Crime"
Parlamento da Islândia proíbe shows de strip-tease
Agora é crime no país qualquer negócio que lucre com a nudez de seus funcionários
24/03/10 às 17:25 | Agência Estado
O Parlamento da Islândia proibiu a realização de shows de strip-tease, tornando um crime qualquer negócio que lucre com a nudez de seus funcionários. O Legislativo aprovou a proibição na noite de ontem, com apenas duas abstenções e nenhum voto contrário à proposta
A dança erótica já era bastante regulada na Islândia, uma nação insular do norte do Atlântico, de 320 mil habitantes, com poucos clubes que oferecem strip-teases. A ex-parlamentar Kolbrun Halldorsdottir, a primeira a propor a lei, disse à emissora RUV, nesta quarta-feira, que "não é aceitável que as mulheres, ou pessoas em geral, sejam um produto para ser vendido"
A Islândia tem valores sociais liberais e também um forte movimento em prol das mulheres. Quase a metade dos legisladores do país é do sexo feminino
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=139113&t=parlamento-da-islandia-proibe-shows-de-strip-tease
terça-feira, 5 de julho de 2011
Compulsão - Pensar em sexo o tempo todo pode ser doença
Compulsão - Pensar em sexo o tempo todo pode ser doença
Considerar o sexo uma prioridade, a ponto de colocar em risco a própria vida, trabalho ou saúde é considerado um distúrbio
03/07/11 às 15:06 | Redação Bem Paraná com informações do Estadao.com
Gostar de sexo e do prazer que ele proporciona é normal e faz bem à saúde. Pensar no assunto excessivamente e considerá-lo prioritário – a ponto de colocar em risco a própria vida, o trabalho ou a saúde de outras pessoas – pode ser uma doença. O alerta é do psiquiatra Marco Scanavino, responsável pelo Ambulatório de Impulso Sexual Excessivo do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), que acaba de iniciar seu primeiro grande estudo sobre o tema e está em busca de voluntários.
“Se a pessoa tem bastante apetite sexual, mas tem o controle de sua vida, honra seus compromissos e está feliz, ótimo. Agora, se a pessoa vive em função do sexo, isso deixa de ser saudável”, diz. O assunto, abordado por Scanavino durante a sétima edição do Congresso Brasileiro de Cérebro, Comportamento e Emoções, acompanhado pelo JT no mês passado, em Gramado (RS), é alvo de uma pesquisa planejada pelo Instituto de Psiquiatria do HC para conhecer melhor o universo desses pacientes. A ideia é avaliar no grupo possíveis sintomas, como depressão e ansiedade, além de alterações neuropsicológicas – como mudanças na atenção e na memória.
Podem participar do estudo homens e mulheres, com mais de 18 anos, que tenham comportamento sexual excessivo. O problema é que a sexualidade exacerbada, muitas vezes valorizada no Brasil, nem sempre é vista como um problema – mesmo quando traz sofrimento para o indivíduo. O universitário J. Alves, de 36 anos, por exemplo, não sabe exatamente se o que ele tem é um transtorno, mas reconhece não ter controle quando o assunto é sexo e tem consciência de que algo não está correto. “É como se fosse uma droga. Se eu sentir vontade e não fizer, bate uma coisa muito ruim”, conta.
A pesquisa é conduzida paralelamente à quinta revisão que a Associação de Psiquiatria Americana (APA) está promovendo no Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais (DSM-V). Referência para médicos de todo o mundo, inclusive para o Brasil, o documento – lançado em 1952 e revisado pela última vez em 1994 – deve ser publicado em 2013 com cerca de 300 distúrbios psiquiátricos – entre eles os sexuais, que sofrerão mudanças.
“Em vez de impulso sexual excessivo ou compulsão sexual, o código americano vai alterar o nome para transtorno hipersexual”, diz Scanavino. O que muda, na prática, é que os critérios serão bem definidos. Para ser considerado portador de transtorno hipersexual, a pessoa terá de ter pensado muito em sexo nos últimos seis meses, ter tido muitos impulsos sexuais ou ter se comportado com relação ao sexo de maneira que o ato tenha trazido algum tipo de sofrimento para ela. “Não precisa necessariamente ter sido com outra pessoa. O sujeito pode estar sozinho em casa, assistindo a um filme erótico ou se masturbando. Se isso causar sofrimento ou comprometer outras áreas, como trabalho ou vida social, ele terá transtorno hipersexual.”
Coordenador responsável pelo Ambulatório de Tratamento de Dependentes Não-Químicos do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o psiquiatra Aderbal Vieira Júnior considera a adoção do termo ‘transtorno hipersexual’ superficial. “Transtorno só significa que algo não está funcionando bem”, afirma. Na avaliação dele, não há diferenças significativas entre a química cerebral desses pacientes e a de um indivíduo saudável. “O que essa pessoa faz com o ‘tesão’ que tem é que é diferente”, compara. “A maioria dos dependentes de sexo é de pessoas convencionais, só que elas têm mais descontrole.”
