imagina. 


O estudo Vida Sexual do Brasileiro, realizado pelo Hospital das Clínicas de São Paulo, mostrou que quase 51% das mulheres apresentam algum tipo de impedimento sexual — e os dois mais citados foram dificuldade de excitação e de ter um orgasmo. “Percebo que cada vez mais mulheres me procuram preocupadas por não conseguirem chegar ao clímax. Elas acham que têm algum problema anatômico quando, na verdade, apenas internalizaram uma pressão social”, diz a ginecologista Flávia Fairbanks, de São Paulo. Trocando em miúdos, estamos sofrendo com a tal ansiedade de desempenho (sim, a mesma que pode causar ejaculação precoce nos homens). Funciona assim: a pessoa estabelece uma meta (por exemplo: atingir o ápice do prazer em até dez minutos) e, quando não consegue cumpri-la na primeira vez, acha que nunca mais será capaz, mesmo que prove todas as táticas do Kama Sutra. E esses objetivos impostos estão cada vez mais difíceis de ser alcançados. Por exemplo: em filmes eróticos, é comum ver atrizes chegando ao orgasmo por meio da penetração. Logo, as mulheres começam a se cobrar o mesmo prazer na vida real, quando todo mundo sabe que a grande maioria precisa de estimulação clitoriana. E, aí sim, por causa dessas cobranças, pode-se desenvolver uma disfunção — que, vamos deixar claro: tem origem psicológica, não física.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
http://dicasamorsemlimite.blogspot.com.br/2011/05/ter-orgasmos-e-uma-obrigacao.html

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Mandar fotos nuas pelo celular é algo biológico, afirma pesquisa





28/05/2012 09h03 - Atualizado em 28/05/2012 09h03
Thiago BarrosPara o TechTudo


Cada vez mais celebridades e anônimos têm fotos íntimas divulgadas na Internet. Mas você sabia que isso pode ter uma explicação científica? De acordo com psicólogos da Society for Sex Therapy and Research (Sociedade Para Terapia e Pesquisa Sexual), boa parte das pessoas tem, em seu inconsciente, desejos sexuais que motivam este tipo de comportamento.
Envio de mensagens eróticas no celular é cada vez mais comum (Foto: Reprodução/Daily Mail)Envio de mensagens eróticas no celular é cada vez
mais comum (Foto: Reprodução/Daily Mail)
Um estudo recente demonstrou que 47% das mulheres se fantasiam de strippers ou dançarinas. E esse é o ponto de partida para esta teoria, que é levantada pela presidente da SSTAR, Marta Meana. Segundo ela, este dado mostra que as mulheres têm esta vontade de exibir seu corpo e de se sentirem sensuais. Por isso, tiram fotos nuas ou seminuas e enviam para seus parceiros.
“A maneira como as mulheres se sentem sobre seus corpos é fundamental para entender este tipo de comportamento. Ser desejada é uma sensação que qualquer mulher gosta”, avaliou Meana.
sexting (envio de mensagens com tom erótico para os parceiros) é um “passatempo” que se torna cada vez mais comum na web ou no celular. Para Meana, isso é ainda mais facilitado pelos smartphones. Afinal, eles têm câmeras e acesso à Internet em poucos toques, o que facilita o compartilhamento de qualquer tipo de arquivo.
O problema é que estas imagens, muitas vezes, acabam parando nas mãos erradas. Seja por conta de hackers ou por vingança de ex-companheiros. Celebridades como Carolina Dieckmann, Jessica Alba, Rihanna, Miley Cyrus, Ke$ha, Chris Brown e Brett Favre já passaram por isso. Portanto, sendo uma atitude justificável pela ciência ou não, é sempre bom estar atento(a) na hora de tirar e compartilhar este tipo de imagem.


quarta-feira, 23 de maio de 2012

Abuso sexual é o segundo maior tipo de violência sofrida por crianças, indica pesquisa


23/05/2012

O levantamento indica que esse tipo de agressão fica atrás apenas das notificações de negligência e abandono 


