segunda-feira, 18 de julho de 2011

Esculturas sexuais são atrações em parque da Coreia do Sul

Seção : Arte e Livros - 12/07/2011 17:24
Esculturas sexuais são atrações em parque da Coreia do Sul

Divirta-se - Portal UAI

Você com certeza já viu ou ouvir falar em obras de arte com conotações sexuais. A novidade é um parque temático na Coreia do Sul que é voltado somente para o estímulo da sexualidade e a cultura pornográfica.

Veja mais fotos do parque da Ilha do Amor!
http://www.divirta-se.uai.com.br/html/galeria_foto/2011/07/12/galeria_mostrar/id_galeria=3940/galeria_mostrar.shtml

Localizado na ilha Jeju-do, a Ilha do Amor, o local conta com mais de 140 esculturas que remetem a libido, imagens de genitálias e outras manifestações sexuais. As obras começaram a ser criadas em 2002 por estudantes de uma universidade de Seul, mas somente dois anos depois o parque veio a ser inaugurado.

Além das esculturas, espalhadas por uma área equivalente a dois campos de futebol, espaços para projeção de filmes de educação sexual também fazem parte das atrações, que podem vistas somente por maiores de 18 anos.

A Ilha do Amor é conhecida como um centro de cultura sexual na Coreia do Sul desde os anos de 1950 quando muitos casais em lua-de-mel passaram a frequentá-la. No entanto, como muitas vezes os matrimônios eram arranjados, muitas vezes os noivos se sentiam inibidos em sua intimidade. Foi assim que muitos hotéis começaram a oferecer profissionais que poderiam ajudar a “quebrar o gelo” das relações conjugais, tornando o local um centro de referência quando o assunto é sexo.
http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_7/2011/07/12/ficha_agitos/id_sessao=7&id_noticia=41091/ficha_agitos.shtml

Jovens discutem sobre os temas sexualidade e ações solidárias

16/07/2011 às 07:31
Jovens discutem sobre os temas sexualidade e ações solidárias

A supervisora pedagógica do curso de Aprendizagem Comercial em Serviços de Supermercado do Senac, Jane Eyre, revelou que recentemente foi promovido o projeto educação além da sala de aula. Iniciativa que visa atender estudantes que variam da faixa etária de 14 até 19 anos, com a finalidade de oferecem formação básica integral sobre valores e cidadania. "Na primeira ação, os estudantes participaram de uma palestra sobre sexualidade responsável", conta.
A supervisora acrescenta que os debates com 36 estudantes foram acompanhados dos professores e pela enfermeira Fernanda Silva Santos. "No encontro foram abordados assuntos como gravidez e doenças sexualmente transmissíveis de forma simples e objetiva. Os jovens tiveram espaço para perguntar suas dúvidas e a maneira como o processo foi conduzido permitiu um debate amplo e maduro, apesar da pouca idade da maioria dos presentes", informa.
Durante a realização desta iniciativa, as instrutoras Telma Maria e Karem Castro desenvolveram atividades para ampliar a formação cidadã. Por isso, visitaram uma creche, onde participaram de uma campanha para arrecadar materiais de higiene e limpeza e conheceram pessoas que são atendidas pela Adefu (Associação de Deficientes Físicos de Uberaba), bem como tiveram aulas sobre segurança com integrantes do Corpo de Bombeiros. "A Vivência em comunidade permitiu maior percepção das realidades existentes nos bairros de Uberaba", afirma. (LR)
http://www.jornaldeuberaba.com.br/?MENU=CadernoA&SUBMENU=Cidade&CODIGO=43828

domingo, 17 de julho de 2011

Remédio para impotência com aparência de chiclete

Remédio para impotência com aparência de chiclete
Lançamento da Bayer no combate a Disfunção Erétil dissolve na boca, aparência e sabor de chiclete para atrair pacientes jovens

SÃO PAULO (SP), 17 de Julho de 2011
MONICA PRESTES

Levitra ODT: aparência e sabor de chiclete para atrair pacientes jovens (Divulgação)
Problema que afeta 152 milhões de homens entre 20 e 75 anos em todo o mundo e mais de 25 milhões acima dos 18 anos no Brasil - o que corresponde a 54% da população masculina do País -, a Disfunção Erétil (DE) agora pode ser tratada com mais discrição com o lançamento do único tratamento em comprimidos que dissolvem na boca como pastilhas, e que chegam agora ao mercado de Manaus.

