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sábado, 14 de maio de 2011

Sexualidade à prova do tempo

Sexualidade à prova do tempo

Velhos fantasmas, preconceito e falta de informação atrapalham a sexualidade a partir da meia-idade

Por Ana Maria Heinsius*
Ainda hoje, apesar da chuva de informações, há quem pense que a sexualidade acaba com a menopausa ou que os homens perdem o desejo com a idade. Há o grupo dos que, presos aos modelos televisivos de juventude e beleza, condenam a sexualidade das pessoas maiores. Logo agora , que tanto a mulher como o homem têm a oportunidade e o tempo de encontrar com calma e sem cobranças a satisfação sexual tão desejada ?

O ato sexual é complexo, intervém nele o corpo, a mente, os sentimentos, os preconceitos, os modelos sociais, etc. Podemos conservar a capacidade sexual por toda a vida, se o estado de saúde assim o permite. Mas é necessário destacar que essa sexualidade não será igual, pelo contrário, ela muda com o passar do tempo.

Talvez a mudança maior seja da quantidade para a qualidade. O encontro amoroso se torna mais duradouro, com mais tempo para as carícias, mais centrado no prazer de dar e receber, sem tanta urgência de penetração, sem obsessão pela ereção, o prazer da masturbação, os vídeos, os aparelhos, em fim, a imaginação. Agora que os filhos saíram da casa, que não existem preocupações laborais ou econômicas, o casal deve encontrar um novo modelo de fazer sexo.

Velhos símbolos eróticos (calcinha minúscula, baby-doll, etc.) serão substituídos pela confiança do parceiro que conhece e ama também o lado interior desse corpo que há tantos anos dorme ao seu lado. Cada um sabe do que gosta e como, embora possam existir ainda preconceitos e tabus, que estará na hora de deixa-os de lado porque todo vale para atingir o orgasmo.
O tempo passa e o corpo muda, como já mudou na puberdade com aquela invasão de hormônios, agora se produzem também algumas mudanças e também os hormônios são os responsáveis.

No homem, podemos falar de uma "anausa" ou climatério masculino: as ereções tornam-se mais lentas, precisando de mais estímulos para conseguí-las e o tempo entre uma e outra é mais prolongado, a ejaculação também se modifica em sua força e volume, em geral, o desejo sexual pode ter uma diminuição.

Quando o homem reconhece estas mudanças e convive bem com elas, sabendo se desprender de velhas exigências, do medo de falhar, da preocupação com a performance e outros preconceitos arcaicos, sem dúvida continuará curtindo os prazeres do sexo. A mulher pode se angustiar com a demora na ereção do companheiro, pode pensar que já não o excita como antes, pode se sentir insegura, às vezes, até evita jogos prévios por vergonha de mostrar seu corpo que mudou e não mais se encaixa nos padrões de beleza da revista Playboy.

Embora o comportamento sexual dependa basicamente de aspectos psicológicos e culturais, os hormônios influenciam, principalmente a testosterona . Ela é a responsável por manter o desejo sexual tanto em homens como em mulheres, e esse hormônio continua estável na menopausa.

Como vemos, aqueles velhos fantasmas da menopausa, se devem mais a repressões e proibições herdadas, medos aprendidos e mudanças físicas. Conhecendo-os, se aceitam sem dificuldades as mudanças de um corpo que continua sendo erótico: desejante e desejável. Preconceitos e desinformação podem ser os únicos inimigos desta nova geração de meia-idade, 'for ever young' (eternamente jovem)

*Ana Maria Heinsius é psicóloga, mestre em Educação pela UFRJ,
professora de Psicologia do Desenvolvimento e dinamizadora de grupos de Terceira Idade e de Orientação Vocacional.
E-mail: hannah@trendnet.com.br

http://longevidade-silvia.blogspot.com/2008/10/sexualidade-prova-do-tempo_21.html

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O bem-estar psicológico do homem pode garantir o prazer

O bem-estar psicológico do homem pode garantir o prazer

11 de maio de 2011 1 Comentário


O humor já não é mais o mesmo, os carinhos já não fazem mais parte da rotina do casal, e na cama então, nem se fala. O desinteresse sexual, apesar de ser mais comum entre as mulheres, também atinge a ala masculina. As razões são muitas e bem variadas. Além das mudanças que o corpo sofre ao longo do tempo, especialistas alertam para a importância da questão psicológica na busca pelo desejo perdido.

O interesse pelo sexo depende de um conjunto de fatores como, por exemplo, a saúde e o bem- estar físico, os relacionamentos interpessoais e o bom funcionamento da mente. E de acordo com o psicólogo Oswaldo Rodrigues, coordenador de pesquisas do Grupo de Estudos e Pesquisas do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), quando algum desses fatores vai mal, o rendimento na cama pode ser afetado.

“Se alguma coisa não anda bem, o homem pode sofrer com a diminuição do desejo sexual. A dificuldade em administrar as bases físicas, sociais e psicológicas produz e mantém essa queda do desejo. Isto significa que, mesmo que todos nos tenhamos problemas, o mais importante é pensar em como solucioná-los. E a dificuldade que o homem tem em lidar com os problemas, sejam eles de qualquer ordem, é exclusivamente psicológica”, garante ele.

Ovo de codorna, amendoim, banana, ostras, vale tudo para tentar recuperar o prazer no sexo. Porém, apesar de bastante antiga, a crença popular ainda não conseguiu provar sua eficiência. “A busca de algo externo que seja responsável pelo apetite sexual é muito comum em nossa cultura. E embora a procura seja tão antiga, ainda não encontraram nada similar que realmente produzisse algum tipo de interesse pelo sexo. Antes de qualquer coisa, é preciso querer melhorar. O desejo sexual exige que a pessoa se desenvolva em direção às atividades sexuais. Exige ação, exige que se tenha a intenção de mudar” aconselha o psicólogo.

