24/02/2011 às 17:14 - Atualizado em 24/02/2011 às 17:34
68% das brasileiras se consideram totalmente satisfeitas com sua sexualidade no país
Larissa Ayumi Sato A A A
Quase 70% das mulheres se consideraram totalmente satisfeitas com a maneira de viver sua sexualidade. O dado é do recorte "Sexualidade", da pesquisa "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado". O estudo foi realizado em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, por meio de seu Núcleo de Opinião Pública, e em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC), e foi divulgado na terça-feira (22).
Pesquisa diz que 5 mulheres apanham a cada 2 minutos
A pesquisa entrevistou 2.365 mulheres de todo o Brasil, sendo 39% delas de regiões metropolitanas e 61% do interior, além de 1.181 homens (36% de regiões metropolitanas e 64% de interior). O estudo traz ainda um comparativo com o primeiro estudo, realizado em 2001.
As entrevistas foram feitas com mulheres e homens com idades de 15 a 60 anos ou mais, de diferentes condições financeiras, estados conjugais, situação financeira, perfis socioeconômicos, profissões, religiões e raças.
Os principais temas abordados no estudo são Percepção de ser Mulher: Feminismo e Machismo; Divisão Sexual do Trabalho e Tempo Livre; Corpo, Mídia e Sexualidade; Saúde Reprodutiva e Aborto; Violência Doméstica e Democracia, Mulher e Política.
Em 2010, consideraram-se totalmente satisfeitas "com a maneira de viver sua sexualidade" 68% das mulheres (contra 61% em 2001), e 80% dos homens. Já as totalmente insatisfeitas somaram 5% em 2010, contra 8% em 2001; apenas 3% dos homens hoje se declararam insatisfeitos.
"Houve queda em relação às mulheres que sentiram muito prazer nas relações sexuais: de 51% em 2001 para 42% em 2010, mas houve aumento naquelas que acharam "gostoso" (de 27% para 42%). A soma das que na maior parte das vezes tiveram relação "por obrigação", "não sentiram nada" ou avaliam "que foi um sofrimento" caiu de 17% para 9%.
Virgindade
Houve queda entre as mulheres que se declararam-se virgens: eram 12%, e passaram a 9%. Somente 6% dos homens se dizem virgens.
As pessoas com renda salarial de até um salário mínimo têm a maior proporção de meninas que perdem a virgindade com até 15 anos, o que representa 32% do total. A maior porcentagem de virgens (10%) está entre as garotas que têm renda familiar de cinco salários mínimos ou mais.
Entre aqueles que já declararam ter relações sexuais, a média de idade da primeira vez é de 15 anos e 9 meses entre os homens, e de 18 anos e um mês entre as mulheres (queda de dois meses em relação a 2001, quando a média era de 18 anos e 3 meses).
A maior parte das meninas (41%) relataram ter tido a primeira vez entre 16 a 18 anos; já entre os homens, a maioria (20%) teve a primeira relação com 18 anos ou mais. Além disso, uma em cada quatro mulheres disseram ter tido a primeira relação antes dos 16 anos (24%, o mesmo que em 2001) e quase metade dos homens (48%).
Aumento do número de parceiros
A pesquisa registra ainda o aumento do número de parceiros sexuais entre os dois recortes da pesquisa. 45% das mulheres afirmam ter parceiro único (queda de 9% em relação a 2001), e a média de parceiros subiu de 2,6 para 3,4. Entre os homens, a média de parceiros é de 22,4.
Traição
Houve elevação no índice de traição entre as entrevistadas nos dois recortes das pesquisas (de 7% para 12%). A principal razão das experiências fora do casamento ou namoro é por vingança/ porque o parceiro tinha amantes/ para provocar ciúmes, com 35% (crescimento de 4%).
Entre os homens, a traição é de 45%.
Orientação sexual
Quanto à orientação sexual, homens e mulheres têm opiniões semelhantes: 1% deles se afirmou homossexual e 1% bissexual. Já entre as mulheres, houve queda em relação às que costumam ter relações somente com homens: eram 97% em 2001, e são 94% no levantamento de 2010.
http://www.odiario.com/geral/noticia/396123/68-das-brasileiras-se-consideram-totalmente-satisfeitas-com-sua-sexualidade-no-pais/
domingo, 17 de julho de 2011
anorexia sexual
17/07/2011 às 02:00 - Atualizado em 17/07/2011 às 02:00
Um sintoma, causas diferentes
O termo anorexia sexual é a forma mais recente de se referir à total ausência de desejo. Assim como na anorexia nervosa, há fatores psicológicos que podem agravar a falta de interesse pelo sexo.
