Veja fatores que diminuem a libido feminina e como reverter
Rio - A falta de disposição para o sexo nem sempre é um problema tão grave quanto parece. De acordo com o site australiano Body+Soul, hábitos que as mulheres adotam no dia a dia podem contribuir para a falta de desejo sexual e, aos poucos, o casal vai se afastando e diminuindo o ritmo de relações ao longo da semana.
Veja alguns dos principais fatores listados pelo site, fuga deles e dê um "up" na sua vida sexual.
Excesso de álcool: ingerir mais do que quatro doses de álcool por semana pode comprometer a libido da mulher. Isso porque, aparentemente, o álcool pode "imitar" o estrogênio e atrasar ou impedir a ovulação - exatamente no período em que a mulher alcança o auge da sua libido, segundo um estudo australiano. Os especialistas acreditam que o fato de não ovular pode comprometer também a atuação dos hormônios. A dica, neste caso, seria substituir o copo de vinho ou cerveja por água tônica, que contém relaxante natural para o corpo.
TV no quarto: um estudo italiano feito com 523 casais no ano de 2006 mostrou que quem não possui televisão no quarto faz sexo o dobro de vezes de quem as têm. Segundo os especialistas, o quarto deveria ser somente para dormir ou para fazer sexo. Eles concordam que a TV desconecta as pessoas. Computadores, aparelhos de ginástica, documentos de trabalho, contas e roupa de cama suja também são fatores desanimadores neste sentido.
Erros na alimentação: uma dieta carregada em açúcar e alimentos processados afeta os hormônios, as glândulas e órgãos, e acaba privando o corpo dos nutrientes amigos da libido. Por outro lado, os alimentos mais indicados para levantar o ânimo sexual são pimenta, abacate, castanha-do-pará, avelãs, cebolinha, aveia, noz-moscada, romãs, morangos e salmão selvagem, além de gergelim esmagado com mel.
Sedentarismo: a preguiça de fazer exercícios compromete não só o corpo, mas também a vida sexual do casal. Exercícios liberam serotonina e fazem o sangue circular pelas áreas vitais de todo o corpo. Pesquisadores da Universidade do Texas estudaram mulheres entre 18 e 34 e descobriram que aqueles que pedalaram vigorosamente por 20 minutos foram 169% mais animadas sexualmente quando confrontadas a imagens sexuais do que quando não se exercitavam. Um outro estudo indicou que a regra também se aplica aos homens, já que os que se exercitam de 20 a 30 minutos diários diminuem as chances de disfunção erétil em até 50%.
Pílula anticoncepcional: uma pesquisa mostrou que mulheres que tomam a pílula enxergam o sexo oposto de forma mais platônica do que as que não tomam. Além disso, se sentem menos animadas ao verem fotos de bebês, o que indica que o interesse reprodutivo também é comprometido nessas situações.
Algumas dicas para aumentar a libido:
Algumas sugestões parecem bem inusitadas, outras, totalmente adaptáveis ao dia a dia. Confira:
- Estudos mostraram que o aroma de alimentos como pepino e pão de nozes com banana podem aumentar a libido;
- A prática do sexo tântrico, arte milenar que usa os cinco sentidos do corpo, aumenta o envolvimento entre os parceiros através do "olho no olho", respiração sincronizadas e sexo sem pressa;
- Começar novas atividades ou encarar novos desafios pode aumentar o nível de dopamina e aumentar a libido, segundo indicam alguns estudos;
- A maca peruana, uma planta originária do Peru rica em nutrientes, também foi apontada por alguns pesquisadores como uma forte impulsionadora da libido;
- Sentir-se sexy é um truque simples e facilmente incorporado à rotina: investir em uma lingerie diferente, passar um batom, acender velas e óleos aromáticos podem reacender a sexualidade feminina.
http://odia.terra.com.br/portal/mulher/html/2011/8/veja_fatores_que_diminuem_a_libido_feminina_e_como_reverter_183567.html
sábado, 13 de agosto de 2011
Ver pornografia na internet causa disfunção erétil, diz estudo
Ver pornografia na internet causa disfunção erétil, diz estudo
09/08/2011 - 09:10
Do site Folha .Com
Ver pornografia na internet pode ser o caminho mais rápido para ficar impotente.
É isso que aponta uma reportagem da revista "Psychology Today", publicada recentemente.
Para fazer a afirmação, a publicação se baseia no estudo do urologista italiano Carlo Foresta, da Universidade de Pádua.
Segundo a pesquisa, nada menos que 70% dos jovens do sexo masculino que procuram tratamento para problemas de performance sexual admitiram ver pornografia na internet de forma habitual.
Eles não conseguem ter ereção quando estão com uma mulher de verdade, mesmo não tendo nenhum problema físico, mas se masturbam normalmente com estímulos que encontram em sites pornográficos.
Como, comprovadamente, a masturbação sozinha não causa o problema, os pesquisadores apontaram que ele estaria mesmo relacionado ao uso excessivo do material encontrado na internet e da necessidade de ver situações cada vez mais extremas para se excitar.
Segundo a revista, o problema atinge todas as culturas, classes sociais e níveis de educação.
Mas, calma, tudo tem solução. Um "rehab" para os onanistas de plantão leva de 6 a 12 semanas, o tempo que o cérebro leva para se acostumar de novo ao estímulo sexual sem as imagens da internet.
http://cnro.cacoalro.com.br/?page_id=2&id=57308
09/08/2011 - 09:10
Do site Folha .Com
Ver pornografia na internet pode ser o caminho mais rápido para ficar impotente.
É isso que aponta uma reportagem da revista "Psychology Today", publicada recentemente.
Para fazer a afirmação, a publicação se baseia no estudo do urologista italiano Carlo Foresta, da Universidade de Pádua.
Segundo a pesquisa, nada menos que 70% dos jovens do sexo masculino que procuram tratamento para problemas de performance sexual admitiram ver pornografia na internet de forma habitual.
Eles não conseguem ter ereção quando estão com uma mulher de verdade, mesmo não tendo nenhum problema físico, mas se masturbam normalmente com estímulos que encontram em sites pornográficos.
