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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Una mala mujer - la prostitución al descubierto


JUEVES 12 DE ENERO DE 2012

COGED LA AGENDA Y TOMAD BUENA NOTA:

ME ES MUY GRATO COMUNICAROS A TOD@S QUE LA PRESENTACIÓN DE MI LIBRO "UNA MALA MUJER" SERÁ EL DÍA 21 DE FEBRERO A LAS 19H. EN EL CORTE INGLÉS DE LA PUERTA DEL ANGEL,19 DE BARCELONA. COMO NO TODOS ENTRÁIS CADA DÍA OS IRÉ MACHACANDO CON ESTA INFORMACIÓN (JEJEJE)
SERÁ UN HONOR CONTAR CON VUESTRA PRESENCIA Y FIRMAROS UN EJEMPLAR.


Que nadie espere morbo. He puesto mucho cariño y he escrito con el corazón. Se que voy a tener que afrontar comentarios de todo tipo... lo que espero es poner un granito de arena para que haya menos prejuicios y menos estigma tanto para las mujeres que ejercemos  la prostitución como para los que soís usuarios. Siendo un pacto entre personas adultas no tendríamos que ser juzgados por recurrir al sexo- afecto de pago... En definitiva, que se nos RESPETE. Si es así daré por bueno  este esfuerzo.
Todxs los que querías y podáis asistir ruego me lo confirme en privado para saber para cuantas personas tengo que organizar el pica pica.
Ya sabéis que la discreción está garantizada .

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Tiro durante festa com prostitutas "salva" homem com tumor no pulmão

23/12/2011 - 14h52

Do UOL Notícias, em São Paulo

Um homem na Flórida, EUA, disse que foi salvo após levar um tiro. Isso porque o ferimento de bala fez com que ele fosse ao hospital e descobrisse que tinha um grande tumor no pulmão.

Dan D'Amato, de 45 anos, estava em um motel em novembro para se encontrar com duas prostitutas para uma "festa de 24 horas", quando um atirador começou a disparar sua arma AK-47.

"Era como se fosse o inferno. Tudo que sei é que parecia cena do 'velho oeste'. Puro caos", disse D'Amato.

Uma das balas atingiu D'Amato, o que o obrigou a ir ao hospital.
Os médicos, durante o tratamento da ferida, descobriram um grande tumor em um dos pulmões de D'Amato. Metade do pulmão teve que ser retirado.

A polícia ainda não sabe qual era o alvo do atirador.

D'Amato diz que ele planeja se reinventar após ter passado pelo susto. Ele diz que o caso foi um sinal para ele mudar sua vida e abandonar "maus hábitos". As informações são do "Orlando Sentinel"