A repressão é um deles, mas existem outros como a incapacidade de aceitar a própria imagem, traumas diversos que levam a distúrbios de imagem (a pessoa se vê diferente do que é, sempre enfatizando características negativas), dificuldades de relacionamento com o parceiro, entre outros.
Sem ajuda médica, muitos pacientes são abandonados por seus parceiros por serem incapazes de demonstrar afeto, através do contato físico; já os solteiros tendem a se acomodar com a situação. Em ambos os casos, a ajuda de um especialista é imprescindível.
Apesar do debate em torno do assunto ter se fortalecido recentemente, as ciências como Psiquiatria, Psicologia, Ginecologia, Urologia e Sexologia já estudam o tema há cerca de 100 anos. A partir de então, foram estabelecidas discussões sobre casos ligados às patologias sexuais, como é a falta de desejo.
http://www.odiario.com/saude/noticia/447484/um-sintoma-causas-diferentes/
Um sintoma, causas diferentes
O termo anorexia sexual é a forma mais recente de se referir à total ausência de desejo. Assim como na anorexia nervosa, há fatores psicológicos que podem agravar a falta de interesse pelo sexo.
A repressão é um deles, mas existem outros como a incapacidade de aceitar a própria imagem, traumas diversos que levam a distúrbios de imagem (a pessoa se vê diferente do que é, sempre enfatizando características negativas), dificuldades de relacionamento com o parceiro, entre outros.
Sem ajuda médica, muitos pacientes são abandonados por seus parceiros por serem incapazes de demonstrar afeto, através do contato físico; já os solteiros tendem a se acomodar com a situação. Em ambos os casos, a ajuda de um especialista é imprescindível.
Apesar do debate em torno do assunto ter se fortalecido recentemente, as ciências como Psiquiatria, Psicologia, Ginecologia, Urologia e Sexologia já estudam o tema há cerca de 100 anos. A partir de então, foram estabelecidas discussões sobre casos ligados às patologias sexuais, como é a falta de desejo.
http://www.odiario.com/saude/noticia/447484/um-sintoma-causas-diferentes/
Mulher perde R$ 1,8 mil em golpe de namorado virtual
Mulher perde R$ 1,8 mil em golpe de namorado virtual
O GLOBO 17/07/2011 12h20
Uma mulher de Belo Horizonte, em Minas Gerais, foi vítima de uma modalidade de crime que está crescendo no Brasil: o crime cibernético. Ela mantinha um relacionamento virtual de mais de um ano com um homem que dizia estar nos Estados unidos. Recentemente, ele prometeu casar com ela, mas, segundo a polícia, pediu que ela mandasse o dinheiro da passagem. A vítima depositou R$ 1,8 mil numa conta fornecida por ele. Segundo a polícia, o suposto namorado se apresentou com o nome de Plattini Ferreira de Souza, 28 anos.
A mulher disse que na véspera da viagem, um amigo do suposto namorado teria ligado e dito que ele havia sofrido um acidente de carro. Esse amigo, segundo a mulher, pediu mais dinheiro. O namorado inclsuive mandou fotos ferido e internado num hospital para tentar convencê-la do que havia acoontecido.
A vítima desconfiou de que tudo não passava de um golpe e acionou a polícia. No último contato, o suspeito disse que a mulher havia sido vítima de um golpe. E caso ela insistisse em reaver o dinheiro dinheiro, ele iria utilizar os dados dela para falsificar documentos - contou o delegado.
O suposto namorado e o amigo dele ainda não foram localizados pela polícia. De acordo com o delegado Marques, como a conta bancária em que o dinheiro foi depositado é de São Paulo, e a investigação será feita pela polícia paulista.
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/mulher-perde-r-1-8-mil-em-golpe-de-namorado-virtual_117992/
O GLOBO 17/07/2011 12h20
Uma mulher de Belo Horizonte, em Minas Gerais, foi vítima de uma modalidade de crime que está crescendo no Brasil: o crime cibernético. Ela mantinha um relacionamento virtual de mais de um ano com um homem que dizia estar nos Estados unidos. Recentemente, ele prometeu casar com ela, mas, segundo a polícia, pediu que ela mandasse o dinheiro da passagem. A vítima depositou R$ 1,8 mil numa conta fornecida por ele. Segundo a polícia, o suposto namorado se apresentou com o nome de Plattini Ferreira de Souza, 28 anos.