Muito além de uma questão física, o bom sexo depende também do bom funcionamento da mente. Embora seja mais difícil para o homem, conversar, compartilhar problemas e buscar ajuda psicológica podem melhorar de vez a vida sexual. “Explicar um problema que não conhecemos é bastante difícil. Mas existe algo que este homem pode fazer: contar o que sente, sem precisar tentar explicar algo que não sabe, simplesmente desabafar.
O segundo passo será dialogar com a parceira sobre o que ambos pretendem, aquilo que desejam do futuro. Assim, este homem terá apoio para buscar ajuda profissional correta e quem sabe, resolver seus problemas’, finaliza Rodrigues.

Autor: Psicólogo Oswaldo Rodrigues


Leia mais: http://longevidade-silvia.blogspot.com/2011/05/o-bem-estar-psicologico-do-homem-pode.html#ixzz1MH7CU9N2

terça-feira, 19 de abril de 2011

Sexo pós-menopausa

Sexo pós-menopausa
Pesquisa revela o que as mulheres querem dos parceiros quando os hormônios já não falam mais alto

Por Rodrigo Amorim
10/10/2008

Atenção, homens: na pós-menopausa, levar uma mulher ao orgasmo não é regra para que ela se sinta satisfeita sexualmente. Porém, se quiser fazê-la chegar ao clímax, dar afeto e estimular a masturbação são o melhor caminho. As conclusões são da pesquisadora e ginecologista Sônia Regina Lenharo Penteado, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, que entrevistou mulheres que diziam chegar ao orgasmo e tinham parceiros fixos que não apresentavam problemas de disfunção sexual.

Para conquistar a confiança das entrevistadas e receber respostas para perguntas tão íntimas como masturbação e sexo oral e anal foi preciso o acompanhamento da saúde física das pacientes durante mais de um ano, além de várias entrevistas. "Na pósmenopausa, assuntos como masturbação ainda são tabu. Elas sentem vergonha de falar de sua vida íntima", conta a pesquisadora.

Ainda assim, cerca de 31% das mulheres entrevistadas descobriram o orgasmo pela masturbação, enquanto as outras o alcançaram pela primeira vez com o próprio parceiro. "Apesar de pouco estudada, a prática da masturbação feminina é uma descoberta natural. E prescrita pela maioria dos terapeutas sexuais como uma forma de conhecer o próprio corpo e dar fim à queixas sexuais, principalmente, relacionadas ao orgasmo", esclarece a ginecologista.

Apesar da recomendação, o toque não é o principal fator que influencia na satisfação sexual feminina, como constatou a pesquisa. Quando se trata de prazer no sexo, a autoestima exerce função mais importante do que a quantidade ou qualidade dos orgasmos. "As que estão mais felizes sexualmente são as que sentem que merecem apreço, serem amadas e respeitadas. Não acham que o filho e o marido são mais importantes do que elas, por exemplo", explica.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=6865

Guia do bom sexo

Guia do bom sexo
O Maisde50 conversou com especialistas e diz como ter mais prazer na maturidade

da redação
25/11/2009

Sexo é bom, mas nem sempre é fácil. O prazer na maturidade envolve delicadeza e equilíbrio. Quem busca mudanças na vida sexual deve ter paciência e coragem para driblar as resistências da mente e do físico. Só assim é possível desfrutar de uma harmonia sexual jamais experimentada.

Quanto mais amadurecemos, a sexualidade pode se tornar uma experiência mais íntima. É hora de enfatizar mais o abraço, o beijo e, o mais importante, a cumplicidade e a comunicação. A seguir, apresentamos dez passos para você melhorar seu desempenho na cama. Vá com calma e sem pressa, recomendam os especialistas.

1. Atenção ao parceiro
Esqueça seus preconceitos. O diálogo sobre as preferências de cada um é o melhor primeiro passo para uma relação saudável na cama. De nada adianta fazer carícias se o parceiro não reage ou não gosta. Pergunte, sem cerimônia, o que lhe agrada.

2. Mudar a rotina
Quando o êxtase sexual do casal começa a minguar, pode ser a hora de reexaminar o ritual. É preciso coragem, mas os brinquedos sexuais, livros e mesmo filmes podem esquentar a vida de casais. Então, abuse.

3. Aproveitar o tempo
Para quem tem mais tempo, como os aposentados, por exemplo, o sexo com hora marcada pode ser extinto. Afinal, sexo só é prazeroso quando você está relaxado. Tente descobrir as horas durante o dia quando você está bem descansado e alerta. Alguns casais vão encontrar na manhã a melhor hora para fazer amor, depois de uma boa noite de sono. Ou no começo da tarde, algumas horas depois do almoço, pode ser ideal. Descubra o seu melhor tempo.

4. Lugares para dormir e lugares para o amor
Seu quarto pode ser onde você passa alguns dos momentos mais íntimos. Quando você envelhece, suas necessidades mudam. Para alguns, pode não ser mais prático dividir uma cama de casal. Isso não deve ser problema, desde que não comprometa a intimidade do casal.

5. Técnicas simples para retirar o estresse do sexo
Um problema cardíaco ou outras doenças podem exigir que você se abstenha, por um tempo, do sexo e de todas as atividades que provocam esforço físico. Pergunte sempre a seu médico quando será seguro retornar à vida sexual. Ele pode sugerir que você pratique posições menos árduas e reduza o nível de força física durante o ato sexual.

