domingo, 22 de maio de 2011

68% das brasileiras se consideram totalmente satisfeitas com sua sexualidade no país

24/02/2011 às 17:14 - Atualizado em 24/02/2011 às 17:34
68% das brasileiras se consideram totalmente satisfeitas com sua sexualidade no país
Larissa Ayumi Sato
Quase 70% das mulheres se consideraram totalmente satisfeitas com a maneira de viver sua sexualidade. O dado é do recorte "Sexualidade", da pesquisa "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado". O estudo foi realizado em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, por meio de seu Núcleo de Opinião Pública, e em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC), e foi divulgado na terça-feira (22).

Pesquisa diz que 5 mulheres apanham a cada 2 minutos
A pesquisa entrevistou 2.365 mulheres de todo o Brasil, sendo 39% delas de regiões metropolitanas e 61% do interior, além de 1.181 homens (36% de regiões metropolitanas e 64% de interior). O estudo traz ainda um comparativo com o primeiro estudo, realizado em 2001.

As entrevistas foram feitas com mulheres e homens com idades de 15 a 60 anos ou mais, de diferentes condições financeiras, estados conjugais, situação financeira, perfis socioeconômicos, profissões, religiões e raças.

Os principais temas abordados no estudo são Percepção de ser Mulher: Feminismo e Machismo; Divisão Sexual do Trabalho e Tempo Livre; Corpo, Mídia e Sexualidade; Saúde Reprodutiva e Aborto; Violência Doméstica e Democracia, Mulher e Política.

Em 2010, consideraram-se totalmente satisfeitas "com a maneira de viver sua sexualidade" 68% das mulheres (contra 61% em 2001), e 80% dos homens. Já as totalmente insatisfeitas somaram 5% em 2010, contra 8% em 2001; apenas 3% dos homens hoje se declararam insatisfeitos.

"Houve queda em relação às mulheres que sentiram muito prazer nas relações sexuais: de 51% em 2001 para 42% em 2010, mas houve aumento naquelas que acharam "gostoso" (de 27% para 42%). A soma das que na maior parte das vezes tiveram relação "por obrigação", "não sentiram nada" ou avaliam "que foi um sofrimento" caiu de 17% para 9%.

Virgindade

Houve queda entre as mulheres que se declararam-se virgens: eram 12%, e passaram a 9%. Somente 6% dos homens se dizem virgens.

As pessoas com renda salarial de até um salário mínimo têm a maior proporção de meninas que perdem a virgindade com até 15 anos, o que representa 32% do total. A maior porcentagem de virgens (10%) está entre as garotas que têm renda familiar de cinco salários mínimos ou mais.

Entre aqueles que já declararam ter relações sexuais, a média de idade da primeira vez é de 15 anos e 9 meses entre os homens, e de 18 anos e um mês entre as mulheres (queda de dois meses em relação a 2001, quando a média era de 18 anos e 3 meses).

A maior parte das meninas (41%) relataram ter tido a primeira vez entre 16 a 18 anos; já entre os homens, a maioria (20%) teve a primeira relação com 18 anos ou mais. Além disso, uma em cada quatro mulheres disseram ter tido a primeira relação antes dos 16 anos (24%, o mesmo que em 2001) e quase metade dos homens (48%).

Aumento do número de parceiros

A pesquisa registra ainda o aumento do número de parceiros sexuais entre os dois recortes da pesquisa. 45% das mulheres afirmam ter parceiro único (queda de 9% em relação a 2001), e a média de parceiros subiu de 2,6 para 3,4. Entre os homens, a média de parceiros é de 22,4.

Traição

Houve elevação no índice de traição entre as entrevistadas nos dois recortes das pesquisas (de 7% para 12%). A principal razão das experiências fora do casamento ou namoro é por vingança/ porque o parceiro tinha amantes/ para provocar ciúmes, com 35% (crescimento de 4%).

Entre os homens, a traição é de 45%.

Orientação sexual

Quanto à orientação sexual, homens e mulheres têm opiniões semelhantes: 1% deles se afirmou homossexual e 1% bissexual. Já entre as mulheres, houve queda em relação às que costumam ter relações somente com homens: eram 97% em 2001, e são 94% no levantamento de 2010.
http://www.odiario.com/geral/noticia/396123/quase-70das-mulheres-estao-satisfeitas-com-sua-sexualidade/

Sexualidade é vista de forma pejorativa

Sexualidade é vista de forma pejorativa
André Simões
Com 20 anos de profissão, a psicóloga clínica Eliany Mariussi, 42, começou a se interessar pelo tema da sexualidade ainda em seu último ano de graduação na UEM. Se ainda hoje o assunto é tabu, na época havia ainda mais dificuldade para colocá-lo em pauta. Quando a então estudante propôs apresentar seu projeto de conclusão de curso nessa área, houve grande resistência acadêmica.