A mulher disse que na véspera da viagem, um amigo do suposto namorado teria ligado e dito que ele havia sofrido um acidente de carro. Esse amigo, segundo a mulher, pediu mais dinheiro. O namorado inclsuive mandou fotos ferido e internado num hospital para tentar convencê-la do que havia acoontecido.
A vítima desconfiou de que tudo não passava de um golpe e acionou a polícia. No último contato, o suspeito disse que a mulher havia sido vítima de um golpe. E caso ela insistisse em reaver o dinheiro dinheiro, ele iria utilizar os dados dela para falsificar documentos - contou o delegado.
O suposto namorado e o amigo dele ainda não foram localizados pela polícia. De acordo com o delegado Marques, como a conta bancária em que o dinheiro foi depositado é de São Paulo, e a investigação será feita pela polícia paulista.
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/mulher-perde-r-1-8-mil-em-golpe-de-namorado-virtual_117992/
Quero Ser mãe
15/07/2011
"Há uma indústria muito forte em ascensão, a da fertilidade"
Dias atrás, a Maria Lígia Pagenotto entrou em contato comigo para sugerir uma pauta. Na mensagem, comentou rapidamente sua experiência com duas gravidezes tardias. Achei a história bárbara e pedi a ela um depoimento. Maria Lígia gentilmente escreveu um relato, o qual divido abaixo com vocês. Espero que gostem!
Fiquei grávida da minha primogênita, Isadora, prestes a completar 40 anos de idade (nasci em 6 de dezembro de 1960 e engravidei – naturalmente – no início de novembro do ano 2000).
Do Francisco, engravidei – também naturalmente – em julho de 2004, com 43 anos e meio. As duas gestações foram extremamente tranquilas: não tive nenhuma intercorrência que pudesse me perturbar. Nada de enjoo, pressão alta, diabetes, dor nas costas, varizes, hemorroidas. Pelo contrário: no meu caso os hormônios trabalharam extremamente a favor o tempo todo: fui uma grávida cheia de energia até o fim, a ponto de todos ao meu redor comentarem sobre isso.
Minha libido nunca esteve tão em alta – e isso não é exagero de forma alguma. Sentia-me muito feliz, bonita, satisfeita com meu corpo como nunca estive. Engordei uns 12 quilos na primeira gestação e mais ou menos 14 na segunda. Amamentei e voltei rapidamente ao meu peso normal, sem sofrimento. Trabalhei, nas duas vezes, até o dia de dar à luz. Ambos nasceram por meio de cesariana, mas da Isadora tive contrações na manhã do dia marcado para o parto.
Acho que minha história chama um pouco de atenção porque havia tentado engravidar mais cedo (1996/97), num outro relacionamento. Como tivemos dificuldade, recorremos a alguns especialistas (cinco ao todo, pois me sentia insatisfeita com o tratamento pessoal que recebia e decidia mudar de médico. Adianto que só me consultei com professores doutores da USP e Unifesp).
A explicação mais clara que recebi para o meu problema foi a de uma espécie de incompatibilidade orgânica para a gestação entre o meu então marido, que já tinha um filho de outra relação, e eu. Nada foi encontrado de concreto, mas acatei o diagnóstico, porque sei que isso é provável. O tratamento, no caso, seria a fertilização in vitro.
No fundo, porém, nunca tive certeza de que queria fazer esse tratamento, por várias razões: meu casamento não andava muito bem das pernas; pensava que sempre haveria a opção de adotar; achava muito custoso economicamente e, especialmente, do ponto de vista emocional.
Não sentia também firmeza nos médicos quanto ao diagnóstico. Também não confiava tecnicamente pra valer em ninguém.
E, o mais sério: ouvi muitas coisas chatas desses doutores, do tipo: “Você já tem 36 anos, vai esperar até quando pra engravidar?”; “Melhor você fazer logo esse tratamento, porque, quando chegar aos 40 e resolver fazer, imagina se engravida de gêmeos? Melhor pular da janela, pois o risco de uma gestação dupla nessa idade é muito grande”; “Talvez você pudesse até esperar por uma gravidez natural se fosse mais jovem. Nessa idade (36/37 anos), a chance de você engravidar naturalmente é muito pequena. Se adiar, o bebê pode ter problemas e você também”.