Como, comprovadamente, a masturbação sozinha não causa o problema, os pesquisadores apontaram que ele estaria mesmo relacionado ao uso excessivo do material encontrado na internet e da necessidade de ver situações cada vez mais extremas para se excitar.
Segundo a revista, o problema atinge todas as culturas, classes sociais e níveis de educação.
Mas, calma, tudo tem solução. Um "rehab" para os onanistas de plantão leva de 6 a 12 semanas, o tempo que o cérebro leva para se acostumar de novo ao estímulo sexual sem as imagens da internet.
http://cnro.cacoalro.com.br/?page_id=2&id=57308
Fetiche e Restrição: Conheça o “Steel Bondage”
Fetiche e Restrição: Conheça o “Steel Bondage”
22:14, 12 DE AGOSTO DE 2011
SWEETIE BIRD FETICHE, COMPORTAMENTO, GUIA, PESQUISA, SEX TOYS TAGS: AXSMAR, BDSM, BONDAGE, ESCRAVA, FETICHE, STEEL BONDAGE, SUBMISSA
Entre os fetiches mais conhecidos e praticados está o bondage - ou restrição. De acordo com a definição do dicionário Merriam-Webster, trata-se de um ato sexual sadomasoquista em que um dos envolvidos está fisicamente imobilizado. Variando em grau e intensidade, o bondage pode ser significar apenas o uso de uma gravata para prender o parceiro e algemas de pelúcia, ou pode se extender ao uso de grilhões de aço, cordas de cânhamo e elaboradas amarrações japonesas.
Como o assunto é extenso e complexo (e atendendo a pedidos), iremos publicar uma série de posts sobre o tema.
Começemos com um dos tipos de bondage menos conhecidos por estas bandas. Os praticantes do “steel bondage” não se limitam ao uso do aço em acessórios, correntes e coleiras, mas costumam exibir uma quantidade apreciável de piercings do mesmo material. A entusiasta do gênero e submissa* Thata{BDSMaster} conta que parte do apelo, para ela, é a certeza de não ter como se soltar. “Dependendo de quem faça o shibari/bondage dá pra escapar. Nada que algo pontiagudo e um pouco de paciência não resolvam. Já as correntes… não é em todo lugar que se tem um alicate que as quebre. Cadeados dão uma privação muito maior, um sentido de pertencer a alguém muito maior. Você esta trancada para os outros”.
Algemas de aço. Fotos: Acervo pessoal BDSMaster
Algemas, tornozeleiras e coleiras são os items mais comuns (e os mais difíceis de encontrar no país). Embora alguns sejam leves (a marca alemã Axsmar tem uma linha de titânio), o uso contínuo destas peças pode provocar calos, lesões e dores no corpo. É preciso ter cuidado para fazer ou encomendar as assim chamadas “joías” no tamanho correto.
O fetiche costuma estar ligado a uma apreciação do ícone da escrava de harém, orientalista, e ao peso do metal. “Sempre fui ligado a peças mecânicas, robustas”, conta BDSMaster, dominador. “No Brasil não encontramos nada desse tipo em sexshops. Muitas de nossas peças são feitas por mim, de maneira artesanal, e isso torna esse fetiche ainda mais exclusivo, pois além das peças serem únicas, há o prazer da materialização das nossas fantasias”.
Tornozeleiras costumam ser o item mais importante para alguns fetichistas
Correntes comuns e cadeados (sim, aqueles encontrados em lojas de ferragens) podem ser uma alternativa para os produtos importados, que nem sempre são o que se espera. “As peças que não são feitas por mim, trazemos importadas da Europa”, conta BDSMaster. “O ruim são as falsificações. Muitas vezes importamos peças achando que são de inox e elas vem de metal comum cromado. Além disso também temos o incoveniente com as taxas de importação”.
“As sensações são maiores. O corpo está quente e você sente o metal gelado pelo corpo”, conclui Thata{BDSMaster}. Para ela, como para tantos outros entusiastas do bondage, estar preso e indefeso é uma forma de liberdade.
Coleira postural em metal
*submissa se refere à praticante do BDSM que obedece às ordens de um (ou uma) dominador (a).
Onde encontrar: Axsmar, House of Collars, Stockroom, Eternity Collars.
Faça você mesmo: colar
Tornozeleiras do fabricante alemão Axsmar. Sim, são meus tornozelos. Não, não são nada confortáveis. Foto: Pulse para SG.
http://colunas.epocasp.globo.com/sexonacidade/2011/08/12/fetiche-e-restricao-conheca-o-steel-bondage/
22:14, 12 DE AGOSTO DE 2011
SWEETIE BIRD FETICHE, COMPORTAMENTO, GUIA, PESQUISA, SEX TOYS TAGS: AXSMAR, BDSM, BONDAGE, ESCRAVA, FETICHE, STEEL BONDAGE, SUBMISSA
Entre os fetiches mais conhecidos e praticados está o bondage - ou restrição. De acordo com a definição do dicionário Merriam-Webster, trata-se de um ato sexual sadomasoquista em que um dos envolvidos está fisicamente imobilizado. Variando em grau e intensidade, o bondage pode ser significar apenas o uso de uma gravata para prender o parceiro e algemas de pelúcia, ou pode se extender ao uso de grilhões de aço, cordas de cânhamo e elaboradas amarrações japonesas.
Como o assunto é extenso e complexo (e atendendo a pedidos), iremos publicar uma série de posts sobre o tema.
Começemos com um dos tipos de bondage menos conhecidos por estas bandas. Os praticantes do “steel bondage” não se limitam ao uso do aço em acessórios, correntes e coleiras, mas costumam exibir uma quantidade apreciável de piercings do mesmo material. A entusiasta do gênero e submissa* Thata{BDSMaster} conta que parte do apelo, para ela, é a certeza de não ter como se soltar. “Dependendo de quem faça o shibari/bondage dá pra escapar. Nada que algo pontiagudo e um pouco de paciência não resolvam. Já as correntes… não é em todo lugar que se tem um alicate que as quebre. Cadeados dão uma privação muito maior, um sentido de pertencer a alguém muito maior. Você esta trancada para os outros”.