domingo, 11 de dezembro de 2011

Prostituta, brasileira e sucesso na tevê


Gabriel Bonis

26.09.2011 10:24

Desenho animado com personagem 'maníaca' revolta ONG que defende brasileiras na Europa. “É demolidor", diz liderança. Por Gabriel Bonis
“É demolidor sair nas ruas todos os dias e imediatamente se assumir que a pessoa tem um preço. Isso é uma barreira para a liberdade.” É assim que a presidente da União de Mulheres Alternativas e Resposta de Portugal, Maria José Magalhães, define o preconceito contra as mulheres brasileiras na sociedade portuguesa, em conversa com o site de CartaCapital, por telefone.
Para enfrentar esse problema no país lusitano, diversas ONGs portuguesas – e também instituições ligadas a brasileiros-, entre elas a Umar, aderiram ao “Manifesto Contra o Preconceito às Brasileiras” (veja aqui), motivado pela criação do programa de animação Café Central, da rede de televisão estatal portuguesa RTP, no qual há apenas uma mulher.
No programa, a personagem brasileira Gina é retratada como “prostituta e maníaca sexual, alvo dos personagens masculinos do programa”, relata o manifesto. “Trata-se de um desrespeito a todas as mulheres, pois ironiza sua possibilidade de exercer uma sexualidade livre.”
“Nossas companheiras de todas as nacionalidades ficaram horrorizadas ao ver como a imagem da brasileira estava sendo retratada”, aponta Magalhães. “Estamos avaliando a possibilidade de fazer uma denúncia às autoridades da Comunicação Social de Portugal.”
A associação da imagem das brasileiras à sexualização na Europa não é novidade e está relacionada a diversos fatores, entre eles o elevado número de prostitutas brasileiras vivendo e trabalhando no continente. Segundo dados de 2008 da Organização Internacional de Migrações (IOM), braço da Onu, são mais de 75 mil.
“É fato que a mulher brasileira desperta muito interesse sexual e isto poderá lhe causar alguns constrangimentos e situações de assédio”, afirma a doutora em Ciências Sociais e pesquisadora do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, do Instituto Universitário de Lisboa, a brasileira Vanda Aparecida da Silva.
Assista ao vídeo da tevê portuguesa:
Há cinco anos em Portugal e atualmente realizando uma pesquisa sobre as experiências e representações de sexualidade entre jovens e adultos locais no meio rural, Silva conta que essa objetificação é também alimentada pela curiosidade do homem português em conhecer o desempenho sexual da mulher brasileira, tido como exponencial.
Por isso, muitas delas adotam comportamentos mais reservados para não serem associadas à prostituição. “Conheço brasileiras que resolveram mudar sua vestimenta, preferindo usar roupas mais discretas, mas reconhecendo que isto as incomoda.”
O manifesto, que conta ainda com o apoio da Marcha Mundial das Mulheres Portugal, também aponta o dedo para a ação da mídia na criação e manutenção deste estigma.
Capa da revista semanal Focus estampa a objetificação da mulher brasileira na sociedade portuguesa. Foto: Reprodução
Um dos casos abordados é a capa da edição 565 da revista semanal Focus, que traz uma mulher de costas exibindo o corpo de biquíni. A manchete “Os segredos da mulher brasileira” vem acompanhada de frases depreciativas: “Eles adoram-na, elas odeiam-na”, “2.216 casamentos com portugueses só em 2009” e “Os dez mandamentos que usam para seduzir os homens”.
Uma abordagem que fecha portas no mercado de trabalho formal, devido à discriminação. “As brasileiras estão aqui em diversas profissões e não podemos identificá-las como objeto sexual e retirar-lhe os direitos”, destaca Magalhães.
O manifesto exige que as autoridades de Portugal enfrentem a situação de maneira concreta e cumpram a Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Mulheres, assinada por ambas as nações. Aproveitando também para tentar conscientizar os cidadãos e cidadãs portugueses sobre os direitos das mulheres.
Preconceito
Um levantamento preliminar realizado pela Umar indica os centros urbanos e as grandes cidades como locais mais “abertos” que o interior ou o Norte do país. Uma região tão conservadora que na cidade de Bragança, a elevação do número de divórcios foi atribuída a prostitutas brasileiras, revela a cientista social brasileira.
Silva destaca que os homens portugueses se encantam com o comportamento das brasileiras, mas não estão dispostos a deixar de lado outros referenciais de conduta feminina. “O imaginário da mulher recatada, ideal para o casamento ainda está guardado no porão da consciência deles.”
No entanto, Portugal tem amadurecido suas posições sobre sexualidade e revisto alguns preconceitos, destaca a pesquisadora. Segundo ela, a aprovação de leis que permitem o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo mostra uma consolidação sobre temas morais complexos.
Contudo, por ainda se tratar de um movimento lento, adianta Silva, as mulheres brasileiras em Portugal estão também revendo suas posições sobre os homens locais. “Há uma desmistificação do português enquanto figura romântica do estrangeiro para um bom casamento. Vejo a mulher brasileira reivindicando viver sua sexualidade sem querer corresponder a estereótipos.”
Uma liberdade de atitude defendida por Magalhães, mas sem estigmas. “Aspectos bonitos do Brasil, como a abertura, a música e as danças, não podem ser usados contra as mulheres brasileiras. Elas precisam ser valorizadas por isso e não prejudicadas”, conclui.


sábado, 3 de dezembro de 2011

Excluídas do mercado de trabalho, travestis encontram sustento e aceitação na prostituição


UOL
 
Estilo
01/12/2011 - 07h00

VLADIMIR MALUF

Da Redação
Estariam as travestis condenadas à prostituição? Pode ser exagero dizer que sim. Mas pode não ser. Antes de qualquer julgamento, reflita: quantas travestis você tem como colegas de trabalho? Seja chefe ou funcionária. E fazendo faxina na sua casa? Na loja onde você compra roupas, talvez? Abastecendo o seu carro ou te atendendo no “por quilo” onde você almoça diariamente? A verdade é que o mercado de trabalho é duro com esse grupo de pessoas que, muito frequentemente, encontra na prostituição o sustento e, principalmente, acolhimento. E se você ainda duvida que elas tenham poucas opções, responda para si mesmo, honestamente, se você contrataria uma.

