segunda-feira, 14 de maio de 2012

80% de abusos sexuais ocorreram com crianças de 0 a 15 anos


08/05/12, 10:37


Os dados são dos primeiros quatro meses de 2012. Dos 138 exames, 108 foram realizados em crianças de 0 a 15 anos.

No próximo dia 18 de maio é lembrado pelo Dia Nacional de Luta o Abuso e a Exploração Sexual Infantil. Até o dia 27 de abril, o Serviço de Atenção às mulheres Vítimas de Violência Sexual – (Samvvis) atendeu 138 atendimentos, sendo que 108 foram feitos a crianças de zero a 15 anos, ou seja quase 80% dos casos envolvem crianças e adolescentes.  

No ano passado, foram realizados 341 atendimentos de corpo de delito que depois foram encaminhados para psicólogos, ginecologistas e assistentes sociais, em caso de estupros, destes 263 foram em crianças de até 15 anos.

Divulgação

De acordo com a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), uma média de duas a três denúncias de abuso sexual são recebidas por dia. E a maioria dos acusados são pessoas conhecidas das vítimas, sendo a maioria, de acordo com o juiz Almir Adib Tajra, da 7ª Vara Criminal, familiares e vizinhos.

A psicóloga Kislley Sá Urtiga afirma que as crianças não tendem a denunciar porque infringem os sofrimentos e danos as elas por quem deveria dar proteção. 

Essas crianças tendem a apresentar diversas mudanças de comportamento. “Os sintomas variam desde apatia, ansiedade, depressão, timidez, agressividade, sexualidade exacerbada, ansiedade, depressão, distúrbio de personalidade, uso de drogas, risco de suicídio, falta de apetite, isolamento, comportamentos hostis, fadiga crônica, medo, insônia, baixa autoestima, somatização de doenças, falta de expectativas no futuro, entre outros”, destacou a psicóloga.

Foto: Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde
Psicóloga Kislley Sá Urtiga

Veja entrevista com a psicóloga sobre os traumas que a violência pode provocar numa criança:

1. Por que as crianças tendem a não contar o fato?
 
Porque infringem sofrimentos e danos a criança, exercidos, geralmente, por adultos que deveriam ser, a princípio, os responsáveis pela segurança, supervisão e proteção. No entanto, falham nessas tarefas, não estabelecendo relações recíprocas e apresentando desequilíbrio nas funções relativas ao poder. 

2. É possível perceber que a criança sofre de abuso sexual? Como? Há mudança de comportamento, especifica?
 
A violência sexual corresponde aos atos de natureza sexual impostos a uma criança ou adolescente por um adulto que explora seu poder hierarquicamente superior, sob a forma de assédio verbal, invasão de limites corporais ou psicológicos com toques ou palavras e relações sexuais genitais, orais ou anais. No abuso sexual, as atividades sexuais não estão sintonizadas com o nível de desenvolvimento do adolescente, o qual é incapaz de dar o seu consentimento. 

O abusador poderá envolver a vítima em situações de estupro, incesto e exploração sexual. A violência pode desencadear uma ou mais reações específicas nas pessoas envolvidas e no contexto nas quais estão inseridas. O comportamento mais observado, são pessoas frustradas e vulneráveis, a expressar agressividade.

Os sintomas variam desde apatia, ansiedade, depressão, timidez, agressividade, sexualidade exacerbada, ansiedade, depressão, distúrbio de personalidade, uso de drogas, risco de suicídio, falta de apetite, isolamento, comportamentos hostis, fadiga crônica, medo, insônia, baixa auto-estima, somatização de doenças, falta de expectativas no futuro, entre outros.
 
3. Que traumas essa criança pode ter após sofrer abuso sexual?
 
São atos de hostilidade e agressividade que podem influenciar na motivação, na autoimagem e na autoestima. Podendo ser associado no futuro a graves disfunções sexuais.  

4. Como tratar esse trauma?
 
Devem ser trabalhados aspectos relacionados à autoestima, autoimagem, bem-estar emocional, de acordo com o grau de severidade e de comprometimento da vítima da violência;

Atendimento psicológico familiar, com o objetivo de trabalhar as crenças, mitos, segredos familiares, autoestima dos membros da família e fortalecê-la para resolver seus conflitos e estabelecer a comunicação entre os membros;

Além das propostas citadas anteriormente, cabe aos psicólogos desenvolverem uma visão estratégica, isto é, ter ações eficazes para a valorização dos potenciais individuais.
 