Algemas de aço. Fotos: Acervo pessoal BDSMaster
Algemas, tornozeleiras e coleiras são os items mais comuns (e os mais difíceis de encontrar no país). Embora alguns sejam leves (a marca alemã Axsmar tem uma linha de titânio), o uso contínuo destas peças pode provocar calos, lesões e dores no corpo. É preciso ter cuidado para fazer ou encomendar as assim chamadas “joías” no tamanho correto.
O fetiche costuma estar ligado a uma apreciação do ícone da escrava de harém, orientalista, e ao peso do metal. “Sempre fui ligado a peças mecânicas, robustas”, conta BDSMaster, dominador. “No Brasil não encontramos nada desse tipo em sexshops. Muitas de nossas peças são feitas por mim, de maneira artesanal, e isso torna esse fetiche ainda mais exclusivo, pois além das peças serem únicas, há o prazer da materialização das nossas fantasias”.
Tornozeleiras costumam ser o item mais importante para alguns fetichistas
Correntes comuns e cadeados (sim, aqueles encontrados em lojas de ferragens) podem ser uma alternativa para os produtos importados, que nem sempre são o que se espera. “As peças que não são feitas por mim, trazemos importadas da Europa”, conta BDSMaster. “O ruim são as falsificações. Muitas vezes importamos peças achando que são de inox e elas vem de metal comum cromado. Além disso também temos o incoveniente com as taxas de importação”.
“As sensações são maiores. O corpo está quente e você sente o metal gelado pelo corpo”, conclui Thata{BDSMaster}. Para ela, como para tantos outros entusiastas do bondage, estar preso e indefeso é uma forma de liberdade.
Coleira postural em metal
*submissa se refere à praticante do BDSM que obedece às ordens de um (ou uma) dominador (a).
Onde encontrar: Axsmar, House of Collars, Stockroom, Eternity Collars.
Faça você mesmo: colar
Tornozeleiras do fabricante alemão Axsmar. Sim, são meus tornozelos. Não, não são nada confortáveis. Foto: Pulse para SG.
http://colunas.epocasp.globo.com/sexonacidade/2011/08/12/fetiche-e-restricao-conheca-o-steel-bondage/
Psicóloga suiza empeñada en romper tabúes sexuales
12 de agosto de 2011 - 14:29
Psicóloga suiza empeñada en romper tabúes sexuales
Las investigaciones sobre sexología de Andrea Burri han atraido la atención general. (RDB/SI/Marcel Nöcker)
Por Andrew Littlejohn, Londres, swissinfo.ch
Andrea Buri, psicóloga clínica suiza ha aparecido con frecuencia en los medios de información en los últimos años. Sus puntos de vista sobre el comportamiento sexual han sido ampliamente difundidos y los resultados de sus investigaciones son citados a menudo tanto en la prensa popular como más seria.
swissinfo.ch habló con esta investigadora de 31 años, en Londres, donde realiza su trabajo posdoctoral.
La primera vez que sus investigaciones sobre sexualidad atrajeron la atención del público y ocuparon los titulares de los diarios fue en 2009,cuando Andrea Burri habló abiertamente del orgasmo femenino y señaló que, según sus investigaciones, la inteligencia emocional de las mujeres contribuía a mejorar las prácticas sexuales.
Desde entonces, Burri, quien creció en Berna y estudió en Zúrich, se ha convertido en portavoz del comportamiento y la disfunción sexuales. Más recientemente afirmó que la genética, junto con las hormonas y la educación, pueden ser responsables de la orientación sexual de las mujeres.
Ha escrito sobre los Síntomas Psicológicos Postcoito (PPS) y, de manera más controversial, ha descartado la existencia del misterioso ‘punto G’ con el argumento de que una zona erógena de la mujer puede ser un producto de su imaginación.
Tabú
Egresada de la Universidad de Zúrich, Andrea Burri estudió Psicología Clínica y decidió concentrarse en el comportamiento sexual.
“La depresión era interesante, al igual que la anorexia”, dice, “pero el sexo fue siempre más interesante”. La verdadera fascinación estaba en las discrepancias entre el tratamiento social del sexo y los problemas de la gente común.
“Todo el mundo habla sobre el sexo y éste está en todas partes, en revistas y programas de televisión”, indica. “Sin embargo, para muchos todavía es una zona “prohibida”. Para la “gente que no está en el tema es embarazoso revisar mi trabajo”.
“¿Cómo podemos hablar tanto de un tema, cuando todavía es un tabú tan grande?”
Estigma
Burri concluyó su Maestría en Sexología en Alemania, debido principalmente a que Suiza no ofrecía un programa similar. Narra como muchos de sus profesores helvéticos trataron de disuadirla de seguir los estudios por el camino del comportamiento sexual.
“Les preocupaba que pudiera ser estigmatizada”, anota. “Pero yo era muy rebelde en ese entonces, así es que me fui a Hamburgo”.
Y mirando hacia atrás, ¿ha sido estigmatizada?
“Ha sido frustrante, ya que a menudo este tipo de trabajo no es tomado en serio”, explica. “Puedo utilizar la misma metodología que aquella utilizada en la investigación del cáncer, pero mi campo de estudios no se considera relevante o suficientemente serio”.
Eso significa que la recaudación de fondos para los estudios sobre el sexo es casi siempre un problema.
“Hacer carrera es, por un lado fácil, porque no somos muchos expertos”, señala. “Pero por otro lado, no siempre recibo financiamiento suficiente. Entonces, es una lucha”.
Importancia de la prueba
Desde hace cuatro años, Burri trabaja en Londres donde divide su tiempo entre los centros de investigación de la Universidad Queen Mary y el King’s College.
Sus principales áreas de interés, la genética de la orientación sexual y la disfunción sexual femenina (DSF), están prácticamente inexploradas y los resultados de las investigaciones que se han hecho carecen de calidad y evidencia científica, afirma.
“Me topé con el misterioso ‘punto G’ cuando estudiaba la disfunción del orgasmo”, precisa. “Me di cuenta de que había solo un puñado de estudios sobre el tema, basados en muestras muy pequeñas”.