O psicólogo da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar-Sorocaba) Marcos Garcia realizou uma pesquisa sobre a prostituição das travestis. Segundo ele, a maioria delas tem origem humilde e procura fazer programas como meio de vida. “Um jovem gay, efeminado, sem apoio financeiro e familiar, vindo de camadas populares e sem possibilidade de estudos vê no comércio sexual uma das poucas saídas.“
  • Arquivo pessoal
    Giovanna Di Pietro, que afirma que o mercado de trabalho é difícil para as travestis

Além do problema da documentação -pois as travestis assumem uma personalidade feminina, mas dependem de sua identidade oficial- o psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade, diz que as travestis são associadas à prostituição, violência e ilegalidade. “São encaradas de modo negativo, o que as impede de serem contratadas. A percepção é sempre preconcebida. O mecanismo cognitivo exige utilizar vivências passadas para compreender o presente e decidir o futuro. Assim, tudo o que foi ouvido desde criança a respeito de travestis influenciará na tomada de decisões agora.”
Tão importante quanto a renda, o mercado sexual traz o bem-estar que travestis não encontram em outros grupos, normalmente. “É onde elas são valorizadas, principalmente, por clientes. Elas se sentem desejadas por seu corpo feminino. A demonstração do desejo é um fator importante. Se a pessoa está em um processo de buscar se sentir mais feminina, o interesse do cliente, que mostra que ela é feminina, é acalentador”, afirma Marcos Garcia.
Para Giovanna Di Pietro (à dir.), 28, travesti brasileira que faz programas na Europa, não há muita escolha a não ser a prostituição. “É a saída que uma travesti encontra para se transformar. Quando eu comecei a mudar meu corpo, os trabalhos convencionais ficaram praticamente impossíveis”, conta ela, que era assistente de produção de figurino em uma agência de publicidade. “Nessa fase, você passa a ser menos aceita socialmente. Consequentemente, a possibilidade de ingressar no mercado de trabalho é quase nula.” 
Em sua pesquisa, o psicólogo Marco apurou que o mercado sexual também tem como principal atrativo a alta remuneração. “Na prostituição, a exemplo de outras profissões como modelo e jogador de futebol, há um período que traz muito dinheiro. Mas isso muda com o avanço da idade. Os clientes vão rareando. Com isso, a travesti tem uma perda financeira e passa a ser menos desejada, o que é muito sofrido.”
Jovem e bonita, Giovanna concorda que os ganhos são um grande convite para entrar na prostituição. “Quando você está se prostituindo, começa a ganhar dinheiro como nunca ganhou. E esse dinheiro lhe permite investir em você, mudar o corpo, comprar bens materiais etc.”
 

Dificuldade de compreensão e desrespeito
Marco afirma que nenhum grupo social no Brasil sofre mais discriminação do que as travestis. “Esse preconceito é tão intenso que há quem use o termo ‘transfobia’. Os assassinatos de travestis costumam ser muito cruéis. É um nível de violência altíssimo. Há o preconceito pela orientação sexual, mas, principalmente, pela identidade de gênero.“
Para o psicólogo Rafael Kalaf Cossi, autor de “Corpo em Obra” (Ed. nVersos), sobre transexuais, o preconceito contra homossexuais, em especial as travestis e transexuais, tem uma explicação. “Nós não temos a certeza absoluta da nossa identidade sexual. Isso é uma ilusão. O terreno é muito embaralhado. Quando vemos uma travesti, isso traz à tona algo que a gente não quer saber.“
Excluindo a existência de homossexuais ou qualquer variação pelos pais, as crianças  aprendem que só há homens e mulheres, que devem desejar, respectivamente, mulheres e homens. “Passamos de 15 a 20 anos reforçando essas ideias para confirmar o que somos. Mas há variações inúmeras que não são socialmente compreendidas ou assumidas como reais. Desta maneira, não podemos admitir que exista uma pessoa que destoe do que aprendemos”, explica Oswaldo.

Na opinião do especialista, para compreender as pessoas que são diferentes necessitaria de um grande esforço emocional e comportamental, mas a maior parte das pessoas prefere usar essa energia para investir em outros assuntos, principalmente os de maior retorno financeiro.
“Mesmo as famílias que vivem com uma pessoa transexual, e precisariam adaptar-se, mostrarão grande dificuldade em compreender, elaborar e mudar suas perspectivas cotidianas e adaptar-se a esta identidade não prevista pela família", diz o psicólogo. Outras pessoas têm menos necessidades de se adaptar, "pois há um afastamento afetivo que permita gastar menos energia para modificar suas formas de compreender a realidade.”

