segunda-feira, 2 de abril de 2012

Estudantes de Terapia Ocupacional debatem sexualidade em paraplégicos e tetraplégicos



sexualidade em paraplégicos e tetraplégicos vai ser debatida hoje no XVEncontro Nacional de Estudantes de Terapia Ocupacional (ENETO), que junta 200 alunos e 18 oradores na Praia da VieiraMarinha Grande.
“É um assunto que não é muito discutido. É um tema muitas vezes considerado tabu, que joga muito com a intimidade das pessoas, mas muito importante para a vida diária de lesionados vertebro-medulares”, explicou hoje à agência Lusa o presidente do ENETO, Marco Ferreira.
O estudante da Escola Superior de Saúde de Leiria (ESSlei) salienta que existe “uma série de produtos de apoio – como bombas de enchimento para promover a ereção – que permite reestruturar a vida e superar essa lacuna”, sendo essencial discutir estas questões “com abertura”.
A conferência está marcada para as 14H30, e será realizada por uma terapeuta ocupacional especialista nesta área, Anabela Lopes.
A edição deste ano do ENETO é da responsabilidade dos alunos do 2.º ano do curso de licenciatura em Terapia Ocupacional na ESSlei que, sob o título “Manta de Retalhos”, procura “promover a interação e a troca de saberes e ideias” entre os estudantes desta área, oriundos de várias escolas a nível nacional.
Por outro lado, acrescenta o responsável pela organização da iniciativa, “os encontros deste género são um meio de primária importância para a renovação e atualização de conhecimentos, quer teóricos, quer práticos”.
Desde quinta-feira, primeiro dia oficial do encontro, que os alunos debatem temas como a “Recuperação Pessoal em Saúde Mental e Psiquiatria Forense”, “Consciencialização Corporal através do Movimento” e “Integração Sensorial”.
Marco Ferreira explica que a Terapia Ocupacional “é uma área muito ampla, não só ao nível físico, mas também mental, que procura, através de treinos de vida diária, reeducar pessoas que sofreram acidentes e ficaram limitadas em termos de movimento, mas que também pode ter uma intervenção precoce junto de autistas e crianças que nasceram prematuras”.
O estudante frisa também que, mesmo em época de crise, “esta é uma profissão que ainda está em expansão”, existindo “mercado para absorver os licenciados na área de terapia Ocupacional”.

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