5. As sequelas ficam para a vida toda? Essa criança pode se tornar um pedófilo?
 
O abuso sexual deve ser analisado em relação à sua frequência, intensidade, severidade e duração. Se a criança é submetida, desde cedo, a situações de abuso, maior será o comprometimento em relação ao seu desenvolvimento.

A pedofilia é um desvio sexual, o qual, a maioria dos crimes envolvendo atos sexuais contra crianças são realizados por pessoas que não são consideradas clinicamente pedófilas, já que não sentem atração sexual primária por crianças. Mundialmente, apenas um quarto dos abusos sexuais de crianças são praticados por pedófilos. Esses abusos sexuais são praticados por pessoas que simplesmente acharam mais fácil fazer sexo com crianças, seja enganado-as ou utilizando de intimidação ou força.

6. Qual deve ser o comportamento dos pais/responsáveis após a descoberta do crime para com a criança?

Comunicar a autoridades policiais para que investigue e tomem as medidas legais cabíveis.
 
Atendimento no Samvvis

O atendimento no Samvvis começa depois que a vítima presta queixa em alguma delegacia especializada. Com o Boletim de Ocorrência em mãos, funcionários do Samvvis acionam um médico legista, que faz o exame de corpo de delito. Em seguida, são tomadas providências, que incluem atendimento psicológico, ginecológico e de assistência social

O tratamento inclui medicamentos contra gravidez indesejada, em caso de estupro, com orientação médica e aplicação de vacina contra hepatite.

Estatísticas 2011/2012

De 0 A 15 Anos
2011- 263
2012- 108

De 16 A 21 Anos 
2011 – 43
2012 – 16

Acima De 21 Anos
2011- 33
2012- 03


Caroline Oliveira
carolineoliveira@cidadeverde.com

http://www.cidadeverde.com/80-de-abusos-sexuais-ocorreram-com-criancas-de-0-a-15-anos-101723

domingo, 13 de maio de 2012

Só para mulheres



MENTE ABERTA - 23/03/2012 16h34 - Atualizado em 30/03/2012 14h58

A trilogia erótica da autora britânica E.L. James quebra o tabu do recato feminino e faz sucesso nos e-books