O ambulatório coordenado por ele já atendeu cerca de 200 casos, sendo 95% homens. “Eles estão mais ligados ao lado sexual e a mulher, ao afetivo”, compara Vieira Júnior. A idade média dos pacientes atendidos no local é de 34 anos. “Metade tem faculdade, boa parte tem pós-graduação e praticamente todos concluíram o 2.º grau”, detalha o psiquiatra.
As avaliações feitas até agora no levantamento do Hospital das Clínicas também indicam uma prevalência masculina entre os compulsivos sexuais: oito homens para uma mulher. “Na literatura, a mulher com compulsão sexual teria casos com frequência e não sexo casual, algo que o homem mais frequentemente tem”, explica Scanavino. “Mas o que temos observado até agora é que a diferença de padrão de comportamento não é tão grande assim.”
A pesquisa do Hospital das Clínicas já está adotando os novos critérios do DSM-V. “Queremos saber se os comportamentos hipersexuais se desencadeiam por eventos adversos ou por estados de humor negativos, sem levar em consideração a repercussão para outros envolvidos, outras áreas da vida da pessoa e a perda de controle”, conta. Os resultados preliminares devem ser divulgados ainda neste ano.
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=184477&t=pensar-em-sexo-o-tempo-todo-pode-ser-doenca
Considerar o sexo uma prioridade, a ponto de colocar em risco a própria vida, trabalho ou saúde é considerado um distúrbio
03/07/11 às 15:06 | Redação Bem Paraná com informações do Estadao.com
Gostar de sexo e do prazer que ele proporciona é normal e faz bem à saúde. Pensar no assunto excessivamente e considerá-lo prioritário – a ponto de colocar em risco a própria vida, o trabalho ou a saúde de outras pessoas – pode ser uma doença. O alerta é do psiquiatra Marco Scanavino, responsável pelo Ambulatório de Impulso Sexual Excessivo do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), que acaba de iniciar seu primeiro grande estudo sobre o tema e está em busca de voluntários.
“Se a pessoa tem bastante apetite sexual, mas tem o controle de sua vida, honra seus compromissos e está feliz, ótimo. Agora, se a pessoa vive em função do sexo, isso deixa de ser saudável”, diz. O assunto, abordado por Scanavino durante a sétima edição do Congresso Brasileiro de Cérebro, Comportamento e Emoções, acompanhado pelo JT no mês passado, em Gramado (RS), é alvo de uma pesquisa planejada pelo Instituto de Psiquiatria do HC para conhecer melhor o universo desses pacientes. A ideia é avaliar no grupo possíveis sintomas, como depressão e ansiedade, além de alterações neuropsicológicas – como mudanças na atenção e na memória.
Podem participar do estudo homens e mulheres, com mais de 18 anos, que tenham comportamento sexual excessivo. O problema é que a sexualidade exacerbada, muitas vezes valorizada no Brasil, nem sempre é vista como um problema – mesmo quando traz sofrimento para o indivíduo. O universitário J. Alves, de 36 anos, por exemplo, não sabe exatamente se o que ele tem é um transtorno, mas reconhece não ter controle quando o assunto é sexo e tem consciência de que algo não está correto. “É como se fosse uma droga. Se eu sentir vontade e não fizer, bate uma coisa muito ruim”, conta.
A pesquisa é conduzida paralelamente à quinta revisão que a Associação de Psiquiatria Americana (APA) está promovendo no Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais (DSM-V). Referência para médicos de todo o mundo, inclusive para o Brasil, o documento – lançado em 1952 e revisado pela última vez em 1994 – deve ser publicado em 2013 com cerca de 300 distúrbios psiquiátricos – entre eles os sexuais, que sofrerão mudanças.
“Em vez de impulso sexual excessivo ou compulsão sexual, o código americano vai alterar o nome para transtorno hipersexual”, diz Scanavino. O que muda, na prática, é que os critérios serão bem definidos. Para ser considerado portador de transtorno hipersexual, a pessoa terá de ter pensado muito em sexo nos últimos seis meses, ter tido muitos impulsos sexuais ou ter se comportado com relação ao sexo de maneira que o ato tenha trazido algum tipo de sofrimento para ela. “Não precisa necessariamente ter sido com outra pessoa. O sujeito pode estar sozinho em casa, assistindo a um filme erótico ou se masturbando. Se isso causar sofrimento ou comprometer outras áreas, como trabalho ou vida social, ele terá transtorno hipersexual.”
Coordenador responsável pelo Ambulatório de Tratamento de Dependentes Não-Químicos do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o psiquiatra Aderbal Vieira Júnior considera a adoção do termo ‘transtorno hipersexual’ superficial. “Transtorno só significa que algo não está funcionando bem”, afirma. Na avaliação dele, não há diferenças significativas entre a química cerebral desses pacientes e a de um indivíduo saudável. “O que essa pessoa faz com o ‘tesão’ que tem é que é diferente”, compara. “A maioria dos dependentes de sexo é de pessoas convencionais, só que elas têm mais descontrole.”
O ambulatório coordenado por ele já atendeu cerca de 200 casos, sendo 95% homens. “Eles estão mais ligados ao lado sexual e a mulher, ao afetivo”, compara Vieira Júnior. A idade média dos pacientes atendidos no local é de 34 anos. “Metade tem faculdade, boa parte tem pós-graduação e praticamente todos concluíram o 2.º grau”, detalha o psiquiatra.