O abuso sexual é o segundo tipo de violência mais característica em crianças de até 9 anos, de acordo com pesquisa divulgada na última quarta-feira (22) pelo Ministério da Saúde. O levantamento indica que esse tipo de agressão fica atrás apenas das notificações de negligência e abandono.
Em 2011, foram registrados 14.625 casos de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra menores de 10 anos – 35% do total, enquanto a negligência e o abandono responderam por 36% dos registros.
Os dados revelam ainda que a violência sexual também ocupa o segundo lugar na faixa etária de 10 a 14 anos, com 10,5% das notificações, ficando atrás apenas da violência física (13,3%). Na faixa de 15 a 19 anos, esse tipo de agressão ocupa o terceiro lugar, com 5,2%, atrás da violência física (28,3%) e da psicológica (7,6%).
Os números apontam também que 22% do total de casos (3.253) envolveram menores de 1 ano e 77% foram registrados na faixa etária de 1 a 9 anos.
A maior parte das agressões ocorreu na residência da criança (64,5%). Em relação ao meio utilizado para agressão, a força corporal/espancamento foi o mais apontado (22,2%), atingindo mais meninos (23%) do que meninas (21,6%). Em 45,6% dos casos, o provável autor da violência era do sexo masculino. A maior parte dos agressores é alguém do convívio muito próximo da criança e do adolescente: o pai, algum parente ou ainda amigos e vizinhos.
De acordo com o ministério, o sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva) possibilita conhecer a frequência e a gravidade das agressões e identificar casos de violência doméstica, sexual e outras formas (psicológica e negligência/abandono). Esse tipo de notificação se tornou obrigatória em todos os estabelecimentos de saúde do país no ano passado.
Os dados são coletados por meio da Ficha de Notificação/Investigação Individual de Violência Doméstica, Sexual e/ou Outras Violências, que é registrada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Qualquer caso, suspeito ou confirmado, deve ser notificado pelos profissionais de saúde. 

Autor: Paula Laboissière 
Fonte: Agência Brasil 
http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=14846

domingo, 15 de abril de 2012

Investigação calcula que 10% dos homens tenha dificuldades de erecção


13.04.2012 - 17:31 Por Catarina Gomes

 Um estudo do Laboratório de Investigação em Sexualidade Humana da Universidade de Aveiro (SexLab) estima que aproximadamente 10% dos homens portugueses sofram de algum tipo de dificuldade ao nível da erecção.
Disfunção eréctil existe também associada a factores psicológicosDisfunção eréctil existe também associada a factores psicológicos (Foto: PÚBLICO
A investigação abrangeu 650 homens, numa amostra que se aproxima das características sócio-demográficas da população portuguesa.

“São números consistentes com a generalidade dos estudos anteriores feitos em Portugal e noutros países, que oscilam entre os cinco e 10%», diz Pedro Nobre, psicólogo clínico e coordenador do SexLab. Foram classificados como sofrendo de disfunção eréctil os homens que responderam a questionários, realizados no ano passado, dizendo ter dificuldades de erecção em pelo menos metade das relações sexuais.

Este diagnóstico é uma primeira parte de um projecto que pretende depois avaliar homens com disfunção eréctil cujas causas sejam de tipo psicológico. “Há uma grande discussão em termo das causas, o mais comum é que existam causas médicas e psicológicas mas há situações em que não se encontram causas médicas objectivas”. Pedro Nobre fala do que designa de “disfunção eréctil situacional, são homens que, em algumas situações, não conseguem a erecção”. 

As causas médicas mais frequentes são a diabetes, causas cardiovasculares, mas também o efeito de medicação contra a hipertensão e a depressão pode originar disfunção. 

O investigador nota que existem estudos sobre a eficácia de fármacos usados na disfunção eréctil mas escasseiam os estudos sobre a eficácia dos tratamentos de psicoterapia. E é este o objectivo do projecto para o qual procuram 20 voluntários entre os 18 e 40 anos com o diagnóstico de disfunção eréctil devido a factores psicológicos (dificuldades de erecção sem causa médica associada). Numa segunda fase, o SexLab vai oferecer mais 90 tratamentos (www.ua.pt/sexlab). 

