Catherine Millet - das aventuras sexuais ao ciúme doentio
Qua, 01/07/2009 - 10h21 - Amor e Sexo
Foto/Editora Agir
Ousada, a romancista Catherine Millet chocou o mundo após a publicação de "La Vie sexuelle de Catherine M" (A Vida Sexual de Catherine M. Ediouro, 2001), autobiografia erótica que revela em detalhes suas aventuras sexuais - contos pornográficos com temas que vão desde a perda da virgindade até as orgias com 150 homens.
Depois de vender mais de um milhão de exemplares pelo planeta, com tradução em 45 idiomas, a obra chocou os leitores principalmente por causa da preferência de Catherine pelo sexo grupal, mais ainda pelo fato de a autora ser também a fundadora da respeitada revista francesa "Art Press".
Em meio a tudo isso, ela viveu o casamento com o escritor Jacques Henric, que não participava das experiências de sexo em grupo, e está com a escritora até hoje. Sem pudor algum, a escritora falava abertamente sobre os seus relacionamentos extraconjugais e expôs exatamente como eram as suas relações sexuais. Preferia não observar os rostos dos homens, tampouco saber os seus nomes.
Catherine dizia seu corpo era divido em dois. O físico servia apenas para se explorar o prazer, a prática do sexo em qualquer lugar, seja no cemitério ou até no escritório da revista em que trabalhava. E o amoroso era reservado apenas para o marido, com quem vive há cerca de 30 anos.
Entretanto, o mais surpreendente da sua própria vida não são apenas as experiências sexuais, mas sim a sua crise avassaladora de ciúmes que viveu quando descobriu a infidelidade do marido. Como qualquer mulher, a romancista descobriu o gosto amargo da traição e conta no seu mais recente relato autobiográfico "A outra vida de Catherine M" (Editora Agir) o que sentia quando o espionava: seja lendo suas cartas ou e-mails.
O título original é "Jour de Souffrance", uma expressão francesa com dois significados: “dia de sofrimento” e ainda “janela que se pode abrir para a propriedade do vizinho, deixando passar a luz, sob a condição de que seja guarnecida de uma vidraça fixa e opaca”. Mais fiel a sua vida impossível. O lançamento da tradução desta obra será durante 7ª edição da FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty), realizada até o dia 11 de julho.
Como ela mesma revela em entrevistas, a sua filosofia libertária em relação ao corpo e ao sexo não a impediu de sentir o ciúmes, e por conta disso, afinal a sua vida sempre foi um livro aberto, ela se sentiu na obrigação de relatar também os sentimentos de uma mulher ciumenta.
"Existe uma expressão em francês: 'Eu ponho as cartas na mesa'. É a única forma de tentar tornar as coisas interessantes. Se você negá-las, elas te devoram".
Por Juliana Lopes
http://vilamulher.terra.com.br/catherine-millet-das-aventuras-sexuais-ao-ciume-doentio-3-1-31-242.html
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Boate para casais - o que é permitido?
Boate para casais - o que é permitido?
Seg, 03/08/2009 - 11h27 - Amor e Sexo
Conhecidos como swingers, os praticantes do swing (troca de casais) geralmente escolhem as casas de swing por se tratarem de lugares mais discretos, além disso, essas boates têm uma estrutura feita especialmente para os encontros, com ambientes mais animados e repletos de festas temáticas. Nesses lugares há também muitos casais que querem fugir do comum no relacionamento e praticar somente o chamado voyeurismo, quando se sente prazer em observar a sexualidade de outras pessoas.
"É um local onde casais podem freqüentar sem necessariamente serem praticantes do swing, ou seja, estão lá somente para dar uma apimentada no relacionamento", explica Marcos Entrenós, 46 anos, sócio da boate para casais 2A2 é autor do livro "Um casal entre nós - Swing". Em entrevista ao Vila Dois, Marcos que é casado há 23 anos, conta como é o perfil dos freqüentadores, as regras estabelecidas e como é a interação entre os casais nestas casas chamadas de boate para casais, sem esquecer é claro, de sempre usar camisinha.
Quais são as principais dúvidas dos casais que entram pela primeira vez?
O que vestir, se fica todo mundo pelado, a faixa etária, e, principalmente, se pode ir somente para dançar e olhar. Ainda hoje existe muito preconceito, que é perfeitamente entendível. Isso porque algumas festas e boates não tem o mínimo de conhecimento do que é o swing. Fazem do assunto um mero negócio rápido e passageiro e isso confunde ainda mais os casais que querem praticá-lo. Para os iniciantes, há ambientes que parecem uma boate comum que eles podem somente dançar. Algumas noites são feitas especialmente para eles, às vezes com um "cupido" que facilita a interação.
Qual é o perfil do público?
Hoje, diferente de 10 anos atrás, a faixa etária média caiu bastante. Até o ano 2000, dificilmente se percebia algum casal com menos de 30 anos. A média gira em torno de 35 anos, contudo, como em qualquer boate para casais do Brasil, esta faixa varia entre 20 e 55 anos.
Você percebe que ainda hoje quem tem a ideia de conhecer uma boate e fazer o convite é principalmente o homem?
Sim, creio que é por causa de uma questão cultural. A vontade, com certeza, é inerente a ambos os sexos, porém, a cultura machista que ainda permeia nos relacionamentos faz com que a mulher, na maioria dos casos, se retraia e aguarde um toque dele.
Os casais optam mais pelo sexo oral ou somente pelo toque e outras fantasias? Como é a interação entre eles?
Cada casal tem seu limite. Ele devem acima de tudo procurar casais com o mesmo perfil. Existem casais praticantes que não permitem penetração, outros ficam somente transando num mesmo ambiente sem que um toque no outro. Já outros se permitem absolutamente tudo. O contrário também acontece. Eles estão lá somente para serem observados ou observar. Existe ao uma intrigante incoerência no mundo do swing. Às vezes, muitas mulheres quebram o gelo do primeiro contato físico com um beijo e/ou carícias com outras mulheres. Mesmo que ambas nunca tenham tido um relacionamento ou impulso homossexual. Muitas mulheres descobrem no swing os prazeres do homossexualismo.
Você promove festas para homossexuais? É comum esse público participar também?