O medicamento Levitra ODT, elaborado pela Bayer HealthCare, foi desenvolvido para ajudar no combate à DE em homens que resistiam ao tratamento convencional com comprimidos por vergonha de tomar as pílulas na frente da parceira ou parceiro sexual, um dos maiores obstáculos ao sucesso dos tratamentos, segundo o psicólogo, terapeuta sexual e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), Oswaldo Martins Rodrigues Júnior.

“Em geral, os homens consideram a potência sexual o mais importante fator para uma vida saudável. A ereção representa a identidade do homem e, sem essa capacidade, ele se sente menos masculino e acaba generalizando esse problema para outras esferas da vida. Superar os problemas sexuais ajuda a melhorar outros aspectos da vida e também previne problemas como a depressão e as doenças coronarianas”, explica o especialista.

Exposição

O problema, segundo ele, é que o tratamento com os comprimidos tradicionais - como Levitra e Viagra - implicam na ingestão dos comprimidos com um copo de água momentos antes da relação sexual, o que acaba expondo o problema aos parceiros sexuais. “Essa é a principal reclamação dos pacientes em tratamento. Eles têm vergonha de tomar o comprimido com água em cima, pois os parceiros podem deduzir que ele tem problemas na ereção, e isso prejudica até a própria relação. Muitos vão ao banheiro para tomar o comprimido escondidos e não querem contar nem mesmo para a própria companheira. Com um medicamento mais discreto, eles se sentem mais normais”, relatou.

Orodispersíveis

Com o novo Levitra ODT, o tratamento passa a ser mais discreto e deve ter uma aceitação maior entre os homens, principalmente os mais jovens, avalia Rodrigues. É que os comprimidos do novo medicamento da Bayer HealthCare são os únicos orodispersíveis - que dispensam o consumo de água, pois se dissolvem na boca em segundos - no mercado mundial para DE.

Com uma embalagem discreta, que mais parece uma caixa de chiclete, eles chamam menos atenção, mas mantêm o mesmo resultado dos comprimidos tradicionais, com efeito a partir de 15 minutos e oito horas de duração. Tudo isso com sabor de menta, como relata o diretor da Divisão de Medicina Geral da Bayer, Nelson Ambrogio. “E o Levitra ODT pode ser consumido momentos antes da relação sexual, além de não ter interações com outros medicamentos, alimentos e nem mesmo o álcool”, explica o executivo.
http://acritica.uol.com.br/manaus/Remedio-impotencia-cara-chiclete_0_518948492.html

68% das brasileiras se consideram totalmente satisfeitas com sua sexualidade no país

24/02/2011 às 17:14 - Atualizado em 24/02/2011 às 17:34
68% das brasileiras se consideram totalmente satisfeitas com sua sexualidade no país
Larissa Ayumi Sato A A A
Quase 70% das mulheres se consideraram totalmente satisfeitas com a maneira de viver sua sexualidade. O dado é do recorte "Sexualidade", da pesquisa "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado". O estudo foi realizado em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, por meio de seu Núcleo de Opinião Pública, e em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC), e foi divulgado na terça-feira (22).

Pesquisa diz que 5 mulheres apanham a cada 2 minutos
A pesquisa entrevistou 2.365 mulheres de todo o Brasil, sendo 39% delas de regiões metropolitanas e 61% do interior, além de 1.181 homens (36% de regiões metropolitanas e 64% de interior). O estudo traz ainda um comparativo com o primeiro estudo, realizado em 2001.

As entrevistas foram feitas com mulheres e homens com idades de 15 a 60 anos ou mais, de diferentes condições financeiras, estados conjugais, situação financeira, perfis socioeconômicos, profissões, religiões e raças.