Como Eliany se mostrou determinada, a solução proposta pelos professores foi que seu projeto sobre sexualidade viesse como um adicional, não a eximindo de fazer também um trabalho em outro tema. Jornada dupla. "Eu aceitei o desafio. Na época ninguém trabalhava com isso na faculdade", diz.

Desde então, a psicóloga se especializou na área da sexualidade. Em sua clínica, atende principalmente homens e mulheres que apresentam alguma disfunção sexual e querem auxílio para lidar com a questão. Com a experiência de trabalho, percebeu que muitos dos problemas apresentados por adultos têm raízes na infância e adolescência.

Daí veio a motivação para escrever seu primeiro livro, "Educação Sexual Começa em Casa", lançado em novembro do ano passado. Na quarta-feira, Eliany participou de um evento promovido por O Diário na Escola em parceira com o Colégio Marista e concedeu entrevista para o jornal. Leia a seguir os principais trechos:



Eliany Mariussi
"O assunto está escancarado, mas quando precisa ser dito algo de positivo, não acontece. São sempre os temas assustadores, gravidez indesejada, aids, pedofilia"


"O papel da mãe é o de orientação, não o de ser amiguinha. Há que se colocar limites, mas essa orientação deve vir da conversa, nunca da imposição de dogmas. Se há repressão, se fecha uma porta"

O Diário - É difícil para uma psicóloga trabalhar com foco em sexualidade, um tema ainda visto como tabu?

Eliany Mariussi - Sempre há certa resistência, no começo me senti muito só. Mas quanto mais fui me aprofundando em cursos e estudos, adquiri a convicção de que a sexualidade é um assunto lícito, da natureza humana. Ganhei força com essa certeza. Faço muitas palestras sobre o tema e percebo que as pessoas ficam curiosas, mas têm receio de falar, é como se um fantasma ficasse rondando. Elas querem mais é ouvir. Então é nesse sentido que eu ainda me sinto um pouco só: eu faço uma palestra e não há uma interação maior. Isso exige descontração do palestrante, brincar um pouquinho. Para falar de forma séria, não é preciso ser rígido.


O Diário - Qual o aspecto mais problemático da maneira como a sexualidade é tratada no senso comum?

Eliany Mariussi - A sexualidade é geralmente tratada de maneira pejorativa. Sempre que vão falar sobre o assunto é sobre pedofilia, prostituição, doenças sexualmente transmissíveis. Isso assusta, falta uma visão mais educativa. Alguns programas de televisão ainda tentam proporcionar um pouco mais de reflexão e informação, mas passam de madrugada, num horário inacessível para a maioria. Insisto que o sexo é da natureza humana, mas as pessoas não desenvolvem isso. Somos educados para outras dimensões, como intelectual, material, familiar, financeira, até religiosa, mas não há a mesma ênfase na educação sexual, existe um grande preconceito. A educação é falha em um coisa básica da vida.


O Diário - Há uma idade certa para começar a falar com as crianças sobre sexo?

Eliany Mariussi - Os pais devem falar de sexualidade – não de sexo, necessariamente. O assunto deve ser tratado sempre dentro da compreensão da idade. Uma criança de quatro anos não vai querer saber sobre iniciação sexual, mas pode ficar incomodada quando os pais se trancam dentro do quarto. Então deve ser explicado que os pais estão namorando, que é um momento só para adultos, e depois pode haver mais conversa. Deve se ter cuidado para perceber o que a criança quer saber e por quê. Se ela pergunta, é porque está pronta para a resposta. E a educação sexual não se esgota, é para toda a vida, passa por viúvos, casais em segundo união. Mesmo os pais, quando educam os filhos, estão se educando. Somos de uma geração sem educação sexual, frutos da desinformação.


O Diário - E em pleno século XXI, com informação abundante e acesso à Internet, ainda é difícil para os pais falarem sobre sexualidade com os filhos?

Eliany Mariussi - De forma educativa e respeitosa, sim. O assunto está escancarado, mas quando precisa ser dito algo de positivo, não acontece. São sempre os temas assustadores, gravidez indesejada, aids, pedofilia. Não se fala sobre as coisas boas de um relacionamento, sobre como é bom depois que a gente transa com a pessoa de que gostamos, passamos o dia inteiro bem.


O Diário - Embora as críticas sobre falta de educação sexual sejam constantes, alguns programas estatais que abordam diretamente o assunto foram muito contestados. Um caso notório foi quando, em 2007, o governo federal distribuiu, para estudantes de escolas públicas, cartilhas de orientação de saúde contendo páginas para anotar as "ficadas mais espetaculares". A sra. acha que esse tipo de ação incentiva a promiscuidade sexual?

Eliany Mariussi - Não lembro exatamente desse caso. Mas vejo que, em geral, as pessoas preferem atacar a buscar espaços e diálogos.


O Diário - Mas como a sra. analisa, de maneira geral, os programas de educação sexual do governo?