Para Oswaldo, que concorda que a sociedade em geral não recebe bem as travestis, as coisas seriam diferentes se não houvesse tamanha discriminação. "A prostituição será abandonada se elas forem reconhecidas pela identidade que compreendem pertencer, mesmo que isso traga dificuldades sociais financeiras."

http://m.estilo.uol.com.br/comportamento/ultnot/2011/12/01/vitimas-de-preconceito-travestis-encontram-na-prostituicao-o-sustento-e-a-aceitacao.htm

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Prostituição: Cuba quer penalizar os clientes


Cuba deverá penalizar os clientes em vez dos trabalhadores sexuais, com vista a combater a prostituição.

21:31 Quinta feira, 10 de novembro de 2011


Cuba pretende seguir o exemplo da Suécia no combate à prostituição, ao penalizar os clientes em vez dos trabalhadores sexuais, afirmou hoje a sexóloga cubana, Mariela Castro, que dirige o Centro Nacional de Educação Sexual.

"A Suécia realizou um trabalho impressionante e, em Cuba, somos a favor da experiência sueca", acrescentou Mariela Castro, filha do presidente Raúl Castro, numa entrevista difundida no YouTube, após uma visita à Holanda, durante a qual visitou o Bairro Vermelho, em Amesterdão, onde funcionam legalmente casas de prostituição.
Segundo a responsável, citada pela agência AFP, "a experiência holandesa não é realizável em Cuba", contrapondo a "prática sueca, que, desde 1999, penaliza o cliente e despenaliza o trabalhador sexual".

Debate em janeiro


Mariela Castro referiu que o debate sobre a prostituição em Cuba será abordado no 6.º Congresso de Educação, Orientação e Terapia Sexual, de 23 a 26 de janeiro, e na Convenção do Partido Comunista de Cuba, que se reunirá posteriormente.

A legislação cubana não reprime a prostituição em si, mas sanciona o proxenetismo.

Severamente combatida pelo regime de Fidel Castro, irmão do atual presidente, a prostituição reapareceu em Cuba com a grave crise económica subsequente à queda do bloco soviético, no início da década de 90.


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/prostituicao-cuba-quer-penalizar-os-clientes

Cuba escolhe a Suécia como modelo para combater a prostituição


(AFP) –
HAVANA — A sexóloga cubana Mariela Castro, filha do presidente Raúl Castro, anunciou que seu país estuda o combate à prostituição aplicando a "experiência sueca" de penalizar o cliente, não as trabalhadoras sexuais, segundo entrevista divulgada em sua conta no Twitter, @CastroEspinM.
"A Suécia realiza realmente um trabalho admirável, e nós, em Cuba, através do Cenesex (Centro Nacional de Educação Sexual), a Federação de Mulheres Cubanas e outras organizações, nos mostramos favoráveis a repetir a experiência feita no país", disse Mariela que retornou de uma viagem à Europa, tendo visitado, na Holanda, o famoso Bairro Vermelho de Amsterdã.
Mariela também informou que o VI Congresso Cubano de Educação, Orientação e Terapia Sexual, programado para o período de 23 a 26 de janeiro do ano que vem, vai tratar da questão da prostituição, que será abordada, também, na primeira Conferência Nacional do Partido Comunista, nesse mesmo mês.
A prostituição praticamente desapareceu da Ilha depois da vitória da revolução, em 1959 (existiam, então, 100.000 prostitutas, segundo cifras oficiais), mas a atividade renasceu com a crise econômica dos anos 1990 e a abertura ao turismo internacional.
As leis cubanas não penalizam o exercício da prostituição, mas as atividades relacionadas, como o proxenetismo.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Homens recorrem a prostitutas porque 'distinguem sexo e amor', diz estudo