6. Atmosfera
Uma atmosfera calma e relaxante é uma sugestão para aliviar a ansiedade e o estresse. Crie um ambiente sereno, usando música relaxante, com pouca luz. Se o quarto foi usado por uma enfermeira ou para cuidar de uma parceiro doente, mude-se para um quarto diferente ou mude levemente a decoração. Um ambiente diferente pode também ajudar a quebrar a rotina.

7. Temperatura
Certifique-se de que a temperatura está agradável para ambos para aumentar o nível de relaxamento. Um quarto levemente fresco pode ser mais confortável quando as coisas começarem a esquentar.

8. Tenha calma
Provoque devagar e aos poucos. Massagens são uma boa maneira de seduzir e relaxar ao mesmo tempo. Gaste tempo deitado, converse, toque, acaricie o seu parceiro ou parceira.

9. Como lidar com novos parceiros
Geralmente, quem começa uma nova relação na maturidade sofre muitas pressões. Como se não bastasse o fator psicológico, a falta de intimidade com o novo parceiro, às vezes, pode dificultar o entrosamento. Mas a hora é de explorar os corpos, descobrir as zonas de prazer até que o casal sinta-se confortável. Frequentemente, os rituais sexuais apreciados com o antigo parceiro não são compatíveis com os do novo amante. Novamente, a comunicação aberta é o melhor caminho.

10. Converse com seu médico
Não tenha vergonha. Qualquer desconforto vale a opinião do médico. Ele está lá para ajudá-lo. E sexo bem feito garante qualidade de vida.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7608

O erotismo permanece: entenda e aproveite as mudanças no corpo depois dos 50 anos

Sexualidade em transição
O erotismo permanece: entenda e aproveite as mudanças no corpo depois dos 50 anos

11/12/2009

Por Ana Maria Heinsius*

Ainda hoje, apesar da chuva de informações, tem gente que pensa que a sexualidade acaba com a menopausa e alguns preconceituosos condenam a sexualidade das pessoas maiores, presos aos modelos televisivos de juventude e beleza. Logo agora, que tanto a mulher como o homem têm a oportunidade e o tempo de encontrar com calma e sem cobranças a satisfação sexual tão desejada?

O ato sexual é complexo, intervêm nele o corpo, a mente, os sentimentos, os preconceitos, os modelos sociais, etc. Podemos conservar a capacidade sexual por toda a vida, se o estado de saúde assim o permite. Mas é necessário destacar que essa sexualidade não será igual, pelo contrário, ela muda com o passar do tempo. Talvez a mudança maior seja da quantidade para a qualidade.

O encontro amoroso se torna mais duradouro, com mais tempo para as carícias, mais centrado no prazer de dar e receber, sem tanta urgência de penetração, sem obsessão pela ereção, o prazer da masturbação, os vídeos, os aparelhos, em fim, a imaginação.

Agora que os filhos saíram da casa, que não existem preocupações laborais ou econômicas, o casal deve encontrar um novo modelo de fazer sexo. Velhos símbolos eróticos (calcinha minúscula, baby-doll, etc.) serão substituídos pela confiança do parceiro que conhece e ama também o lado interior desse corpo que há tantos anos dorme ao seu lado.

Cada um sabe do que gosta e como, embora possam existir ainda preconceitos e tabus, que estará na hora de deixa-os de lado porque todo vale para atingir o orgasmo.

O tempo passa e o corpo muda, como já mudou na puberdade com aquela invasão de hormônios, agora se produzem também algumas mudanças e também os hormônios são os responsáveis.

No homem, podemos falar de uma "andropausa" ou climatério masculino: as ereções tornam-se mais lentas, precisando de mais estímulos para conseguí-las e o tempo entre uma e outra é mais prolongado, a ejaculação também se modifica em sua força e volume, em geral, o desejo sexual pode ter uma diminuição. Quando o homem reconhece estas mudanças e convive bem com elas, sabendo se desprender de velhas exigências, do medo de falhar, da preocupação com a performance e outros preconceitos arcaicos, sem dúvida continuará curtindo os prazeres do sexo.

A mulher pode se angustiar com a demora na ereção do companheiro, pode pensar que já não o excita como antes, pode se sentir insegura, às vezes, até evita jogos prévios por vergonha de mostrar seu corpo que mudou e não mais se encaixa nos padrões de beleza da revista Playboy.

Antigamente, se pensava que com a menopausa acabava a vida sexual da mulher. As mudanças fisiológicas, tais como dor no coito por causa da diminuição ou perda da lubrificação vaginal, adelgaçamento das paredes da vagina e diminuição da sensibilidade do clitóris (o grande órgão excitável do aparelho genital feminino), hoje em dia tem solução com dezenas de produtos especiais. Além desses produtos, vale prolongar os jogos preliminares ao coito e experimentar posições mais cômodas durante a penetração.

Às vezes, por causa da dor na relações sexuais (e a falta de informação) a mulher se afasta do sexo e pode parecer que já não tem desejo sexual. Embora o comportamento sexual dependa basicamente de aspectos psicológicos e culturais, os hormônios influenciam, principalmente a testosterona . Ela é a responsável por manter o desejo sexual tanto em homens como em mulheres, e esse hormônio continua estável na menopausa.

Pesquisas nos Estados Unidos demostraram que a testosterona é a responsável pela sensibilidade erótica do clitóris e dos seios femininos. Por- tanto, como o desejo sexual aumenta com a satisfação, a estrutura vaginal se mantém com a prática, pois aquelas mulheres que têm uma vida sexual prazerosa conservam melhor a mucosa e os músculos vaginais.

Como vemos, aqueles velhos fantasmas da menopausa, se devem mais a repressões e proibições herdadas, medos aprendidos e mudanças físicas. Conhecendo-os, se aceitam sem dificuldades as mudanças de um corpo que continua sendo erótico: desejante e desejável. Preconceitos e desinformação podem ser os únicos inimigos desta nova geração de meia idade, for ever young.