No final de 2008 criamos uma festa temática para todos os gêneros de casais. No início foi um tremendo sucesso, porém, para minha surpresa as coisas não rolaram por muito tempo. Ficou um pouco confuso administrar o preconceito e a "união" das tribos. Talvez eu volte com essa temática no próximo verão.
Homens solteiros podem freqüentar o clube? Quais as condições que vocês impõem para eles?
Fazemos dias especiais para a entrada deles. Existem também aqueles que vão sozinhos para checar o ambiente. Saber se é ou não um ambiente em que ele possa levar sua parceira. Logicamente muitos aproveitam esta oportunidade para uma checagem mais "profunda". Exigimos que eles façam uma pré-reserva por telefone. Se for a primeira vez, ele é obrigado a ler um pequeno manual de comportamento ao chegar na recepção da boate e, principalmente, saber que a boate é para casais, isto significa que qualquer que seja a desavença, o casal terá sempre razão.
Você já se deparou com muitas cenas de ciúmes?
O problema não é nem o cara bonitão ao lado nem a mulher do casal alheio. O ciúme faz parte do swing, eu diria até que é o grande barato da troca de casais. É a luta interna entre o ciúme e o prazer de estar sendo "traído". Isso também depende do momento pelo qual o casal esteja passando. Casais swingers também são pessoas absolutamente normais, com problemas. Uma vez que ambos estejam preparados, conscientes e cientes do que pode ou não rolar e bem afinados, tudo bem. Sempre que posso aconselho uma conversa bastante demorada entre o casal para definirem o que pode ou não rolar. Fazendo isso, fica tudo mais fácil. Particularmente não conheço nenhum ser sexualmente ativo que não tenha, nem que seja, um pinguinho de curiosidade de conhecer uma boate para casais.
Uma fantasia sexual para pessoas normais, que sejam casais, adultos, que ambos estejam de acordo sem nenhum tipo de coação, que envolva no mínimo 02 casais compromissados e adultos. Não existe swing se o casal não é compromissado. (independente da orientação sexual) e que haja sempre, além do prazer máximo que esta fantasia proporciona logicamente, gentileza e educação.
Por Juliana Lopes
http://vilamulher.terra.com.br/boate-para-casais-o-que-e-permitido-3-1-31-255.html
Seg, 03/08/2009 - 11h27 - Amor e Sexo
Conhecidos como swingers, os praticantes do swing (troca de casais) geralmente escolhem as casas de swing por se tratarem de lugares mais discretos, além disso, essas boates têm uma estrutura feita especialmente para os encontros, com ambientes mais animados e repletos de festas temáticas. Nesses lugares há também muitos casais que querem fugir do comum no relacionamento e praticar somente o chamado voyeurismo, quando se sente prazer em observar a sexualidade de outras pessoas.
"É um local onde casais podem freqüentar sem necessariamente serem praticantes do swing, ou seja, estão lá somente para dar uma apimentada no relacionamento", explica Marcos Entrenós, 46 anos, sócio da boate para casais 2A2 é autor do livro "Um casal entre nós - Swing". Em entrevista ao Vila Dois, Marcos que é casado há 23 anos, conta como é o perfil dos freqüentadores, as regras estabelecidas e como é a interação entre os casais nestas casas chamadas de boate para casais, sem esquecer é claro, de sempre usar camisinha.
Quais são as principais dúvidas dos casais que entram pela primeira vez?
O que vestir, se fica todo mundo pelado, a faixa etária, e, principalmente, se pode ir somente para dançar e olhar. Ainda hoje existe muito preconceito, que é perfeitamente entendível. Isso porque algumas festas e boates não tem o mínimo de conhecimento do que é o swing. Fazem do assunto um mero negócio rápido e passageiro e isso confunde ainda mais os casais que querem praticá-lo. Para os iniciantes, há ambientes que parecem uma boate comum que eles podem somente dançar. Algumas noites são feitas especialmente para eles, às vezes com um "cupido" que facilita a interação.
Qual é o perfil do público?
Hoje, diferente de 10 anos atrás, a faixa etária média caiu bastante. Até o ano 2000, dificilmente se percebia algum casal com menos de 30 anos. A média gira em torno de 35 anos, contudo, como em qualquer boate para casais do Brasil, esta faixa varia entre 20 e 55 anos.
Você percebe que ainda hoje quem tem a ideia de conhecer uma boate e fazer o convite é principalmente o homem?
Sim, creio que é por causa de uma questão cultural. A vontade, com certeza, é inerente a ambos os sexos, porém, a cultura machista que ainda permeia nos relacionamentos faz com que a mulher, na maioria dos casos, se retraia e aguarde um toque dele.
Os casais optam mais pelo sexo oral ou somente pelo toque e outras fantasias? Como é a interação entre eles?
Cada casal tem seu limite. Ele devem acima de tudo procurar casais com o mesmo perfil. Existem casais praticantes que não permitem penetração, outros ficam somente transando num mesmo ambiente sem que um toque no outro. Já outros se permitem absolutamente tudo. O contrário também acontece. Eles estão lá somente para serem observados ou observar. Existe ao uma intrigante incoerência no mundo do swing. Às vezes, muitas mulheres quebram o gelo do primeiro contato físico com um beijo e/ou carícias com outras mulheres. Mesmo que ambas nunca tenham tido um relacionamento ou impulso homossexual. Muitas mulheres descobrem no swing os prazeres do homossexualismo.
Você promove festas para homossexuais? É comum esse público participar também?
No final de 2008 criamos uma festa temática para todos os gêneros de casais. No início foi um tremendo sucesso, porém, para minha surpresa as coisas não rolaram por muito tempo. Ficou um pouco confuso administrar o preconceito e a "união" das tribos. Talvez eu volte com essa temática no próximo verão.
Homens solteiros podem freqüentar o clube? Quais as condições que vocês impõem para eles?
Fazemos dias especiais para a entrada deles. Existem também aqueles que vão sozinhos para checar o ambiente. Saber se é ou não um ambiente em que ele possa levar sua parceira. Logicamente muitos aproveitam esta oportunidade para uma checagem mais "profunda". Exigimos que eles façam uma pré-reserva por telefone. Se for a primeira vez, ele é obrigado a ler um pequeno manual de comportamento ao chegar na recepção da boate e, principalmente, saber que a boate é para casais, isto significa que qualquer que seja a desavença, o casal terá sempre razão.