07/11/2011 - 12h53

DA BBC BRASIL

Um estudo realizado na Espanha sugere que homens usam mais prostituição porque, ao contrário das mulheres, "sabem distinguir entre sexo e amor'.
Segundo a pesquisa de dois anos da Universidade de Vigo sobre o perfil dos homens que usam prostitutas, o que eles valorizam no serviço é não ter que conquistar a mulher, nem ter que conversar com ela depois.
Para a maioria dos entrevistados, seria uma sorte poder receber dinheiro por praticar sexo. Mais de 90% dos entrevistados consideram as relações sexuais pagas uma necessidade.
"Analisamos as mudanças sociais dos últimos 30 anos e vemos a substituição do modelo patriarcal, do pai protetor-provedor pela volta do modelo 'falocêntrico', o colecionador de mulheres", disse à BBC Brasil a socióloga Silvia Pérez Freire, uma das autoras do estudo.
"O que motiva (o homem) a consumir serviços de prostituição é o desejo de fortalecer seu papel dominante. Ele acaba identificando o hábito como uma necessidade social".
A maioria dos usuários, um total de 80%, tem entre 30 e 40 anos e declarou ter vida familiar estável (com esposa ou namorada). A maior parte dos homens diz escolher a que seja menos parecida com a sua própria mulher.
A prostituição é o terceiro negócio mais rentável do mundo, depois dos tráficos de armas e drogas, de acordo com estatísticas divulgadas pelas Nações Unidas.
ATO SOCIAL
O levantamento também concluiu que muitos homens entendem que ir em grupos aos prostíbulos é um ato social tão normal quanto um jantar de negócios.
Por isso muitos pagam as prostitutas com cartões de crédito das empresas para as quais trabalham.
"Essa cumplicidade faz com que a prostituição seja um sexo cômodo. Ninguém questiona nada e existe um pacto implícito sobre o que é feito dentro de um bordel. O que é dali, fica ali. Isso é um grande atrativo para políticos e pessoas influentes", disse à BBC Brasil a socióloga Águeda Gómez Suarez, co-autora do estudo.
"Diria até que se não houvesse este componente de aceitação social unido à conivência de cargos importantes de políticos a policiais, não haveria tantos bordéis."
ESTEREÓTIPOS
A pesquisa, feita pelo grupo Estudos Feministas da Universidade, foi transformada no livro Prostituição: clientes e outros homens, e tem três continuações previstas.
O estudo classificou os consumidores do sexo pago em quatro grupos básicos: o homo sexualis, o samaritano, o homo economicus e o homo politicus.
O primeiro se valoriza pela quantidade de sexo que pratica e pelo número de mulheres. O segundo procura uma prostituta que o escute e seja mais vulnerável que ele, abrindo espaço até mesmo para uma relação sentimental com ela.
O homo economicus busca emoções fortes e costumar misturar sexo com drogas. Já o homo politicus tem certo peso na consciência pelo que faz, mas não deixa de fazê-lo.
Os consumidores também classificaram as prostitutas em três categorias, que correspondem aos estereótipos mais requisitados: mulher fatal, mulher maternal e virgem.
A primeira, que corresponde a 70% da preferência dos homens, é alegre e está sempre disposta a realizar qualquer fantasia sexual. A maternal simula uma relação de casal mas, com a obrigação de consolar o homem pelos problemas que ele diz ter em casa.
Já a virgem é a confidente contratada até para relações sem sexo, onde o mais importante é ouvir e animar emocionalmente o cliente.
De acordo com o boletim da Associação de Proteção as Mulheres Prostituídas (Apramp), a Espanha lidera o ranking de consumo de prostituição na Europa: 39% dos homens já disseram usado pelo menos uma vez uma prostituta, seguida por Suíça, com 19%; Áustria, com 15% e Holanda, com 14%.
No relatório espanhol, os entrevistados responderam que são a favor de uma regulamentação do setor, mas apenas para que haja controle sanitário (a maioria requer realizar atos sexuais sem preservativos) e para que as prostitutas paguem impostos.
Segundo as estimativas oficiais, há cerca de 700 mil prostitutas na Espanha, a maioria imigrantes ilegais e com filhos.

sábado, 5 de novembro de 2011

Mexico: 5 zonas del DF en donde se ubicó trata sexual


18/03/2011

La Alameda Central y las centrales de autobuses son los lugares en donde enganchan a las jóvenes; operativos revelan en donde actúan
La Merced es considerado como la zona más grande de trata de blancas. Foto: Archivo/EL UNIVERSAL
La Merced es considerado como la zona más grande de trata de blancas. Foto: Archivo/EL UNIVERSAL
De acuerdo con Investigadores de la Universidad del Valle de México en este sitio se han detectado a cinco mil mujeres y mil 500 niñas víctimas de explotación sexual
La Merced y su alrededores es la zona considerada como el mercado de trata de personas más grande de América Latina. De acuerdo con Investigadores de la Universidad del Valle de México en este sitio se han detectado a cinco mil mujeres y mil 500 niñas víctimas de explotación sexual.

Por trata de personas se entiende la captación, transporte, traslado y recepción de personas recurriendo al uso de la fuerza física u otras formas de coacción, como rapto, fraude, engaño o abuso de poder. El objetivo es ofrecer, luego de un pago, el consentimiento a otra persona para ejercer autoridad sobre la víctima.

Pero esta explotación no sólo refiere prostitución, incluye otras variantes como realización de trabajos forzados, esclavitud, servidumbre y hasta extracción de órganos.

Conocido también como tráfico o comercio de personas, es un delito internacional contra los derechos humanos y el tercer ilícito más rentable. Naciones Unidas (ONU) estima que al menos 27 millones de personas han sido víctimas de explotación laboral, sexual o comercial en los últimos 25 años.