*Ana Maria Heinsius é psicóloga formada pela Universidade de Buenos Aires, mestre em Educação pela UFRJ, professora de Psicologia do Desenvolvimento, e dinamizadora de grupos de Terceira Idade e de Orientação Vocacional.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7635

Virgem aos 54

Virgem aos 54
Nem me masturbar direito eu sei, diz a leitora

25/09/2009

"Cheguei aos meus 54 anos ainda virgem e já estou na menopausa há 4 anos. Ainda sonho, no entanto, encontrar alguem com quem viver um grande e profundo amor. Carrego em mim, porém, uma séria dúvida: poderei ter uma vida sexual normal? Minha experiência é pouquíssima, nada além de beijos e abraços, carícias pouco íntimas. Nunca deixei chegar aos finalmente e, para falar a verdade, acho que nem me masturbar direito eu sei. Mas ouço e tenho lido tanta coisa boa, que chego a pensar que, talvez ainda haja chance para mim?"
SPO

Resposta de Ana Fraiman

Ao achar as respostas, mudarão as perguntas, então. Claro que há chances. Sempre as há. Elas não obedecem às estatísticas, as chances esbarram nas pessoas quando elas se dispõem a encontrá-las, quando as pessoas cultivam um estado de espírito aberto para dizer sim à vida. Não só para relacionamentos amorosos e experiências sexuais, mas sim para amizades, passeios, prazeres vários, alegrias mil, por meio de atitudes simples e fáceis de adotar.

Brincar mais, por exemplo. Recuperar o riso solto, a bobeira, quer coisa mais gostosa do que rir a toa? E você se dá conta como uma pessoa, qualquer pessoa se torna cativante e atraente quando tem um riso fácil? Não estou falando de rir feito boba, mas de portar um riso solto, um sorriso gentil nos lábios, um olhar maroto ou uma boa gargalhada, mesmo! Já percebeu que tem gente que só ri amarelo, nem som não sai de sua boca ao dar risada? Tem um riso petrificado, que mais parece um esgar, tipo cara de dor de barriga, em vez de cara de contentamento?

Pois é, para aumentar as chances de que pessoas interessantes e cheias de vida, gente que valha a pena, se aproxime de você, torne-se você também, mais interessante.

Cursos de teatro, interpretação, contador de histórias, bio-dança, expressão corporal, dança de salão, são excelentes recursos para deixar o corpo mais macio, com mais ginga e a mente mais relaxada, com maior disposição para ter empatia com o outro e recuperar a delícia de dar mais risada. No teatro há um, curso sen-sa-cio-nal para recuperar a espontaneidade: o curso de Clown. É, de palhaço! É muito sério ser palhaço e fazer palhaçada. Divertir-se ao divertir os outros é uma das maiores doações que uma pessoa pode fazer de si. Mas é claro que nem todos têm coragem de começar por aí.

Enfim, um caminho muito bom para desenvolver a sexualidade e a sensualidade é a arte!

A música e o canto, principalmente. Uma pessoa precisa aprender a se expressar por meio de sua sensibilidade e se comunicar pelos sentidos. Não é só tocar seu corpo ou o corpo do outro, mas tocar o íntimo e deixar-se emocionar, entende? Isso desenvolve a arte de deixar-se levar por prazer, sem se sentir ameaçado nem ameaçar.
Um outro aspecto, que se pode desenvolver paralelamente é adquirir maior autoconhecimento: ver-se num grande espelho, nos mínimos detalhes. Colocar-se frente a um espelho, na intimidade de um quarto de dormir ou de vestir ou no banheiro, sem pressa. Não para se criticar, mas para perder inibição de se conhecer, de se tocar, de perceber como o próprio corpo é único e inteiro, que as mãos têm a ver com os pés, que tudo é um todo especial, uma morada querida, que nos é dada de empréstimo, do nascer ao morrer, para ser bem tratada e bem cuidada, apreciada, amada, sempre. As pessoas têm um relacionamento muito cruel consigo próprias frente ao espelho. Em geral só enxergam os defeitos.

Proponho simplesmente se ver, sem julgar. Enxergar-se com olhos de amor e de bondade. Com aceitação e apreço, antes de querer mudar e corrigir alguma coisa. Construir uma auto imagem real e ter uma excelente visão de seu próprio sexo, não só uma noção. Usar espelho de aumento se necessitar. Ver de perto. Vencer a vergonha. Tudo é sagrado em nosso corpo e merece o maior respeito. Senão, porque haveríamos de entregar nossas abominações e porcarias ao ser amado? Teríamos que escondê-las, não é verdade? Um amor verdadeiro não necessita de vergonhas, aliás, nem as tolera. Logo logo as suprime. Recato é bom. Vergonha, não. Antes de querer que outro alguém as descubra, as pessoas precisariam conhecer-se melhor e ser coerentes com aquilo em que acreditam.

Dependendo da religião de cada pessoa, masturbação é ou não é admissível. Procuro, simplesmente respeitar a crença de cada qual. Dentre os sexólogos e dentre os psicólogos, em nosso código de ética, é plenamente aceitável e recomendável a prática da masturbação, para o desenvolvimento psico-sexual e tomada de consciência de como propiciar-se prazer, independente de ter ou não uma companhia sexual. Mesmo uma mulher virgem pode obter muito prazer por meio do orgasmo clitoriano e sem introdução de qualquer objeto na canal vaginal.