“Me parece irresponsable afirmar la existencia de una entidad que nunca ha sido comprobada, usando en algunos casos, un grupo de tan solo 30 mujeres en todo el mundo”.
De acuerdo con Burri, en la mayoría de los estudios se había tratado de localizar el ‘punto G’ con el uso de la ecografía.
La psicóloga puso a su equipo de investigadores del Kings College de Londres a trabajar sobre la existencia del ‘punto G’. No hubo un examen físico. Más de 3.000 mujeres, todas gemelas o mellizas respondieron a una encuesta en la que, entre otras cosas, se les preguntó si creían que tenían una pequeña área vaginal especialmente sensible.
Los resultados concluyeron que el ‘punto G’ como espacio bien situado y definido no existe.
El estudio -el más grande de su tipo hasta la fecha- fue publicado en el Journal of Sexual Medicine en 2010 y recibió cobertura mediática internacional.
Complejos sexuales
Aunque parece que ahora hay más educación psicosexual disponible, a Burri le preocupa todavía el hecho de que la representación social del sexo someta a hombres y mujeres a una presión considerable.
“La manera en que el sexo es representado en los medios de comunicación y en el cine a menudo nos proporciona una base de comparación que no siempre es realista para el individuo”, explica.
“Hay diferencias naturales y algunas mujeres tienen un gran apetito sexual, otras no. Por lo tanto, aunque los adultos parecen ser más conscientes de su sexualidad, puede resultar contraproducente”.
En los últimos años, Burri ha notado un aumento en la tasa de disfunción sexual femenina (DSF).
“Uno de los criterios de diagnóstico para la DSF es sentirse angustiado”, concluye. “Pero, ¿qué causa esa angustia? ¿Es la condición en sí misma o es lo que usted piensa que se espera de usted y lo que luego empieza usted a esperar de usted mismo?”
Andrew Littlejohn, Londres, swissinfo.ch
(Traducción: Marcela Águila Rubín)
http://news.google.com/nwshp?source=uds&q=%20disfun%C3%A7%C3%A3o%20sexual
Psicóloga suiza empeñada en romper tabúes sexuales
Las investigaciones sobre sexología de Andrea Burri han atraido la atención general. (RDB/SI/Marcel Nöcker)
Por Andrew Littlejohn, Londres, swissinfo.ch
Andrea Buri, psicóloga clínica suiza ha aparecido con frecuencia en los medios de información en los últimos años. Sus puntos de vista sobre el comportamiento sexual han sido ampliamente difundidos y los resultados de sus investigaciones son citados a menudo tanto en la prensa popular como más seria.
swissinfo.ch habló con esta investigadora de 31 años, en Londres, donde realiza su trabajo posdoctoral.
La primera vez que sus investigaciones sobre sexualidad atrajeron la atención del público y ocuparon los titulares de los diarios fue en 2009,cuando Andrea Burri habló abiertamente del orgasmo femenino y señaló que, según sus investigaciones, la inteligencia emocional de las mujeres contribuía a mejorar las prácticas sexuales.
Desde entonces, Burri, quien creció en Berna y estudió en Zúrich, se ha convertido en portavoz del comportamiento y la disfunción sexuales. Más recientemente afirmó que la genética, junto con las hormonas y la educación, pueden ser responsables de la orientación sexual de las mujeres.
Ha escrito sobre los Síntomas Psicológicos Postcoito (PPS) y, de manera más controversial, ha descartado la existencia del misterioso ‘punto G’ con el argumento de que una zona erógena de la mujer puede ser un producto de su imaginación.
Tabú
Egresada de la Universidad de Zúrich, Andrea Burri estudió Psicología Clínica y decidió concentrarse en el comportamiento sexual.
“La depresión era interesante, al igual que la anorexia”, dice, “pero el sexo fue siempre más interesante”. La verdadera fascinación estaba en las discrepancias entre el tratamiento social del sexo y los problemas de la gente común.
“Todo el mundo habla sobre el sexo y éste está en todas partes, en revistas y programas de televisión”, indica. “Sin embargo, para muchos todavía es una zona “prohibida”. Para la “gente que no está en el tema es embarazoso revisar mi trabajo”.
“¿Cómo podemos hablar tanto de un tema, cuando todavía es un tabú tan grande?”
Estigma
Burri concluyó su Maestría en Sexología en Alemania, debido principalmente a que Suiza no ofrecía un programa similar. Narra como muchos de sus profesores helvéticos trataron de disuadirla de seguir los estudios por el camino del comportamiento sexual.
“Les preocupaba que pudiera ser estigmatizada”, anota. “Pero yo era muy rebelde en ese entonces, así es que me fui a Hamburgo”.
Y mirando hacia atrás, ¿ha sido estigmatizada?
“Ha sido frustrante, ya que a menudo este tipo de trabajo no es tomado en serio”, explica. “Puedo utilizar la misma metodología que aquella utilizada en la investigación del cáncer, pero mi campo de estudios no se considera relevante o suficientemente serio”.
Eso significa que la recaudación de fondos para los estudios sobre el sexo es casi siempre un problema.
“Hacer carrera es, por un lado fácil, porque no somos muchos expertos”, señala. “Pero por otro lado, no siempre recibo financiamiento suficiente. Entonces, es una lucha”.
Importancia de la prueba
Desde hace cuatro años, Burri trabaja en Londres donde divide su tiempo entre los centros de investigación de la Universidad Queen Mary y el King’s College.
Sus principales áreas de interés, la genética de la orientación sexual y la disfunción sexual femenina (DSF), están prácticamente inexploradas y los resultados de las investigaciones que se han hecho carecen de calidad y evidencia científica, afirma.
“Me topé con el misterioso ‘punto G’ cuando estudiaba la disfunción del orgasmo”, precisa. “Me di cuenta de que había solo un puñado de estudios sobre el tema, basados en muestras muy pequeñas”.
“Me parece irresponsable afirmar la existencia de una entidad que nunca ha sido comprobada, usando en algunos casos, un grupo de tan solo 30 mujeres en todo el mundo”.