El UNIVERSAL DF te presenta algunas de las zonas en donde a través de operativos se ha focalizado la trata de personas dentro de la ciudad:

La Merced.  Este jueves 17 de marzo, fueron detenidas 31 personas, 24 mujeres y siete hombres, durante un operativo en un hotel, ubicado en Las Cruces y San Pablo, en la colonia Centro. Se les vincula con el delito de tráfico de personas.

Tlalpan.
  El pasado 7 de marzo fueron rescatados dos menores de edad, que eran obligados a prostituirse en las inmediaciones de la calzada de Tlalpan. Los hombres les exigían el pago de 100 pesos diarios como renta del uso de suelo.

Coyoacán. La policía capitalina rescató a tres mujeres que con amenazas de muerte, eran obligadas a mantener relaciones sexuales con desconocidos. Debido a una llamada anónima se logró el rescate en el departamento 1 del edificio 1239 de avenida Taxqueña, en la colonia Campestre Churubusco, delegación Coyoacán.

Venustiano Carranza. En octubre de 2010, se exhibió el caso de dos sujetos que fueron detenidos en la colonia Valle Gómez, de la delegación Venustiano Carranza, quienes supuestamente engañaban a jóvenes con anuncios de periódicos donde solicitaban edecanes.

Penales de Iztapalapa y Xochimilco. El 15 de febrero de 2011, se informó que al menos 20 servidores públicos, principalmente custodios de la Subsecretaría del Sistema Penitenciario del Distrito Federal, serían investigados por la Procuraduría capitalina, por los casos de presunto abuso sexual y prostitución forzada de internas de los penales femeniles de Santa Martha Acatitla y Tepepan.

Al respecto, el jefe de Gobierno del Distrito Federal, Marcelo Ebrard Casaubón anunció la modificación a leyes, reglamentos y disposiciones legales con el compromiso de erradicar la trata de personas y elabuso sexual infantil en el la ciudad de México.

Los corredores para enganche
Durante un diplomado efectuado en la Comisión de Derechos Humanos del Distrito Federal (CDHDF), denominado "Violencia contra las Mujeres. ‘Trata' como una de sus Expresiones, Políticas Públicas y Derechos Humanos” se concluyó que los lugares en donde los proxenetas enganchan a las adolescentes y jóvenes para lograr la trata con fines de explotación sexual son:

- Bosque de Chapultepec

- Alameda Central


- Las cuatro centrales de autobuses foráneos de la ciudad (Norte, Observatorio, Taxqueña y Oriente-TAPO)


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

La niña prostituida con 13 años "lo consentía", dicen los jueces turcos

Por: Blogs ELPAIS.com
Por BLANCA LÓPEZ ARANGÜENA en Estambul
Turca
La historia de N.Ç. empieza cuando dos mujeres se le aproximaron y le propusieron y acostarse con hombres por dinero. Tras tener relaciones sexuales con 26 personas, entre ellas varios políticos, profesores y militares, decidió denunciarlo a la policía. Ocurrió en 2002 y N.Ç. tenía tan solo 13 años. Su caso ha escandalizado a la sociedad turca, no tanto porque ocurriera, sino porque la Corte Suprema de Apelación ha decidido esta semana reducir la condena de los 26 sospechosos. El motivo: “la niña dio su consentimiento a las relaciones” , de las que obtuvo dinero a cambio y era “consciente de sus actos” según el juez.
La sentencia de la Corte Suprema de Apelación turca, ratifica la decisión del juzgado local de Mardim, localidad kurda donde se cometieron los hechos. En esta región del sudeste turco, terriblemente patriarcal, los abusos a las mujeres tanto en forma de violencia doméstica o de crímenes de honor, son habituales. Según la Asociación de Defensa de los Derechos de la Mujer ROJ, tan solo en 2010 hubo 73 muertes por violencia doméstica y 113 mujeres se suicidaron por presiones familiares. Sin embargo, el caso de N.Ç. ha dado encendido las alarmas de las mujeres turcas que ven como la justicia ha fallado en protegerlas, una vez más.
Y es que llueve sobre mojado en la Corte Suprema de Apelación Hace pocos meses, un juez de la sala sugería que a los violadores se les podría reducir la condena si aceptaban casarse con su víctima. El chaparrón de críticas fue tal que el magistrado tuvo que retractarse de sus palabras, pero siguió en su puesto, a pesar de las insistentes demandas de las organizaciones feministas por que fuera relevado.
En el caso de N.Ç. nadie va a dar marcha atrás en la corte. En motivo legal, según la judicatura, es que el crimen se cometió en 2002, antes de la reforma del actual código penal -en 2005-, por lo cual debe ser juzgado en base la antigua legislación. En ella se estipula que si la menor consiente una relación sexual la pena por violación se reduce de 10 a 1 u 6 años de prisión, dependiendo el caso. Según el juez, la joven, que recibió dinero por sus favores, “era consciente de lo que sucedía”, o lo que es lo mismo , suficientemente madura para decidir sobre su cuerpo.
Zeyneb Gültekin, coordinadora de la plataforma de derechos humanos de la Fundación Heinrich Böll, denuncia que “la justicia lo que está intentando es limpiar los trapos sucios”. “Los jueces turcos admiten que su misión principal es proteger los intereses del Estado” asegura Gültekin. Se trata de una herencia del pasado kemalista que todavía está presente en ciertos sectores de la sociedad como el ejercito o la judicatura. “Casi todos los 26 imputados que violaron a la niña durante un año son funcionarios del estado: militares, profesores, políticos. Este caso particular refleja que sus intereses sobrepasan los de los ciudadanos, incluso cuando son víctimas”, asegura la investigadora.
Para Gültekin, que los crímenes se cometieran en el sudeste del país por funcionarios enviados desde Ankara es una muestra de la cooperación “secreta” entre oficiales turcos “tan común en una zona del país de mayoría kurda”. “La prensa explica que la joven tuvo que someterse a varias operaciones porque no podía sentarse correctamente. Ningún médico denunció el hecho, esto los hace cómplices y muestran que había mucha gente importante implicada”, explica. “Definitivamente el Estado ha fallado en proteger a sus mujeres, y a sus niños”.
El caso está ahora siendo investigado por la Corte Europea de Derechos Humanos. Todavía queda saber si cumple los requisitos para admitirlo a trámite. De hacerlo, engrosará la ya de por sí larga lista de causas turcas en el tribunal.
http://blogs.elpais.com/mujeres/2011/11/nina-prostituida-turquia.html

