terça-feira, 24 de julho de 2012

Mestranda da eerp pesquisa sexualidade de pacientes com câncer ginecológico


Postado em 23 DE JULHO DE 2012

Sandra O. Monteiro / Agência USP de Notícias
A falta de tempo que impede um aprofundamento da relação entre o profissional de saúde e as pacientes com câncer ginecológico e mamário, a ausência de espaços físicos mais reservados para falar sobre o assunto e o despreparo para lidar com a sexualidade dessas pacientes de modo natural são alguns aspectos destacados em uma pesquisa sobre o tema realizada no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP.
A dissertação de mestrado foi elaborada pela enfermeira Simone Mara de Araujo Ferreira e apresentada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), da USP, sob a orientação da professora Ana Maria de Almeida. A enfermeira realizou uma pesquisa qualitativa com o objetivo de analisar se a sexualidade é uma das dimensões do cuidado de enfermagem de mulheres com câncer ginecológico e mamário.
O trabalho realizado no Ambulatório de Mastologia e Oncologia Ginecológica e na Seção de Enfermagem da Unidade de Ginecologia do HC. Nestes dois locais, além de estar presente como observadora-participante dos serviços, fez 16 entrevistas individuais e semi-estruturadas com profissionais da equipe de enfermagem.
Os dados obtidos foram organizados em quatro unidades temáticas: a doença e a sexualidade da mulher: reconhecendo o problema; a sexualidade como dimensão de cuidado da enfermagem; identificando barreiras na abordagem da sexualidade e reconhecendo a necessidade de reestruturação da assistência prestada.

Sexualidade e cuidados

De acordo com a pesquisadora, o corpo enfermo não deve ser a única preocupação dos profissionais, pois há comprometimento físico e psicológico. Quando uma mulher sofre um procedimento mais invasivo como a retirada de um seio ou do útero, isto afeta a auto-estima, afirma. Os relatos das profissionais mostram que há casos de pacientes que choram por se sentirem ocas sem o útero e, principalmente, pelo medo de não serem mais tão atrativas (tão mulheres) para seus maridos, além do medo do abandono. As mulheres manifestam o desejo de reconstruir a imagem física, explica.
Ela conta que, de um modo geral, as entrevistas trouxeram as vivências de cada profissional e revelaram as influências da cultura brasileira sobre a forma de lidar com a sexualidade. Não foi difícil constatar nos depoimentos o quanto a mulher é reprimida na sociedade brasileira, sendo que muitas negam a existência da sexualidade. Uma das ideias mais propagadas entre as profissionais e as pacientes é que pensar em sexo parece ser incabível no momento da doença. Sexo é prazer e as pacientes estão ali para cuidar da doença, precisam se concentrar na cura. E isto acontece muitas vezes por que o sexo ainda é um tabu, algo que deve ser tratado em segundo plano, escondido ou camuflado, como se fosse um pecado, completa.
Quanto à percepção e aos cuidados, a enfermeira diz que os profissionais conseguem identificar o comprometimento na sexualidade das mulheres decorrente dos tratamentos contra o câncer, como os problemas decorrentes da mutilação, perda da vaidade, medo de não agradar e satisfazer seus parceiros. Entretanto, a sexualidade é tratada de forma descontinuada e não sistematizada, embora muitas vezes de maneira irreverente e com bom humor. Uma das entrevistadas disse: O que falta para vocês é inventar, usar a imaginação. Tem de abusar da lingerie, apagar a luz, usar lubrificante. Entretanto, não é sempre que há esta abertura.

Despreparo

A pesquisadora também se deparou com o fato de o profissional que auxilia a paciente ser, na maioria das vezes, do sexo feminino. Muitas vezes ela se identifica com a condição das mulheres em tratamento. A proximidade e o envolvimento suscitam uma vulnerabilidade. Há, pelo que a pesquisadora pode perceber, a necessidade de se adotar um distanciamento.
Nos depoimentos, as próprias profissionais revelaram a falha, não só emocional, mas técnica. Uma das enfermeiras da unidade de internação refletiu, por exemplo, sobre a necessidade de maior instrução, treinamento sobre o que falar, como falar, como proceder a abordagem.