Os principais temas abordados no estudo são Percepção de ser Mulher: Feminismo e Machismo; Divisão Sexual do Trabalho e Tempo Livre; Corpo, Mídia e Sexualidade; Saúde Reprodutiva e Aborto; Violência Doméstica e Democracia, Mulher e Política.

Em 2010, consideraram-se totalmente satisfeitas "com a maneira de viver sua sexualidade" 68% das mulheres (contra 61% em 2001), e 80% dos homens. Já as totalmente insatisfeitas somaram 5% em 2010, contra 8% em 2001; apenas 3% dos homens hoje se declararam insatisfeitos.

"Houve queda em relação às mulheres que sentiram muito prazer nas relações sexuais: de 51% em 2001 para 42% em 2010, mas houve aumento naquelas que acharam "gostoso" (de 27% para 42%). A soma das que na maior parte das vezes tiveram relação "por obrigação", "não sentiram nada" ou avaliam "que foi um sofrimento" caiu de 17% para 9%.

Virgindade

Houve queda entre as mulheres que se declararam-se virgens: eram 12%, e passaram a 9%. Somente 6% dos homens se dizem virgens.

As pessoas com renda salarial de até um salário mínimo têm a maior proporção de meninas que perdem a virgindade com até 15 anos, o que representa 32% do total. A maior porcentagem de virgens (10%) está entre as garotas que têm renda familiar de cinco salários mínimos ou mais.

Entre aqueles que já declararam ter relações sexuais, a média de idade da primeira vez é de 15 anos e 9 meses entre os homens, e de 18 anos e um mês entre as mulheres (queda de dois meses em relação a 2001, quando a média era de 18 anos e 3 meses).

A maior parte das meninas (41%) relataram ter tido a primeira vez entre 16 a 18 anos; já entre os homens, a maioria (20%) teve a primeira relação com 18 anos ou mais. Além disso, uma em cada quatro mulheres disseram ter tido a primeira relação antes dos 16 anos (24%, o mesmo que em 2001) e quase metade dos homens (48%).

Aumento do número de parceiros

A pesquisa registra ainda o aumento do número de parceiros sexuais entre os dois recortes da pesquisa. 45% das mulheres afirmam ter parceiro único (queda de 9% em relação a 2001), e a média de parceiros subiu de 2,6 para 3,4. Entre os homens, a média de parceiros é de 22,4.

Traição

Houve elevação no índice de traição entre as entrevistadas nos dois recortes das pesquisas (de 7% para 12%). A principal razão das experiências fora do casamento ou namoro é por vingança/ porque o parceiro tinha amantes/ para provocar ciúmes, com 35% (crescimento de 4%).

Entre os homens, a traição é de 45%.

Orientação sexual

Quanto à orientação sexual, homens e mulheres têm opiniões semelhantes: 1% deles se afirmou homossexual e 1% bissexual. Já entre as mulheres, houve queda em relação às que costumam ter relações somente com homens: eram 97% em 2001, e são 94% no levantamento de 2010.
http://www.odiario.com/geral/noticia/396123/68-das-brasileiras-se-consideram-totalmente-satisfeitas-com-sua-sexualidade-no-pais/

anorexia sexual

17/07/2011 às 02:00 - Atualizado em 17/07/2011 às 02:00
Um sintoma, causas diferentes
O termo anorexia sexual é a forma mais recente de se referir à total ausência de desejo. Assim como na anorexia nervosa, há fatores psicológicos que podem agravar a falta de interesse pelo sexo.

A repressão é um deles, mas existem outros como a incapacidade de aceitar a própria imagem, traumas diversos que levam a distúrbios de imagem (a pessoa se vê diferente do que é, sempre enfatizando características negativas), dificuldades de relacionamento com o parceiro, entre outros.

Sem ajuda médica, muitos pacientes são abandonados por seus parceiros por serem incapazes de demonstrar afeto, através do contato físico; já os solteiros tendem a se acomodar com a situação. Em ambos os casos, a ajuda de um especialista é imprescindível.