Você já se deparou com muitas cenas de ciúmes?
O problema não é nem o cara bonitão ao lado nem a mulher do casal alheio. O ciúme faz parte do swing, eu diria até que é o grande barato da troca de casais. É a luta interna entre o ciúme e o prazer de estar sendo "traído". Isso também depende do momento pelo qual o casal esteja passando. Casais swingers também são pessoas absolutamente normais, com problemas. Uma vez que ambos estejam preparados, conscientes e cientes do que pode ou não rolar e bem afinados, tudo bem. Sempre que posso aconselho uma conversa bastante demorada entre o casal para definirem o que pode ou não rolar. Fazendo isso, fica tudo mais fácil. Particularmente não conheço nenhum ser sexualmente ativo que não tenha, nem que seja, um pinguinho de curiosidade de conhecer uma boate para casais.
Uma fantasia sexual para pessoas normais, que sejam casais, adultos, que ambos estejam de acordo sem nenhum tipo de coação, que envolva no mínimo 02 casais compromissados e adultos. Não existe swing se o casal não é compromissado. (independente da orientação sexual) e que haja sempre, além do prazer máximo que esta fantasia proporciona logicamente, gentileza e educação.
Por Juliana Lopes
http://vilamulher.terra.com.br/boate-para-casais-o-que-e-permitido-3-1-31-255.html
Rapidinha em lugares inusitados
Rapidinha em lugares inusitados
Qua, 07/10/2009 - 17h46 - Amor e Sexo
Quem disse que sexo precisa ter hora e lugar marcados? A famosa rapidinha em lugares pra lá de diferentes, e a "pimenta" de ser visto por alguém, traz novas sensações e mais intimidade ao casal. Muita gente prova que a boa transa não precisa ser muito longa, tampouco pede uma cama de motel.
Casada há 17 anos, Celina Alves experimentou o sexo em lugares diferentes logo no início do namoro. Antes de viajar ao litoral, a aventura começou logo no elevador. Ela de vestido, e foi só apertar o 13 º andar. Os dois experimentaram o sexo em pé e o medo de serem vistos. Depois disso, a caminho do litoral e no meio da madrugada, ele parou o carro e os amassos começaram. Com a empolgação, o casal transou no capô do carro mesmo, na estrada.
"Acho que mais inusitado mesmo foi no elevador. Também fizemos amor na praia, num pequeno barco abandonado na margem, em um de nossos passeios ao litoral. O cheiro do mar, a lua que brilhava no céu, a brisa e o nosso amor. O clima era super propício! Mas o melhor de todos foi na montanha, porque o visual era incrível lá de cima e não havia a menor possibilidade de aparecer alguém, aí ficamos mais soltos, mais tranqüilos e à vontade. Além do sexo, o gostoso é a sensação de liberdade, de estar ao ar livre e em contato com a natureza. É o gostinho de aventura", conta.
Para a representante comercial, a transa na rua é uma forma de apimentar o relacionamento. Nas primeiras vezes, as ideias vinham do próprio marido, mas com o passar do tempo, a vontade acontecia naturalmente entre os dois. "A gente passou a se conhecer tão bem que se o lugar permitisse, bastava um olhar para o outro. Nada é marcado, a ideia não surge, apenas acontece". Até agora, eles nunca foram flagrados "nem é a nossa intenção, de modo algum", diz Celina. Por isso, eles costumam ter certos cuidados. "Quem gosta de aventuras dificilmente sente medo. Mas não é "qualquer" lugar, "qualquer" praia, "qualquer" montanha que escolhemos", ressalta.
A redatora Mariana*, de 21 anos, transou no banheiro do ônibus, por acaso, em uma viagem ao Rio de Janeiro. "Na volta da viagem conheci um cara muito legal. O ônibus era semi leito e a gente foi conversando sobre relacionamentos - contei que tinha ido ao Rio terminar o namoro -, até que ele me beijou". À noite, durante uma parada, ele teve a ideia de ir atrás dela. "Ele me seguiu e me empurrou para dentro do banheiro. Foi super rápido, coisa de cinco minutos. Confesso que senti medo depois de ter feito, mas essa coisa de não fazer barulho, de ficar quieto e sair de fininho, para ninguém perceber, foi muito legal", confessa.
Mariana* diz que nunca gostou de reprimir os seus desejos e por conta disso gostou da experiência. "Eu sempre fui livre em relação a sexo. A sociedade impõe que a mulher deve ser difícil, se valorizar e não transar no primeiro encontro. Eu prefiro me valorizar de outras maneiras e ser totalmente livre em relação ao sexo e aos relacionamentos", opina.
Mais inusitado ainda foi o que aconteceu com o publicitário Carlos*, de 25 anos, também no banheiro. "Eu tinha ido a uma entrevista de emprego junto com a minha namorada. Quando cheguei fomos avisados que o entrevistador demoraria mais uma hora, por conta de um imprevisto. Ela entrou no banheiro assim que eu fui e disse que eu estava muito tenso, precisava relaxar. E rolou lá mesmo".
Depois do acontecido, Carlos* ficou com receio que alguém percebesse algo. "E realmente aconteceu. Alguém bateu na porta e foi embora. Saiu um de cada vez, para disfarçar, mas mesmo assim um dos candidatos se tocou. Foi uma situação super chata, mas nada disso interferiu no resultado. Até passei na entrevista", diz.
O publicitário Anderson*, de 23 anos, gosta de experimentar lugares novos, para uma transa rápida. "Estacionamento de shopping, corredor, elevador ou a garagem do prédio. A sensação de ser visto é que apimenta. Não é que o sexo fica melhor em si, às vezes é até desconfortável, mas o tesão é muito grande. O perigo sempre gera um misto de medo e excitação e deixa a transa mais excitante", diz.
Com a ex-namorada, até rolou ser observado de fato por outros casais, em uma casa de swing. "É um lugar cheio de regras. Nenhum cara chega em uma mulher acompanhada, precisa de permissão. A gente não fez sexo com outras pessoas, só a gente mesmo. Era uma salinha com pequenos furos, mas que você tranca por dentro. Nós curtinhos muito, foi divertido!", finaliza.