LUÍS ANTÔNIO GIRON COM DANILO VENTICINQUE
DISCRIÇÃO As leitoras de romances eróticos encontram privacidade com tablets e e-books (Foto: montagem Artnet sobre foto Shutterstock)
Os homens sempre formaram o público dominante da literatura erótica. Até pouco tempo atrás, reinava o tabu segundo o qual mulher não podia ler histórias picantes, muito menos escrevê-las. Durante o século XX, autoras como Anaïs Nin, Catherine Milliet e Cassandra Rios expandiram as fronteiras da narrativa carregada de travessuras sexuais e arrebataram milhões de leitoras. Mas o consumo do gênero ainda se dava meio às escondidas, entre as mulheres mais curiosas e ousadas. Nos últimos tempos, isso mudou. O campo de ação do erotismo feminino cresceu por causa da internet e dos blogs. Nesses espaços, fãs de séries de livros ou filmes famosos publicam textos que sensualizam as tramas originais, mas usam como base os mesmos personagens. As redes sociais difundiram a existência desses blogs e ampliaram o público das leituras picantes. Agora, por causa das mulheres, o mercado vive o renascimento dos livros eróticos, consumidos de forma quase tão rápida quanto são escritos.
Se faltavam uma autora e uma obra que coroassem a moda, ambas acabam de chegar. A trilogia Fifty shades of grey (Cinquenta matizes de cinza, sem tradução no Brasil), livro de estreia da britânica E.L. James, explodiu em vendas na internet. No início do mês, o primeiro volume atingiu a primeira colocação da lista de e-books do jornal The New York Times. Os outros dois – Fifty shades darker e Fifty shades freed – seguiram a tendência. Na semana passada, ocupavam o segundo e o terceiro lugares na lista do jornal. Juntos, os três volumes venderam 250 mil cópias digitais nos Estados Unidos. Agora, os direitos de publicação da obra em papel nos Estados Unidos foram arrematados, após um concorrido leilão, pelo poderoso selo Vintage Books, da editora Knopf Doubleday. A edição inicial, prevista para 17 de abril, terá 750 mil exemplares. No Brasil, a editora Intrínseca acaba de comprar os direitos da obra e promete lançá-la ainda neste ano. Os principais estúdios de Hollywood sonham em reviver o sucesso do filme 9 ½ semanas de amor, de 1986. Eles se reuniram na semana passada com a autora e sua agente, Valerie Hoskins, para as conversas iniciais. Fala-se em US$ 40 milhões pelo direito de filmagem.
O sucesso arrancou do anonimato E.L. James, uma discreta ex-produtora de televisão de Londres, de 48 anos, casada e mãe de dois filhos. Ela começou a carreira com um blog sobre a saga Crepúsculo, que exibia uma versão sexualmente explícita do romance entre a humana Bella e o vampiro Edward. A influência de Stephenie Meyer em Fifty shades of Grey é tão evidente que a trilogia ganhou o apelido de “Crepúsculo para adultas”. Os críticos também se referem à trilogia erótica como “pornô para mães”. “Mommy porn”, em inglês. De um ponto de vista masculino severo, a história não passa de “bad porn” – pornografia ruim, repleta dos chavões mais batidos do gênero. As mulheres são magras, lânguidas e submissas, enquanto os homens são altos, apolíneos e dominam suas presas com olhares penetrantes. É tudo mais que previsível. As mulheres adoram.
POPULARIDADE A britânica  E.L. James em  uma sessão de leitura recente. Sua trilogia virou best-seller  e será adaptada para o cinema  (Foto: heidigreen.com, reprodução, acervo UH)
A narradora heroína é a virgem Anastasia Steele, estudante universitária que, aos 22 anos, encontra o bilionário Christian Grey, de 27 (daí o trocadilho do título). Ela quer se entregar sem delongas, mas ele a obriga a assinar um documento com regras de conduta. Entre elas, viver em cárcere privado, tomar banho diariamente (ok, a autora é europeia...), fazer ginástica quatro vezes por semana e acatar uma lista de atividades sexuais que só não incluem coprofilia (vá ao dicionário, por favor) e bestialidade. Anastasia, ouvindo sua “deusa interior”, assina o documento e dá início à odisseia carnal. Numa espécie de apologia da submissão feminina temperada de perversões, Grey a transforma em mulher, ao passo que Anastasia o converte em macho dócil. O processo de domesticação do casal não tem animado a crítica americana. Há otimistas, como Lisa Shwarzbaum, da revistaEntertainment Weekly. “O livro tira proveito da portabilidade dos e-readers e tablets, que permitem a leitura discreta”, diz ela. Isso é importante: os e-books podem ser comprados até pelo celular e lidos no metrô sem que ninguém perceba do que se trata. As leitoras não têm de se expor ao julgamento dos outros.
Muitas são as especulações sobre os motivos que levam as mulheres de hoje a consumir mais erotismo que os homens. Para Heloísa Seixas, estudiosa da sexualidade na literatura, a atitude feminina se deve à internet. “As pessoas anseiam por mostrar sua intimidade em público e consumir furiosamente a intimidade dos outros”, diz ela. Segundo Nilza Rezende, autora de livros eróticos, as mulheres se interessam mais por sexo que os homens, e isso determina novos hábitos de leitura. “Elas vivem mais intensamente o sexo que os homens”, diz Nilza. “A instabilidade das relações amorosas faz com que elas tentem resolver seus dilemas na cama – e, quando não conseguem, nos livros eróticos. Elas diferem dos homens porque querem falar.” Ou ler. Outra diferença é o tipo de excitação que as leitoras buscam. “O homem considera erótico o aspecto genital, enquanto a mulher valoriza o caminho que produz a excitação e permite o sexo”, diz o sexólogo Oswaldo Rodrigues Jr. “A leitura permite fantasiar o caminho romântico para as mulheres que desejam o sexo como objetivo. Para os homens, a literatura demora muito para chegar ao objetivo, o coito.”
Reprodução (Foto: Folhapress, Bettmann/Corbis, Philippe Wojazer/Reuters, Karlheinz Schindler/dpa/Corbis e divulgação)
O romantismo pode ser um dos interesses das leitoras de Fifty shades of Grey, mas certamente não é o principal. O sucesso do livro se explica sobretudo pela comoção que provoca na libido das leitoras. Donas de casa americanas afirmam que E.L. James ajudou a esquentar suas vidas conjugais. A nova-iorquina Michele Yogel, de 33 anos, devorou a trilogia, só interrompendo a leitura para levar o filho à escola. “Não consegui parar”, disse ao jornal The New York Post. “O livro está revitalizando a vida sexual de todo mundo no Upper East Side.” Ao que tudo indica, o efeito benéfico vai se propagar para além das fronteiras do bairro chique de Nova York.