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Prostituição na BR-101 impulsiona gravidez de jovens no Nordeste

24/10/2011 - 
 
(UOL Notícias) Embora a gravidez entre adolescentes venha caindo no Brasil nos últimos 15 anos, há diferenças regionais significativas. Enquanto Sul, Sudeste e Centro-Oeste mostram uma redução absoluta nos números, as regiões Norte e Nordeste apresentaram uma alta de 58% e 55%, respectivamente, bem acima do aumento populacional.

Em 15 anos, o número de jovens com até 19 anos que engravidaram caiu proporcionalmente no país. Em 1994, 504 mil crianças e adolescentes tiveram filhos, em 2009 foram 574 mil, o que representa um crescimento da gravidez juvenil da ordem de 13% no período - pouco mais da metade do aumento da população até 15 anos, que chegou a 24%.
Gravidez adolescente aumenta às margens da BR-101
E é no Nordeste que os números apontam que a gravidez na adolescência caminha lado a lado com a prostituição às margens das rodovias, em especial a BR-101, a mais movimentada da região. O site UOL Notícias analisou os dados de todos os municípios nordestinos cortados pela rodovia, que liga as capitais de seis dos nove Estados da região –BA, SE, AL, PE, PB e RN. Em mais de 80% dos casos, esses municípios apresentaram índices de gravidez na adolescência maiores que a média do respectivo Estado. O problema ainda é mais grave nas cidades das divisas e naquelas consideradas dormitórios.
No final de 2010, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) publicou um estudo onde identificou 1.820 pontos de prostituição de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras. Desses, a maioria –545 ao todo– estava no Nordeste. Por questões estratégicas, a PRF não informou os locais com principais focos de atuação dos criminosos.
Dados pelos Estados
Acesse o site do UOL Notícias para navegar no infográfico
mapa_gravidez_uol24102011
Especialistas veem relação
Segundo a coordenadora do Instituto Childhood, Rosana Junqueira, a prostituição infanto-juvenil ainda se caracteriza como um problema "grave" nas rodovias brasileiras. Segundo ela, apesar do aperto da fiscalização nos últimos anos, o crime é dinâmico e migra de local para despistar a atuação das autoridades.
Para Junqueira, regiões pobres e com rodovias movimentadas, como a BR-101 no Nordeste, podem agravar o problema. "Percebemos que esse tipo de crime muda de lugar e de atuação. Existem dois tipos de casos: de adolescente que procuram e de adolescentes que são aliciadas. Às vezes a jovem tem essa cultura na própria família. E existe uma tendência de esses casos ocorrerem em regiões mais pobres”, disse.
Acesse a matéria completa: Números apontam que prostituição na BR-101 pode impulsionar gravidez de jovens no Nordeste (UOL Notícias - 24/10/2011)
Leia também: Portugal: Crise joga mulheres na prostituição (InterPress Service - 18/10/2011)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Mídia e estereótipos de gênero

A personagem Gina integra o programa de animação “Café Central”, da Rádio Televisão Portuguesa (RTP). Na atração, ela é uma prostituta retratada como maníaca sexual. Gina, imigrante brasileira, não é um caso isolado. É apenas um dos exemplos, entre tantos outros, de como as mulheres do Brasil são estigmatizadas.