*Nomes fictícios
Por Juliana Lopes
Qua, 07/10/2009 - 17h46 - Amor e Sexo
Quem disse que sexo precisa ter hora e lugar marcados? A famosa rapidinha em lugares pra lá de diferentes, e a "pimenta" de ser visto por alguém, traz novas sensações e mais intimidade ao casal. Muita gente prova que a boa transa não precisa ser muito longa, tampouco pede uma cama de motel.
Casada há 17 anos, Celina Alves experimentou o sexo em lugares diferentes logo no início do namoro. Antes de viajar ao litoral, a aventura começou logo no elevador. Ela de vestido, e foi só apertar o 13 º andar. Os dois experimentaram o sexo em pé e o medo de serem vistos. Depois disso, a caminho do litoral e no meio da madrugada, ele parou o carro e os amassos começaram. Com a empolgação, o casal transou no capô do carro mesmo, na estrada.
"Acho que mais inusitado mesmo foi no elevador. Também fizemos amor na praia, num pequeno barco abandonado na margem, em um de nossos passeios ao litoral. O cheiro do mar, a lua que brilhava no céu, a brisa e o nosso amor. O clima era super propício! Mas o melhor de todos foi na montanha, porque o visual era incrível lá de cima e não havia a menor possibilidade de aparecer alguém, aí ficamos mais soltos, mais tranqüilos e à vontade. Além do sexo, o gostoso é a sensação de liberdade, de estar ao ar livre e em contato com a natureza. É o gostinho de aventura", conta.
Para a representante comercial, a transa na rua é uma forma de apimentar o relacionamento. Nas primeiras vezes, as ideias vinham do próprio marido, mas com o passar do tempo, a vontade acontecia naturalmente entre os dois. "A gente passou a se conhecer tão bem que se o lugar permitisse, bastava um olhar para o outro. Nada é marcado, a ideia não surge, apenas acontece". Até agora, eles nunca foram flagrados "nem é a nossa intenção, de modo algum", diz Celina. Por isso, eles costumam ter certos cuidados. "Quem gosta de aventuras dificilmente sente medo. Mas não é "qualquer" lugar, "qualquer" praia, "qualquer" montanha que escolhemos", ressalta.
A redatora Mariana*, de 21 anos, transou no banheiro do ônibus, por acaso, em uma viagem ao Rio de Janeiro. "Na volta da viagem conheci um cara muito legal. O ônibus era semi leito e a gente foi conversando sobre relacionamentos - contei que tinha ido ao Rio terminar o namoro -, até que ele me beijou". À noite, durante uma parada, ele teve a ideia de ir atrás dela. "Ele me seguiu e me empurrou para dentro do banheiro. Foi super rápido, coisa de cinco minutos. Confesso que senti medo depois de ter feito, mas essa coisa de não fazer barulho, de ficar quieto e sair de fininho, para ninguém perceber, foi muito legal", confessa.
Mariana* diz que nunca gostou de reprimir os seus desejos e por conta disso gostou da experiência. "Eu sempre fui livre em relação a sexo. A sociedade impõe que a mulher deve ser difícil, se valorizar e não transar no primeiro encontro. Eu prefiro me valorizar de outras maneiras e ser totalmente livre em relação ao sexo e aos relacionamentos", opina.
Mais inusitado ainda foi o que aconteceu com o publicitário Carlos*, de 25 anos, também no banheiro. "Eu tinha ido a uma entrevista de emprego junto com a minha namorada. Quando cheguei fomos avisados que o entrevistador demoraria mais uma hora, por conta de um imprevisto. Ela entrou no banheiro assim que eu fui e disse que eu estava muito tenso, precisava relaxar. E rolou lá mesmo".
Depois do acontecido, Carlos* ficou com receio que alguém percebesse algo. "E realmente aconteceu. Alguém bateu na porta e foi embora. Saiu um de cada vez, para disfarçar, mas mesmo assim um dos candidatos se tocou. Foi uma situação super chata, mas nada disso interferiu no resultado. Até passei na entrevista", diz.
O publicitário Anderson*, de 23 anos, gosta de experimentar lugares novos, para uma transa rápida. "Estacionamento de shopping, corredor, elevador ou a garagem do prédio. A sensação de ser visto é que apimenta. Não é que o sexo fica melhor em si, às vezes é até desconfortável, mas o tesão é muito grande. O perigo sempre gera um misto de medo e excitação e deixa a transa mais excitante", diz.
Com a ex-namorada, até rolou ser observado de fato por outros casais, em uma casa de swing. "É um lugar cheio de regras. Nenhum cara chega em uma mulher acompanhada, precisa de permissão. A gente não fez sexo com outras pessoas, só a gente mesmo. Era uma salinha com pequenos furos, mas que você tranca por dentro. Nós curtinhos muito, foi divertido!", finaliza.
*Nomes fictícios
Por Juliana Lopes
Rapidinha com ou sem orgasmo?
Rapidinha com ou sem orgasmo?
Ter, 19/07/2011 - 05h01 - Amor e Sexo
Quando o casal está sem tempo hábil para ter uma relação sexual completinha, cheia de preliminares e carícias, o jeito é apostar na famosa "rapidinha". Ela é ótima para apimentar a vida a dois, mas se o casal não iniciar o ato já com uma boa dose de erotização, essa prática pode não ser tão prazerosa.
Sabe-se que a mulher precisa de muitos estímulos para se lubrificar, mas se o casal estiver em perfeita sintonia e conhecer bem as zonas erógenas um do outro, o sexo rápido certamente pode levar ao orgasmo. Quem garante é a sexóloga Carmen Janssen.
"O clitóris é o órgão mais sensível aos estímulos eróticos e a mulher pode chegar ao orgasmo só com a estimulação direta, sem a penetração (aliás, essa é a forma mais rápida). E claro, o homem também deve caprichar nas carícias em outras partes do corpo, com um olhar sedutor, e procurar estimular a parceira da forma que ela mais gosta", sugere.