Barreiras institucionais

Uma das barreiras foi a permanente troca das profissionais devido aos diferentes turnos. Com o rodízio de setores é difícil estabelecer um contato maior entre as pacientes e os membros da equipe. Não são todas as mulheres que falam abertamente sobre sexo e a ausência de uma maior relação de intimidade dificulta ainda mais o processo de abordagem da sexualidade.
Outra questão é a ausência de um local mais reservado para conversar sobre assuntos mais íntimos. Esta abertura ocorre em locais mais privados, em que só estão presentes a paciente e a enfermeira, diz. Entretanto, a dificuldade em muitos dos depoimentos prestados também faz referências à rapidez com que devem ser realizados os procedimentos, ao grande número de pacientes e ao restrito número de funcionárias do HC.

Fonte: USP

http://www.salariominimo.net/2012/07/23/mestranda-da-eerp-pesquisa-sexualidade-de-pacientes-com-cancer-ginecologico/

Estudo da fmusp mostra como falta de apoio às grávidas influencia a decisão pelo aborto


Postado em 23 DE JULHO DE 2012


Mariana Melo/Agência USP de Notícias
A falta de apoio do companheiro é a principal influência na decisão pelo aborto, segundo a dissertação Aborto provocado: vivência e significado. Um estudo fundamentado na fenomenologia da psicóloga Cristina Borsari, realizada na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Além disso, a pesquisadora diz que as políticas públicas de saúde para o cuidado das mulheres que abortam não se desenvolvem devido à marginalização do assunto. No sistema público de saúde estamos  muito parados em relação a esta questão diz Cristina, reforçando que a polêmica em relação ao tema traz consequências negativas para a saúde psicológica da mulher.
Entre 2008 e 2010, Cristina submeteu a um questionário mulheres que haviam se internado em dois hospitais da rede pública da cidade de São Paulo por terem sofrido aborto, tanto espontâneo quanto provocado: o Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch MBoi Mirim, no Jardim Ângela, e Hospital Estadual Sapopemba, no Jardim Sapopemba.
Das 100 mulheres que responderam ao questionário, 11 admitiram ter provocado a interrupção da gravidez. Segundo a psicóloga, mulheres que entram em hospitais com quadro de aborto muitas vezes não admitem que este tenha sido provocado com medo de julgamentos e represálias, pois o aborto é considerado crime no Brasil, com algumas exceções, no caso de fetos anencéfalos, risco de morte para a mãe ou gravidez de vítimas de estupro.
As mulheres que provocaram aborto foram estimuladas a falar livremente sobre os sentimentos vividos durante a suspeita e confirmação da gravidez, como o apoio que receberam, a sensação de culpa e o conceito pessoal sobre o que é a maternidade. Todas as mulheres entrevistadas disseram sentir culpa em relação ao que fizeram e relataram medo de serem castigadas por Deus, ter alguma doença no futuro ou não conseguirem mais engravidar quando desejarem.
Em comparação às mulheres que sofreram aborto espontâneo, essas mulheres demonstraram, numa avaliação quantitativa do questionário, menor renda familiar, menor escolaridade e mais sentimentos negativos ao descobrirem a gestação. Essas mulheres não possuíam carreiras ou mesmo emprego, portanto, a função delas exigida pela sociedade é ser mãe. Essa identidade forjada as faz replicar muitas vezes o comportamento que suas mães tiveram: se foram geradas quando suas mães eram adolescentes, engravidam na adolescência. Isso reflete na decisão pelo aborto, pois, a mulher não reconhece uma estrutura familiar devido ao desamparo e a exclusão social que sofre. A identidade parental é algo construído socialmente com afeto diz Cristina.
As mulheres admitiram que a falta de apoio dos companheiros foi mais determinante do que dificuldades econômicas na escolha por abortar. O que mais surpreendeu a pesquisadora foi o fato de as entrevistadas estarem sempre sozinhas, sem a companhia de parentes ou amigos. Nos depoimentos, constatou-se que a participação dos companheiros é mínima ou inexistente.
Cristina diz que as mulheres são cobradas pela sociedade em demonstrar um instinto nato em ser boas mães, mas algumas são abandonadas, sem apoio financeiro e, principalmente, emocional. A solidão com que enfrentam a interrupção da gravidez pode levá-las a quadros de depressão. O aborto é um evento traumático, e é algo que a mulher vai carregar consigo finaliza a psicóloga.
Mais informações: e-mail crisgigliotti@yahoo.com.br com Cristina Borsari

Fonte: USP

http://www.salariominimo.net/2012/07/23/estudo-da-fmusp-mostra-como-falta-de-apoio-as-gravidas-influencia-a-decisao-pelo-aborto/

Karezza: como ter prazer sem atingir o orgasmo


Uma técnica chamada Karezza é reconhecida por especialistas por salvar problemas de disfunção sexual