As avaliações feitas até agora no levantamento do Hospital das Clínicas também indicam uma prevalência masculina entre os compulsivos sexuais: oito homens para uma mulher. “Na literatura, a mulher com compulsão sexual teria casos com frequência e não sexo casual, algo que o homem mais frequentemente tem”, explica Scanavino. “Mas o que temos observado até agora é que a diferença de padrão de comportamento não é tão grande assim.”
A pesquisa do Hospital das Clínicas já está adotando os novos critérios do DSM-V. “Queremos saber se os comportamentos hipersexuais se desencadeiam por eventos adversos ou por estados de humor negativos, sem levar em consideração a repercussão para outros envolvidos, outras áreas da vida da pessoa e a perda de controle”, conta. Os resultados preliminares devem ser divulgados ainda neste ano.
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=184477&t=pensar-em-sexo-o-tempo-todo-pode-ser-doenca
Conotação Sexual
Conotação Sexual
02/07/2011 - 00:23:00 - Da Redação Esta notícia foi lida 4.327 vezes
O tema sexualidade tem invadido, e de forma ousada, cada vez mais as letras musicais, telenovelas, filmes e programas televisivos em geral. Por não ser uma questão muito bem resolvida na cabeça das pessoas, gera-se a grande polêmica – os prós e os contras.
Quem falava disso com grande convicção e muita autoridade era a parenta Copélia, do seriado Tomaladaca, a qual proibira o neto de chamá-la de avó, pois não gostava do título. O seu discurso nada esférico e obsceno provocava risos na platéia e nos telespectadores. Comédia e sonegação caminhavam juntas, porém, com indícios libidinosos, mas não vulgares, e, o popular jargão: “Prefiro não comentar”. Logo, esse clichê se tornou uma conotação da alegoria de sua personagem, dentro daquele contexto, de caráter mais público.
Mas, e quanto à literatura protocolada, que se trata de textos mais bem elaborados. O mesmo ocorre. Em uma escala do mais fácil para o mais significativo possível, considera-se a obra de Miguel Falabela como de mais fácil acesso à população e as próximas duas como expressiva e super expressiva. Uma é a letra musical de Roberto Carlos “Cavalgada”. “Vou cavalgar por toda noite / por uma estrada colorida / Usar meus beijos como açoite / e a minha mão mais atrevida [...] Vou me agarrar aos seus cabelos / para não cair do seu galope”... Ele esta descrevendo o ato sexual, de uma maneira mais velada, porém, um tanto apelativa.
A outra é o texto musical “As aparências enganam” de Tunai e Sergio Natureza com interpretação de Elis Regina. A linguagem é super expressiva, e só com algum conhecimento e análise que se consegue chegar à conclusão de tal. A construção se dá por meio de antíteses – “amor/ódio”, metáforas – “os corações cortam lenha” e anáforas – “não há mais”, a qual se repete em mais dois versos.
Todos esses recursos estilísticos dão mais força e colorido ao texto, criando uma atmosfera densa e dramática, à cena do enlace. “Se a combustão os persegue / as labaredas e as brasas são...” Labaredas e brasas cuja denotação é o fogo tomando conta de tudo e ele adormecido, controlado aqui ganha alento e simboliza o durante e o depois da celebração dos amantes. Contemplar esse tipo de leitura não quer dizer que somos pervertidos ou que somente pensamos em sexo, mas mostra a nossa capacidade de compreensão, deleite e lazer diante de uma lapidação a qual muitos de nós, meros mortais, não somos capazes. A criação da arte literária.
http://www.regiaonoroeste.com/portal/materias.php?id=31288
02/07/2011 - 00:23:00 - Da Redação Esta notícia foi lida 4.327 vezes
O tema sexualidade tem invadido, e de forma ousada, cada vez mais as letras musicais, telenovelas, filmes e programas televisivos em geral. Por não ser uma questão muito bem resolvida na cabeça das pessoas, gera-se a grande polêmica – os prós e os contras.
Quem falava disso com grande convicção e muita autoridade era a parenta Copélia, do seriado Tomaladaca, a qual proibira o neto de chamá-la de avó, pois não gostava do título. O seu discurso nada esférico e obsceno provocava risos na platéia e nos telespectadores. Comédia e sonegação caminhavam juntas, porém, com indícios libidinosos, mas não vulgares, e, o popular jargão: “Prefiro não comentar”. Logo, esse clichê se tornou uma conotação da alegoria de sua personagem, dentro daquele contexto, de caráter mais público.
Mas, e quanto à literatura protocolada, que se trata de textos mais bem elaborados. O mesmo ocorre. Em uma escala do mais fácil para o mais significativo possível, considera-se a obra de Miguel Falabela como de mais fácil acesso à população e as próximas duas como expressiva e super expressiva. Uma é a letra musical de Roberto Carlos “Cavalgada”. “Vou cavalgar por toda noite / por uma estrada colorida / Usar meus beijos como açoite / e a minha mão mais atrevida [...] Vou me agarrar aos seus cabelos / para não cair do seu galope”... Ele esta descrevendo o ato sexual, de uma maneira mais velada, porém, um tanto apelativa.