Publicidade
Toda mulher pode ter dificuldade em se adaptar à "rapidinha" e, com isso, sentir incômodos e não atingir o orgasmo. A especialista em Educação Sexual afirma que a inibição e a falta de fantasias nessas horas são fatores que dificultam a chegada ao clímax. "Algumas mulheres precisam de muita estimulação para conseguir se excitar e, para elas, a rapidinha costuma não funcionar."
E ressalta: "O erotismo é fundamental para o envolvimento e o aumento da excitação, principalmente para a mulher que precisa de mais tempo. O local e o horário podem contribuir para o sucesso da transa, desde que isso faça parte da fantasia do casal, mas não são determinantes para se atingir o orgasmo."
Não é só porque esse tipo de relação dura poucos minutos que o casal deve abrir mão de certas táticas. Carmen diz que a chave para uma rapidinha promissora é o casal se dispor a praticar a sedução de diversas formas. "Explore a linguagem corporal, o olhar, o cheiro e não se esqueça de fazer elogios picantes", orienta.
Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/rapidinha-com-ou-sem-orgasmo-3-1-31-576.html
Ter, 19/07/2011 - 05h01 - Amor e Sexo
Quando o casal está sem tempo hábil para ter uma relação sexual completinha, cheia de preliminares e carícias, o jeito é apostar na famosa "rapidinha". Ela é ótima para apimentar a vida a dois, mas se o casal não iniciar o ato já com uma boa dose de erotização, essa prática pode não ser tão prazerosa.
Sabe-se que a mulher precisa de muitos estímulos para se lubrificar, mas se o casal estiver em perfeita sintonia e conhecer bem as zonas erógenas um do outro, o sexo rápido certamente pode levar ao orgasmo. Quem garante é a sexóloga Carmen Janssen.
"O clitóris é o órgão mais sensível aos estímulos eróticos e a mulher pode chegar ao orgasmo só com a estimulação direta, sem a penetração (aliás, essa é a forma mais rápida). E claro, o homem também deve caprichar nas carícias em outras partes do corpo, com um olhar sedutor, e procurar estimular a parceira da forma que ela mais gosta", sugere.
Publicidade
Toda mulher pode ter dificuldade em se adaptar à "rapidinha" e, com isso, sentir incômodos e não atingir o orgasmo. A especialista em Educação Sexual afirma que a inibição e a falta de fantasias nessas horas são fatores que dificultam a chegada ao clímax. "Algumas mulheres precisam de muita estimulação para conseguir se excitar e, para elas, a rapidinha costuma não funcionar."
E ressalta: "O erotismo é fundamental para o envolvimento e o aumento da excitação, principalmente para a mulher que precisa de mais tempo. O local e o horário podem contribuir para o sucesso da transa, desde que isso faça parte da fantasia do casal, mas não são determinantes para se atingir o orgasmo."
Não é só porque esse tipo de relação dura poucos minutos que o casal deve abrir mão de certas táticas. Carmen diz que a chave para uma rapidinha promissora é o casal se dispor a praticar a sedução de diversas formas. "Explore a linguagem corporal, o olhar, o cheiro e não se esqueça de fazer elogios picantes", orienta.
Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/rapidinha-com-ou-sem-orgasmo-3-1-31-576.html
Crônicas digitais - "Amar é punk"
Crônicas digitais - "Amar é punk"
Qui, 21/07/2011 - 10h11 - Amor e Sexo
"Descobri que gosto mesmo é do tal amor. Da paixão não.
Depois de anos escrevendo sobre ter alguém que me tire o chão, que me roube o ar, venho humildemente me retificar. Eu quero alguém que divida o chão comigo. Quero alguém que me traga fôlego, entenderam?"
Este é um trecho da crônica "Amar é Punk", de Fernanda Mello (@fernandacmello). Além de publicar os textos no blog desde 2003, a belo-horizontina de 37 anos inventou uma forma de envolver ainda mais as pessoas que apreciam uma boa poesia: ela faz um vídeo recitando de maneira descompromissada e com sotaque super fofo cada palavrinha de seus textos.
"Meu gosto pela poesia surgiu no primário, quando ganhei um livro de Vinicius de Moraes do meu avô, o ‘Antologia poética’. Fiquei encantada com as palavras e, depois disso, comecei a ler sem parar e a escrever também", revela. "Acho que quando eu começo a questionar muito determinado assunto tenho vontade de escrever para encontrar respostas. Daí surgem as crônicas."
A ideia de digitalizar os textos começou por acaso. O namorado de Fernanda, Marinho Antunes, é diretor de publicidade e cinema e, sempre que lia os textos enxergava neles um roteiro. "Quando eu escrevi o texto ‘Amar é punk’, em abril, mostrei para ele e resolvemos: vamos filmar comigo mesmo falando e ver no que dá. Se não ficasse bom, a gente não publicaria", lembra.
Primeiramente, a ideia era encontrar uma atriz para interpretar as crônicas, mas não havia verba para pagamento de cachê. Então não teve jeito. Fernanda enfrentou a timidez e entrou de cabeça no projeto. "O problema é que eu morro de aflição de câmera. Para mim, foi e está sendo um aprendizado enorme, é muito estranho me ver no vídeo, ainda mais porque estou acostumada a trabalhar em casa, o dia inteiro sozinha, escrevendo", comenta.
O primeiro vídeo do ‘Crônicas’ foi postado e fez o maior sucesso. "Fizemos até uma versão curta para o Dia dos Namorados, que passou em 200 salas de cinemas do Brasil, antes dos filmes", comemora. "Como a repercussão foi boa, resolvemos continuar o projeto, já que percebemos que muita gente gosta desse formato ‘falado’, além de ter curiosidade de ver e ouvir quem está por trás dos textos", diz a escritora.
Os textos de Fernanda para o ‘Crônicas Digitais’ são inéditos e escritos especificamente para este fim. "Acho que o texto falado tem que ser mais informal, até mesmo para não ficar estranho na hora de dizê-lo em frente às câmeras", explica. Por enquanto, os vídeos não têm periodicidade, pois tudo depende da disponibilidade das salas cedidas pela Estúdio Pro, produtora de Belo Horizonte.