De qualquer forma, é indicado que você consulte seu médico ou médica ginecologista, seja para fazer seus exames de rotina, seja para solicitar maiores orientações sobre como proceder com relação a tudo isso. Esse é um capítulo extenso e delicado, que deve começar por você e não pela pessoa que você haverá de conhecer e com quem haverá de se envolver. Caso o profissional consultado não seja bastante claro nas suas orientações, ou procure algum sexólogo (sexóloga) e faça suas perguntas de forma clara e explícita ou volte a nos escrever.

Para você saber, mulheres que têm prazer e orgasmo, têm a musculatura vaginal mais hígida e podem até mesmo evitar pequenas perdas urinárias ao rir, tossir, correr, evitar fazer cirurgias no assoalho pélvico que, com exercícios corretos bem podem ser corrigido. Você prestou atenção? Ter prazer e ter orgasmo é algo bem diferente. Há mulheres que sentem prazer, mas não chegam lá. O orgasmo é uma experiência de plenitude, física, emocional e espiritual. Há leituras fantásticas a esse respeito. Estude mais, leia bastante, converse a esse respeito.

Na maior parte das vezes, é necessário um bom tempo de convivência e experiência para começar a ter orgasmos. Envolve sentir muita confiança: em si mesma e no companheiro, também. Uma vagina, porém, que nunca foi penetrada, não pode e não deve sê-lo sem um devido preparo anterior, para torná-la mais receptiva, mais macia, mais flexível, paredes mais elásticas e resistentes, mais vascularizadas e musculatura mais desenvolvida, enfim. Isso não demora, mas é preciso bastante cuidado, excelentes noções de higiene e muito boa orientação inicial, se não a dor é muita, pois machucaria demais. E liberdade para falar de usar de prevenção contra DSVs - doenças sexualmente transmissíveis.

Há um número de pessoas que foram ou continuam casadas longos anos e parecem ter sido muito felizes. E inúmeros outros casais, homens e mulheres que foram casadas, sim, mas não sentiram aquele amor pelos seus cônjuges. Não chegaram a se sentir nem emocional nem sexualmente plenamente realizados e só alcançam isso depois, num segundo ou terceiro relacionamento, quando já mais amadurecidas e confiantes. Quem vê um casal andando de mãos dadas imagina que sempre se deram bem em tudo.

Mas não é bem assim. Conhece o ditado: quem vê cara não vê coração? Do ponto de vista psicológico ocorre um fenômeno muito especial: uma mulher pode ter tido filhos com seu marido, pode estar casada há mais de 30 anos, mas nunca ter-se entregue a ele de maneira total. Um dia, sabe-se lá quando ou como, dá-se a magia. Encontra-se com seu amor verdadeiro e se enlaçam: sua experiência amorosa será total e avassaladora. Sentir-se-á como uma noiva virgem, que em suas núpcias, se entrega ao seu homem de sempre: eu pertenço ao meu amado, meu amado me pertence.

Leia o Cântico dos Cânticos. Você e tantas outras mulheres e homens poderão se inspirar...

*Ana Fraiman é psicóloga formada em Psicologia Social, especialista nas áreas clínica e social, com mestrado pela USP e, atualmente, cursa doutorado na PUC de São Paulo na área de Antropologia. Possui vários livros publicados, é articulista e Diretora da APFraiman Consultoria, empresa pioneira em Programas de Preparação para a Aposentadoria e Pós-carreira. Para enviar sua dúvida, escreva um email para editora@maisde50.com.br
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2_t2.asp?conteudo_id=7474

Estudo mostra que homens de 75 a 95 anos consideram sexo importante

A idade da libido
Estudo mostra que homens de 75 a 95 anos consideram sexo importante

da redação
26/01/2011
Velhos demais para o prazer? Nada. Para o sexo, idade não conta tanto como se ouve por aí. Segundo estudo realizado na Austrália e publicado no Annals of Internal Medicine (Anais de Medicina Interna), homens com mais de 70 anos se mostraram dispostos e desejosos e ainda afirmaram querer ir para a cama com mais frequência. Os pesquisadores concluíram, com base nos depoimentos, que problemas de saúde e efeitos colaterais de alguns medicamentos podem ser uma barreira, mas assistência médica pode ajudar a resolver esta questão.

O estudo acompanhou cerca de 2.800 homens com idades que variavam entre 75 e 95 anos por um período que se estendeu de 1996 até 2009. Todos os homens viviam na Austrália ocidental e três quartos eram casados ou moravam com uma companheira estável – nenhum estava em hospitais geriátricos ou em casas para idosos. Durante o processo, cada um foi entrevistado três vezes. As perguntas envolviam questões de saúde e atividade sexual.

O sexo foi considerado uma parte importante para 49% dos entrevistados. Aproximadamente um terço disse ter tido ao menos uma relação sexual por ano durante o período do estudo, e mais de 40% dos sexualmente ativos diziam querer fazer sexo com mais frequência.

A líder da pesquisa, Zoë Hyde, do Western Australian Centre for Health and Ageing (Centro do Oeste Australiano para Saúde e Envelhecimento) diz na publicação que falar sobre sexo na terceira idade pode causar certo desconforto. Ela ressalta que o senso comum tende a enxergar as pessoas mais velhas como incapazes de fazer sexo ou simplesmente desinteressadas.

Na prática, acontece o contrário. Uma vida sexual ativa e saudável não é privilégio dos mais jovens. Hyde ainda defende que é necessário um maior conhecimento sobre a satisfação sexual e sua importância na qualidade de vida de muitos idosos.
A pesquisa também descobriu que problemas de saúde são uma barreira freqüente para aqueles que desejam permanecer sexualmente ativos apesar do envelhecimento. Doenças como diabetes ou câncer de próstata, assim como limitações físicas ou falta de interesse da parceira, estavam entre os principais motivos apresentados pelos homens para terem cessado sua vida sexual.

