Polémica: campanha associa sexo oral a cigarro
22 por cento dos jovens franceses com 17 anos fuma
Por: Redacção / CMM | 24- 2- 2010 11: 16
Sexo e drogas. Não é a primeira vez que a associação é feita, mas provavelmente nunca gerou tanta polémica. Uma campanha antitabágica que relaciona estas duas ideias está a gerar conflito, na França.
A publicidade em causa mostra adolescentes ajoelhados com um cigarro na boca, em pose que sugere a prática de sexo oral forçado com um adulto e está a gerar controvérsia no seio da sociedade francesa.
A campanha, lançada pela Associação Direitos de Não Fumadores (DNF), tem como slogan «Fumar é ser escravo do tabaco» e o objectivo da organização é «mostrar que o fumo é uma submissão».
No entanto, a ideia não foi entendida da mesma forma por inúmeras associações ligadas à família, aos direitos das crianças e feministas que se dizem «escandalizadas» com a associação feita entre o cigarro e o sexo, na mensagem dirigida aos jovens.
Nas fotografias que sugerem a prática de sexo oral, o órgão sexual masculino é sugerido pelo cigarro, uma imagem que tem chocado a opinião pública, como pretendiam os publicitários responsáveis pela campanha.
«Com o cigarro, somos submetidos à pior das submissões, à pior das escravidões. Procuramos a imagem chocante mais emblemática disso. A felação é o símbolo perfeito da submissão», defendeu Marco de la Fuente, vice-presidente da agência BDDP, que realizou a campanha antitabágica.
«Um atalho ridículo e escandaloso»
A ideia não é partilhada por Christiane Terry, representante da Associação Famílias da França, que defende que misturar o vício do fumo e o sexo «é um atalho ridículo e escandaloso» e diz-se preocupada «com o baixo nível [da campanha] para defender uma causa justa».
Também as organizações ligadas à defesa dos direitos das crianças e adolescentes condenam a publicidade, questionando as consequências que essas imagens podem ter sobre vítimas reais de abusos sexuais.
Com indignação foi também a forma como reagiram as associações feministas. Para a presidente da associação feminista Chiennes de Garde «é escandaloso associar o vício do fumo à sexualidade, fazer um paralelo entre uma droga nociva e o desejo sexual. A conotação de violência sexual é inadmissível. É uma campanha sexista», afirma Florence Montreynaud.
Já a fundadora do Movimento para a Liberação das Mulheres ridiculariza a campanha: «Que eu saiba, uma felação não provoca cancro», disse em entrevista ao jornal Le Parisien Antoinette Fouque.
Um em cada quatro jovens franceses com 17 fuma
Campanhas à parte, a verdade é que de acordo com o Escritório Francês de Prevenção contra o Tabagismo, o número de fumadores não parou de aumentar, sendo já 22 por cento o total de jovens fumadores com 17 anos, em França, mais 2 pontos percentuais que no ano passado. Aumento mais significativo deu-se na faixa etária dos 14 anos. Uma subida de 3 por cento em apenas num ano, totalizando-se agora 8 por cento de fumadores com apenas 14 anos.
Polémica: campanha associa sexo oral a cigarro
22 por cento dos jovens franceses com 17 anos fuma
Por: Redacção / CMM | 24- 2- 2010 11: 16
Sexo e drogas. Não é a primeira vez que a associação é feita, mas provavelmente nunca gerou tanta polémica. Uma campanha antitabágica que relaciona estas duas ideias está a gerar conflito, na França.
A publicidade em causa mostra adolescentes ajoelhados com um cigarro na boca, em pose que sugere a prática de sexo oral forçado com um adulto e está a gerar controvérsia no seio da sociedade francesa.
A campanha, lançada pela Associação Direitos de Não Fumadores (DNF), tem como slogan «Fumar é ser escravo do tabaco» e o objectivo da organização é «mostrar que o fumo é uma submissão».
No entanto, a ideia não foi entendida da mesma forma por inúmeras associações ligadas à família, aos direitos das crianças e feministas que se dizem «escandalizadas» com a associação feita entre o cigarro e o sexo, na mensagem dirigida aos jovens.