A inspiração de Fernanda vem da curiosidade e das relações que constrói e fideliza ao longo da vida. "Escrevi ‘Amar é punk’ em abril, inspirada na minha história com meu namorado e em conversas com amigas que vivem o amor e muitas vezes sentem saudade da ‘paixão’", diz. "Percebi que já me apaixonei muitas vezes, mas que não gosto dessa loucura de estar apaixonada. Gosto da coisa calma do amor, que é calmo só na teoria. Amar é realmente punk (risos)".
Em outros casos, Fernanda "pega emprestado um ‘sentir’ do outro": de uma amiga, de uma vizinha... "Mas mesmo quando me inspiro na história de outra pessoa, percebo que sempre tem um pouco de mim. Ao tentar sentir o que o outro sente, a gente acaba se embolando e, às vezes, deixa de perceber onde começa um e termina o outro", filosofa.
A pedido dos leitores do blog, as crônicas da publicitária renderam um livro, intitulado "Princesa de rua", vendido pela internet. Sem editora, a belo-horizontina recorreu à Lei Rouanet. "Consegui patrocínio da Siemens e, assim, pude concretizar o sonho de publicar o livro. E as vendas estão ótimas!", comemora.
Ah! Você pode nunca ter lido ou assistido às poesias de Fernanda, mas já cantou algumas músicas escritas por ela. "Eu também sou compositora, escrevi várias letras para bandas como Jota Quest ("Só hoje", "O que eu também não entendo", "Mais uma vez", etc), versões para Wanessa, Bruna Caram... São mais ou menos 25 músicas", revela.
Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/cronicas-digitais-amar-e-punk-3-1-30-930.html
Qui, 21/07/2011 - 10h11 - Amor e Sexo
"Descobri que gosto mesmo é do tal amor. Da paixão não.
Depois de anos escrevendo sobre ter alguém que me tire o chão, que me roube o ar, venho humildemente me retificar. Eu quero alguém que divida o chão comigo. Quero alguém que me traga fôlego, entenderam?"
Este é um trecho da crônica "Amar é Punk", de Fernanda Mello (@fernandacmello). Além de publicar os textos no blog desde 2003, a belo-horizontina de 37 anos inventou uma forma de envolver ainda mais as pessoas que apreciam uma boa poesia: ela faz um vídeo recitando de maneira descompromissada e com sotaque super fofo cada palavrinha de seus textos.
"Meu gosto pela poesia surgiu no primário, quando ganhei um livro de Vinicius de Moraes do meu avô, o ‘Antologia poética’. Fiquei encantada com as palavras e, depois disso, comecei a ler sem parar e a escrever também", revela. "Acho que quando eu começo a questionar muito determinado assunto tenho vontade de escrever para encontrar respostas. Daí surgem as crônicas."
A ideia de digitalizar os textos começou por acaso. O namorado de Fernanda, Marinho Antunes, é diretor de publicidade e cinema e, sempre que lia os textos enxergava neles um roteiro. "Quando eu escrevi o texto ‘Amar é punk’, em abril, mostrei para ele e resolvemos: vamos filmar comigo mesmo falando e ver no que dá. Se não ficasse bom, a gente não publicaria", lembra.
Primeiramente, a ideia era encontrar uma atriz para interpretar as crônicas, mas não havia verba para pagamento de cachê. Então não teve jeito. Fernanda enfrentou a timidez e entrou de cabeça no projeto. "O problema é que eu morro de aflição de câmera. Para mim, foi e está sendo um aprendizado enorme, é muito estranho me ver no vídeo, ainda mais porque estou acostumada a trabalhar em casa, o dia inteiro sozinha, escrevendo", comenta.
O primeiro vídeo do ‘Crônicas’ foi postado e fez o maior sucesso. "Fizemos até uma versão curta para o Dia dos Namorados, que passou em 200 salas de cinemas do Brasil, antes dos filmes", comemora. "Como a repercussão foi boa, resolvemos continuar o projeto, já que percebemos que muita gente gosta desse formato ‘falado’, além de ter curiosidade de ver e ouvir quem está por trás dos textos", diz a escritora.
Os textos de Fernanda para o ‘Crônicas Digitais’ são inéditos e escritos especificamente para este fim. "Acho que o texto falado tem que ser mais informal, até mesmo para não ficar estranho na hora de dizê-lo em frente às câmeras", explica. Por enquanto, os vídeos não têm periodicidade, pois tudo depende da disponibilidade das salas cedidas pela Estúdio Pro, produtora de Belo Horizonte.
A inspiração de Fernanda vem da curiosidade e das relações que constrói e fideliza ao longo da vida. "Escrevi ‘Amar é punk’ em abril, inspirada na minha história com meu namorado e em conversas com amigas que vivem o amor e muitas vezes sentem saudade da ‘paixão’", diz. "Percebi que já me apaixonei muitas vezes, mas que não gosto dessa loucura de estar apaixonada. Gosto da coisa calma do amor, que é calmo só na teoria. Amar é realmente punk (risos)".
Em outros casos, Fernanda "pega emprestado um ‘sentir’ do outro": de uma amiga, de uma vizinha... "Mas mesmo quando me inspiro na história de outra pessoa, percebo que sempre tem um pouco de mim. Ao tentar sentir o que o outro sente, a gente acaba se embolando e, às vezes, deixa de perceber onde começa um e termina o outro", filosofa.
A pedido dos leitores do blog, as crônicas da publicitária renderam um livro, intitulado "Princesa de rua", vendido pela internet. Sem editora, a belo-horizontina recorreu à Lei Rouanet. "Consegui patrocínio da Siemens e, assim, pude concretizar o sonho de publicar o livro. E as vendas estão ótimas!", comemora.
Ah! Você pode nunca ter lido ou assistido às poesias de Fernanda, mas já cantou algumas músicas escritas por ela. "Eu também sou compositora, escrevi várias letras para bandas como Jota Quest ("Só hoje", "O que eu também não entendo", "Mais uma vez", etc), versões para Wanessa, Bruna Caram... São mais ou menos 25 músicas", revela.
Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/cronicas-digitais-amar-e-punk-3-1-30-930.html
Deixar o sexo para depois fortalece o relacionamento
Deixar o sexo para depois fortalece o relacionamento
Seg, 18/07/2011 - 11h43 -
Segundo um estudo realizado pela Universidade Brigham Young, nos EUA, postergar o teste de compatibilidade sexual pode ajudar a fortalecer outras áreas da vida a dois. Após entrevistar 2035 pessoas casadas, os pesquisadores chegaram à conclusão de que adiar a relação sexual pode ser benéfico para quem busca relacionamentos duradouros.