Efeitos colaterais de remédios como antidepressivos também tiveram seu papel na diminuição da atividade sexual. Daí a importãncia de discutir e avaliar, juntamente com o médico, a prescrição de quaisquer medicações, mesmo as consideradas banais, como analgésicos, por exemplo. Segundo Hyde, o médico deve avaliar e considerar os possíveis impactos no desempenho e no desejo sexual do paciente, o que pode representar consequências diretas na qualidade de vida. Sexo faz bem, sentencia Hyde.

E a sua vida sexual, como está? Faça este teste e avalie seus conhecimentos sobre o sexo e os benefícios que ele trás para a saúde.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2_t2.asp?conteudo_id=8149

O sexo depois dos 50

O sexo depois dos 50
Estudos mostram o quanto a ansiedade e cobranças sociais atrapalham a vida sexual na maturidade

Por Maria Fernanda Schardong
29/06/2010
Dizem por aí que a grama do vizinho é sempre mais verde. A vida sexual dos outros, então, é sempre mais perfeita, mais satisfatória, mais frequente, os parceiros são sempre mais vigorosos. O casal ao lado, no entanto, pode não dar sinais, mas estar tão insatisfeito quanto muita gente que diz que faz sexo bem. Pesquisas aqui e nos Estados Unidos revelam o quanto a insatisfação sexual é queixa cada vez mais frequente nas relações. E quem os casais apontam como os causadores de tamanha ansiedade.

A American Association of Retired Persons (AARP), uma organização sem fins lucrativos, entrevistou 1.670 americanos com mais de 45 anos a respeito de seus relacionamentos e, claro, vida sexual. Os resultados mostram que os americanos não estão muito muito felizes na cama. Desde a última pesquisa realizada pela associação até a atual, houve uma queda de 10% no percentual de pessoas maduras que fazem sexo pelo menos uma vez por semana. E somente 43% disseram estar satisfeitos com suas vidas sexuais.

O caso dos brasileiros também não é muito diferente. Segundo a pesquisa mais recente do Projeto AmbSex (Ambulatório de Sexualidade), 68% dos adultos com mais de 18 anos estão insatisfeitos na cama. Para a sexóloga e coordenadora da pesquisa, as razões dessa insatisfação vão muito além da cama. “O sexo ruim está ligado a uma série de fatores. A vida estressante, a situação econômica, a rotina e o desgaste da relação fazem com que a qualidade e a frequência do sexo diminuam. Além disso, principalmente o homem que passa dos 50, sofre uma série de mudanças. O pênis já não é tão rígido, o sono diminui, aumenta a gordura abdominal e diminui a disposição física. Diante de tudo isso, o homem se culpa tanto que acaba não rendendo na cama como gostaria, ficando insatisfeito sexualmente”, explica ela.

Que a idade traz algumas limitações na hora do sexo, isso todo mundo sabe. Entretanto, a pressão em torno do tema pode influenciar muito mais do que a própria idade. E os americanos sabem bem disso. Segundo a pesquisa da AARP, os entrevistados que dizem fazer pouco sexo consideram a pressão da mídia a grande vilã. “A mídia, de fato, faz uma pressão muito grande, pois a indústria do sexo gera milhões. O apelo sexual está em toda parte, nas revistas, na televisão, nos jornais. E isso são formas de pressionar o indivíduo a ter um corpo perfeito e uma frequência sexual exemplar. Quem já está na maturidade acaba desencorajado a fazer sexo”, diz Cecarello.

Se o sexo não vai bem, há quem recorra a ajudas extras. Tanto nos EUA. quanto no Brasil, o número de pessoas que se masturbam, inclusive na maturidade, é maior do que muita gente imagina. Dentre os americanos, 42% dos homens e 15% das mulheres se masturbam. E por aqui, 38% o fazem com frequência. “A masturbação ainda é um grande tabu, principalmente para os casados que a consideram uma traição com o parceiro(a). Mas, na intimidade, felizmente, isso é muito mais comum. Ela ajuda a pessoa a conhecer melhor o próprio corpo, reconhecer suas sensações e, com isso, pode influenciar a melhoria do sexo”, aconselha a sexóloga.

O mais importante, segundo ela, é que cada um encontre seu próprio caminho em busca do prazer. “De acordo com a OMS, uma boa qualidade de vida implica num conjunto de quatro fatores: família, trabalho, lazer e sexo. É esse conjunto que vai determinar o quão boa será a vida sexual, independentemente de cor, sexo, religião ou nacionalidade. Procure se informar, saber suas limitações, comer bem, se exercitar, realizar atividades em grupo. Tudo isso contribui para autoestima e resulta numa vida sexual sadia”, finaliza Cecarello.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7898

Estabilidade sexual

Estabilidade sexual
la existe e está mais próxima dos 50 anos do que você imaginava