Eliany Mariussi - A meu ver, as aulas de educação sexual deveriam ser obrigatórias em todas as escolas. Hoje em dia, são opcionais. Penso que isso já é um começo, um avanço, mas os pais devem incentivar no currículo escolar essa obrigatoriedade. A escola recebe pessoas em plena formação, e os professores simplesmente não sabem lidar com sexualidade. Muitos alunos são punidos, suspensos, por questões em que deveriam ser orientados. Eu mesma recebo muitos convites para dar palestras de educação sexual em colégios e sempre recuso. Oferecem uma hora, uma hora e meia, acho isso desrespeitoso. Como falar em tão pouco tempo para pessoas que estão com todas as situações explodindo? A educação sexual exige aulas semanais, com horário próprio. Na verdade, quando me convidam para fazer essas palestras de uma hora e meia, devolvo o convite dizendo que aceito, desde que fale com os professores, não com alunos. São os professores que lidam com os conflitos.


O Diário - A sra. ministra palestras para grupos da Igreja Católica. Como trabalhar para uma instituição muitas vezes vista como repressora da sexualidade, que não aceita, por exemplo, o uso da camisinha?

Eliany Mariussi - A Igreja Católica tem restrições, mas também tem muitas coisas boas. Faço trabalhos geralmente orientando jovens que estão se casando, mostro como é importante manifestar desejo sexual pelo parceiro, falo sobre como se relacionar. Como as palestras são curtas, acabo não entrando no mérito da camisinha, até porque, dentro do casamento, muitas vezes isso não acontece. Mas nunca foi contestada por falar demais nessas palestras para a igreja, pelo contrário. Sempre demonstraram um respeito muito grande.


O Diário - Em que ponto o canal de comunicação entre pais e filhos sobre sexo deixa de ser saudável para ser invasivo? É normal uma filha que conta para a mãe sobre a pessoa com quem transou na ficada da noite anterior?

Eliany Mariussi - Essa é uma situação em que podem se ver coisas boas e outras não tão boas. Se a filha confia na mãe para dizer coisas íntimas, isso é um ponto positivo. Só que o papel da mãe é o de orientação, não o de ser amiguinha. Há que se colocar limites, mas essa orientação deve vir da conversa, nunca da imposição de dogmas. Precisa haver muita sutileza, confiança e, principalmente, diálogo. Se acontece a simples repressão, acaba se fechando uma porta importante, quebra-se um vínculo. Agora, que fique claro que conversar com a mãe não pode nunca ser igual a desabafar com uma amiga.
http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/394256/sexualidade-e-vista-de-forma-pejorativa/

Help Is Coming for Women Who Can't Climax

Help Is Coming for Women Who Can't Climax
Posted by Jennifer Cullen on May 16, 2011 at 5:41 PM

Did you know that a part of your brain turns off when you orgasm? I always wondered what caused that feeling of blissful release I get when I'm in the moment and now, thanks to some very liberal Dutch researchers, I know the answer.

For the study, scientists strapped female volunteers into an MRI machine and then had the volunteers' partners pleasure them to the point of orgasm. (For some reason, I’m picturing more oral stimulation than penetration.) The scientists were then able to pinpoint the timing of the orgasm based on the lack of activity in the orbitofrontal cortex (OFC) section of the brain. The OFC actually switched off in those moments.

The scientists want to use the findings of this study to help women who have been diagnosed with anorgasmia and are unable to climax. In the United States, it's estimated that 10-15 percent of the female population are anorgasmic. And up to 50 percent of women are not satisfied with the frequency of their orgasms.

The idea is to compare the brain scans of the orgasmic women to those who can't. And then coach the anorgasmic women to alter their thinking until their scans mimic the others, a process known as a top-down technique that has previously been used to help control chronic pain. If the women can get their brains to function like those that are orgasming, their bodies will follow.

I want to volunteer for that study, don’t you? It's probably not that public. I'm sure they put up some privacy screens in the MRI room. They're only interested in your brain. Plus, you could brag to your friends about the sacrifices you're making in the name of science. And I'm just dying to know what a scan of my multi-orgasmic brain looks like.
http://thestir.cafemom.com/love_sex/120305/help_is_coming_for_women

Vida nova após os 40

13/12/2010 - 15:12 - ATUALIZADO EM 25/08/2010 - 19:23
Vida nova após os 40

Cresce o número de mulheres que procuram técnicas avançadas para engravidar às vésperas da menopausa. Com a ajuda da ciência, elas protagonizam novo fenômeno de comportamento: a gestação tardia
JOÃO LUIZ VIEIRA E EDUARDO JUNQUEIRA
Dizem que o poder é afrodisíaco, mas faltava alguém provar. Com 19 anos de casamento, três filhos e duas carreiras de sucesso, o primeiro-ministro inglês, Tony Blair, e sua mulher, Cherie, tiveram um inesperado momento de inspiração. O resultado da iniciativa deve nascer no final de maio. A mãe estará com quase 46 anos de idade. O pai terá 47. Acusado de manipular a opinião pública, como poucos políticos europeus sabem fazer, Blair parecia sincero ao reiterar, há duas semanas, que a gravidez não fora planejada. "Fiquei sem palavras quando soube", disse. É um dos homens mais ocupados do mundo. Cherie destaca-se como advogada bem-sucedida. Com a divulgação da notícia, a Inglaterra mergulhou em questões de Estado. Onde as respectivas agendas teriam se cruzado, propiciando a boa nova?