O psicólogo Thiago de Almeida, especialista no tratamento das dificuldades nos relacionamentos amorosos e autor do livro "A Arte da paquera: inspirações à realização afetiva" (Ed. Letras do Brasil), concorda com a pesquisa. Para ele o segredo da paquera está mais em prometer do que em cumprir.
"Quando a gente conhece alguém e deseja um relacionamento sério, começa aos poucos, conhecendo o território e garantindo cada parte conquistada", defende. No início, é comum as pessoas buscarem afinidades e ganchos para as conversas e, por conta disso, dificilmente há espaço para o sexo.
"A relação sexual nos primeiros encontros é desfavorável. Se as pessoas se entregam tão cedo, contemplam todas as expectativas de uma vez. O que mais há para entregar? Tudo bem que ainda falta a familiaridade e a convivência, mas o efeito surpresa já foi desconstruído", opina o especialista.
Dr. Oswaldo Martins Rodrigues Jr., psicoterapeuta sexual e diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade), também apóia o estudo e ressalta que os relacionamentos de longo prazo implicam em poder conhecer a outra pessoa, conversar, ter tempo para compreender se o outro se encaixa no nosso plano de vida. Diferente de encontros fugazes na balada, que são para satisfação.
"Muitos dos casais que existem se formaram em ambientes como escola e trabalho, situações que permitem aproximação e conhecimento mútuo", afirma. "Além disso, o sexo no primeiro encontro pode revelar ansiedade e isto é percebido pelo outro, que pode considerar este evento sexual algo que não se encaixa nos seus projetos. Quem deseja algo sério procura alguém que saiba suportar frustrações e postergar necessidades para um melhor momento".
Dr. Thiago concorda com o Dr. Oswaldo e lembra que o sexo precoce pode ser fruto de empolgação e de sentimentos voláteis, o que reduz ainda mais as chances de um envolvimento posterior mais sólido. "Enquanto a relação sexual não acontece, o casal pode descobrir outras coisas, para que na hora da entrega ele já esteja fortalecido e maduro. Caso contrário, se a relação for ruim, as partes se afastam; se for boa, vão achar que será sempre assim, o que não condiz com a realidade".
Mesmo estando de acordo com a pesquisa, o psicoterapeuta diz que nem sempre a empolgação do sexo dá origem a um relacionamento fadado ao fracasso. Segundo ele, se o sexo não for produzido por ansiedade, será um prenúncio de possibilidade de relacionamento afetivo. "Quando o casal se conhece numa balada, por exemplo, e consegue desenvolver um relacionamento que se estenda e não precise ser baseado em sexo, ter feito relação logo de início não será uma barreira", diz.
Dr. Oswaldo ainda complementa dizendo que o sexo, assim como outras características, exercerá grande efeito na existência do casal e será testado para que cada um compreenda qual o lugar dele para as partes. Dessa maneira, o sexo em si dependerá dos significados que cada um dá para esta atividade.
"Se ambos o valorizarem, provavelmente será executado mais cedo, logo após o encontro, e influenciará positivamente a formação e manutenção do casal", afirma. "Mas temos que compreender que muitas pessoas, desejam casamentos sem o compromisso de sexo. Então, o começo de um relacionamento a dois pode ocorrer sem sexo e assim permanecer".
Já Dr. Thiago é taxativo e acha que não há nada que justifique uma aproximação sexual nos primeiros encontros quando o interesse é construir um relacionamento. "Se há planos de algo sério, a vontade de se entregar surgirá naturalmente, sem que nenhuma das partes seja pressionada ou atenda a instintos biológicos".
Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/deixar-o-sexo-para-depois-fortalece-o-relacionamento-3-1-31-575.html
Seg, 18/07/2011 - 11h43 -
Segundo um estudo realizado pela Universidade Brigham Young, nos EUA, postergar o teste de compatibilidade sexual pode ajudar a fortalecer outras áreas da vida a dois. Após entrevistar 2035 pessoas casadas, os pesquisadores chegaram à conclusão de que adiar a relação sexual pode ser benéfico para quem busca relacionamentos duradouros.
O psicólogo Thiago de Almeida, especialista no tratamento das dificuldades nos relacionamentos amorosos e autor do livro "A Arte da paquera: inspirações à realização afetiva" (Ed. Letras do Brasil), concorda com a pesquisa. Para ele o segredo da paquera está mais em prometer do que em cumprir.
"Quando a gente conhece alguém e deseja um relacionamento sério, começa aos poucos, conhecendo o território e garantindo cada parte conquistada", defende. No início, é comum as pessoas buscarem afinidades e ganchos para as conversas e, por conta disso, dificilmente há espaço para o sexo.
"A relação sexual nos primeiros encontros é desfavorável. Se as pessoas se entregam tão cedo, contemplam todas as expectativas de uma vez. O que mais há para entregar? Tudo bem que ainda falta a familiaridade e a convivência, mas o efeito surpresa já foi desconstruído", opina o especialista.
Dr. Oswaldo Martins Rodrigues Jr., psicoterapeuta sexual e diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade), também apóia o estudo e ressalta que os relacionamentos de longo prazo implicam em poder conhecer a outra pessoa, conversar, ter tempo para compreender se o outro se encaixa no nosso plano de vida. Diferente de encontros fugazes na balada, que são para satisfação.
"Muitos dos casais que existem se formaram em ambientes como escola e trabalho, situações que permitem aproximação e conhecimento mútuo", afirma. "Além disso, o sexo no primeiro encontro pode revelar ansiedade e isto é percebido pelo outro, que pode considerar este evento sexual algo que não se encaixa nos seus projetos. Quem deseja algo sério procura alguém que saiba suportar frustrações e postergar necessidades para um melhor momento".
Dr. Thiago concorda com o Dr. Oswaldo e lembra que o sexo precoce pode ser fruto de empolgação e de sentimentos voláteis, o que reduz ainda mais as chances de um envolvimento posterior mais sólido. "Enquanto a relação sexual não acontece, o casal pode descobrir outras coisas, para que na hora da entrega ele já esteja fortalecido e maduro. Caso contrário, se a relação for ruim, as partes se afastam; se for boa, vão achar que será sempre assim, o que não condiz com a realidade".
