Cuba deverá penalizar os clientes em vez dos trabalhadores sexuais, com vista a combater a prostituição.
21:31 Quinta feira, 10 de novembro de 2011
|
Cuba pretende seguir o exemplo da Suécia no combate à prostituição, ao penalizar os clientes em vez dos trabalhadores sexuais, afirmou hoje a sexóloga cubana, Mariela Castro, que dirige o Centro Nacional de Educação Sexual.
"A Suécia realizou um trabalho impressionante e, em Cuba, somos a favor da experiência sueca", acrescentou Mariela Castro, filha do presidente Raúl Castro, numa entrevista difundida no YouTube, após uma visita à Holanda, durante a qual visitou o Bairro Vermelho, em Amesterdão, onde funcionam legalmente casas de prostituição.
Segundo a responsável, citada pela agência AFP, "a experiência holandesa não é realizável em Cuba", contrapondo a "prática sueca, que, desde 1999, penaliza o cliente e despenaliza o trabalhador sexual".
Debate em janeiro
Mariela Castro referiu que o debate sobre a prostituição em Cuba será abordado no 6.º Congresso de Educação, Orientação e Terapia Sexual, de 23 a 26 de janeiro, e na Convenção do Partido Comunista de Cuba, que se reunirá posteriormente.
A legislação cubana não reprime a prostituição em si, mas sanciona o proxenetismo.
Severamente combatida pelo regime de Fidel Castro, irmão do atual presidente, a prostituição reapareceu em Cuba com a grave crise económica subsequente à queda do bloco soviético, no início da década de 90.
A legislação cubana não reprime a prostituição em si, mas sanciona o proxenetismo.
Severamente combatida pelo regime de Fidel Castro, irmão do atual presidente, a prostituição reapareceu em Cuba com a grave crise económica subsequente à queda do bloco soviético, no início da década de 90.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/prostituicao-cuba-quer-penalizar-os-clientes
Nenhum comentário:
Postar um comentário