A primeira suspeita caiu sobre uma aprazível vila na Toscana, na Itália, onde o casal iniciou as férias de verão, em agosto. Depois, veio a tese de que o bebê fora concebido numa curta temporada no vilarejo de St. Martin d'Oney, interior da França. O próprio Blair veio em salvação da honra britânica. Em entrevista à BBC, disse que os fugazes momentos de férias com Cherie - sem os filhos de 11, 13 e 15 anos de idade - passaram-se no castelo real de Balmoral, na Escócia. "E foram momentos muito felizes", acrescentou. Made in Britain soa melhor aos ouvidos locais do que made in France ou Italy. De qualquer maneira, a rainha Elizabeth foi uma das primeiras pessoas a saber da chegada de mais um súdito do reino.

Além de provocar divertidos debates, a gravidez de Cherie Blair virou a nação de cabeça para baixo. A notícia de que a casa de número 10 da Downing Street - endereço da residência oficial do primeiro-ministro - será ocupada por berços e chocalhos deixou os ingleses em polvorosa. Eles sabem que, há mais de 150 anos, nenhum premiê tornou-se pai no exercício do poder. O motivo do espanto, porém, foi outro: os 45 anos de Cherie desafiam a fleuma britânica. Por causa da idade da futura mamãe, jornais destacaram a tendência demográfica: a idade média para mulheres terem o primeiro filho, no Reino Unido, já passou dos 30. E avança rapidamente para a casa dos 40. Cherie, uma profissional que ganha bem mais do que os US$ 200 mil anuais do marido, acabou agregando outro item ao currículo: tornou-se, da noite para o dia, símbolo da gestante em idade madura. O fenômeno propaga-se pelo mundo.

No Brasil, a gravidez tardia de maior evidência é a da apresentadora paulista Silvia Poppovic, 44 anos. Como se fosse personagem de um de seus programas, ela se enquadra perfeitamente no tema. Durante anos, Silvia concentrou esforços em dois pontos: aproveitar a vida e investir na carreira. Morou no Exterior, namorou muito e tornou-se um dos rostos mais conhecidos da televisão brasileira. Quando ultrapassou os 40 anos, viu-se vítima de surtos de maternidade. "No ano passado estive num resort no Havaí com meu namorado. De repente, pensei que no ano seguinte poderia estar no mesmo lugar, fazendo a mesma coisa. Achei que era uma vida vazia. E me deu uma crise de choro", conta. O namorado, o endocrinologista paulista Marcello Bronstein, dez anos mais velho e pai de três filhas, resistiu à idéia no início. Mas, na volta ao Brasil, topou ir a um médico.

O casal procurou por Paulo Serafini, um dos diretores da clínica Huntington Centro de Medicina Reprodutiva, em São Paulo. Estudioso da reprodução humana há 20 anos, Serafini divide-se entre suas clientes da clínica paulista e as de outra em New Haven, nos Estados Unidos. O tratamento de Silvia durou seis meses. Como acontece na maioria dos casos, ela precisou pôr a prova a vontade de ser mãe. Ao todo, foram quatro tentativas com inseminação artificial e duas com fertilização in vitro. Em julho engravidou. Durante 12 semanas, acompanhou o desenvolvimento do feto com apreensão. Havia o risco de perder a criança. No terceiro mês, recebeu o sinal verde para comemorar. Silvia espera uma menina, que deverá nascer em abril. A apresentadora já está diminuindo o ritmo de trabalho. Mesmo às voltas com os primeiros sinais de sono diurno e com inchaço nos pés, ela encontra entusiasmo para mudar de apartamento. Quer ter mais espaço para mobiliar o quarto da filha. As súbitas transformações de rotina estão longe de assustá-la. Silvia está tranqüila, bonita e radiante em seu sorriso de mãe de primeira viagem. "Engravidar é uma experiência estimulante e rejuvenescedora", delicia-se.

Por ter grande visibilidade, histórias como a de Cherie Blair e Silvia Poppovic costumam deixar eriçadas as mulheres que estão na fila da gravidez tardia. "Represento esperança para elas, provo que a gente pode recomeçar a vida a qualquer tempo", reconhece a apresentadora. É verdade. Depois que ela anunciou a chegada do bebê, a procura pela clínica de Serafini foi à estratosfera. "Nossa clientela com mais de 40 anos aumentou 150%", diz o médico.