De acuerdo con Burri, en la mayoría de los estudios se había tratado de localizar el ‘punto G’ con el uso de la ecografía.
La psicóloga puso a su equipo de investigadores del Kings College de Londres a trabajar sobre la existencia del ‘punto G’. No hubo un examen físico. Más de 3.000 mujeres, todas gemelas o mellizas respondieron a una encuesta en la que, entre otras cosas, se les preguntó si creían que tenían una pequeña área vaginal especialmente sensible.
Los resultados concluyeron que el ‘punto G’ como espacio bien situado y definido no existe.
El estudio -el más grande de su tipo hasta la fecha- fue publicado en el Journal of Sexual Medicine en 2010 y recibió cobertura mediática internacional.
Complejos sexuales
Aunque parece que ahora hay más educación psicosexual disponible, a Burri le preocupa todavía el hecho de que la representación social del sexo someta a hombres y mujeres a una presión considerable.
“La manera en que el sexo es representado en los medios de comunicación y en el cine a menudo nos proporciona una base de comparación que no siempre es realista para el individuo”, explica.
“Hay diferencias naturales y algunas mujeres tienen un gran apetito sexual, otras no. Por lo tanto, aunque los adultos parecen ser más conscientes de su sexualidad, puede resultar contraproducente”.
En los últimos años, Burri ha notado un aumento en la tasa de disfunción sexual femenina (DSF).
“Uno de los criterios de diagnóstico para la DSF es sentirse angustiado”, concluye. “Pero, ¿qué causa esa angustia? ¿Es la condición en sí misma o es lo que usted piensa que se espera de usted y lo que luego empieza usted a esperar de usted mismo?”
Andrew Littlejohn, Londres, swissinfo.ch
(Traducción: Marcela Águila Rubín)
http://news.google.com/nwshp?source=uds&q=%20disfun%C3%A7%C3%A3o%20sexual
Revelada pesquisa sobre orgasmo feminino
publicado em 08/08/2011 às 15h27:
Revelada pesquisa sobre orgasmo feminino
Universidade de Massachussets divulga zona erógena desconhecida
Do R7
É sabida a dificuldade de algumas mulheres para atingir o clímax. Os especialistas vêm buscando há anos uma solução para a questão da anorgasmia, mal que aflige aproximadamente 70% da população feminina.
A resposta veio de um lugar inesperado. Uma mulher da cidade de Paris, Texas teve um orgasmo acidental durante a festa de três anos de seu sobrinho enquanto... batia palmas.
Intrigada, a mulher procurou um ginecologista, que a encaminhou para o centro de pesquisas neurológicas de sua cidade, que, por sua vez, repassou o caso para a universidade do Boston, uma das pioneiras no assunto do prazer feminino.
Foram realizados vários testes até que os pesquisadores, antes incrédulos, dessem o braço a torcer: a palma da mão da maioria das mulheres contém uma célula especial que, se estimulada, provoca sensações que ativam a zona do cérebro responsável pelo orgasmo. O médico Carlos Infante, neurologista-chefe da Rádio Usp, declarou:
- Só existe uma forma de descobrir se funciona: testando.
Na dúvida, bate palma aí.
http://entretenimento.r7.com/humor/noticias/revelada-pesquisa-sobre-orgasmo-feminino-20110808.html
Revelada pesquisa sobre orgasmo feminino
Universidade de Massachussets divulga zona erógena desconhecida
Do R7
É sabida a dificuldade de algumas mulheres para atingir o clímax. Os especialistas vêm buscando há anos uma solução para a questão da anorgasmia, mal que aflige aproximadamente 70% da população feminina.
A resposta veio de um lugar inesperado. Uma mulher da cidade de Paris, Texas teve um orgasmo acidental durante a festa de três anos de seu sobrinho enquanto... batia palmas.
Intrigada, a mulher procurou um ginecologista, que a encaminhou para o centro de pesquisas neurológicas de sua cidade, que, por sua vez, repassou o caso para a universidade do Boston, uma das pioneiras no assunto do prazer feminino.
Foram realizados vários testes até que os pesquisadores, antes incrédulos, dessem o braço a torcer: a palma da mão da maioria das mulheres contém uma célula especial que, se estimulada, provoca sensações que ativam a zona do cérebro responsável pelo orgasmo. O médico Carlos Infante, neurologista-chefe da Rádio Usp, declarou:
- Só existe uma forma de descobrir se funciona: testando.
Na dúvida, bate palma aí.
http://entretenimento.r7.com/humor/noticias/revelada-pesquisa-sobre-orgasmo-feminino-20110808.html
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
LESÕES MEDULARES E A VIDA SEXUAL
QUARTA-FEIRA, 13 DE ABRIL DE 2011
LESÕES MEDULARES E A VIDA SEXUAL
A abordagem desse tema geralmente acontece com um profissional que o paciente sente mais afinidade. Tema este que deve ser conhecido pelo profissional da saúde para aconselhar e esclarecer o paciente da forma mais natural possível.
Profissionais da área da saúde precisam ter cuidado para que as pessoas com incapacidade física possam aprender mais sobre si mesmas, não se limitando a informações focais ou generalizadas, quando não errôneas, a respeito de suas incapacidades físicas. A falta de orientação do paciente, muitas vezes deve-se a falta de orientação profissional.
A trajetória da atividade sexual após lesão medular inclui um período de assexualidade, seguido por um período de redescoberta que ocorre durante o tempo de reabilitação. Apesar de ocorrer um período de “luto sexual” é recomendado um período espera e quando sentir-se pronto dar início à reabilitação da vida sexual.
A resposta sexual masculina
A resposta sexual está diretamente relacionada com o nível e a abrangência da lesão. Da mesma maneira que a função vesical e intestinal, as capacidades sexuais são divididas de modo amplo entre lesões de neurônio motor superior (NMS) e lesões de neurônio motor inferior (NMI).
Capacidade erétil
Há dois tipos de ereção: a reflexogênica e a psicogênica. As ereções reflexogênicas ocorrem em resposta a uma estimulação física externa dos genitais ou períneo. É necessário um arco reflexo intacto (mediado por S2, S3 e S4). As ereções psicogênicas ocorrem por meio de atividade cognitiva, como fantasias eróticas. Elas são mediadas pelo córtex cerebral através dos centros medulares toracolombar ou sacral.