16 Julho 2012, às 12:46
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Veja a(s) imagem(s) em página inteira
Karezza, que é derivado da palavra italiana ‘carezza’, significa carinho. É um método que fica longe dos orgasmos, dando apenas atenção ao afeto e não ao clímax. Curiosa?
Muitos casais que descobriram a técnica Karezza afirmam que esta ajudou a salvar os seus casamentos, a injetar mais faísca nas suas vidas sexuais, além de ter terminado, em certos casos, com o hábito de ver pornografia e chegando até a curar casos de disfunção sexual.
A história desta proposta ‘revolucionária’ em termos sexuais remonta ao século XIX: a obstetra Alice Bunker Stockham – a quinta mulher a licenciar-se em medicina nos Estados Unidos - foi a criadora da palavra Karezza, em 1896, e a grande incentivadora do método. Para fortalecer o casamento, a médica defendeu a contenção masculina e também encorajou a que as mulheres evitassem o orgasmo, para que existisse uma igualdade entre ambos os elementos do casal.
Elogiado pelos médicos, o método Karezza está a começar a ser visto como uma alternativa natural ao Viagra e, possivelmente, a cura para a disfunção sexual nos homens ou para a falta de desejo, nas mulheres.
A terapeuta Deb Feintech explicou à ABC News que, “apesar de ser muito radical para os homens, eles acabam por sentir que a intimidade emocional supera de longe qualquer outra emoção.” Desta forma, afirma que tem ajudado não só casais de meia-idade, mas também jovens que casaram recentemente.
Para a escritora, Marnia L. Robinson, autora do livro “Cupid’s Poisoned Arrow” (“A Flecha Envenenada do Cupido”), quando os homens são viciados em pornografia ou têm orgasmos muito frequentes, “nenhuma quantidade de prazer é suficiente, estamos sempre a procura de algo novo”. Em Karezza, fazer amor não tem um fim, a energia sexual continua a fluir, o que faz com que seja o substituto ideal para estes casos, evitando a monotonia sexual.
Além disso, através do carinho e do relaxamento do casal, que desencoraja os preliminares ‘tradicionais’, o Karezza ajuda o cérebro a libertar a hormona ‘do amor’, a oxitocina.
Mas então, como é que funciona o Karezza? Aqui fica um guia para o não clímax:
1. Sorria, mantendo contacto visual
2. Olhem nos olhos um do outro por vários momentos
3. Sincronize sua respiração com a do companheiro
4. Envolva e balance suavemente a cabeça e o tronco de seu parceiro
5. Abracem-se ou fiquem deitados em “conchinha”, sem se mexerem, durante 20 minutos ou meia hora
6. Faça sons de prazer e felicidade sem emitir palavras
7. Acaricie, abrace e massaje com a intenção apenas de conforto, sem ganhar nada em troca
8. Deite-se no peito do seu parceiro, e ouça as batidas do coração dele por alguns momentos
9. Toque e beije os mamilos e o peito um do outro
10. Torne o tempo que estão juntos na cama uma prioridade, mesmo que tenham de acordar cedo na manhã seguinte para trabalhar.


http://activa.sapo.pt/sexo/sexualidade/2012/07/16/karezza-como-ter-prazer-sem-atingir-o-orgasmo

Bar no Jóquei Clube vendia remédio para disfunção erétil

Venda proibida  Terça-feira, 17 de julho de 2012 - 07h15

Eduardo Velozo Fuccia

Cachaça, cerveja e petiscos eram comercializados em um bar no Jóquei Clube, em São Vicente. Até aí, nada demais. Porém, quem precisasse melhorar o desempenho sexual, lá também poderia comprar um medicamento para disfunção erétil de procedência paraguaia, cuja venda é proibida no Brasil.

Por causa desse comércio ilegal, Raimundo Aparecido Félix, de 43 anos, foi preso em flagrante sob a acusação de crime contra a saúde pública, cuja pena varia de 10 a 15 anos de reclusão. Para complicar a sua situação, no bar e na residência do comerciante foram apreendidos dezenas de maços de cigarros contrabandeados.

O estabelecimento fica na Avenida Galeão Coutinho. Policiais da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) disseram que foram ao local checar denúncia anônima de tráfico. Eles não confirmaram essa informação, mas viram parte dos cigarros contrabandeados exposta à venda.

Dentro de caixas de balas e chocolates que estavam em uma vitrine do balcão, os agentes da especializada acharam 134 comprimidos do medicamento paraguaio Pramil, indicado para disfunção erétil, escondidos entre as guloseimas. 