Os reflexos da simples divulgação de uma história bem-sucedida também apontam para uma mudança de comportamento. O número de brasileiras acima dos 40 que se preparam para ser mãe já salta aos olhos. Há cinco anos, as gestações tardias representavam 20% da clientela da Huntington. Hoje - e antes mesmo de Silvia - chegam a 45%. Em todo o Brasil, há 150 centros de reprodução humana em funcionamento. Em todos eles, o número de mães quarentonas aumenta. No maior de todos, comandado pelo médico Roger Abdelmassih, em São Paulo, o índice de atendimento nessa faixa etária pulou de 5% para 18%.

Explica-se o crescimento das gestações tardias com um pé na sociologia e outro na ciência. De um lado, estão mulheres mais liberadas, independentes e dispostas a adiar a maternidade por conta de planos pessoais. De outro, há uma conjunção de descobertas científicas que, aos poucos, vão se popularizando. Os especialistas destacam três grandes revoluções na medicina reprodutiva. A primeira veio com o nascimento do bebê de proveta, há 21 anos. Anos depois, chegou-se à técnica que retira espermatozóides do testículo do homem vasectomizado. A terceira revolução, ainda em estudo, congela os tecidos do ovário na tentativa de chegar à produção induzida de óvulos. Há também os métodos encobertos por polêmicas. No Brasil, clínicas já manipulam células. Ao juntar qualidades do óvulo da mulher mais velha às do óvulo da mulher mais jovem, os médicos potencializam o sucesso da fertilização. Entretanto, sobram dúvidas sobre a identidade genética do futuro bebê.

Nesse estranho mundo de variedades tecnológicas, oferecidas como mercadorias no balcão da reprodução humana, nem mesmo os antigos limites biológicos da menopausa são barreira para quem quer ter filhos. Na Itália, há registro de mulheres que engravidaram aos 60 anos por meio de doação de óvulos. Um dos casos mais conhecidos é o de Rossana Dalla Corte. Aos 62, ela deu à luz um menino graças às técnicas do médico romano Severino Antinori. Responsável pelo nascimento de dezenas de bebês de mães em menopausa, Antinori é acusado de abusar dos hormônios para revitalizar o útero das clientes. Por causa desse bombardeio, as experiências com mulheres na menopausa devem terminar. Ao menos oficialmente. Uma lei aprovada há cinco meses pelo Parlamento italiano limita as tentativas. Apenas as mulheres em idade fértil - e só até os 51 anos - poderão ter acesso à inseminação artificial. "Depois dessa idade, a saúde da gestante não pode ser completamente garantida", disse a Época o ginecologista Carlo Flamigni, presidente da Sociedade Italiana de Fertilidade e Esterilidade.

No Brasil, a gravidez tardia se alastra mais entre as mulheres na casa dos 40. Em geral, elas recorrem a técnicas mais simples, como o uso de hormônios para estimular a ovulação. Foi o que fez a ex-modelo Estela Curti, de 40. Envolvida com a carreira e satisfeita com um namoro de 12 anos, sem filhos, Estela chegou a desdenhar da possibilidade de tornar-se mãe. Nutriu os temores clássicos das mulheres determinadas a vencer na vida. Tinha medo de perder a liberdade, de estragar o corpo e da responsabilidade de ser mãe. Há três anos casou-se, mudou de idéia e resolveu engravidar. Não conseguia. "Eu me senti a pior das criaturas, uma incapaz." Estela engordou 20 quilos, presa de uma terrível depressão. Ao investigar o caso, os médicos descobriram uma trompa que não funcionava, além de taxas hormonais baixas. Provocaram a ovulação, e Estela engravidou. Um mês depois, no entanto, perdeu o embrião. Na segunda tentativa, voltou a tomar hormônios. Desta vez, conseguiu. Está no sexto mês de gravidez.

Ao resolver ser mãe às portas da menopausa, a candidata precisa mesmo estar preparada para muitos percalços. Um deles pesa no bolso. Um tratamento de reprodução assistida custa entre R$ 5 mil e R$ 14 mil. Por tentativa. Além disso, muitos planos de saúde não cobrem esterilidade conjugal. Alguns até se negam a fazer parto de mulheres que passaram por fertilização in vitro. Para não perder a clientela, os médicos usam a criatividade. É comum negociar descontos na segunda tentativa ou mesmo realizar parcerias entre doadora e receptora. Esta, a principal interessada, chega a pagar o tratamento de uma doadora fértil que não consegue engravidar - como no caso de mulheres que ligaram as trompas. Em recompensa, recebe óvulos sadios. O Conselho Federal de Medicina proíbe a venda de óvulos, mas aprova esse procedimento, chamado de simbiótico. "Quando uma mulher quer ser mãe, dinheiro não é problema", argumenta a cantora Gretchen, 41 anos. Ela planeja o quinto filho para o ano que vem. Como já fez laqueadura, deverá optar pela inseminação artificial. "Adoro engravidar, amamentar, repassar o que sei", justifica.