Por Viviane d'Avilla
26/07/2010
Fim de linha, prega o senso comum quando o assunto é a sexualidade de quem já passou dos 60 anos. O corpo não funciona, o cérebro não ativa a libido... As limitações existem. Mas, segundo o ginecologista, Amaury Mendes, essa pode ser também a hora de ganhar mais confiança. E estabilizar, por que não, a vida sexual. Assim como o psicólogo da sexualidade, Oswaldo Rodrigues, defende e cita quatro das reclamações mais corriqueiras em seus consultórios. Mas diz como lidar com elas.
Para o ginecologista especializado em terapia sexual pela Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade (SBRASH), Amaury Mendes, a vida sexual tem grandes chances de atingir sua estabilidade e autonomia com o avanço da idade. O reconhecimento do corpo e sobre si mesmo é maior o que contribui para o autoconhecimento, a possibilidade em gerar maior prazer ao parceiro e um maior entendimento sobre o seu próprio prazer.
“É claro que existem as limitações recorrentes à idade, porém, não devemos olhar com preconceito para este grupo de pessoas como impossibilitadas de ter uma vida sexual saudável e prazerosa e acima de tudo de buscar por isso. A medicina está muito avançada e para a maioria das limitações de uma pessoa mais velha em relação ao sexo, já existem os medicamentos apropriados para isso. A idade deve ser vista como um bom vinho que quanto mais envelhecido mais saboroso e sofisticado se torna”, opina Amaury.
Amaury confirma que o sexo para a mulher, a partir dos 35 anos, por exemplo, adquire autonomia sobre seu corpo e suas preferências, e já não carrega tantos pudores. “Com maior desembaraço sobre seu corpo e si mesma a mulher passa a ser dona de si. É o início da plenitude sexual da mulher, ou seja, a partir daí, a tendência é melhorar,” afirma.
Situações de vida que surgem em uma determinada idade como, por exemplo, aposentadoria, envelhecimento, cuidado com os netos, perda de familiares e pessoas próximas, podem interferir no cotidiano sexual. Tudo isso contribui com transformações, principalmente psicológicas que afetam o comportamento, inclusive o sexo. Quem defende este argumento é Oswaldo Rodrigues, psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade e autor dos livros “Problemas Sexuais” e “Ejaculação Precoce”.

Em seu consultório, Oswaldo Rodrigues convive com muitos casais acima dos 50 anos. Abaixo, ele faz um resumo das principais queixas.
“Meu esperma não é o mesmo, está uma ‘aguinha’ e é muito pouco comparado ao que era antes, devo estar doente”
Tanto a quantidade de esperma quanto a cor e consistência tendem a mudar com a idade e mesmo de acordo com dieta alimentar. Um dos fatores mais diretamente ligados é a diminuição da ingestão de água por adultos após os 50 anos - menos água, menos líquido para se perder. Esta mudança, quando percebida, assusta muitos homens que não atentaram para a mudança que foi ocorrendo ao longo de uma década pelo menos. Se fizer um espermograma (exame para verificar quantidade e qualidade dos espermatozóides) poderá ver que os espermatozóides continuam existindo e em quantidade adequada.
“Minha vagina não lubrifica como antes, fica seca, mesmo quando eu tenho vontade de sexo”
Esse “vaginismo senil” (como muitas vezes é chamado) ocorre pela falta de hormônios que atuam diretamente sobre as paredes internas da vagina e faz com que este tecido não permita a passagem de soro fisiológico que lubrifica a vagina quando da excitação sexual. Pode-se utilizar um lubrificante à base de água na forma de gel, com cuidados e não com o objetivo imediato de lubrificar, pode-se usar um creme que contém hormônios femininos que restauram a parede interna da vagina (quando se usa como lubrificante, e infelizmente muitos casais acham que podem fazê-lo, o hormônio é absorvido pelo homem através da mucosa do pênis e pode afetar as funções fisiológicas masculinas com este excesso de hormônios). Ainda a melhor alternativa neste caso será a reposição hormonal cuidada pelo médico ginecologista ou endocrinologista.
“Minha ereção não é a mesma de antigamente, mesmo quando estou bem excitado, meu pênis parece mais macio, embora sempre penetre e façamos sexo direitinho”
Torna-se difícil para a maior parte dos homens compreender estas mudanças físicas reais como algo que não os impede de fazer sexo, mas que precisa desta compreensão e que este homem precisa administrar estes sentimentos que surgem e atrapalham a possibilidade sexual que ocorre. Se a ereção é adequada para a relação de penetração, o problema está na cabeça de cima, a incompreensão que este homem tem das modificações do corpo. Nem sempre é fácil lidar com estes mecanismos sem ajuda profissional, o que inclui que sozinho pode-se levar até mesmo alguns anos para administrar esta situação e com perdas de situações sexuais que seriam plenamente satisfatórias para ambos no casal.
“Estou velho/a, não sou mais atraente”
Ao tratar-se de um casal com compromisso de longa data, a atração física será o que menos causará efeito no processo de preferência sexual. Existem exceções, mas outros aspectos,que não físicos são mais importantes para os casais além dos 50 anos. Ser inteligente, ser compreensivo, atencioso, fisicamente carinhoso e atento.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2_t2.asp?conteudo_id=7939

Depois dos 60

Depois dos 60
Reflexões sobre solidão, prazer e sexualidade

11/12/2009
Por Dina Frutuoso*

Se para muitas de nós, o assunto sempre foi tabu, é hora de reavaliarmos: sexo é perfeitamente saudável nessa idade.

Muitas vezes, homens ou mulheres se apaixonam por pessoas mais velhas e a família fica achando que só existem interesses materiais na relação. Mas nós temos exemplos históricos, como Chiquinha Gonzaga ou Edit Piaf. Ambas ficaram com pessoas mais jovens e viveram intensamente a vida. Se a pessoa não tiver consciência, independentemente da idade, pode dar bens materiais em qualquer tempo.

A sexualidade está ligada a todo o corpo, à sensualidade, ao toque, a ficar junto, a realizar coisas juntos. O atletismo sexual não está mais na moda. Quando as pessoas contam muita vantagem, na realidade têm medo de sua performance. É preciso esclarecer que a sexualidade é maravilhosa para sempre, está muito ligada à amizade, ao afeto; há prazer sexual a dois mesmo sem penetração. É preciso aprender novas formas e deixar de pensar sobre a sexualidade apenas como penetração.

Por uma vida mais harmônica. O cuidado com a saúde e a espiritualidade.

Para que não pensemos que o prolongamento da vida seja uma maldição e sim uma benção é preciso perceber que o envelhecimento é mais uma etapa da vida. Para vivê-la plenamente é necessário que todas as pessoas a entendam, respeitando suas características, potencialidades, expectativas, sonhos, desmotivações e motivações.