Esse remédio não possui registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sendo a sua importação e comercialização no País proibidas, conforme salientou o delegado Francisco Garrido Fernandes no histórico do boletim de ocorrência.

A casa de Raimundo fica perto do bar e lá foram apreendidos mais maços de cigarros contrabandeados. A mulher do acusado, na condição de testemunha, acompanhou a revista ao imóvel.

Os cigarros encontrados são das marcas Gudan, Eigth e Te. Após ser autuado em flagrante, o comerciante foi encaminhado à cadeia.

Correr aumenta o desejo sexual, diz estudo


Estudos mostram que praticar exercícios moderados diariamente por 15 ou 20 minutos pode aumentar significativamente a produção de testosterona no corpo

 Saúde | 23/07/2012 12:38

Amor Corrida
Estudo descobriu que aquelas pessoas que fazem exercício físico em uma média de 40 minutos por dia têm o dobro de atividade sexual que aqueles que gastam 20 minutos por dia
São Paulo - Problemas com o desejo sexual, tanto em homens como em mulheres estão se tornando mais frequentes. Mas não há melhor remédio do que o “Viagra” natural: a corrida regular.
Das diferentes formas de disfunção sexual nas mulheres, o problema mais comum é chamado de 'desejo sexual hipoativo'. Ainda temos de levar em conta que a fisiologia sexual feminina é, certamente, mais complexa do que a dos homens. Por isso é difícil saber exatamente o que afeta a libido do sexofeminino. Muitas vezes o problema é composto por um conjunto de causas.
Entre os homens sabemos que a testosterona desempenha um papel crucial e em um grande número de pacientes o sintoma de 'baixa libido' pode ser detectado quando os níveis deste hormônio não está adequado. Porém, nem sempre o problema é apenas de baixa hormonal.
Além da opção de vários diagnósticos diferentes, exames complementares e diversos tratamentos disponíveis em ambas as situações, não podemos esquecer do efeito benéfico de 'coisas simples' da vida como as mudanças no estilo de vida, que não nos custam muito.
Nesse sentido, vários estudos mostram que praticar exercícios moderados diariamente por 15 ou 20 minutos pode aumentar significativamente a produção de testosterona no corpo, enquanto a atividade física prolongada como uma maratona pode reduzi-la. Claramente, as alterações geradas pelo exercício podem afetar o interesse nas relações sexuais.
Um estudo entre 250 homens e mulheres feito pela Universidade da Califórnia descobriu que aquelas pessoas que fazem exercício físico em uma média de 40 minutos por dia têm o dobro de atividade sexual e cerca de duas vezes mais desejo sexual que aqueles que gastam 20 minutos por dia com os exercícios como a caminhada ou corrida. Imagine então se compararmos esse número com as pessoas sedentárias.
Não podemos deixar de falar no estresse que nos obriga a trabalhar mais e mais no nosso dia a dia. Esse elemento desempenha um papel central e claramente afeta o desejo sexual de homens e mulheres. O estresse que afeta a libido tem origem na depressão, ansiedade, um sentimento de culpa ou nas preocupações da pessoa com sua própria imagem, tanto intelectual como com o físico.
Estresse grave ou prolongado reduz a produção de testosterona. Isto pode explicar porque muitas pessoas experimentam uma diminuição no desejo sexual quando eles estão sob seus efeitos e, por outro lado, um aumento do mesmo com exercício físico regular para conseguir excluí-lo.
Portanto, propomos um bom remédio natural para combater tais problemas: fazer exercício físico regularmente. Além disso, como sabemos, é bom para perder os quilos extras para o verão e diminuir o colesterol que está sempre acima da linha

http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/saude/noticias/correr-aumenta-o-desejo-sexual-diz-estudo

