Sexo bom não significa sexo em quantidade. Quebramos o tabu da maratona sexual noturna | |
Publicado Sábado, 12 de Maio de 2012, às 07:30 | áreah/band |
Você não foi feito para transar mais do que uma vez por noite. Fisiologicamente falando, claro. A verdade é que o sexo existe apenas para reprodução nos animais e, nós, homens, não deixamos de ser um. Entretanto, nada melhor do que quebrar essa regra darwinista e aproveitar 9 semanas e meia de amor resumidas em uma noite.
O problema é que a banalização da frequência sexual transformou quantidade em qualidade. Ou seja, uma noite boa de sexo é aquela em que os corpos se atracam por mais vezes que o casal consiga contar. Esse tabu sexual gera polêmica, frustrações e, em alguns casos, ejaculação precoce e até uma broxada.
O sexo nu e cru
O médico urologista e chefe dos setor de Disfunção Miccional da Escola Paulista de Medicina, Fernando Almeida é categórico na hora de tranquilizar os homens sexualmente ativos: “não existe um número ou uma quantidade normal de vezes que um homem pode fazer sexo. O considerado ‘normal’ é uma vez e acabou”.
O que ocorre e todos nós sabemos é a busca pelo prazer. Fazer sexo mais de uma vez varia em cada pessoa. Alguns ficam satisfeitos com três, duas ou uma vez por noite. Já outros não se saciam por menos de oito durante o pernoite do motel. “Esses extremos, em alguns casos, chegam a ser anormais, de acordo com o perfil psicológico”, adiciona o médico.
Para justificar, Fernando explica que tanto o homem quanto a mulher possuem um período de latência pós-sexo muito relativo, que pode ser de meia hora até seis horas, que zera o desejo sexual nos indivíduos. “Esse é o tempo que não se tem desejo. Logo, a pessoa acaba forçando uma situação sendo que pode não ter desejo para demonstrar uma capacidade sexual. Existe um aspecto psicológico muito amplo em cima disso”, comenta.
http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=192072&codDep=8
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