Ejaculação
Há uma incidência mais alta de ejaculação em pacientes com lesões de NMI que em com lesões de NMS, entre lesões de nível baixo versus lesões de níveis mais altos, e lesões incompletas em comparação com completas.
Historicamente, poucos pacientes com lesão medular são capazes de gerar filhos. Esse baixo nível de fertilidade está associado com um comprometimento na espermatogênese e uma inabilidade de ejacular. Contudo, evidências recentes sugerem melhora da resposta ejaculatória e uma qualidade mais alta de sêmen por meio de estimulação vibratória. As amostras produzidas são usadas para inseminações intra-uterinas.
Orgasmo
O orgasmo e a ejaculação são dois eventos separados. O orgasmo é um evento cognitivo, psicogênico, enquanto a ejaculação é um evento físico. Existem problemas metodológicos pela falta de critérios para definir orgasmo, e diferenciar orgasmo de ejaculação e uma explicação fisiológica de como se chega ao orgasmo sendo um paciente com lesão medular completa. Atualmente não existem dados acurados disponíveis sobre os efeitos da lesão medular no orgasmo.
A resposta feminina
As respostas sexuais femininas também seguem um padrão relacionado com a localização da lesão. Em pacientes com lesões de NMS, o arco reflexo permanecerá intacto. Portanto, os componentes do despertar sexual (a lubrificação vaginal, engurgitamento dos lábios e ereção do clitóris) ocorrerão por meio de estimulação reflexogênica, porém a resposta psicogênica será perdida como no homem.
Menstruação
O ciclo menstrual é tipicamente interrompido por um período de mais ou menos de um a três meses após a lesão medular. Depois desse período, o fluxo menstrual retorna ao normal.
Fertilidade e gestação
O potencial para concepção permanece preservado. A gestação deve ser rigorosamente planejada pelo alto risco de comprometimento respiratório. Devido a alteração da sensibilidade, o trabalho de parto não será sentido, mas deverá ser percebido. O trabalho de parto pode precipitar o aparecimento da disreflexia autonômica. Tudo isso pode ser minimizado com um internamento hospitalar prematura antes do parto.
As contrações uterinas são controladas por ação hormonal e não são afetadas pela paralisia, mas a ação da musculatura abdominal estará paralisada, o que poderá aumentar o trabalho de parto em caso de parto natural.
Orientações para reabilitação
Nos casos de lesão medular, o intercurso sexual pode não se processar de modo espontâneo, faz-se necessária uma preparação, como esvaziamento da bexiga, adequação de posição, etc. O deficiente físico pode e deve procurar sua satisfação sexual. A ênfase no genitalismo como única forma de expressão e gratificação sexuais pode ser trabalhada na reabilitação, desde que haja interesse e o movimento seja adequado para o cliente, bem como se faz necessário ter profissionais aptos a trabalharem com as questões emergentes.
A importância de conhecer as zonas erógenas potencialmente causadoras de satisfação após a lesão é aconselhada por diversos autores. Estes autores referem que a sexualidade possui outras implicações, conectadas intimamente com especificidades emocionais, que deve ser explorada por uma atividade diversificada. A alteração da sensibilidade perineal pode ser substituída pela exploração e descoberta de novas zonas erógenas. ¨
Não raramente, a dependência física é acompanhada por dependência emocional, levando o indivíduo a afastar-se do processo de busca de sua integridade psíquica que muitas vezes é abalada. Alguns apresentam atitude de negação da realidade, grandes expectativas, etc.
Alguns comportamentos são esperados, como por exemplo: negação da própria deficiência e depressão reativa conseqüente da perda da autoestima, mas podem, com o tempo e devido tratamento, ser substituídos pela aceitação da realidade.
Existem alguns aspectos que passam por um processo de adaptação e estão fortemente relacionados à sexualidade: imagem corporal, auto-estima e identidade sexual. O ajuste sexual desempenha papel importante, justamente por estar interligado com a auto-estima. Podem aparecer também sentimentos de vergonha, medo, considerando alguns que sua deformidade venha a ser motivo de rejeição social e sexual, podendo acarretar em isolamento por parte do portador de lesão medular, contribuindo para dificuldades no ajuste sexual.
Com a instalação da deficiência, muitas vezes se faz necessário ocorrerem novas adaptações no relacionamento sexual que, se não forem discutidas e experimentadas, poderão resultar numa inadequação sexual, o que pode significar um prejuízo para a reabilitação global da pessoa.
A falta de disposição de um paciente para falar sobre sexualidade não significa, necessariamente, falta de interesse, podendo estar ansioso ou temeroso sobre as implicações sexuais acarretadas pela incapacidade física, ou pode ainda não ser o momento adequado para se trabalhar esse aspecto.
Segundo Krusen, a sexualidade é uma questão que faz parte da saúde e bem-estar de um indivíduo. A reabilitação preocupa-se com o paciente integralmente e, portanto, a sexualidade, como função natural, faz parte desse todo. O processo de ajustamento sexual varia de acordo com cada paciente e depende de alguns fatores, incluindo ajustamento psicológico prévio, qualidade do sistema de apoio, idade, sexo, saúde física, sistema de crenças e tipo de lesão.
Conclusão
A obtenção da satisfação sexual por estimulação dos órgãos sexuais por si só não é determinante da satisfação sexual de forma geral, havendo outros fatores que podem interferir positiva ou negativamente nessa busca, compondo um complexo que pode envolver capacidade criativa, capacidade de imaginação, compreensão da parceira, etc.
A relação sexual da pessoa com lesão medular deve ser fundamentada numa visão ampla de sexualidade, não somente no ato sexual em si, mas em atitudes que englobam sensibilidade espiritual, não somente física, entre comportamentos, emoção e amor. Após uma lesão é necessário redescobrir-se, descobrir a si mesmo, a sua nova condição física e extrair a melhor função apesar das limitações impostas pela lesão.