Apesar do debate em torno do assunto ter se fortalecido recentemente, as ciências como Psiquiatria, Psicologia, Ginecologia, Urologia e Sexologia já estudam o tema há cerca de 100 anos. A partir de então, foram estabelecidas discussões sobre casos ligados às patologias sexuais, como é a falta de desejo.
http://www.odiario.com/saude/noticia/447484/um-sintoma-causas-diferentes/

Mulher perde R$ 1,8 mil em golpe de namorado virtual

Mulher perde R$ 1,8 mil em golpe de namorado virtual
O GLOBO 17/07/2011 12h20


Uma mulher de Belo Horizonte, em Minas Gerais, foi vítima de uma modalidade de crime que está crescendo no Brasil: o crime cibernético. Ela mantinha um relacionamento virtual de mais de um ano com um homem que dizia estar nos Estados unidos. Recentemente, ele prometeu casar com ela, mas, segundo a polícia, pediu que ela mandasse o dinheiro da passagem. A vítima depositou R$ 1,8 mil numa conta fornecida por ele. Segundo a polícia, o suposto namorado se apresentou com o nome de Plattini Ferreira de Souza, 28 anos.

A mulher disse que na véspera da viagem, um amigo do suposto namorado teria ligado e dito que ele havia sofrido um acidente de carro. Esse amigo, segundo a mulher, pediu mais dinheiro. O namorado inclsuive mandou fotos ferido e internado num hospital para tentar convencê-la do que havia acoontecido.

A vítima desconfiou de que tudo não passava de um golpe e acionou a polícia. No último contato, o suspeito disse que a mulher havia sido vítima de um golpe. E caso ela insistisse em reaver o dinheiro dinheiro, ele iria utilizar os dados dela para falsificar documentos - contou o delegado.

O suposto namorado e o amigo dele ainda não foram localizados pela polícia. De acordo com o delegado Marques, como a conta bancária em que o dinheiro foi depositado é de São Paulo, e a investigação será feita pela polícia paulista.
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/mulher-perde-r-1-8-mil-em-golpe-de-namorado-virtual_117992/