Mesmo estando de acordo com a pesquisa, o psicoterapeuta diz que nem sempre a empolgação do sexo dá origem a um relacionamento fadado ao fracasso. Segundo ele, se o sexo não for produzido por ansiedade, será um prenúncio de possibilidade de relacionamento afetivo. "Quando o casal se conhece numa balada, por exemplo, e consegue desenvolver um relacionamento que se estenda e não precise ser baseado em sexo, ter feito relação logo de início não será uma barreira", diz.
Dr. Oswaldo ainda complementa dizendo que o sexo, assim como outras características, exercerá grande efeito na existência do casal e será testado para que cada um compreenda qual o lugar dele para as partes. Dessa maneira, o sexo em si dependerá dos significados que cada um dá para esta atividade.
"Se ambos o valorizarem, provavelmente será executado mais cedo, logo após o encontro, e influenciará positivamente a formação e manutenção do casal", afirma. "Mas temos que compreender que muitas pessoas, desejam casamentos sem o compromisso de sexo. Então, o começo de um relacionamento a dois pode ocorrer sem sexo e assim permanecer".
Já Dr. Thiago é taxativo e acha que não há nada que justifique uma aproximação sexual nos primeiros encontros quando o interesse é construir um relacionamento. "Se há planos de algo sério, a vontade de se entregar surgirá naturalmente, sem que nenhuma das partes seja pressionada ou atenda a instintos biológicos".
Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/deixar-o-sexo-para-depois-fortalece-o-relacionamento-3-1-31-575.html
Funciona consulta de Orientación y Terapia Sexual en ginecobstétrico de Santa Clara
Funciona consulta de Orientación y Terapia Sexual en ginecobstétrico de Santa Clara
Por: Ricardo González del Río
20 de Julio de 2011
Es un mito que las disfunciones sexuales son exclusivas de la adultez. La práctica demuestra que los jóvenes también pueden padecer tales dificultades, las cuales demandan orientación profesional de acuerdo con las particularidades de cada caso.
Resulta este uno de los objetivos de la consulta de Orientación y Terapia Sexual, con sesiones matutinas diarias en el hospital ginecobstétrico Mariana Grajales, de Santa Clara, cuyo perfil multidisciplinario abarca un amplio espectro dirigido a encauzar la sexualidad apoyada en códigos éticos.
La máster en Psicología Estrella Rodríguez Luna, al frente de la modalidad, confirma el respeto a la privacidad de los asistentes, quienes buscan orientación o manifiestan preocupaciones en torno a las propias irregularidades sexuales, a la eyaculación precoz y la anorgasmia o ausencia de orgasmo durante el coito, entre otras situaciones que se inscriben como móviles frecuentes de consulta.
Figuran, además, la incomunicación de las parejas, las diferentes maneras de violencia, las etapas del climaterio, y las conductas sexuales y reproductivas que no siempre son asumidas de manera correcta.
En otra fase aplican la terapia según las problemáticas de la pareja, pues al decir de Rodríguez Luna, no existen trastornos orgánicos que estén separados del componente psicológico.
El equipo profesional lo integran psicólogos, ginecólogos, endocrinos, pediatras, dermatólogos, angiólogos, personal de enfermería y especialistas en Medicina Interna.
A la consulta se puede asistir mediante remitido de los médicos de familia, por los dictados en la consejería del Centro Provincial de Educación para la Salud (CPES) o de manera personal en el propio Materno santaclareño, aunque previamente debe contactar a través del teléfono 294271.
Investigaciones foráneas confirman que en el 50 % de los matrimonios existe alguna forma de disfunción sexual, mientras en el 70 % de los casos la problemática afecta a ambos miembros de la pareja.
Otro dato asevera que las disfunciones intervienen en el 80 % de los divorcios.
http://www.vanguardia.co.cu/index.php?tpl=design/secciones/lectura/portada.tpl.html&newsid_obj_id=24210
Por: Ricardo González del Río
20 de Julio de 2011
Es un mito que las disfunciones sexuales son exclusivas de la adultez. La práctica demuestra que los jóvenes también pueden padecer tales dificultades, las cuales demandan orientación profesional de acuerdo con las particularidades de cada caso.
Resulta este uno de los objetivos de la consulta de Orientación y Terapia Sexual, con sesiones matutinas diarias en el hospital ginecobstétrico Mariana Grajales, de Santa Clara, cuyo perfil multidisciplinario abarca un amplio espectro dirigido a encauzar la sexualidad apoyada en códigos éticos.
La máster en Psicología Estrella Rodríguez Luna, al frente de la modalidad, confirma el respeto a la privacidad de los asistentes, quienes buscan orientación o manifiestan preocupaciones en torno a las propias irregularidades sexuales, a la eyaculación precoz y la anorgasmia o ausencia de orgasmo durante el coito, entre otras situaciones que se inscriben como móviles frecuentes de consulta.
Figuran, además, la incomunicación de las parejas, las diferentes maneras de violencia, las etapas del climaterio, y las conductas sexuales y reproductivas que no siempre son asumidas de manera correcta.
En otra fase aplican la terapia según las problemáticas de la pareja, pues al decir de Rodríguez Luna, no existen trastornos orgánicos que estén separados del componente psicológico.
El equipo profesional lo integran psicólogos, ginecólogos, endocrinos, pediatras, dermatólogos, angiólogos, personal de enfermería y especialistas en Medicina Interna.
A la consulta se puede asistir mediante remitido de los médicos de familia, por los dictados en la consejería del Centro Provincial de Educación para la Salud (CPES) o de manera personal en el propio Materno santaclareño, aunque previamente debe contactar a través del teléfono 294271.
Investigaciones foráneas confirman que en el 50 % de los matrimonios existe alguna forma de disfunción sexual, mientras en el 70 % de los casos la problemática afecta a ambos miembros de la pareja.
Otro dato asevera que las disfunciones intervienen en el 80 % de los divorcios.
http://www.vanguardia.co.cu/index.php?tpl=design/secciones/lectura/portada.tpl.html&newsid_obj_id=24210
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