Em todas as consultas me sentia pressionada a fazer o tratamento por uma questão de tempo.
Enfim, quando estava prestes a pegar a medicação com a última médica que consultei, desisti de vez. O casamento não tardou a acabar também. Isso foi em meados de 1999. No final desse ano conheci meu atual marido. Assim que nosso relacionamento ganhou mais fôlego, disse a ele que eu não sabia se poderia engravidar. Ele não se importou, e acenou com a possibilidade da adoção.
Mais pra frente, relaxamos um pouco na prevenção – foi quando fiquei grávida da Isadora, em novembro de 2000. O resto da história já foi contado acima.
Sei que não sou nenhuma exceção. Conheço muitas mulheres que tiveram filhos aos 40 anos ou mais sem tratamento algum. O que me incomodou profundamente foi a postura dos médicos quando busquei tratamento. Eles insistiam que eu deveria apostar na ciência porque engravidar mais velha seria um grande risco.
Discuto especialmente isso e acho, de fato, que há uma indústria muito forte em ascensão, a da fertilidade. Há realmente muitas pessoas que precisam se submeter a tratamentos, mas acho ainda que há muitas que passam por isso absolutamente sem necessidade. Nem digo que seria o meu caso com o primeiro marido, talvez a única saída mesmo seria o tratamento.
Mas acredito que há outras situações bem gritantes - nos dizem que estamos velhas para gerar um filho naturalmente e embarcamos no tratamento, caro, dolorido, e, muitas vezes, sem resultado. Sei de uma mulher que decidiu fazer um tratamento, aos 35 anos, porque, depois de tentar alguns meses, o filho não veio. Ansiosa, procurou assistência, e o médico disse que não havia problema nenhum com o casal, mas seria melhor “tratar”, porque, se esperassem mais, a gravidez poderia só vir mais perto do 40, e ela já entraria na zona de risco.
Sinceramente, acho que subestimam muito ainda nossa capacidade de gerar um bebê aos 40 e de ter uma gestação absolutamente tranquila nessa idade. Repito mais uma vez: há casos e casos. O que só reforça a ideia de que o tratamento não é para todas, definitivamente.
E até quando esperar? Qual esse limite? Será que é apenas o que dita a ciência, a biologia, o tempo cronológico, a indústria da fertilidade?
Cobro, sim, mais ética dos médicos e mais delicadeza em tratar com suas pacientes. Não fiquei grávida de gêmeos, mas “segurei” muito bem duas gestações com mais de 40 anos. E, nenhum momento, achei que pular da janela seria menos arriscado do que ir em frente, como me disse certo doutor – sua clínica hoje, em plena atividade, é, aliás, bastante próspera, e ele ficou bem famoso. Decerto, parte deste sucesso, deve às “velhas” mulheres, na faixa dos 35/40 anos, ávidas por ter um filho.
Escrito por Cláudia Collucci às 18h41
http://claudiacollucci.blog.uol.com.br/arch2011-07-01_2011-07-31.html#2011_07-15_19_41_42-9496746-0
"Há uma indústria muito forte em ascensão, a da fertilidade"
Dias atrás, a Maria Lígia Pagenotto entrou em contato comigo para sugerir uma pauta. Na mensagem, comentou rapidamente sua experiência com duas gravidezes tardias. Achei a história bárbara e pedi a ela um depoimento. Maria Lígia gentilmente escreveu um relato, o qual divido abaixo com vocês. Espero que gostem!
Fiquei grávida da minha primogênita, Isadora, prestes a completar 40 anos de idade (nasci em 6 de dezembro de 1960 e engravidei – naturalmente – no início de novembro do ano 2000).
Do Francisco, engravidei – também naturalmente – em julho de 2004, com 43 anos e meio. As duas gestações foram extremamente tranquilas: não tive nenhuma intercorrência que pudesse me perturbar. Nada de enjoo, pressão alta, diabetes, dor nas costas, varizes, hemorroidas. Pelo contrário: no meu caso os hormônios trabalharam extremamente a favor o tempo todo: fui uma grávida cheia de energia até o fim, a ponto de todos ao meu redor comentarem sobre isso.