Pedro Nobre lamenta que a rede pública de consultas de terapia sexual seja “infelizmente escassa e centrada apenas nos hospitais centrais de Lisboa, Porto e Coimbra”.

Os voluntários receberão tratamento psicológico durante um período de três meses, sendo avaliados no início, durante e no final da intervenção.

domingo, 25 de março de 2012

Estuda aponta que 45,1% dos homens acima de 18 anos sofrem de disfunção erétil


Especialista do Hospital Villa-Lobos explica os principais fatores que acarretam o problema
 
Os números são preocupantes. Um estudo realizado pelo grupo PROSEX, da Faculdade de Medicina de São Paulo, indica que a prevalência de disfunção erétil em homens maiores acima de 18 anos é de 45,1%. Foram pesquisadas em grandes cidades, de todas as regiões brasileiras.
 
De acordo com o urologista do Hospital Villa-Lobos, Dr. Jorge Salim Rustom, os dados merecem atenção. “No Brasil existem poucas estatísticas de disfunção erétil, por ser um problema de saúde pública reconhecido pelo Governo e pela sociedade há poucas décadas, e o alto índice sugere que os homens precisam de mais informação”, explica.
 
O problema normalmente surge acompanhado de diversos fatores, e os homens ainda sentem vergonha na hora de buscar ajuda. “A disfunção erétil geralmente é uma situação multifatorial, pode ter origem orgânica, psicogênica e/ou socioeconômica. Dentre os fatores de risco podemos citar: diabetes, deslipidemia (aumento de colesterol e triglicerídeos), doenças do coração (insuficiência cardíaca, hipertensão arterial), tabagismo, consumo excessivo de álcool, obesidade, doenças da coluna, doenças da próstata, depressão, pós cirurgia abdominal e da próstata, distúrbios hormonais, uso de medicamentos e o próprio envelhecimento masculino”, informa o urologista. 
 
De acordo com o médico do Hospital Villa-Lobos, a postura masculina começa a dar sinais de mudança, mas o número de homens que não procuram ajuda ainda é grande. “A cultura e a formação sexual do homem brasileiro é um grande obstáculo, justificando a ausência ou pouca procura de tratamento para este problema. Os homens que procuram ajuda estão em busca de uma melhor qualidade de vida e uma melhor qualidade sexual”, ressalta Dr. Jorge Rustom.
 
Tratamento:
 
O tratamento começa com uma avaliação médica para identificar todas as circunstâncias que podem causar a disfunção erétil. Nesta avaliação o médico realiza o exame físico do paciente e solicita exames complementares para investigar as possíveis causas. Após esta etapa, será proposto um plano de tratamento e monitoramento do problema. 
 
A disfunção erétil pode ser tratada com medicações orais, orientação comportamental e psicológica, ou com cirurgia, dependendo do caso. “Geralmente o tratamento oral é o mais realizado, entretanto outras modalidades podem ser necessárias para resolver todos os fatores que levaram à disfunção erétil”, explica o especialista do Hospital Villa-Lobos.
 
Na adolescência :
 
De acordo com o especialista, a maioria dos casos de disfunção erétil na adolescência pode ser resolvida com bastante facilidade. “A adolescência é o período inicial da formação sexual do indivíduo. Apesar da quantidade de informações sobre o tema que está disposto nos meios de comunicação, a inexperiência e a exposição mais íntima fazem com que estes adolescentes desenvolvam situações temporárias de disfunção erétil e ejaculatória. Geralmente as orientações de um profissional e da família são suficientes para resolver o problema”, afirma o médico. 
 