É preciso também estar preparada para o fracasso. "O sucesso de alguns métodos não passa de 30%", avalia o médico Nelson Antunes Jr., especialista do Hospital Albert Einstein. "Temos limitações incontornáveis, e a idade é uma delas." Mulheres entre 20 e 29 anos estão no ápice da capacidade reprodutiva. Em geral, ovulam nove vezes por ano e praticamente todos os óvulos são sadios. Isso lhes dá cerca de 22% de chance de engravidar a cada relação sexual. A probabilidade cai com o passar do tempo, tornando-se quase nula às vésperas da menopausa, quando os ovários cessam para sempre sua produção (leia quadros). A partir de então, a gravidez só é viável com a utilização de óvulo de uma doadora e com a ingestão de hormônios até o terceiro mês de gestação.

As conquistas tecnológicas foram longe, mas ainda não conseguem reproduzir a vitalidade das mulheres jovens. As que ultrapassam a fronteira dos 40 anos têm mais chances de sofrer doenças associadas à gravidez, como diabetes e hipertensão. Também correm o risco de hemorragias graves após o parto. Doenças cromossômicas podem se manifestar no feto. O risco de a criança ser portadora de síndrome de Down, por exemplo, cresce 20 vezes quando a gestante tem mais de 40. Isso ocorre porque a qualidade dos óvulos diminui à medida que a idade avança.

A bancária paulista Ana Maria Domingos Marin, 41 anos, acaba de dar à luz Gabriel, seu segundo filho. Não foi uma gravidez tranqüila. Ela sofreu de diabetes gestacional e teve dupla lesão em uma válvula do coração. Os médicos suspeitam que a gravidez sobrecarregou o órgão e não sabem se o dano é reversível. Ana fez repouso nas semanas que antecederam o parto, entretanto os problemas continuaram. Depois da cesariana, Gabriel foi transferido para a UTI. Pesava 5 quilos e 150 gramas, sofria de hipoglicemia e deficiência cardíaca. Ainda não há previsão de que o bebê deixe o hospital. "Foi bom ter filho após os 40 anos, mas prefiro encerrar a produção", admite Ana Maria.

Discutir se é válido encarar o risco da gestação tardia é um daqueles temas debitados na conta dos assuntos pessoais. Para a carioca Carmosina Nogueira Rodrigues, 49 anos, a reprodução assistida foi a chance de reparar uma tragédia familiar. Professora aposentada, ela perdeu uma filha de 21 anos, morta em acidente de carro. Restou-lhe o trauma. "Minha vida tinha perdido o sentido", lembra. Passados alguns meses, decidiu ter outro filho. Ainda menstruava aos 47, mas fizera ligadura de trompas havia 12 anos. Moradora de Campos, no interior do Rio, Carmosina passou a viajar com freqüência a Campinas para se submeter a consultas com o ginecologista Daniel Faúndes, especialista da área. Bastou-lhe um processo de inseminação simples. Os médicos retiraram seis óvulos dos ovários. Desses, cinco foram fecundados e posteriormente implantados no útero. Dois vingaram. Depois de sete meses e dez dias de gestação, Carmosina teve dois rebentos, Davi e Daniel, ambos pesando cerca de 2 quilos. Os gêmeos passaram 20 dias na UTI e foram para casa. Hoje têm 9 meses e estão plenamente saudáveis. "Esta gravidez foi um milagre na minha vida", avalia Carmosina. Mais forte do que a ciência, a vontade de ser mãe ainda é o principal argumento contra as leis da natureza. A relações-públicas Marimar Chimenes Gil, 43 anos, não precisou de tratamento. Engravidou naturalmente. Dispensou até mesmo a realização dos exames para verificar eventuais alterações cromossômicas no embrião. "Eu quero ter minha filha, seja como for. Não faria aborto nem se ela fosse portadora de uma síndrome grave", assume.
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI166142-15228,00.html

Barracas vendem ilegalmente genitália do boto da Amazônia como afrodisíaco

Barracas vendem ilegalmente genitália do boto da Amazônia como afrodisíaco

15:56, 1/10/2010 AMORAES

Na barraca da Cléo (nome fictício, e em breve vocês vão entender por quê) tem cura para tudo quanto é doença. Se o problema é gastrite, o antídoto natural vem de uma semente ralada ou uma casca amassada. Para tosse, o famoso xarope de guaco. Até mesmo para doenças mais sérias, como câncer, ela jura ter remédio. São banhos, chás, cremes, sabonetes, plantas, óleos, pomadas e tudo o que você imaginar feito de plantas, sementes e até animais. Mais que dores físicas, a curandeira de Manaus diz ter poções para as angústias da alma.

“Tem muita mulher desesperada que vem aqui”, afirma. “Dizem que funciona. Eu não vou dizer que sim porque nunca usei”. Uma das fórmulas mais procuradas na barraca de Cléo é para atrair macho. Tem de tudo. Mulher querendo roubar o marido alheio, noiva abandonada às vésperas do casamento tentando recapturar o moço. A cura vem em pequenas ampolas cujo rótulo indica o nome da alquimia, as ervas presentes ali e o telefone da barraca para o caso de a dona precisar de mais umas doses.