Diante da forma estereotipada com que a mulher brasileira vem sendo representada na mídia lusitana, movimentos e entidades portuguesas lançaram um manifesto criticando essa tendência. O texto cita a Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Mulheres (Cedaw/ONU), da qual Brasil e Portugal são signatários.

Clique aqui para ler o manifesto e assinar a petição online.

Leia abaixo a íntegra do manifesto.

Manifesto em repúdio ao preconceito contra as mulheres brasileiras em Portugal
Vimos por meio deste, manifestar nosso repúdio ao preconceito contra as mulheres brasileiras em Portugal e exigir que providências sejam tomadas por parte das autoridades competentes.

Concretamente, apontamos a comunicação social portuguesa e a forma como, insistentemente, tem construído e reproduzido o estigma de hiper sexualidade das mulheres brasileiras. Este estigma é uma violência simbólica e transforma-se em violência física, psicológica, moral e sexual. Diversos trabalhos de investigação, bem como o trabalho de diversas organizações da sociedade civil, têm demonstrado como as mulheres brasileiras são constantemente vítimas de diversos tipos de violência em Portugal.

O estigma da hiper sexualidade remonta aos imaginários coloniais que construíam as mulheres das colônias como objetos sexuais, escravas sexuais, e marcadas por uma sexualidade exótica e bizarra. Cita-se, por exemplo, a triste experiência da sul-africana Saartjie Baartman, exposta na Europa, no século XIX, como símbolo de uma sexualidade anormal. Em Portugal, esses imaginários coloniais, infelizmente, ainda são reproduzidos pela comunicação social.

Teríamos muitos exemplos a citar, mas focaremos no mais recente, o qual motivou um grupo de em torno de 140 mulheres e homens, de diferentes nacionalidades, a mobilizarem-se, a partir das redes sociais, para escrever este manifesto e conseguir apoio de diferentes organizações da sociedade civil. Trata-se da personagem “Gina”, do Programa de Animação “Café Central” da RTP (Rádio Televisão Portuguesa). A personagem é a única mulher do programa, a qual, devido ao forte sotaque brasileiro, quer representar a mulher brasileira imigrante em Portugal.

A personagem é retratada como prostituta e maníaca sexual, alvo dos personagens masculinos do programa. Trata-se de um desrespeito às mulheres brasileiras, que pode ser considerado racismo, pois inferioriza, essencializa e estigmatiza essas mulheres por supostas características fenotípicas, comportamentais e culturais comuns. Trata-se de um desrespeito a todas as mulheres, pois ironiza/escarnece sua sexualidade, sua possibilidade de exercer uma sexualidade livre, o que pode ser considerado machismo e sexismo.

Trata-se, ainda, de um desrespeito às profissionais do sexo, pois ironiza o seu trabalho, transformando-o em símbolo de deboche/piada/anedota, sendo que não é um trabalho criminalizado em Portugal, portanto, é um direito exercê-lo livre de estigmas. Destacamos que o fato é agravado por se tratar de uma emissora pública, a qual em hipótese alguma deveria difundir valores que ferem o direito das mulheres e da dignidade humana.

Exigimos, das autoridades competentes, que se faça cumprir a “CEDAW – Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Mulheres”, da qual tanto Portugal, como o Brasil, são signatários. Destacamos, também, o “Memorando de Entendimento entre Brasil e Portugal para a Promoção da Igualdade de Gênero”, no qual consta que estes países estão "resolvidos a conjugar esforços para avançar na implementação das medidas necessárias para a eliminação da discriminação contra a mulher em ambos os países".

Organizações e Movimentos Sociais que apoiam e subscrevem o Manifesto:
Associação ComuniDária – comunidade solidária à pessoa imigrante, sensível às questões de género e com iniciativas diversificadas de integração

Observatório das Representações de Género nos Média, UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta

Movimento SlutWalk Lisboa
Coordenação Portuguesa da Marcha Mundial de Mulheres
Casa do Brasil de Lisboa
Coordenação do Manifesto: Contatos: manifestobrasileiras@gmail.com

Publicada em: 29/09/2011 às 11:10 notícias CLAM
http://www.clam.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=%5FBR&infoid=8703&sid=7