Minha libido nunca esteve tão em alta – e isso não é exagero de forma alguma. Sentia-me muito feliz, bonita, satisfeita com meu corpo como nunca estive. Engordei uns 12 quilos na primeira gestação e mais ou menos 14 na segunda. Amamentei e voltei rapidamente ao meu peso normal, sem sofrimento. Trabalhei, nas duas vezes, até o dia de dar à luz. Ambos nasceram por meio de cesariana, mas da Isadora tive contrações na manhã do dia marcado para o parto.
Acho que minha história chama um pouco de atenção porque havia tentado engravidar mais cedo (1996/97), num outro relacionamento. Como tivemos dificuldade, recorremos a alguns especialistas (cinco ao todo, pois me sentia insatisfeita com o tratamento pessoal que recebia e decidia mudar de médico. Adianto que só me consultei com professores doutores da USP e Unifesp).
A explicação mais clara que recebi para o meu problema foi a de uma espécie de incompatibilidade orgânica para a gestação entre o meu então marido, que já tinha um filho de outra relação, e eu. Nada foi encontrado de concreto, mas acatei o diagnóstico, porque sei que isso é provável. O tratamento, no caso, seria a fertilização in vitro.
No fundo, porém, nunca tive certeza de que queria fazer esse tratamento, por várias razões: meu casamento não andava muito bem das pernas; pensava que sempre haveria a opção de adotar; achava muito custoso economicamente e, especialmente, do ponto de vista emocional.
Não sentia também firmeza nos médicos quanto ao diagnóstico. Também não confiava tecnicamente pra valer em ninguém.
E, o mais sério: ouvi muitas coisas chatas desses doutores, do tipo: “Você já tem 36 anos, vai esperar até quando pra engravidar?”; “Melhor você fazer logo esse tratamento, porque, quando chegar aos 40 e resolver fazer, imagina se engravida de gêmeos? Melhor pular da janela, pois o risco de uma gestação dupla nessa idade é muito grande”; “Talvez você pudesse até esperar por uma gravidez natural se fosse mais jovem. Nessa idade (36/37 anos), a chance de você engravidar naturalmente é muito pequena. Se adiar, o bebê pode ter problemas e você também”.
Em todas as consultas me sentia pressionada a fazer o tratamento por uma questão de tempo.
Enfim, quando estava prestes a pegar a medicação com a última médica que consultei, desisti de vez. O casamento não tardou a acabar também. Isso foi em meados de 1999. No final desse ano conheci meu atual marido. Assim que nosso relacionamento ganhou mais fôlego, disse a ele que eu não sabia se poderia engravidar. Ele não se importou, e acenou com a possibilidade da adoção.
Mais pra frente, relaxamos um pouco na prevenção – foi quando fiquei grávida da Isadora, em novembro de 2000. O resto da história já foi contado acima.
Sei que não sou nenhuma exceção. Conheço muitas mulheres que tiveram filhos aos 40 anos ou mais sem tratamento algum. O que me incomodou profundamente foi a postura dos médicos quando busquei tratamento. Eles insistiam que eu deveria apostar na ciência porque engravidar mais velha seria um grande risco.
Discuto especialmente isso e acho, de fato, que há uma indústria muito forte em ascensão, a da fertilidade. Há realmente muitas pessoas que precisam se submeter a tratamentos, mas acho ainda que há muitas que passam por isso absolutamente sem necessidade. Nem digo que seria o meu caso com o primeiro marido, talvez a única saída mesmo seria o tratamento.
Mas acredito que há outras situações bem gritantes - nos dizem que estamos velhas para gerar um filho naturalmente e embarcamos no tratamento, caro, dolorido, e, muitas vezes, sem resultado. Sei de uma mulher que decidiu fazer um tratamento, aos 35 anos, porque, depois de tentar alguns meses, o filho não veio. Ansiosa, procurou assistência, e o médico disse que não havia problema nenhum com o casal, mas seria melhor “tratar”, porque, se esperassem mais, a gravidez poderia só vir mais perto do 40, e ela já entraria na zona de risco.
Sinceramente, acho que subestimam muito ainda nossa capacidade de gerar um bebê aos 40 e de ter uma gestação absolutamente tranquila nessa idade. Repito mais uma vez: há casos e casos. O que só reforça a ideia de que o tratamento não é para todas, definitivamente.
E até quando esperar? Qual esse limite? Será que é apenas o que dita a ciência, a biologia, o tempo cronológico, a indústria da fertilidade?