sábado, 12 de maio de 2012

Conheça ZENTAI - Novo e Diferente Fetiche


SEXTA-FEIRA, 13 DE ABRIL DE 2012








O macacão bem justo ajuda a marcar a silhueta. A face é coberta pela mesma peça, que oculta até a área dos olhos. A maior parte dos adeptos ainda é masculina, porque os homens são travados e ainda precisam quebrar tabus. Mas como se faz sexo com toda essa roupa? O objetivo do Zentai, ao contrário do que se imagina, não é o de chegar às vias de fato. O Zentai é usado como objeto erótico para apimentar a relação, a roupa se deve à sensação de se estar sem ela e, ao mesmo tempo, totalmente coberto por ela. Além disso, ainda existe a sensação de liberdade, pois a identidade da pessoa fica literalmente coberta pela roupa. Para isso, os parceiros devem descobrir outras formas de excitação e somente com uma certeza: que não se chegará aos “finalmentes” tão cedo. E através do Zentai pode ser uma fuga para que eles se libertem e experimentem novas coisas.

Assista Também:

                                          Vídeo: Programa Amor&Sexo

O sexo que os homens adoram



Por : Claudia Ramos

Ter relações sexuais com a mulher de costas é um verdadeiro deleite para alguns homens. A maioria simplesmente adora. Esta posição une a paixão que o sexo masculino tem pelas nádegas femininas e ainda é uma forma de eles exercitarem o poder. O problema é que nem todas as mulheres gostam ou conseguem aproveitar muito.
Para a grande maioria, é, no mínimo, desconfortável ficar de costas, paralisada, e sem ver o rosto do parceiro. Já para os homens, é natural. Como diz o psicólogo Oswaldo M.Rodrigues Jr, do Instituto Paulista de Sexualidade, o homem é educado para comandar, ganhar e vencer. E ficar por cima é só uma conseqüência disso.

Despertando paixões

E não há como negar: ter uma relação sexual por trás dá aos homens a sensação de estar fazendo sexo anal. Isso provoca prazer e é um componente a mais de excitação. Principalmente porque, como lembra Rodrigues Jr., embora seja uma prática muito desejada por eles, é um tipo de relação ainda tabu.

Além disso, apesar da invasão dos seios siliconados, as nádegas continuam sendo a paixão nacional. E o simples fato de poder observá-las sem restrições é motivo de prazer. “Para muitos homens, as nádegas femininas são particularmente excitantes e eles podem gostar desta posição porque ela permite maior contato com esta região anatômica”, diz a sexóloga Sandra Baptista.

Ela ressalta ainda que é uma posição cômoda e sensual, embora possa não parecer tão terna e romântica como aquela em que o casal se beija e se olha. Talvez por esses motivos, algumas mulheres se mostrem um pouco reticentes quanto à prática. Por parecer própria do mundo animal.

Aliás, sob esse aspecto, o sexólogo Théo Lerner conta que, com a normatização dos comportamentos sexuais do ocidente, se buscou justificar a teoria da divindade do homem por meio de sua distinção dos animais. Assim, segundo ele, tudo que pudesse ser assemelhado aos bichos era tido como impuro, inadequado e bestial.

“Nesse contexto se incluía a posição da relação por trás. A única posição permitida, e assim mesmo apenas para cumprir os deveres reprodutivos do casal, era o clássico papai e mamãe ou posição missionária”, diz. Felizmente, graças às mudanças que vêm ocorrendo nas últimas décadas, o enfoque religioso em relação ao sexo tem perdido a força.

Vantagens da posição

Durante a gravidez, principalmente nos últimos meses, esta é uma das posições preferidas entre os casais. Especialmente pela questão do conforto e pela própria praticidade, não oferecendo riscos ou desconfortos para a mulher. Sem falar ainda que, conforme explica a sexóloga Sandra, ao se ter relações por trás, há uma estimulação adicional no clitóris.

Além de outras vantagens, como o fato de homem ficar com as mãos livres para explorar o corpo da mulher, provocando estímulos extras com carícias nos seios, nos ombros, nas nádegas e até mesmo na região vaginal. Além disso, há o prazer que a sensação do corpo do homem sobre o da mulher pode provocar.