Nas fotografias que sugerem a prática de sexo oral, o órgão sexual masculino é sugerido pelo cigarro, uma imagem que tem chocado a opinião pública, como pretendiam os publicitários responsáveis pela campanha.
«Com o cigarro, somos submetidos à pior das submissões, à pior das escravidões. Procuramos a imagem chocante mais emblemática disso. A felação é o símbolo perfeito da submissão», defendeu Marco de la Fuente, vice-presidente da agência BDDP, que realizou a campanha antitabágica.
«Um atalho ridículo e escandaloso»
A ideia não é partilhada por Christiane Terry, representante da Associação Famílias da França, que defende que misturar o vício do fumo e o sexo «é um atalho ridículo e escandaloso» e diz-se preocupada «com o baixo nível [da campanha] para defender uma causa justa».
Também as organizações ligadas à defesa dos direitos das crianças e adolescentes condenam a publicidade, questionando as consequências que essas imagens podem ter sobre vítimas reais de abusos sexuais.
Com indignação foi também a forma como reagiram as associações feministas. Para a presidente da associação feminista Chiennes de Garde «é escandaloso associar o vício do fumo à sexualidade, fazer um paralelo entre uma droga nociva e o desejo sexual. A conotação de violência sexual é inadmissível. É uma campanha sexista», afirma Florence Montreynaud.
Já a fundadora do Movimento para a Liberação das Mulheres ridiculariza a campanha: «Que eu saiba, uma felação não provoca cancro», disse em entrevista ao jornal Le Parisien Antoinette Fouque.
Um em cada quatro jovens franceses com 17 fuma
Campanhas à parte, a verdade é que de acordo com o Escritório Francês de Prevenção contra o Tabagismo, o número de fumadores não parou de aumentar, sendo já 22 por cento o total de jovens fumadores com 17 anos, em França, mais 2 pontos percentuais que no ano passado. Aumento mais significativo deu-se na faixa etária dos 14 anos. Uma subida de 3 por cento em apenas num ano, totalizando-se agora 8 por cento de fumadores com apenas 14 anos.
Polémica: campanha associa sexo oral a cigarro
22 por cento dos jovens franceses com 17 anos fuma
Por: Redacção / CMM | 24- 2- 2010 11: 16
Sexo e drogas. Não é a primeira vez que a associação é feita, mas provavelmente nunca gerou tanta polémica. Uma campanha antitabágica que relaciona estas duas ideias está a gerar conflito, na França.
A publicidade em causa mostra adolescentes ajoelhados com um cigarro na boca, em pose que sugere a prática de sexo oral forçado com um adulto e está a gerar controvérsia no seio da sociedade francesa.
A campanha, lançada pela Associação Direitos de Não Fumadores (DNF), tem como slogan «Fumar é ser escravo do tabaco» e o objectivo da organização é «mostrar que o fumo é uma submissão».
No entanto, a ideia não foi entendida da mesma forma por inúmeras associações ligadas à família, aos direitos das crianças e feministas que se dizem «escandalizadas» com a associação feita entre o cigarro e o sexo, na mensagem dirigida aos jovens.
Nas fotografias que sugerem a prática de sexo oral, o órgão sexual masculino é sugerido pelo cigarro, uma imagem que tem chocado a opinião pública, como pretendiam os publicitários responsáveis pela campanha.
«Com o cigarro, somos submetidos à pior das submissões, à pior das escravidões. Procuramos a imagem chocante mais emblemática disso. A felação é o símbolo perfeito da submissão», defendeu Marco de la Fuente, vice-presidente da agência BDDP, que realizou a campanha antitabágica.
«Um atalho ridículo e escandaloso»
A ideia não é partilhada por Christiane Terry, representante da Associação Famílias da França, que defende que misturar o vício do fumo e o sexo «é um atalho ridículo e escandaloso» e diz-se preocupada «com o baixo nível [da campanha] para defender uma causa justa».