Cobro, sim, mais ética dos médicos e mais delicadeza em tratar com suas pacientes. Não fiquei grávida de gêmeos, mas “segurei” muito bem duas gestações com mais de 40 anos. E, nenhum momento, achei que pular da janela seria menos arriscado do que ir em frente, como me disse certo doutor – sua clínica hoje, em plena atividade, é, aliás, bastante próspera, e ele ficou bem famoso. Decerto, parte deste sucesso, deve às “velhas” mulheres, na faixa dos 35/40 anos, ávidas por ter um filho.
Escrito por Cláudia Collucci às 18h41
http://claudiacollucci.blog.uol.com.br/arch2011-07-01_2011-07-31.html#2011_07-15_19_41_42-9496746-0
protetor para sexo oral feminino
SEXO ORAL EXIGE PROTEÇÃO E PRAZER!
Madeitex e a Organização não governamental Laços e Acasos lançam protetor para os adeptos do sexo oral.
A Madeitex lançou o primeiro protetor para sexo oral feminino fabricado no Brasil, junto com a ONG Laços e Acasos, do Rio de Janeiro.
O produto é levemente aromatizado e tem uma espessura finíssima, que permite além de proteger os parceiros, preservar as sensações inerentes dessa prática. Por isso recebeu o nome de SENSATION.
Os estudos sobre o sexo oral comprovam que a prática é bem vista pelos brasileiros. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Projeto de Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, 66,8% dos homens e 63,4% das mulheres admitem realizar a modalidade.
Mas assim como acontece na penetração, essa prática também pode transmitir todos os tipos de Doenças Sexualmente Transmissiveis (DSTs).
Doenças como herpes, sífilis e gonorréia podem ser facilmente transmitidas a partir da prática do sexo oral. Uma pequena fissura permite a entrada de um vírus. E vale lembrar que pequenos machucados na boca são muito comuns.
Por isso, tanto lésbicas como héteros, adotantes da prática de sexo oral, precisam se prevenir.
>Siga-nos no twitter: www.twitter.com/madeitex
http://www.madeitex.com.br/preservativos/index.php?option=com_content&task=view&id=49&Itemid=1
Madeitex e a Organização não governamental Laços e Acasos lançam protetor para os adeptos do sexo oral.
A Madeitex lançou o primeiro protetor para sexo oral feminino fabricado no Brasil, junto com a ONG Laços e Acasos, do Rio de Janeiro.
O produto é levemente aromatizado e tem uma espessura finíssima, que permite além de proteger os parceiros, preservar as sensações inerentes dessa prática. Por isso recebeu o nome de SENSATION.
Os estudos sobre o sexo oral comprovam que a prática é bem vista pelos brasileiros. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Projeto de Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, 66,8% dos homens e 63,4% das mulheres admitem realizar a modalidade.
Mas assim como acontece na penetração, essa prática também pode transmitir todos os tipos de Doenças Sexualmente Transmissiveis (DSTs).
Doenças como herpes, sífilis e gonorréia podem ser facilmente transmitidas a partir da prática do sexo oral. Uma pequena fissura permite a entrada de um vírus. E vale lembrar que pequenos machucados na boca são muito comuns.
Por isso, tanto lésbicas como héteros, adotantes da prática de sexo oral, precisam se prevenir.
>Siga-nos no twitter: www.twitter.com/madeitex
http://www.madeitex.com.br/preservativos/index.php?option=com_content&task=view&id=49&Itemid=1
sábado, 16 de julho de 2011
60% dos pacientes que chegam ao Centro de Referência do Homem em São Paulo têm doenças avançadas
60% dos pacientes que chegam ao Centro de Referência do Homem em São Paulo têm doenças avançadas
Cartaz do Ministério da Saúde alerta sobre os cuidados para a saúde do homem____
15/07/2011 - 15h20
As quintas-feiras, o Centro de Referência da Saúde do Homem, em São Paulo, atende principalmente aqueles que têm algum problema de disfunção sexual. Dos quase 15 mil pacientes atendidos nessa unidade, cerca de 600 estão em tratamento contra impotência, ejaculação precoce, curvatura peniana, entre outros. Ontem, 14 de julho, véspera do Dia do Homem no Brasil, a reportagem da Agência de Notícias da Aids esteve no Centro e percebeu que o assunto ainda é um grande tabu para eles.
