sábado, 13 de agosto de 2011

Fetiche e Restrição: Conheça o “Steel Bondage”

Fetiche e Restrição: Conheça o “Steel Bondage”
22:14, 12 DE AGOSTO DE 2011
SWEETIE BIRD FETICHE, COMPORTAMENTO, GUIA, PESQUISA, SEX TOYS TAGS: AXSMAR, BDSM, BONDAGE, ESCRAVA, FETICHE, STEEL BONDAGE, SUBMISSA
Entre os fetiches mais conhecidos e praticados está o bondage - ou restrição. De acordo com a definição do dicionário Merriam-Webster, trata-se de um ato sexual sadomasoquista em que um dos envolvidos está fisicamente imobilizado. Variando em grau e intensidade, o bondage pode ser significar apenas o uso de uma gravata para prender o parceiro e algemas de pelúcia, ou pode se extender ao uso de grilhões de aço, cordas de cânhamo e elaboradas amarrações japonesas.

Como o assunto é extenso e complexo (e atendendo a pedidos), iremos publicar uma série de posts sobre o tema.

Começemos com um dos tipos de bondage menos conhecidos por estas bandas. Os praticantes do “steel bondage” não se limitam ao uso do aço em acessórios, correntes e coleiras, mas costumam exibir uma quantidade apreciável de piercings do mesmo material. A entusiasta do gênero e submissa* Thata{BDSMaster} conta que parte do apelo, para ela, é a certeza de não ter como se soltar. “Dependendo de quem faça o shibari/bondage dá pra escapar. Nada que algo pontiagudo e um pouco de paciência não resolvam. Já as correntes… não é em todo lugar que se tem um alicate que as quebre. Cadeados dão uma privação muito maior, um sentido de pertencer a alguém muito maior. Você esta trancada para os outros”.


Algemas de aço. Fotos: Acervo pessoal BDSMaster

Algemas, tornozeleiras e coleiras são os items mais comuns (e os mais difíceis de encontrar no país). Embora alguns sejam leves (a marca alemã Axsmar tem uma linha de titânio), o uso contínuo destas peças pode provocar calos, lesões e dores no corpo. É preciso ter cuidado para fazer ou encomendar as assim chamadas “joías” no tamanho correto.

O fetiche costuma estar ligado a uma apreciação do ícone da escrava de harém, orientalista, e ao peso do metal. “Sempre fui ligado a peças mecânicas, robustas”, conta BDSMaster, dominador. “No Brasil não encontramos nada desse tipo em sexshops. Muitas de nossas peças são feitas por mim, de maneira artesanal, e isso torna esse fetiche ainda mais exclusivo, pois além das peças serem únicas, há o prazer da materialização das nossas fantasias”.


Tornozeleiras costumam ser o item mais importante para alguns fetichistas

Correntes comuns e cadeados (sim, aqueles encontrados em lojas de ferragens) podem ser uma alternativa para os produtos importados, que nem sempre são o que se espera. “As peças que não são feitas por mim, trazemos importadas da Europa”, conta BDSMaster. “O ruim são as falsificações. Muitas vezes importamos peças achando que são de inox e elas vem de metal comum cromado. Além disso também temos o incoveniente com as taxas de importação”.

“As sensações são maiores. O corpo está quente e você sente o metal gelado pelo corpo”, conclui Thata{BDSMaster}. Para ela, como para tantos outros entusiastas do bondage, estar preso e indefeso é uma forma de liberdade.


Coleira postural em metal

*submissa se refere à praticante do BDSM que obedece às ordens de um (ou uma) dominador (a).

Onde encontrar: Axsmar, House of Collars, Stockroom, Eternity Collars.

Faça você mesmo: colar


Tornozeleiras do fabricante alemão Axsmar. Sim, são meus tornozelos. Não, não são nada confortáveis. Foto: Pulse para SG.
http://colunas.epocasp.globo.com/sexonacidade/2011/08/12/fetiche-e-restricao-conheca-o-steel-bondage/

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