Também as organizações ligadas à defesa dos direitos das crianças e adolescentes condenam a publicidade, questionando as consequências que essas imagens podem ter sobre vítimas reais de abusos sexuais.
Com indignação foi também a forma como reagiram as associações feministas. Para a presidente da associação feminista Chiennes de Garde «é escandaloso associar o vício do fumo à sexualidade, fazer um paralelo entre uma droga nociva e o desejo sexual. A conotação de violência sexual é inadmissível. É uma campanha sexista», afirma Florence Montreynaud.
Já a fundadora do Movimento para a Liberação das Mulheres ridiculariza a campanha: «Que eu saiba, uma felação não provoca cancro», disse em entrevista ao jornal Le Parisien Antoinette Fouque.
Um em cada quatro jovens franceses com 17 fuma
Campanhas à parte, a verdade é que de acordo com o Escritório Francês de Prevenção contra o Tabagismo, o número de fumadores não parou de aumentar, sendo já 22 por cento o total de jovens fumadores com 17 anos, em França, mais 2 pontos percentuais que no ano passado. Aumento mais significativo deu-se na faixa etária dos 14 anos. Uma subida de 3 por cento em apenas num ano, totalizando-se agora 8 por cento de fumadores com apenas 14 anos.
A publicidade em causa mostra adolescentes ajoelhados com um cigarro na boca, em pose que sugere a prática de sexo oral forçado com um adulto e está a gerar controvérsia no seio da sociedade francesa.
A campanha, lançada pela Associação Direitos de Não Fumadores (DNF), tem como slogan «Fumar é ser escravo do tabaco» e o objectivo da organização é «mostrar que o fumo é uma submissão».
No entanto, a ideia não foi entendida da mesma forma por inúmeras associações ligadas à família, aos direitos das crianças e feministas que se dizem «escandalizadas» com a associação feita entre o cigarro e o sexo, na mensagem dirigida aos jovens.
Nas fotografias que sugerem a prática de sexo oral, o órgão sexual masculino é sugerido pelo cigarro, uma imagem que tem chocado a opinião pública, como pretendiam os publicitários responsáveis pela campanha.
«Com o cigarro, somos submetidos à pior das submissões, à pior das escravidões. Procuramos a imagem chocante mais emblemática disso. A felação é o símbolo perfeito da submissão», defendeu Marco de la Fuente, vice-presidente da agência BDDP, que realizou a campanha antitabágica.
«Um atalho ridículo e escandaloso»
A ideia não é partilhada por Christiane Terry, representante da Associação Famílias da França, que defende que misturar o vício do fumo e o sexo «é um atalho ridículo e escandaloso» e diz-se preocupada «com o baixo nível [da campanha] para defender uma causa justa».
Também as organizações ligadas à defesa dos direitos das crianças e adolescentes condenam a publicidade, questionando as consequências que essas imagens podem ter sobre vítimas reais de abusos sexuais.
Com indignação foi também a forma como reagiram as associações feministas. Para a presidente da associação feminista Chiennes de Garde «é escandaloso associar o vício do fumo à sexualidade, fazer um paralelo entre uma droga nociva e o desejo sexual. A conotação de violência sexual é inadmissível. É uma campanha sexista», afirma Florence Montreynaud.
Já a fundadora do Movimento para a Liberação das Mulheres ridiculariza a campanha: «Que eu saiba, uma felação não provoca cancro», disse em entrevista ao jornal Le Parisien Antoinette Fouque.
Um em cada quatro jovens franceses com 17 fuma
Campanhas à parte, a verdade é que de acordo com o Escritório Francês de Prevenção contra o Tabagismo, o número de fumadores não parou de aumentar, sendo já 22 por cento o total de jovens fumadores com 17 anos, em França, mais 2 pontos percentuais que no ano passado. Aumento mais significativo deu-se na faixa etária dos 14 anos. Uma subida de 3 por cento em apenas num ano, totalizando-se agora 8 por cento de fumadores com apenas 14 anos.
http://www.tvi24.iol.pt/portal-iol/fumadores-tabagismo-franca-sexo-oral-tvi24/1141849-5281.html
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