Parceiro de assessora do Senado nega vazamento de vídeo de sexo


24/07/2012 - 18h42
DE BRASÍLIA
Em depoimento prestado na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), em Brasília, o rapaz que aparece em vídeo em cenas de sexo com a assessora parlamentar do Senado, Denise Leitão Rocha, nega ser o autor do vazamento das imagens.
O rapaz, que também seria um funcionário do Senado, se encaminhou à Delegacia da Mulher após receber um "convite" para prestar esclarecimentos sobre o episódio. No local, confirmou ser ele nas imagens, mas negou ter participação na divulgação.
Segundo a delegada, Ana Cristina Melo Santiago ainda não há elementos para se iniciar um inquérito policial. Até a próxima sexta-feira (27), três agentes da polícia civil deverão concretizar as investigações. Apenas após essa etapa é que será definida a instauração, ou não, do inquérito.
"Ela [Denise] foi vaga na hora de passar as informações. Não está claro nem mesmo se a divulgação foi feita sem consenso. Ela diz que a divulgação foi indevida. Vamos averiguar e até o final desta semana acredito que tenhamos um panorama mais completo", disse a delegada à Folha.
Segundo ela, um primeiro vazamento do vídeo, que não teve a atual repercussão, teria ocorrido em um período anterior. A delegada, no entanto, não quis informar quando exatamente ocorreu essa divulgação.
O vídeo de Denise agitou as últimas semanas de trabalho da CPI do Cachoeira no Congresso antes do início do recesso parlamentar. Ela é assessora o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e seu trabalho atualmente é ajudá-lo na CPI em questões jurídicas.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

´Cuidando Deles´: Barong e Anglo American exibem filme sobre saúde dos homens em Niquelândia, Goiás



14/07/2012 - 18h30

__Silvia Almeira e Marta McBritton

“Cuidando Deles”. O nome do documentário produzido pelo Instituto Cultural Barong, em parceria com a mineradora Anglo American, e exibido pela primeira vez nessa sexta-feira, 13 de julho, Dia do Homem, já sugere o objetivo do filme. “Costumamos dizer que o vídeo é um disparador temático na abordagem da sexualidade, prevenção e autocuidado masculino”, explica a sexóloga e psicóloga do Barong, Regiane Garcia. 

O lançamento oficial ocorreu em Niquelândia, Goiás, local onde a Anglo American tem uma unidade de exploração mineral. Na abertura do evento estiveram presentes, além de Regiane, a coordenadora geral do Barong, Marta McBriton; a assistente de Responsabilidade Social da Anglo American, Silvia Almeida; Márcio Vasconcelos, um dos atores do filme; entre outros. 

Aldemir Dutra assistiu e gostou do filme
Segundo ressalta Regiane, o vídeo busca uma forma mais lúdica de dialogar com os homens sobre prevenção da DST/aids, gravidez indesejada, uso abusivo de álcool, entre outros temas de saúde. 

O ator Márcio Vasconcelos conta que a produção foi diferente de todos os outros trabalhos artísticos que já tinha trabalhado no teatro e no cinema. “Tive que rever meus conceitos como homem em relação ao autocuidado. Acabei aprendendo muito com o vídeo... Estou muito satisfeito com o resultado”, disse.

Silvia Almeida ressaltou a importância do trabalho de responsabilidade social da Anglo American na região. “A saúde é um dos setores que prezamos muito. Temos aqui uma política direcionada à prevenção do HIV e ao atendimento aos portadores das DST, como a aids. Uma necessidade que surgiu pelo fato de a empresa ter nascido na África do Sul, país muito afetado pela epidemia”, comentou.

Um dos participantes do evento foi o assistente administrativo, Aldemir Dutra Ferreira, de 37 anos. Ele elogiou para a Agência de Notícias da Aids o filme, e disse acreditar que os homens irão rever seus conceitos sobre a masculinidade em relação a alguns aspectos da saúde. “As pessoas pensam que conhecem muito sobre as doenças sexualmente transmissíveis, mas, na verdade muitos não conhecem nada. Há muitos casos de homens que não querem perder uma oportunidade com a mulher e praticam sexo, mesmo sem camisinha”, comentou. 

O extensionista rural Masolene Sales Dias, de 46 anos, também participou do evento. Ele esteve no local com sua família e comentou sobre a importância da exibição. “Depois que se pega uma DST, mesmo que ela tenha cura (o que não é o caso da aids), os cuidados são muito mais caras e difíceis, por isso trabalhar com a prevenção é a melhor saída. Estão de parabéns com esse vídeo que traz informação que leva a prevenção de doenças graves”, ressaltou. 

O Instituto Cultural Barong foi fundado em São Paulo em 1995, e conta hoje com uma equipe multidisciplinar de psicólogas, sexólogas, educadores, equipe de arte e agentes de saúde que são selecionados conforme as necessidades das ações. 
O grupo desenvolve com frequência em São Paulo, em Niquelândia e em outras cidades brasileiras projetos de prevenção e educação sexual baseados em estratégias de marketing, que ajudam no incentivo ao uso do preservativo, por exemplo.

O ator Márcio Vasconcelos integrou o elenco de "Cuidando Deles"__


Luciana Barbosa, de Niquelândia, em especial para a Agência de Notícias da Aids