A outra é o texto musical “As aparências enganam” de Tunai e Sergio Natureza com interpretação de Elis Regina. A linguagem é super expressiva, e só com algum conhecimento e análise que se consegue chegar à conclusão de tal. A construção se dá por meio de antíteses – “amor/ódio”, metáforas – “os corações cortam lenha” e anáforas – “não há mais”, a qual se repete em mais dois versos.
Todos esses recursos estilísticos dão mais força e colorido ao texto, criando uma atmosfera densa e dramática, à cena do enlace. “Se a combustão os persegue / as labaredas e as brasas são...” Labaredas e brasas cuja denotação é o fogo tomando conta de tudo e ele adormecido, controlado aqui ganha alento e simboliza o durante e o depois da celebração dos amantes. Contemplar esse tipo de leitura não quer dizer que somos pervertidos ou que somente pensamos em sexo, mas mostra a nossa capacidade de compreensão, deleite e lazer diante de uma lapidação a qual muitos de nós, meros mortais, não somos capazes. A criação da arte literária.
http://www.regiaonoroeste.com/portal/materias.php?id=31288
Exposição em Berlim aborda sexualidade e o papel da mulher no futebol
Cultura | 04.07.2011
Exposição em Berlim aborda sexualidade e o papel da mulher no futebol
'Private dancer', de Katja Schneider
Em cartaz no Museu Gay de Berlim, mostra alusiva à Copa do Mundo feminina reúne a visão de 22 artistas sobre a participação da mulher no futebol e a homossexualidade no esporte.
Em alusão à Copa do Mundo de futebol feminino, realizada na Alemanha, o Museu Gay de Berlim apresenta uma exposição em que diversos artistas investigam a complexa relação entre gênero, homossexualidade e futebol, explorando o esporte como fenômeno social e cultural, no qual a redefinição de papéis só pode acontecer a preço de muita controvérsia.
Em campos como a pintura, a escultura, o vídeo, a instalação e os documentários, os trabalhos de 22 artistas reunidos na exibição transitam pelo tema, indo do retrato abstrato à estética nos gramados, da homossexualidade ao papel social da mulher no esporte, passando pela definição dos gêneros.
"Foram abertas inscrições e recebemos uma quantidade enorme de interessados. Alguns dos trabalhos já existiam e se encaixavam no tema. Outros foram desenvolvidos especialmente para a exposição", conta Birgit Bosold, diretora da exposição, chamada Andererseits ("por outro lado", em tradução livre).
Estádios vazios
Obra da artista Franziska VollbornPara uma mulher, jogar futebol é mais difícil do que parece. Em 1956, a Federação Alemã de Futebol (DFB) proibiu a presença das mulheres nos gramados, alegando que a agressividade do esporte não fazia parte da natureza feminina. O banimento caiu em 1970, mas o primeiro campeonato nacional de futebol feminino no país apoiado pela entidade só aconteceu em 1990.
Hoje, mais de um milhão de mulheres praticam o esporte na Alemanha, e o time alemão é um dos mais poderosos do mundo. As alemãs já foram sete vezes campeãs europeias e duas vezes campeãs do mundo. Mesmo assim, o esporte ainda recebe pouca atenção da mídia. "Mesmo em partidas importantes, com um bom número de espectadores pela televisão, os estádios estão sempre vazios", lamenta Bosold.
A igualdade de direitos ainda é um sonho distante nos campos de futebol, mesmo em países como a Alemanha. "Como o futebol feminino muitas vezes não é profissional, muitas das jogadoras têm problemas em se dedicar somente ao esporte", ressalta a curadora da exposição.
Para trazer um pouco mais de atenção da mídia e mais dinheiro ao esporte, o slogan da Copa desde ano é "O lado mais bonito de 2011". O ajuste da imagem das jogadoras ao perfil do público masculino heterossexual é, segundo Bosold, um preço muito alto a se pagar. "Não podemos criar uma imagem consistente em cima de um estereótipo. Esse slogan expressa que, para o mundo masculino, a beleza ainda é o melhor que as mulheres podem oferecer", completa.
Homossexualidade nos campos
Outro ponto abordado na exibição é a questão da homossexualidade. Um tema que aparentemente não é tabu na sociedade alemã, onde diversas celebridades artísticas e políticas são abertamente gays, como o prefeito de Berlim, Klaus Wowereit.
Mas, no mundo do futebol masculino alemão, ainda permanece assunto proibido devido ao jogo de poder, segundo Bosold. "O futebol masculino é como um clube fechado e cheio de poder. Um elemento homossexual quebra esse círculo, e o risco de se perder o poder é assustador. Um membro homossexual enfraquece o grupo e pode manchar sua reputação e, consequentemente, seu poder", diz a responsável pela mostra.