A primeira vez que vi, achei divertido. Até descobrir que o produto mais vendido pela Cléo – e pelas dezenas de barracas dos mercados municipais das cidades da Amazônia – usa partes íntimas do boto, um animal ameaçado de extinção. Funciona assim: eles matam o bicho, pegam a vagina da bota, cortam em pedacinhos e colocam dentro de frascos. É uma prática ilegal.

Uns levam álcool e são comercializados como perfume. Outros vêm em forma de óleo. Se a ideia é atrair o sexo oposto, basta passar um pouco do perfume atrás da orelha. Se a intenção for segurar de vez o rapaz, a dica é usar o óleo no órgão genital sete vezes antes da relação. Detalhe: não pode emprestar o vidrinho a ninguém, nem deixar o parceiro descobrir – sob a ameaça de o feitiço ser quebrado.

As barracas também oferecem mercadoria para os homens. O moço interessado em alguma dama mais difícil deve comprar o olho do boto, e usá-lo dentro do bolso por período indeterminado. Dizem que é tiro e queda.

Ninguém sabe explicar, porém, de onde brotam esses animais. Fiz a pergunta a alguns vendedores do Mercado Municipal de Manaus e do Ver-o-Peso, em Belém do Pará. Parte deles jurou de pé junto só usar bicho morto. Não é isto que acontece. E eles sabem se tratar de uma prática ilegal. Em outra ocasião que estive em Belém, tentei comprar o óleo e perfume e a vendedora me respondeu que estavam escondidos no fundo da barraca. O IBAMA – órgão que teoricamente faz a fiscalização – havia passado por ali dias antes, e apreendido centenas de exemplares da mercadoria.

Para escrever este post, procurei entender um pouco melhor a situação dos animais. Qual é a estratégia de fiscalização, se existe um plano para combater a mortalidade, o que a legislação diz, se o extermínio vem crescendo. Liguei para o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) para falar com um pesquisador que estuda a espécie. Me passaram para o IBAMA. Entrei em contato e a assessoria me informou que quem cuida disto é o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Este, por sua vez, me transferiu para o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA), uma unidade especializada do ICMBio. Ainda não tive resposta.

Uma busca rápida na internet me fez ficar ainda mais estarrecida. As barracas de comunidades tradicionais não são as únicas a oferecer o produto. O alcance da prática é infinitamente maior. O óleo e perfume do boto (a) são vendidos em pelo menos dois sites na internet, espécies de sex shop virtuais. A comercialização de pedaços de animais ameaçados de extinção é ilegal. Quem é responsável por barrá-la? Assim que tiver uma resposta (se tiver), conto para vocês aqui no blog.

(Aline Ribeiro)
http://colunas.epoca.globo.com/planeta/2010/10/01/barracas-vendem-ilegalmente-genitalia-do-boto-da-amazonia-como-afrodisiaco/

Escritora argentina pretende atualizar o "Kama Sutra"

22/05/2011 - 10h47
Escritora argentina pretende atualizar o "Kama Sutra"
CHICO FELITTI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O "Kama Sutra" é dividido em sete livros que abarcam a vida sexual do homem médio. Já os kama sutras de Alicia Gallotti, 58, somam o dobro de volumes, e a autora argentina diz à Folha, por telefone, que vai lançar o 15º.

É que, enquanto a educação sexual sânscrita é para todo mundo, os leitores de Gallotti são fracionados em grupos mais específicos.

Há um guia sexual ilustrado para mulheres heterossexuais, outro para lésbicas, um terceiro para homens que se deitam com homens etc.
Argentina Alicia Gallotti, que vai lançar seu 15º guia sexual; 12 foram lançados no Brasil
A segmentação parece a das revistas com as quais os livros convivem nas bancas de jornal, onde também são vendidos. E vendem: foram mais de 1 milhão de cópias em 14 países de língua latina.

No Brasil, 12 títulos estão no mercado. Custam cerca de R$ 40, mas a editora Planeta não informa a vendagem.

OFÍCIO "BROXANTE"

A escrivã do desejo geral não é formada em ciências biológicas ou sexologia.

Após chegar a Barcelona, exilada da ditadura argentina, na década de 1980, Gallotti foi trabalhar na mídia. Respondia o correio sentimental de uma revista. Escrevia sobre sexo para a "Playboy" espanhola. Mas o ofício, diz, "broxava demais".

Largou o jornalismo, fundou e, em seguida, faliu uma agência matrimonial. "Vi que precisava escrever."

Meses depois, estreava na literatura, com um título sobre o poder mágico dos cristais. Mas o sexo pulsava dentro de sua cabeça. "Era o que eu queria ler e não lia."

Em 1999, terminou um catálogo de posições eróticas que queria chamar "Tudo o que Você Queria Saber Sobre Sexo e Tinha Vergonha de Perguntar". O editor achou o nome longo e pouco explicativo. Sugeriu "Kama Sutra".