Quero Ser mãe

15/07/2011
"Há uma indústria muito forte em ascensão, a da fertilidade"
Dias atrás, a Maria Lígia Pagenotto entrou em contato comigo para sugerir uma pauta. Na mensagem, comentou rapidamente sua experiência com duas gravidezes tardias. Achei a história bárbara e pedi a ela um depoimento. Maria Lígia gentilmente escreveu um relato, o qual divido abaixo com vocês. Espero que gostem!
Fiquei grávida da minha primogênita, Isadora, prestes a completar 40 anos de idade (nasci em 6 de dezembro de 1960 e engravidei – naturalmente – no início de novembro do ano 2000).
Do Francisco, engravidei – também naturalmente – em julho de 2004, com 43 anos e meio. As duas gestações foram extremamente tranquilas: não tive nenhuma intercorrência que pudesse me perturbar. Nada de enjoo, pressão alta, diabetes, dor nas costas, varizes, hemorroidas. Pelo contrário: no meu caso os hormônios trabalharam extremamente a favor o tempo todo: fui uma grávida cheia de energia até o fim, a ponto de todos ao meu redor comentarem sobre isso.
Minha libido nunca esteve tão em alta – e isso não é exagero de forma alguma. Sentia-me muito feliz, bonita, satisfeita com meu corpo como nunca estive. Engordei uns 12 quilos na primeira gestação e mais ou menos 14 na segunda. Amamentei e voltei rapidamente ao meu peso normal, sem sofrimento. Trabalhei, nas duas vezes, até o dia de dar à luz. Ambos nasceram por meio de cesariana, mas da Isadora tive contrações na manhã do dia marcado para o parto.
Acho que minha história chama um pouco de atenção porque havia tentado engravidar mais cedo (1996/97), num outro relacionamento. Como tivemos dificuldade, recorremos a alguns especialistas (cinco ao todo, pois me sentia insatisfeita com o tratamento pessoal que recebia e decidia mudar de médico. Adianto que só me consultei com professores doutores da USP e Unifesp).
A explicação mais clara que recebi para o meu problema foi a de uma espécie de incompatibilidade orgânica para a gestação entre o meu então marido, que já tinha um filho de outra relação, e eu. Nada foi encontrado de concreto, mas acatei o diagnóstico, porque sei que isso é provável. O tratamento, no caso, seria a fertilização in vitro.
No fundo, porém, nunca tive certeza de que queria fazer esse tratamento, por várias razões: meu casamento não andava muito bem das pernas; pensava que sempre haveria a opção de adotar; achava muito custoso economicamente e, especialmente, do ponto de vista emocional.
Não sentia também firmeza nos médicos quanto ao diagnóstico. Também não confiava tecnicamente pra valer em ninguém.
E, o mais sério: ouvi muitas coisas chatas desses doutores, do tipo: “Você já tem 36 anos, vai esperar até quando pra engravidar?”; “Melhor você fazer logo esse tratamento, porque, quando chegar aos 40 e resolver fazer, imagina se engravida de gêmeos? Melhor pular da janela, pois o risco de uma gestação dupla nessa idade é muito grande”; “Talvez você pudesse até esperar por uma gravidez natural se fosse mais jovem. Nessa idade (36/37 anos), a chance de você engravidar naturalmente é muito pequena. Se adiar, o bebê pode ter problemas e você também”.
Em todas as consultas me sentia pressionada a fazer o tratamento por uma questão de tempo.
Enfim, quando estava prestes a pegar a medicação com a última médica que consultei, desisti de vez. O casamento não tardou a acabar também. Isso foi em meados de 1999. No final desse ano conheci meu atual marido. Assim que nosso relacionamento ganhou mais fôlego, disse a ele que eu não sabia se poderia engravidar. Ele não se importou, e acenou com a possibilidade da adoção.
Mais pra frente, relaxamos um pouco na prevenção – foi quando fiquei grávida da Isadora, em novembro de 2000. O resto da história já foi contado acima.
Sei que não sou nenhuma exceção. Conheço muitas mulheres que tiveram filhos aos 40 anos ou mais sem tratamento algum. O que me incomodou profundamente foi a postura dos médicos quando busquei tratamento. Eles insistiam que eu deveria apostar na ciência porque engravidar mais velha seria um grande risco.
Discuto especialmente isso e acho, de fato, que há uma indústria muito forte em ascensão, a da fertilidade. Há realmente muitas pessoas que precisam se submeter a tratamentos, mas acho ainda que há muitas que passam por isso absolutamente sem necessidade. Nem digo que seria o meu caso com o primeiro marido, talvez a única saída mesmo seria o tratamento.
Mas acredito que há outras situações bem gritantes - nos dizem que estamos velhas para gerar um filho naturalmente e embarcamos no tratamento, caro, dolorido, e, muitas vezes, sem resultado. Sei de uma mulher que decidiu fazer um tratamento, aos 35 anos, porque, depois de tentar alguns meses, o filho não veio. Ansiosa, procurou assistência, e o médico disse que não havia problema nenhum com o casal, mas seria melhor “tratar”, porque, se esperassem mais, a gravidez poderia só vir mais perto do 40, e ela já entraria na zona de risco.
Sinceramente, acho que subestimam muito ainda nossa capacidade de gerar um bebê aos 40 e de ter uma gestação absolutamente tranquila nessa idade. Repito mais uma vez: há casos e casos. O que só reforça a ideia de que o tratamento não é para todas, definitivamente.
E até quando esperar? Qual esse limite? Será que é apenas o que dita a ciência, a biologia, o tempo cronológico, a indústria da fertilidade?
Cobro, sim, mais ética dos médicos e mais delicadeza em tratar com suas pacientes. Não fiquei grávida de gêmeos, mas “segurei” muito bem duas gestações com mais de 40 anos. E, nenhum momento, achei que pular da janela seria menos arriscado do que ir em frente, como me disse certo doutor – sua clínica hoje, em plena atividade, é, aliás, bastante próspera, e ele ficou bem famoso. Decerto, parte deste sucesso, deve às “velhas” mulheres, na faixa dos 35/40 anos, ávidas por ter um filho.
Escrito por Cláudia Collucci às 18h41
http://claudiacollucci.blog.uol.com.br/arch2011-07-01_2011-07-31.html#2011_07-15_19_41_42-9496746-0