Quadros de Katja Schneider abordam o homossexualismo no futebol masculino
A ambiguidade do relacionamento entre jogadores de futebol é o tema da obra da artista Katja Schneider. Baseadas em fotos reais de jogadores, as pinturas descontextualizam seus personagens do campo e revelam que o contato entre homens no gramado tem mais elementos homoeróticos do que o aceitável no meio. Em contraponto, no futebol feminino a homossexualidade é melhor aceita dentro do grupo, mas gera um marketing negativo para o público heterossexual masculino.
Dois documentários que fazem parte da exposição trazem questões interessantes. O diretor alemão Tom Weller mostra em seu filme como a tradicional divisão dos sexos no esporte não vale para os jogos gays, onde os transsexuais competem de acordo com sua identificação psicológica.
Já o filme da alemã Christine Olderdissen, feito em 91, mostra a viagem de um time feminino de Berlim para uma competição em Dresden. Ao selecionar o filme, os responsáveis quiseram levantar a discussão sobre o que mudou no esporte nesses 20 anos.
A exposição questiona o futebol como um esporte tradicionalmente masculino, mostrando que ele também pode ser o espaço ideal para as mulheres conquistarem força e poder.
A exposição Andererseits está em cartaz no Museu Gay de Berlim até o dia 25 de setembro.
Autor: Marco Sanchez
Revisão: Alexandre Schossler
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,15205271,00.html
Exposição em Berlim aborda sexualidade e o papel da mulher no futebol
'Private dancer', de Katja Schneider
Em cartaz no Museu Gay de Berlim, mostra alusiva à Copa do Mundo feminina reúne a visão de 22 artistas sobre a participação da mulher no futebol e a homossexualidade no esporte.
Em alusão à Copa do Mundo de futebol feminino, realizada na Alemanha, o Museu Gay de Berlim apresenta uma exposição em que diversos artistas investigam a complexa relação entre gênero, homossexualidade e futebol, explorando o esporte como fenômeno social e cultural, no qual a redefinição de papéis só pode acontecer a preço de muita controvérsia.
Em campos como a pintura, a escultura, o vídeo, a instalação e os documentários, os trabalhos de 22 artistas reunidos na exibição transitam pelo tema, indo do retrato abstrato à estética nos gramados, da homossexualidade ao papel social da mulher no esporte, passando pela definição dos gêneros.
"Foram abertas inscrições e recebemos uma quantidade enorme de interessados. Alguns dos trabalhos já existiam e se encaixavam no tema. Outros foram desenvolvidos especialmente para a exposição", conta Birgit Bosold, diretora da exposição, chamada Andererseits ("por outro lado", em tradução livre).
Estádios vazios
Obra da artista Franziska VollbornPara uma mulher, jogar futebol é mais difícil do que parece. Em 1956, a Federação Alemã de Futebol (DFB) proibiu a presença das mulheres nos gramados, alegando que a agressividade do esporte não fazia parte da natureza feminina. O banimento caiu em 1970, mas o primeiro campeonato nacional de futebol feminino no país apoiado pela entidade só aconteceu em 1990.
Hoje, mais de um milhão de mulheres praticam o esporte na Alemanha, e o time alemão é um dos mais poderosos do mundo. As alemãs já foram sete vezes campeãs europeias e duas vezes campeãs do mundo. Mesmo assim, o esporte ainda recebe pouca atenção da mídia. "Mesmo em partidas importantes, com um bom número de espectadores pela televisão, os estádios estão sempre vazios", lamenta Bosold.
A igualdade de direitos ainda é um sonho distante nos campos de futebol, mesmo em países como a Alemanha. "Como o futebol feminino muitas vezes não é profissional, muitas das jogadoras têm problemas em se dedicar somente ao esporte", ressalta a curadora da exposição.
Para trazer um pouco mais de atenção da mídia e mais dinheiro ao esporte, o slogan da Copa desde ano é "O lado mais bonito de 2011". O ajuste da imagem das jogadoras ao perfil do público masculino heterossexual é, segundo Bosold, um preço muito alto a se pagar. "Não podemos criar uma imagem consistente em cima de um estereótipo. Esse slogan expressa que, para o mundo masculino, a beleza ainda é o melhor que as mulheres podem oferecer", completa.
Homossexualidade nos campos
Outro ponto abordado na exibição é a questão da homossexualidade. Um tema que aparentemente não é tabu na sociedade alemã, onde diversas celebridades artísticas e políticas são abertamente gays, como o prefeito de Berlim, Klaus Wowereit.
Mas, no mundo do futebol masculino alemão, ainda permanece assunto proibido devido ao jogo de poder, segundo Bosold. "O futebol masculino é como um clube fechado e cheio de poder. Um elemento homossexual quebra esse círculo, e o risco de se perder o poder é assustador. Um membro homossexual enfraquece o grupo e pode manchar sua reputação e, consequentemente, seu poder", diz a responsável pela mostra.
Quadros de Katja Schneider abordam o homossexualismo no futebol masculino
A ambiguidade do relacionamento entre jogadores de futebol é o tema da obra da artista Katja Schneider. Baseadas em fotos reais de jogadores, as pinturas descontextualizam seus personagens do campo e revelam que o contato entre homens no gramado tem mais elementos homoeróticos do que o aceitável no meio. Em contraponto, no futebol feminino a homossexualidade é melhor aceita dentro do grupo, mas gera um marketing negativo para o público heterossexual masculino.