Pessoalmente, aprendi mais sobre sensibilidade com meus pacientes do que jamais poderia ensinar a eles. Não estou me referindo sobre a sensibilidade que é óbvia, a física e que pode ser testada com um mapa dermatométrico. Falo de sensibilidade de verdade, o sentir o mundo com ternura e afeição. Talvez uma pessoa não possa sentir o toque, o abraço e a caricia como antes, mas certamente ela não perdeu o dom da sensibilidade. Existem outras formas de sentir.
Referências
ALVES, A. S. Um estudo sobre a satisfação sexual de pessoas portadoras de lesão medular. Acta Fisiátrica 6(1): 6-9, 1999.
GARRETT, A. Da actividade sexual à sexualidade após uma lesão medular adquirida. Rev. Da Faculdade de Ciências da Saúde. Porto: 2009.
O’ SULLIVAN, S. Avaliação e tratamento. São Paulo: Editora Manole.
Fonte: Gabriel Duarte de Freitas; Site Ser Lesado
Referência: Boas Práticas Farmacêuticas
LESÕES MEDULARES E A VIDA SEXUAL
A abordagem desse tema geralmente acontece com um profissional que o paciente sente mais afinidade. Tema este que deve ser conhecido pelo profissional da saúde para aconselhar e esclarecer o paciente da forma mais natural possível.
Profissionais da área da saúde precisam ter cuidado para que as pessoas com incapacidade física possam aprender mais sobre si mesmas, não se limitando a informações focais ou generalizadas, quando não errôneas, a respeito de suas incapacidades físicas. A falta de orientação do paciente, muitas vezes deve-se a falta de orientação profissional.
A trajetória da atividade sexual após lesão medular inclui um período de assexualidade, seguido por um período de redescoberta que ocorre durante o tempo de reabilitação. Apesar de ocorrer um período de “luto sexual” é recomendado um período espera e quando sentir-se pronto dar início à reabilitação da vida sexual.
A resposta sexual masculina
A resposta sexual está diretamente relacionada com o nível e a abrangência da lesão. Da mesma maneira que a função vesical e intestinal, as capacidades sexuais são divididas de modo amplo entre lesões de neurônio motor superior (NMS) e lesões de neurônio motor inferior (NMI).
Capacidade erétil
Há dois tipos de ereção: a reflexogênica e a psicogênica. As ereções reflexogênicas ocorrem em resposta a uma estimulação física externa dos genitais ou períneo. É necessário um arco reflexo intacto (mediado por S2, S3 e S4). As ereções psicogênicas ocorrem por meio de atividade cognitiva, como fantasias eróticas. Elas são mediadas pelo córtex cerebral através dos centros medulares toracolombar ou sacral.
Ejaculação
Há uma incidência mais alta de ejaculação em pacientes com lesões de NMI que em com lesões de NMS, entre lesões de nível baixo versus lesões de níveis mais altos, e lesões incompletas em comparação com completas.
Historicamente, poucos pacientes com lesão medular são capazes de gerar filhos. Esse baixo nível de fertilidade está associado com um comprometimento na espermatogênese e uma inabilidade de ejacular. Contudo, evidências recentes sugerem melhora da resposta ejaculatória e uma qualidade mais alta de sêmen por meio de estimulação vibratória. As amostras produzidas são usadas para inseminações intra-uterinas.
Orgasmo
O orgasmo e a ejaculação são dois eventos separados. O orgasmo é um evento cognitivo, psicogênico, enquanto a ejaculação é um evento físico. Existem problemas metodológicos pela falta de critérios para definir orgasmo, e diferenciar orgasmo de ejaculação e uma explicação fisiológica de como se chega ao orgasmo sendo um paciente com lesão medular completa. Atualmente não existem dados acurados disponíveis sobre os efeitos da lesão medular no orgasmo.
A resposta feminina
As respostas sexuais femininas também seguem um padrão relacionado com a localização da lesão. Em pacientes com lesões de NMS, o arco reflexo permanecerá intacto. Portanto, os componentes do despertar sexual (a lubrificação vaginal, engurgitamento dos lábios e ereção do clitóris) ocorrerão por meio de estimulação reflexogênica, porém a resposta psicogênica será perdida como no homem.
Menstruação
O ciclo menstrual é tipicamente interrompido por um período de mais ou menos de um a três meses após a lesão medular. Depois desse período, o fluxo menstrual retorna ao normal.
Fertilidade e gestação
O potencial para concepção permanece preservado. A gestação deve ser rigorosamente planejada pelo alto risco de comprometimento respiratório. Devido a alteração da sensibilidade, o trabalho de parto não será sentido, mas deverá ser percebido. O trabalho de parto pode precipitar o aparecimento da disreflexia autonômica. Tudo isso pode ser minimizado com um internamento hospitalar prematura antes do parto.
As contrações uterinas são controladas por ação hormonal e não são afetadas pela paralisia, mas a ação da musculatura abdominal estará paralisada, o que poderá aumentar o trabalho de parto em caso de parto natural.
Orientações para reabilitação
Nos casos de lesão medular, o intercurso sexual pode não se processar de modo espontâneo, faz-se necessária uma preparação, como esvaziamento da bexiga, adequação de posição, etc. O deficiente físico pode e deve procurar sua satisfação sexual. A ênfase no genitalismo como única forma de expressão e gratificação sexuais pode ser trabalhada na reabilitação, desde que haja interesse e o movimento seja adequado para o cliente, bem como se faz necessário ter profissionais aptos a trabalharem com as questões emergentes.
A importância de conhecer as zonas erógenas potencialmente causadoras de satisfação após a lesão é aconselhada por diversos autores. Estes autores referem que a sexualidade possui outras implicações, conectadas intimamente com especificidades emocionais, que deve ser explorada por uma atividade diversificada. A alteração da sensibilidade perineal pode ser substituída pela exploração e descoberta de novas zonas erógenas. ¨
Não raramente, a dependência física é acompanhada por dependência emocional, levando o indivíduo a afastar-se do processo de busca de sua integridade psíquica que muitas vezes é abalada. Alguns apresentam atitude de negação da realidade, grandes expectativas, etc.