Ela relutou. "Mas aceitei. E pensei no livro como uma versão contemporânea, com menos filosofia."

Se invocar a obra que mais lembra sexo é marketing declarado, o que seus livros guardam do original? "Naturalidade. Tive de adicionar senso comum para que o livro fizesse sentido hoje."

Que o digam, por exemplo, as alusivas imagens do "Kama Sutra para Lésbicas".

O sucesso resultou num ritmo de lançamento de quase um título por ano. Todos com desenhos de posições _muitas das quais ela não viu e diz não conceber.

Para dar conta de tantos nichos, ela diz se basear numa lista de milhares de endereços de e-mails de desconhecidos, para os quais dispara perguntas, cândidas ou escabrosas, sobre sexo.

As respostas às escuras servem para descobrir (no papel) o que dá prazer. Quando o trabalho está pronto, é revisado por um médico. "Tudo pela anatomia", diz.

Cada livro que publica pensa ser o último. "Mas sempre há um nicho a explorar!" No ano passado, foi "69 Segredos Indispensáveis para Desfrutar o Sexo", com as perguntas que mais ouviu. "São sempre as mesmas."

Ela omite o tema do próximo livro, o mais "complicado" que já escreveu. Mas acolhe o "chute" quanto ao mote: sexo geriátrico. "Seria ótimo! Estou quase com 60 anos e não penso em outra coisa."
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/918631-escritora-argentina-pretende-atualizar-o-kama-sutra.shtml

Salão Erótico decidiu fazer férias com os portugueses no Algarve

Salão Erótico decidiu fazer férias com os portugueses no Algarve
Está lançada a campanha “A Tua Primeira Vez”

O evento mais “erótico” jamais realizado em Portugal, com o selo de qualidade da organização do Festival Internacional de Cinema Erótico de Barcelona (FICEB) está prometido para Portimão, aproveitando o período de férias no verão algarvio. Entre 9 e 12 de Junho, das 18:00 às 03:00 da madrugada, no Portimão Arena, estará a funcionar o Salão Erótico do Algarve, evento que trará a Portimão mais de 80 artistas e 600 espetáculos ininterruptos em 6 palcos, contando ainda com duas áreas temáticas e muitas atividades lúdicas.

Está também lançada a campanha “A Tua Primeira Vez”, que oferece 25% de desconto na entrada a todos os que completem 18 anos entre 1 de Janeiro e 9 de Junho de 2011.

Esta é a segunda vez que o erotismo se expõe na região Algarvia. Durante quatro dias o Salão Erótico do Algarve proporciona aos visitantes o melhor do entretenimento para adultos, com a presença dos mais conceituados artistas nacionais e internacionais e as mais recentes novidades em produtos e artigos portugueses e estrangeiros.

Artistas nacionais e estrangeiros exibem-se no Portimão Arena em cenas de sexo ao vivo

A polémica Andreia Leal, ex-concorrente da Casa dos Segredos, assume as funções de porta-voz desta edição. O público vai ainda poder conhecer mais de perto outras participantes daquele reality show.

Para além de actores portugueses, o evento contará com artistas vindos de Espanha, República Checa, Suécia, Brasil e Rússia, entre outros países, o que destaca a sua dimensão internacional. Claudia Claire, Jully Caldas, Elisse Fire, Magnolia Pradise, Sandra Sanchéz, Romina, Marko e Jordi são alguns dos 80 artistas confirmados.

A atriz portuguesa Erica Fontes e o melhor actor da Europa, Rob Diesel, serão os protagonistas de um filme a realizar no Estúdio X. Neste espaço, um dos que maior curiosidade desperta no público nacional, será possível assistir aos detalhes da produção de um filme para adultos.

Informação, divulgação e inquéritos

Para os amantes do Bondage, Disciplina, Sadismo e Masoquismo, todos os limites serão desafiados na área BDSM pela dominadora Ama Monika, um dos nomes mais importantes nesta vertente do sexo. Por outro lado, os casais que procuram novas formas de viver a sua sexualidade poderão conhecer todos os detalhes sobre o Swing numa área completamente dedicada à troca de pares. Poderão ainda ser encontrados diversos espaços privados com diferentes espectáculos, de que é exemplo a lap dance, e uma área dedicada a arte erótica espanhola com a exposição de grandes artistas do país vizinho.

Decorrerá um inquérito sobre sexualidade conduzido pela sexóloga Vânia Beliz e inúmeros passatempos e concursos, entre os quais o “Kamasutra Express” e o “Conheces o teu par?”, a realizar nos palcos do recinto e que darão direito a prémios muito eróticos. Através do website www.salaoeroticodoalgarve.com e ao longo das semanas que antecedem a inauguração do evento, os portugueses vão poder eleger as personalidades mais sexy do Algarve. Aprender a fazer cocktails afrodisíacos e desfrutar de massagens eróticas são outras das atividades disponíveis na Portimão Arena, que será animada pela música dos DJ’s Oscar Rosmano e Deelight.
http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=116115