“A pressão que o movimento da relação por trás produz na região abdominal da mulher é intenso e fantástico para muitas e é altamente erótico para o homem”, diz. Então, a melhor opção é deixar os preconceitos de lado, e experimentar o prazer.

A TRAIÇÃO NA NOVA MORALIDADE




Traição no casamento
"Existem muitas razões para a infidelidade e todas passam pela necessidade de provar algo a si mesmo", acredita Oswaldo M. Rodrigues Jr., diretor do Instituto Paulista de Sexualidade. "Alguns homens aprenderam que, para se sentirem machos, precisam trair." Para o psicanalista carioca Olivan Liger, ainda há resquícios de patriarcalismo nas relações - que resistem apesar de todas as conquistas femininas. "O compromisso do homem continua sendo com a capacidade de prover, não com o sexo. Há uma demanda quantitativa por conquistas sexuais." 
Não há uma única razão. E a verdadeira você encontrará conversando com o parceiro. Não é uma conversa fácil se existe amor e desejo entre o casal, pois o homem terá muito cuidado para não magoar ainda mais sua parceira. Sim, porque a dor da traição é grande. Não se trata apenas do rompimento de um acordo e da quebra do vínculo de confiança. Uma traição pode abalar a confiança que a parceira tem nela mesma como mulher, como amante, além de questionar toda relação de intimidade construída no decorrer do tempo em que estão juntos. 
O que há ou já houve de verdade na história dos dois? Em geral, esta pergunta fica incomodando, arranhando. Afinal, quem trai mais: o homem ou a mulher? Se a pergunta for feita a uma mulher, será natural ela responder que o sexo masculino é campeão no quesito. A verdade é que o desejo de trair aparece tanto em homens, quanto em mulheres, mas só quem passa pela situação sabe o quanto isso abala um relacionamento. O estudo, feito com 189 pessoas, mostrou que aquelas com o gene DRD4 traiam duas vezes mais do que as que não tinham o gene da infidelidade. 
De acordo com o coordenador do estudo, Justin Garcia, a motivação parece ter a ver com a forma com que o cérebro processa a dopamina, neurotransmissor ligado ao sistema de recompensas. Portanto, é como se, ao trair, a pessoa recebesse uma enorme descarga de prazer. "Pessoas com este gene podem se sentir felizes em um relacionamento sério, mas também podem ter uma vontade incontrolável de trair o parceiro", escreveu o cinetista na revista especializada PloS. Quando um homem trai, é porque ele deixou de amar? 
Traição
Não, quando um homem deixa de amar uma mulher ele simplesmente à larga, não tem porque ele ficar com uma mulher pelo qual não sente nada, trair não vai fazer um homem deixar de gostar de mulher nenhuma, muito pelo contrário, quando ele deitar-se com sua mulher, em sua cabeça vai passar um filme e no final desse filme, ele estará arrependido por ter traído, mas isso não quer dizer que ele contará para ela ou deixará de fazer. A traição do homem é bem diferente da traição da mulher, quando um homem sai com outra mulher, a única coisa que ele quer é ir para a cama e fazer sexo, quando ele consegue o que ele quer, aquela mulher torna-se um objeto pra ele. Diferente da mulher, pois quando ela trai, ela pode querer sexo também, mas ela também quer carinho, atenção e espera de outro homem, o que ela não tem em casa. Como evitar uma traição? Não existe uma receita, uma formula, o ponto principal é evitar o tédio e a rotina, mantendo a chama do amor e do interesse sexual. O dialogo é muito importante, falar principalmente sobre as dificuldade e divergências, não permitindo assim o acumulo de magoas, ressentimentos e frustrações.

Fontes de pesquisa:
http://www.terra.com.br
http://www.muleburra.com
http://mundodemelany.blogspot.com.br
http://mdemulher.abril.com.br
http://www.conselheiroamoroso.com
http://www.spiner.com.br