“Não quero falar”, disse um senhor que vestia uma boina marrom com listas brancas e aparentava ter por volta de 60 anos. Um outro, mais jovem, com aproximadamente 40 anos, desconversou dizendo que só estava ali para pegar uns exames e que não era paciente.
Segundo um levantamento feito pelo Centro do Homem, 60% dos pacientes já chegam com doença avançada, pois não fizeram prevenção.
A idade dos pacientes atendido pelo Núcleo de Disfunsão Sexual varia entre 20 e 80 anos, e a grande maioria não leva a esposa por vergonha. Funcionários da unidade contam também que alguns não levam suas companheiras porque não têm uma vida sexual ativa dentro de casa, mas apenas fora com as amantes.
Dr. Claudio Murta (à esquerda na foto) é urologista no Centro de Referência da Saúde do Homem. Ele observa que entre 10 e 15% dos jovens atendidos na unidade têm alguma doença sexualmente transmissível. “Casos de HIV são poucos. Aparece mais infectados pelo HPV, gonorréia, sífilis... Mas isso significa que não estão se prevenindo”, comenta.
De acordo com o Ministério da Saúde, os homens têm mais doenças do coração, cânceres, diabetes, colesterol elevado, pressão alta e somam a maior parte dos casos de HIV e aids no Brasil. E o motivo para isso, alerta a Pasta, é que eles têm medo de descobrir doenças, acham que nunca vão adoecer e por isso não se cuidam, utilizam álcool e outras drogas em maior quantidade e se envolvem mais que as mulheres em situações de violência.
Com a pretensão de se tornar um serviço de excelência para a população masculina, como o Hospital Pérola Byington é para as mulheres, o Centro do Homem procura se aproximar dos pacientes. “Aqui o mesmo médico atende o mesmo paciente durante todo o processo de tratamento”, explicou Claudio.
Ele disse que o Centro está estudando agora a possibilidade de criar grupos com diferentes profissionais da saúde, como médicos, psicólogos e assistentes sociais, para se reunirem com vários pacientes e ajudá-los na educação de assuntos relacionados à saúde.
O Centro de Referência da Saúde do Homem pertence a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e é administrado pela organização social Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina.
Centro do Homem em números:
- Quase 15 mil atendimentos por mês.
- 3 mil atendimentos ambulatoriais por mês.
- 300 cirurgias por mês.
- 60% dos homens já chegam com doença avançada, pois não fizeram prevenção.
- Mais de 10% dos atendimentos são para tratamento de câncer (próstata, pênis e testículo, rim e bexiga).
- Cerca de 20% dos tratamentos são para disfunção sexual; 30% para problemas da próstata e 30% para cálculos renais.
Homens e a aids:
Em 2008, a aids foi a quarta causa de morte entre os homens de 25 a 44 anos de idade. No Estado de São Paulo, hoje, eles respondem por 65% dos casos de HIV.
De acordo Patrícia Marques, psicóloga do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids do Estado, geralmente, os homens procuram os serviços especializados apenas quando o agravo já está bastante avançado. “Para os profissionais de saúde, tentar mudar esse comportamento conscientizando os homens sobre a importância da prevenção e do tratamento adequado é um verdadeiro desafio”, explica.
Lucas Bonanno
http://www.agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=17303
Cartaz do Ministério da Saúde alerta sobre os cuidados para a saúde do homem____
15/07/2011 - 15h20
As quintas-feiras, o Centro de Referência da Saúde do Homem, em São Paulo, atende principalmente aqueles que têm algum problema de disfunção sexual. Dos quase 15 mil pacientes atendidos nessa unidade, cerca de 600 estão em tratamento contra impotência, ejaculação precoce, curvatura peniana, entre outros. Ontem, 14 de julho, véspera do Dia do Homem no Brasil, a reportagem da Agência de Notícias da Aids esteve no Centro e percebeu que o assunto ainda é um grande tabu para eles.
“Não quero falar”, disse um senhor que vestia uma boina marrom com listas brancas e aparentava ter por volta de 60 anos. Um outro, mais jovem, com aproximadamente 40 anos, desconversou dizendo que só estava ali para pegar uns exames e que não era paciente.
Segundo um levantamento feito pelo Centro do Homem, 60% dos pacientes já chegam com doença avançada, pois não fizeram prevenção.
A idade dos pacientes atendido pelo Núcleo de Disfunsão Sexual varia entre 20 e 80 anos, e a grande maioria não leva a esposa por vergonha. Funcionários da unidade contam também que alguns não levam suas companheiras porque não têm uma vida sexual ativa dentro de casa, mas apenas fora com as amantes.