Em geral, as pessoas precisam de uma religiosidade, mas como exercê-la é uma escolha independente e pessoal. Em minha experiência como psicóloga e terapeuta transacional, aprendo com cada um de meus pacientes, pois ao amadurecer há a necessidade de pensar e agir com mais flexibilidade.

Pela minha experiência clínica, nas pesquisas e teses, é fato que pessoas mais resolvidas conseguem passar por qualquer coisa. Eu não tive o menor problema ao vivenciar a menopausa. O médico dizia: Isto é um problema de cabeça. Existem pessoas que sentem calores, passam mal. As pessoas que estão harmônicas consigo mesmas têm conseguido passar por qualquer coisa. Agora, a saúde é fundamental, o cuidado com ela é imprescindível, é preciso acompanhar e não esperar adoecer.

Solidão não é apenas estar só. E estar só não é viver na solidão. Por isso, é importante, em qualquer idade, que você faça novas amizades, e aprenda coisas novas. A solidão é uma construção, e estar só, muitas vezes, é uma escolha. É preciso aprender a envelhecer, e garantir sua qualidade de vida mantendo a auto-estima.

*Dina Frutuoso é doutora em Educação e tem mais de 60 anos
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7634

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Aulas abertas sobre Sexualidade na idade sénior

BARREIRO - Aulas abertas sobre Sexualidade na idade sénior e sismologia e construção anti-sísmica

. Quinzena da Saúde, da Solidariedade e do Voluntariado no Barreiro prossegue até 15 Abril

A Aula Aberta “A Sexualidade na Idade Sénior”, a partir das 15h00 de terça-feira, 12 de Abril, no recinto da Feira do Livro, no Largo do Mercado Municipal 1º de Maio, que contará com a participação da Mestre em Sexologia Clínica, Ana Nobre.

Na quinta-feira, dia 14 de Abril, às 15h00, realiza-se, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro/Instituto Politécnico de Setúbal, situado na Quinta dos Fidalguinhos, uma Aula Aberta dirigida a Seniores subordinada ao tema “Sismologia, Construção Anti-Sísmica”, com Cristina Oliveira da ESTBarreiro/IPS.

A Quinzena da Saúde, da Solidariedade e do Voluntariado prossegue até 15 de Abril. No âmbito desta abrangente iniciativa estão previstas diversas actividades, entre as quais, a Aula Aberta “A Sexualidade na Idade Sénior”, a partir das 15h00 de terça-feira, 12 de Abril, no recinto da Feira do Livro, no Largo do Mercado Municipal 1º de Maio, que contará com a participação da Mestre em Sexologia Clínica, Ana Nobre.

Na quinta-feira, dia 14, às 15h00, realiza-se, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia (EST) do Barreiro/Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), situado na Quinta dos Fidalguinhos, uma Aula Aberta dirigida a Seniores subordinada ao tema “Sismologia, Construção Anti-Sísmica”, com Cristina Oliveira da ESTBarreiro/IPS.

A Abertura da Feira do Livro, pelas 18h00 de sexta-feira, 8 de Abril, no Largo do Mercado Municipal 1º de Maio, também inserido na Programação da Quinzena e, simultaneamente, nas Comemorações do 37º Aniversário do 25 de Abril, refira-se, contará com uma actuação do CorUTIB – Coro da Universidade da Terceira Idade do Barreiro.

Organizam a Quinzena da Saúde, da Solidariedade e do Voluntariado Câmara Municipal do Barreiro (CMB), ESTBarreiro/IPS e Escola Superior de Saúde/IPS, com a colaboração do Agrupamento de Centros de Saúde.

Mais pormenores sobre esta iniciativa, assim como toda a programação podem ser consultados no Sítio Oficial da CMB na Internet, em www.cm-barreiro.pt.

Alguns destaques da Programação

8 Abril | 6ª feira

10h30 | Reunião com o Banco de Ajudas Técnicas
Local: Delegação da Junta de Freguesia de Santo António da Charneca
14h30 | Reunião com a Equipa de Tratamento do Barreiro/CRI da Península de Setúbal IDT
18h00 | Abertura da Feira do Livro
Actuação do CorUTIB
Local: Largo do Mercado Municipal 1º de Maio

12 Abril | 3ª feira

10h30 | Aula Prática dirigida aos alunos da UTIB com Diabetes Tipo 2
Colaboração: ESS/IPS e UTIB
Local: Parque da Cidade
14h30 | Reunião sobre “Bancos de Recursos”
Local: Centro Social Paroquial de Santo André
15h00 | Aula aberta sobre Sexologia: “A Sexualidade na idade sénior”
Participação: Ana Nobre, Mestre em Sexologia Clínica
Local: Feira do Livro (Largo do Mercado Municipal 1º de Maio)
21h00 | Aula aberta sobre “Cuidados de Saúde”
Participação: Francisco Gouveia e UTIB
Local: Auditório Municipal da Biblioteca do Barreiro

14 Abril | 5ª feira

10h30 | Aula Prática dirigida aos alunos da UTIB com Diabetes Tipo 2
Colaboração: ESS /IPS e UTIB
Local: Parque da Cidade
14h30 | Visita à Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas (Cercimb)
15h00 | Aula Aberta para Seniores sobre “Sismologia, construção anti-sísmica”
Cristina Oliveira da ESTBarreiro/IPS
Local: Auditório da ESTBarreiro/IPS – Quinta dos Fidalguinhos
15h15 | Visita à Associação NÓS
16h00 | Visita à Persona
17h00 | Visita à Associação de Diabéticos Barreiro/Moita
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