Doença de Peyronie: 
 
A doença de Peyronie é uma doença sem uma causa definida, mais comum após a quinta década de vida, apresentando-se através de placas de fibrose no corpo do pênis. “Essas placas podem apresentar tamanhos variados, determinando dor peniana, desvios e deformidades que podem dificultar a penetração vaginal. Nos casos avançados, esta doença pode determinar um quadro de disfunção erétil, podendo haver a necessidade de tratamento medicamentoso ou cirúrgico”, avisa o urologista do Hospital Villa-Lobos.

http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=68192:estuda-aponta-que-451-dos-homens-acima-de-18-anos-sofrem-de-disfuncao-eretil-&catid=47:cat-saude&Itemid=328 

terça-feira, 20 de março de 2012

Confira 9 estudos estranhos sobre sexo feitos em 2011


24 de dezembro de 2011 • 09h29  atualizado em 24 de dezembro de 2011 às 09h29

Orgasmo da mulher depende de forma vaginal: o professor de psicologia Stuart Brody, da Universidade do Oeste da Escócia, disse que pode discernir a capacidade da mulher para atingir o orgasmo só de olhar para os lábios das partes íntimas dela. Segundo ele, o orgasmo é mais comum entre as mulheres com um tubérculo proeminente no lábio superior, ao contrário das que têm os lábios finos 

Mulheres pensam mais em comida do que em sexo: uma pesquisa com 5 mil pessoas mostrou que as mulheres são mais preocupadas com o que estão comento do que com a vida sexual. O estudo descobriu que 25% delas pensam sobre comida a cada 30 minutos, contra apenas 10% que pensam sobre sexo. Quatro em cada 10 mulheres dizem que estão sempre em busca de dietas e/ou preocupadas com o peso 

25% das pessoas atendem o telefone durante o sexo: uma pesquisa feita pela empresa My Phone Deals questionou diversos itens aos voluntários, entre as perguntas estava se alguma vez a pessoa havia atendido o telefone durante o sexo. O resultado foi de que 25% dos entrevistados faziam a interrupção para atender chamadas 

Universitários preferem ouvir elogios do que fazer sexo: as pessoas podem ligar a vida na faculdade à promiscuidade, mas de acordo com um artigo publicado no Journal of Personality, os alunos preferem receber elogios e boas notas do que ter relações sexuais 

Universitário prefere livros do que sexo: os estudantes podem fazer festas e bagunça quando estão na universidade, no entanto, todos têm o objetivo de estudar. Uma pesquisa divulgada pela empresa de software Kno, Inc., informou que um em cada quatro estudantes universitários desistiria do sexo por um ano de concessão de livros. Apenas 506 alunos participaram do estudo 

Uma em cada cinco mulheres gostam mais do Facebook do que de sexo: de acordo com um levantamento entre 2 mil mulheres, feito pela revista Cosmopolitan, uma em cada cinco mulheres preferem atualizar o status, postar vídeos engraçados, perseguir ex-parceiros na rede social à começar uma relação sexual 

Mulheres ficam mais bissexuais conforme envelhecem: um estudo mostrou que as preferências sexuais femininas rendem a sofrer um período confuso. Pesquisadores da Boise State University descobriram que em um grupo de mulheres heterossexuais, 60% eram fisicamente interessadas em outras mulheres; 45% já havia se relacionado com o mesmo sexo no passo; e 50% tinham fantasias de relacionamentos homossexuais 

Laptops podem prejudicar esperma: uma pesquisa da revista Fertility and Sterility descobriu que homens que colocam os laptops no colo têm a qualidade dos espermatozoides afetadas. Os pesquisadores chegaram ao resultado testando amostras de sêmen de 29 homens saudáveis. Colocaram gotas de esperma sob um laptop que foi conectado à Internet via Wi-Fi. Em seguida, eles baixaram alguma coisa. Dentro de quatro horas, um quarto das amostras já não estavam nadando ao redor 

Mulheres "nerds" fazem mais sexo: as mulheres que passam horas jogando videogames, no computador ou smartphones têm relações sexuais mais frequentes do que as demais mulheres, de acordo com uma pesquisa feita pela Harris Interactive. Este perfil de mulheres também é mais feliz em um relacionamento sério 


http://mulher.terra.com.br/fotos/0,,OI181822-EI16610,00-Confira+estudos+estranhos+sobre+sexo+feitos+em.html