Dois documentários que fazem parte da exposição trazem questões interessantes. O diretor alemão Tom Weller mostra em seu filme como a tradicional divisão dos sexos no esporte não vale para os jogos gays, onde os transsexuais competem de acordo com sua identificação psicológica.
Já o filme da alemã Christine Olderdissen, feito em 91, mostra a viagem de um time feminino de Berlim para uma competição em Dresden. Ao selecionar o filme, os responsáveis quiseram levantar a discussão sobre o que mudou no esporte nesses 20 anos.
A exposição questiona o futebol como um esporte tradicionalmente masculino, mostrando que ele também pode ser o espaço ideal para as mulheres conquistarem força e poder.
A exposição Andererseits está em cartaz no Museu Gay de Berlim até o dia 25 de setembro.
Autor: Marco Sanchez
Revisão: Alexandre Schossler
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,15205271,00.html
domingo, 3 de julho de 2011
Impotencia más común en los que toman analgésicos
ueves 30 de junio del 2011 - 10:27 |
Impotencia más común en los que toman analgésicos
“Se cree los fármacos bloquean las hormonas responsables de generar las erecciones en los hombres”, expresó el doctor Joseph Gleason, investigador en el proyecto.
Se analizó a más de 85 mil hombres entre 45 y 69 años.
Estados Unidos. El vínculo entre la impotencia sexual en los hombres y la toma de medicamentos no esteroideos (analgésicos y antiinflamatorios) es claro, inclusive eliminando factores como la edad y otras enfermedades, indica un estudio publicado por Journal of Urology.
Los investigadores encontraron que aquellos usuarios regulares de medicamentos como aspirinas, ibuprofeno o paracetamol son 38% más propensos a tener una disfunción sexual que los hombres que no toman analgésicos similares, informó Salud180.com.
“Se cree que dichos fármacos bloquean las hormonas responsables de generar las erecciones en los hombres, lo cual podría explicar los porcentajes en los resultados” expresó el doctor Joseph Gleason, investigador en el proyecto.
La investigación analizó cuestionarios de más de 80 mil hombres de entre 45 y 69 años de edad. Aquellos que reportaron tomar regularmente analgésicos, 64% declaró nunca poder lograr una erección, en comparación con 36% de los hombres que no tomaban medicamentos con frecuencia.
http://peru.com/salud/9699/noticia-cuidadoimpotencia-mas-comun-que-toman-analgesicos
Impotencia más común en los que toman analgésicos
“Se cree los fármacos bloquean las hormonas responsables de generar las erecciones en los hombres”, expresó el doctor Joseph Gleason, investigador en el proyecto.
Se analizó a más de 85 mil hombres entre 45 y 69 años.
Estados Unidos. El vínculo entre la impotencia sexual en los hombres y la toma de medicamentos no esteroideos (analgésicos y antiinflamatorios) es claro, inclusive eliminando factores como la edad y otras enfermedades, indica un estudio publicado por Journal of Urology.
Los investigadores encontraron que aquellos usuarios regulares de medicamentos como aspirinas, ibuprofeno o paracetamol son 38% más propensos a tener una disfunción sexual que los hombres que no toman analgésicos similares, informó Salud180.com.
“Se cree que dichos fármacos bloquean las hormonas responsables de generar las erecciones en los hombres, lo cual podría explicar los porcentajes en los resultados” expresó el doctor Joseph Gleason, investigador en el proyecto.
La investigación analizó cuestionarios de más de 80 mil hombres de entre 45 y 69 años de edad. Aquellos que reportaron tomar regularmente analgésicos, 64% declaró nunca poder lograr una erección, en comparación con 36% de los hombres que no tomaban medicamentos con frecuencia.
http://peru.com/salud/9699/noticia-cuidadoimpotencia-mas-comun-que-toman-analgesicos
Yoga para el desempeño sexual
Yoga para el desempeño sexual
Posted on Sunday Jun 26th at 4:49pm
El tema de la impotencia sexual sigue siendo un tabú, pero ya muchos hombres comienzan a buscar ayuda a través de métodos.
A muchos les pasa, pero la mayoría guarda silencio. Varios hombres que transitan su cuarta o quinta década de vida enfrentan ansiedad por su bajo rendimiento sexual.
Un estilo de vida poco saludable, la incapacidad para lograr una erección firme o para retrasar la eyaculación son ingredientes que hacen permanente la angustia y se genera un círculo vicioso.
Una nueva técnica
Maestros y practicantes de yoga han creado un método con el que hombres en esa situación mejoran su salud física y emocional recibiendo como efecto paralelo una mejora en su salud sexual.
Como filosofía de vida, el yoga promueve la unión de los cuerpos físico, mental y espiritual; así, quien aprende a reconocer sus sensaciones, se vincula con su mente y desarrolla su espíritu, explica Hjalmar Ndlius, maestro en Yoga Hombre, nombre del proyecto que nació hace cinco meses y que cuenta con 53 alumnos.