Poderá também gostar de:

http://www.variedades1.com/2012/05/traicao-na-nova-moralidade.html

Hipersexualidade é doença e é mais comum em homens


Vício em sexo prejudica relações interpessoais
Que o sexo faz bem à saúde e aumenta a intimidade entre o casal não é nenhuma novidade. Quanto à frequência, ainda que seja diferente entre os pares, também não torna ninguém mais experiente no assunto. Mas então, qual o limite entre o normal e a hipersexualidade, a dependência sexual vista como uma doença entre os especialistas?
Para entender a diferença, o psicoterapeuta sexual e diretor do Instituto Sexual Paulista, Dr. Oswaldo Rodrigues Jr., explica: “O sexo em si não é o problema, e sim deixar de dedicar-se às outras áreas necessárias para manter a saúde geral e psicológica, como o afastamento de contexto familiar, a ausência de vivência religiosa, a diminuição extrema dos contatos sociais, a falta de atividades físicas regulares, e quando o sujeito permite que as atividades sexuais se sobreponham ao trabalho, prejudicando-o”.
A hipersexualidade é baseada na manifestação de uma pessoa na direção do coito mais intenso, permanente, e qualquer hábito relacionado ao sexo, masturbação, fantasias com conteúdo erótico e explícito, pensamento, sonho e dedicação extrema ao assunto caracterizam o dependente. Na grande maioria dos casos, os homens são os que mais procuram ajuda para o problema e assumem transar com um elevado número de parceiras. Em geral, a dependência se intensifica ao longo dos anos, tendo início na fase adulta.
Comumente, este paciente estará exposto a alguns riscos tanto físicos quanto psicológicos. A transmissão das Doenças Sexualmente Transmissíveis, DST`s, é a consequência mais observada entre os portadores, visto que a prevenção e proteção dessas doenças são esquecidas durante o frenético momento em que o sujeito pensa apenas no sexo e em mais nada. O grau de ansiedade e do estresse também aumenta, levando à frustração e ao desejo mais notório do ato.
“A situação doentia envolve sofrimentos e falta de controle sobre seu comportamento. Geralmente a causa da hipersexualidade está relacionada à falta de mecanismos adaptativos com os quais as pessoas se defendem de algumas situações de adversidade na vida, encontrando no sexo excessivo uma maneira de aliviar sua insatisfação”, revela o psicoterapeuta.
Para que os viciados não vejam o sexo como a única fonte de prazer da vida, existe o tratamento baseado na terapia cognitivo-comportamental, que é longo e, geralmente, feito duas vezes por semana nos centros de tratamento, em que o paciente relata suas experiências e a maneira como se sente em relação à doença. Segundo o Dr. Oswaldo Rodrigues Jr. , não há como evitar o surgimento deste comportamento, mas o essencial é que o indivíduo busque ajuda quando perceber que o sexo domina sua vida.
Internet é vilã?
A fácil interação entre os usuários da web permite que pessoas desconhecidas sejam amigas em sites de relacionamento ou programas de conversação instantânea. A busca pelo prazer por meio da internet facilita o hipersexual no sentido de interagir com o maior número de parceiras e procurar uma diferente a cada dia para que seu apetite sexual seja completo. No entanto, o Dr. Oswaldo Rodrigues Jr. salienta que, mesmo antes da tecnologia, a conduta existia. “Muitos já agiam desta maneira há milênios”.
Hipersexualidade no Brasil
Não há um estudo oficial relatando a porcentagem de brasileiros que sofrem com a doença, mas a boa notícia é que o problema tem cura. O viciado não deixará de fazer sexo, mas aprenderá a controlar esse súbito desejo, desenvolvendo outras atividades que tragam novamente o prazer de viver sem que o sexo seja o personagem central de seu mundo. O acompanhemento profissional visa minimizar o drama dos pacientes e traz novas opções para melhorar a qualidade física, mental e social.
Caso Tiger Woods
Talvez o caso mais bombástico sobre hipersexualidade que envolve famosos é o do golfista bilionário Tiger Woods que, em dezembro de 2009, perdeu dezenas de contratos publicitários depois de sua mulher, Elin Nordegren, descobrir uma série de traições do atleta e todos os problemas de sua vida vieram à tona. Na época, Woods chegou a se desculpar publicamente para a família e admitiu ser viciado em sexo. Ele se afastou por um tempo do esporte e se internou em uma clínica para dependentes sexuais. Após o escândalo, a mulher do esportista pediu o divórcio.
Casos como o de Woods demonstram a dimensão que o problema pode levar à vida do dependente, uma vez que as relações familiares, profissionais e sociais são afetadas. Sexo em excesso é doença e deve ser tratado o mais rápido possível, tendo em vista a cura e a retomada de uma rotina saudável tanto para o viciado quanto para os envolvidos.

http://www.blogdopaulonunes.com/v3/2012/05/11/hipersexualidade-e-doenca-e-e-mais-comum-em-homens/