Alguns comportamentos são esperados, como por exemplo: negação da própria deficiência e depressão reativa conseqüente da perda da autoestima, mas podem, com o tempo e devido tratamento, ser substituídos pela aceitação da realidade.
Existem alguns aspectos que passam por um processo de adaptação e estão fortemente relacionados à sexualidade: imagem corporal, auto-estima e identidade sexual. O ajuste sexual desempenha papel importante, justamente por estar interligado com a auto-estima. Podem aparecer também sentimentos de vergonha, medo, considerando alguns que sua deformidade venha a ser motivo de rejeição social e sexual, podendo acarretar em isolamento por parte do portador de lesão medular, contribuindo para dificuldades no ajuste sexual.
Com a instalação da deficiência, muitas vezes se faz necessário ocorrerem novas adaptações no relacionamento sexual que, se não forem discutidas e experimentadas, poderão resultar numa inadequação sexual, o que pode significar um prejuízo para a reabilitação global da pessoa.
A falta de disposição de um paciente para falar sobre sexualidade não significa, necessariamente, falta de interesse, podendo estar ansioso ou temeroso sobre as implicações sexuais acarretadas pela incapacidade física, ou pode ainda não ser o momento adequado para se trabalhar esse aspecto.
Segundo Krusen, a sexualidade é uma questão que faz parte da saúde e bem-estar de um indivíduo. A reabilitação preocupa-se com o paciente integralmente e, portanto, a sexualidade, como função natural, faz parte desse todo. O processo de ajustamento sexual varia de acordo com cada paciente e depende de alguns fatores, incluindo ajustamento psicológico prévio, qualidade do sistema de apoio, idade, sexo, saúde física, sistema de crenças e tipo de lesão.
Conclusão
A obtenção da satisfação sexual por estimulação dos órgãos sexuais por si só não é determinante da satisfação sexual de forma geral, havendo outros fatores que podem interferir positiva ou negativamente nessa busca, compondo um complexo que pode envolver capacidade criativa, capacidade de imaginação, compreensão da parceira, etc.
A relação sexual da pessoa com lesão medular deve ser fundamentada numa visão ampla de sexualidade, não somente no ato sexual em si, mas em atitudes que englobam sensibilidade espiritual, não somente física, entre comportamentos, emoção e amor. Após uma lesão é necessário redescobrir-se, descobrir a si mesmo, a sua nova condição física e extrair a melhor função apesar das limitações impostas pela lesão.
Pessoalmente, aprendi mais sobre sensibilidade com meus pacientes do que jamais poderia ensinar a eles. Não estou me referindo sobre a sensibilidade que é óbvia, a física e que pode ser testada com um mapa dermatométrico. Falo de sensibilidade de verdade, o sentir o mundo com ternura e afeição. Talvez uma pessoa não possa sentir o toque, o abraço e a caricia como antes, mas certamente ela não perdeu o dom da sensibilidade. Existem outras formas de sentir.
Referências
ALVES, A. S. Um estudo sobre a satisfação sexual de pessoas portadoras de lesão medular. Acta Fisiátrica 6(1): 6-9, 1999.
GARRETT, A. Da actividade sexual à sexualidade após uma lesão medular adquirida. Rev. Da Faculdade de Ciências da Saúde. Porto: 2009.
O’ SULLIVAN, S. Avaliação e tratamento. São Paulo: Editora Manole.
Fonte: Gabriel Duarte de Freitas; Site Ser Lesado
Referência: Boas Práticas Farmacêuticas
SITE PORNÔ PARA DEFICIENTES VISUAIS
SÁBADO, 30 DE ABRIL DE 2011
SITE PORNÔ PARA DEFICIENTES VISUAIS
Um site dirigido a cegos que oferece descrições em áudio de páginas pornôs na internet está virando um fenômeno cult nos Estados Unidos. Chamado Porn for the Blind (Pornô para cegos, em tradução literal), o site disponibiliza clipes sonoros que trazem descrições, gravadas por voluntários, de cenas de sexo disponíveis na internet. Somente neste mês de abril o site já recebeu mais de 150 mil visitas. Antes de cada gravação, o locutor informa o endereço do site está descrevendo para que os cegos possam acessar a página e então inicia a descrição das cenas de forma clara e direta com detalhes do cenário, cores, personagens e ambiente para que o usuário possa "imaginar" o que está se passando no vídeo.
O site, fundado em 2006, passou a aumentar gradualmente sua audiência desde que disponibilizou um software que permite que internautas voluntários gravem as descrições pornôs em áudio. Segundo um dos fundadores, identificado como Elmer, desde que o sistema foi disponibilizado, em agosto de 2007, o site conta com 30 arquivos de áudio. Em entrevista à BBC Brasil, ele afirmou que o resultado tem sido positivo, mas que os usuários ainda pedem melhorias.
http://centauroalado.blogspot.com/search/label/SEXUALIDADE
SITE PORNÔ PARA DEFICIENTES VISUAIS
Um site dirigido a cegos que oferece descrições em áudio de páginas pornôs na internet está virando um fenômeno cult nos Estados Unidos. Chamado Porn for the Blind (Pornô para cegos, em tradução literal), o site disponibiliza clipes sonoros que trazem descrições, gravadas por voluntários, de cenas de sexo disponíveis na internet. Somente neste mês de abril o site já recebeu mais de 150 mil visitas. Antes de cada gravação, o locutor informa o endereço do site está descrevendo para que os cegos possam acessar a página e então inicia a descrição das cenas de forma clara e direta com detalhes do cenário, cores, personagens e ambiente para que o usuário possa "imaginar" o que está se passando no vídeo.
O site, fundado em 2006, passou a aumentar gradualmente sua audiência desde que disponibilizou um software que permite que internautas voluntários gravem as descrições pornôs em áudio. Segundo um dos fundadores, identificado como Elmer, desde que o sistema foi disponibilizado, em agosto de 2007, o site conta com 30 arquivos de áudio. Em entrevista à BBC Brasil, ele afirmou que o resultado tem sido positivo, mas que os usuários ainda pedem melhorias.
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