“Yoga Hombre decanta los ejercicios de yoga que tienen como objetivo el equilibrio, la salud y el bienestar del ser humano de manera integral, pues en general nuestra salud se empieza a deteriorar a partir de la cuarta década de vida, tenemos más responsabilidades, presiones familiares y laborales y vivimos con más estrés”, señala Arturo Hernández Tovar, practicante de yoga y uno de los creadores del proyecto.
Tranquilidad
A través de ejercicios físicos y de meditación, y de la promoción de mejores hábitos de alimentación, quienes se integran de manera disciplinada al programa pueden ver mejoras en tres meses de trabajo. “El yoga, y en general las disciplinas que tienden a favorecer un estado de paz mental o de tranquilidad en general son buenas para el desempeño erótico”, considera David Barrios, sexólogo y director de Caleidoscopia.
De hecho, agrega, algunas terapias sexuales integran a sus dinámicas ejercicios de respiración y relajación para que los pacientes entren en contacto con sus sensaciones, pues estudios científicos han demostrado que la tranquilidad es uno de los cuatro elementos importantes para un buen desempeño erótico.
Los otros tres son un buen estado hormonal, que en el caso de los hombres se tiene al contar con andrógenos suficientes porque éstos son los responsables de activar el deseo, que haya una buena irrigación de sangre a la zona pélvica y que el sistema nervioso periférico esté saludable. Sin embargo, el director de Caleidoscopia indica que se debe incluir una terapia sexual donde se incluyan otros ejercicios de experiencias eróticas estructuradas, y en los casos que lo amerite, en conjunto con la administración de fármacos”.
http://m.laprensa.hn/35171/show/1b306fc6e877e6aef795ce8f61ecc1c2&t=7da6acfaf3922e1b1270552303e411f4
Posted on Sunday Jun 26th at 4:49pm
El tema de la impotencia sexual sigue siendo un tabú, pero ya muchos hombres comienzan a buscar ayuda a través de métodos.
A muchos les pasa, pero la mayoría guarda silencio. Varios hombres que transitan su cuarta o quinta década de vida enfrentan ansiedad por su bajo rendimiento sexual.
Un estilo de vida poco saludable, la incapacidad para lograr una erección firme o para retrasar la eyaculación son ingredientes que hacen permanente la angustia y se genera un círculo vicioso.
Una nueva técnica
Maestros y practicantes de yoga han creado un método con el que hombres en esa situación mejoran su salud física y emocional recibiendo como efecto paralelo una mejora en su salud sexual.
Como filosofía de vida, el yoga promueve la unión de los cuerpos físico, mental y espiritual; así, quien aprende a reconocer sus sensaciones, se vincula con su mente y desarrolla su espíritu, explica Hjalmar Ndlius, maestro en Yoga Hombre, nombre del proyecto que nació hace cinco meses y que cuenta con 53 alumnos.
“Yoga Hombre decanta los ejercicios de yoga que tienen como objetivo el equilibrio, la salud y el bienestar del ser humano de manera integral, pues en general nuestra salud se empieza a deteriorar a partir de la cuarta década de vida, tenemos más responsabilidades, presiones familiares y laborales y vivimos con más estrés”, señala Arturo Hernández Tovar, practicante de yoga y uno de los creadores del proyecto.
Tranquilidad
A través de ejercicios físicos y de meditación, y de la promoción de mejores hábitos de alimentación, quienes se integran de manera disciplinada al programa pueden ver mejoras en tres meses de trabajo. “El yoga, y en general las disciplinas que tienden a favorecer un estado de paz mental o de tranquilidad en general son buenas para el desempeño erótico”, considera David Barrios, sexólogo y director de Caleidoscopia.
De hecho, agrega, algunas terapias sexuales integran a sus dinámicas ejercicios de respiración y relajación para que los pacientes entren en contacto con sus sensaciones, pues estudios científicos han demostrado que la tranquilidad es uno de los cuatro elementos importantes para un buen desempeño erótico.
Los otros tres son un buen estado hormonal, que en el caso de los hombres se tiene al contar con andrógenos suficientes porque éstos son los responsables de activar el deseo, que haya una buena irrigación de sangre a la zona pélvica y que el sistema nervioso periférico esté saludable. Sin embargo, el director de Caleidoscopia indica que se debe incluir una terapia sexual donde se incluyan otros ejercicios de experiencias eróticas estructuradas, y en los casos que lo amerite, en conjunto con la administración de fármacos”.
http://m.laprensa.hn/35171/show/1b306fc6e877e6aef795ce8f61ecc1c2&t=7da6acfaf3922e1b1270552303e411f4
Aceitar as diferenças
14/05/2011
Aceitar as diferenças
“Toda pessoa tem o direito de constituir família, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero. Não pode um estado democrático de direito conviver com o estabelecimento entre pessoas e cidadãos com base em sua sexualidade. É inconstitucional excluir essas pessoas”. Foi com essa frase que o ministro Celso de Mello, do STF, votou a favor da união homoafetiva, na última quinta.
Este posicionamento do Supremo Tribunal Federal foi uma vitória, não apenas para aqueles que estão nesta situação de não reconhecimento dos direitos de uma união estável, mas para toda a sociedade brasileira, que reconhece o Estado laico, livre das amarras do falso moralismo e da Igreja.