Dr. Claudio Murta (à esquerda na foto) é urologista no Centro de Referência da Saúde do Homem. Ele observa que entre 10 e 15% dos jovens atendidos na unidade têm alguma doença sexualmente transmissível. “Casos de HIV são poucos. Aparece mais infectados pelo HPV, gonorréia, sífilis... Mas isso significa que não estão se prevenindo”, comenta.
De acordo com o Ministério da Saúde, os homens têm mais doenças do coração, cânceres, diabetes, colesterol elevado, pressão alta e somam a maior parte dos casos de HIV e aids no Brasil. E o motivo para isso, alerta a Pasta, é que eles têm medo de descobrir doenças, acham que nunca vão adoecer e por isso não se cuidam, utilizam álcool e outras drogas em maior quantidade e se envolvem mais que as mulheres em situações de violência.
Com a pretensão de se tornar um serviço de excelência para a população masculina, como o Hospital Pérola Byington é para as mulheres, o Centro do Homem procura se aproximar dos pacientes. “Aqui o mesmo médico atende o mesmo paciente durante todo o processo de tratamento”, explicou Claudio.
Ele disse que o Centro está estudando agora a possibilidade de criar grupos com diferentes profissionais da saúde, como médicos, psicólogos e assistentes sociais, para se reunirem com vários pacientes e ajudá-los na educação de assuntos relacionados à saúde.
O Centro de Referência da Saúde do Homem pertence a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e é administrado pela organização social Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina.
Centro do Homem em números:
- Quase 15 mil atendimentos por mês.
- 3 mil atendimentos ambulatoriais por mês.
- 300 cirurgias por mês.
- 60% dos homens já chegam com doença avançada, pois não fizeram prevenção.
- Mais de 10% dos atendimentos são para tratamento de câncer (próstata, pênis e testículo, rim e bexiga).
- Cerca de 20% dos tratamentos são para disfunção sexual; 30% para problemas da próstata e 30% para cálculos renais.
Homens e a aids:
Em 2008, a aids foi a quarta causa de morte entre os homens de 25 a 44 anos de idade. No Estado de São Paulo, hoje, eles respondem por 65% dos casos de HIV.
De acordo Patrícia Marques, psicóloga do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids do Estado, geralmente, os homens procuram os serviços especializados apenas quando o agravo já está bastante avançado. “Para os profissionais de saúde, tentar mudar esse comportamento conscientizando os homens sobre a importância da prevenção e do tratamento adequado é um verdadeiro desafio”, explica.
Lucas Bonanno
http://www.agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=17303
Celebrar datas especiais faz mesmo diferença no relacionamento? Nossa terapeuta responde
Celebrar datas especiais faz mesmo diferença no relacionamento? Nossa terapeuta responde
Por Redação Marie Claire
Dar presentes e celebrar o aniversário de namoro faz mesmo a diferença na relação? – Júlia Gusmão, do Recife (PE)
O mais importante nas datas comemorativas é que os votos de carinho e amor sejam refeitos. Demonstrar que você está disponível para aquela pessoa que escolheu é importante, sim. Nessas datas, o presente tem a função de mostrar ao outro que existe cuidado e lembrança. Ele dá força e ajuda a manter a relação.
Leia mais: testamos o serviço que encontra amantes pela internet
Vale lembrar que, quando falamos em presente, estamos falando também daquele pequeno cartão em que a pessoa escreve algumas palavras doces. Palavras são presentes, carinhos são presentes, demonstrações de afetos são presentes. Como vai ocorrer essa troca depende dos acordos de cada casal. Alguns compram seus presentes juntos, outros manda SMS ou email nas datas especiais.
O presente em si não faz muita diferença. O que realmente faz é o que sentimos e demonstramos nas datas especiais. Por isso, demonstre, presenteie lembrando que o gesto pode deixar o outro e nos mesmos mais contentes.
Carla Zeglio integra o time exclusivo de GURUS de Marie Claire que responderão às dúvidas das internautas aqui no site. Clique aqui e conheça nossos consultores. Aproveite para enviar sua pergunta sobre maquiagem, cabelo, fitness, nutrição, sexo, carreira e cuidados com a pele.
http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/0,,EMI249538-17614,00.html
Por Redação Marie Claire
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