Pois como o próprio ministro afirmou: “A República é laica e, portanto, embora respeite todas as religiões, não se pode confundir questões jurídicas com questões de caráter moral ou religioso”.
O nosso país está caminhando para a evolução intelectual e para a dissolução de antigas amarras que só serviam para nutrir o preconceito e a violência. Aceitar não significa ser partidário, aceitar significa respeitar. O respeito é necessário na vida de todas as pessoas, o respeito está relacionado à dignidade. E hoje, o respeito à diversidade é palavra de ordem.
A palavra diversidade significa no dicionário on-line: “tudo aquilo que diferencia de algo ou de outro”. Segundo consulta à enciclopédia livre Wikipédia, diversidade é um conceito amplo, com aplicação em diferentes campos da vida humana, como na antropologia cultural: a diversidade de hábitos, costumes, comportamentos, crenças e valores, e a aceitação da diferença no outro (chamada de alteridade). No campo da política internacional, da diplomacia ou da economia: a manifestação da diversidade se dá por meio do multiculturalismo.
Na sexologia, a diversidade de manifestações sexuais, ou simplesmente “diversidade sexual”. Nos campos da biologia e do meio ambiente, a diversidade biológica ou biodiversidade.
No campo da lógica, a diversidade de soluções para um mesmo problema, usando ferramentas como a criatividade e a originalidade. Na psicologia, as ideias de heterogeneidade e de singularidade.
No campo do direito, a diversidade de decisões judiciais sobre um mesmo assunto; e no direito comparado internacional, a diversidade de legislações sobre um mesmo tema. E no campo da publicidade e da propaganda, a difusão do discurso pró-diversidade.
Portanto, se o mundo é tão diverso, em todos os âmbitos, por que não respeitar todas as diferenças e eliminar o preconceito e a ignorância de nossas vidas?
Juliana de Souza, mestre em filosofia, é professora da Universidade do Sagrado Coração.
E-mail: engenhodeideias@yahoo.com.br
Juliana de Souza
Professora da USC e mestranda em Filosofia pela UNESP-Marília, atua nas áreas de teoria crítica, ética e estética
http://www.redebomdia.com.br/Artigo/2317/Aceitar+as+diferencas
Aceitar as diferenças
“Toda pessoa tem o direito de constituir família, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero. Não pode um estado democrático de direito conviver com o estabelecimento entre pessoas e cidadãos com base em sua sexualidade. É inconstitucional excluir essas pessoas”. Foi com essa frase que o ministro Celso de Mello, do STF, votou a favor da união homoafetiva, na última quinta.
Este posicionamento do Supremo Tribunal Federal foi uma vitória, não apenas para aqueles que estão nesta situação de não reconhecimento dos direitos de uma união estável, mas para toda a sociedade brasileira, que reconhece o Estado laico, livre das amarras do falso moralismo e da Igreja.
Pois como o próprio ministro afirmou: “A República é laica e, portanto, embora respeite todas as religiões, não se pode confundir questões jurídicas com questões de caráter moral ou religioso”.
O nosso país está caminhando para a evolução intelectual e para a dissolução de antigas amarras que só serviam para nutrir o preconceito e a violência. Aceitar não significa ser partidário, aceitar significa respeitar. O respeito é necessário na vida de todas as pessoas, o respeito está relacionado à dignidade. E hoje, o respeito à diversidade é palavra de ordem.
A palavra diversidade significa no dicionário on-line: “tudo aquilo que diferencia de algo ou de outro”. Segundo consulta à enciclopédia livre Wikipédia, diversidade é um conceito amplo, com aplicação em diferentes campos da vida humana, como na antropologia cultural: a diversidade de hábitos, costumes, comportamentos, crenças e valores, e a aceitação da diferença no outro (chamada de alteridade). No campo da política internacional, da diplomacia ou da economia: a manifestação da diversidade se dá por meio do multiculturalismo.
Na sexologia, a diversidade de manifestações sexuais, ou simplesmente “diversidade sexual”. Nos campos da biologia e do meio ambiente, a diversidade biológica ou biodiversidade.
No campo da lógica, a diversidade de soluções para um mesmo problema, usando ferramentas como a criatividade e a originalidade. Na psicologia, as ideias de heterogeneidade e de singularidade.
No campo do direito, a diversidade de decisões judiciais sobre um mesmo assunto; e no direito comparado internacional, a diversidade de legislações sobre um mesmo tema. E no campo da publicidade e da propaganda, a difusão do discurso pró-diversidade.
Portanto, se o mundo é tão diverso, em todos os âmbitos, por que não respeitar todas as diferenças e eliminar o preconceito e a ignorância de nossas vidas?
Juliana de Souza, mestre em filosofia, é professora da Universidade do Sagrado Coração.
E-mail: engenhodeideias@yahoo.com.br
Juliana de Souza
Professora da USC e mestranda em Filosofia pela UNESP-Marília, atua nas áreas de teoria crítica, ética e estética
http://www.redebomdia.com.br/Artigo/2317/Aceitar+as+diferencas
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