quarta-feira, 13 de junho de 2012

Principais acidentes sexuais


Principais acidentes sexuais 

Reprodução da internet
 
 
Ana Flávia de Oliveira

Todo mundo já ouviu uma história sexual - ou até mesmo protagonizou alguma - que terminou em acidente. Tombos da cama, quebra de objetos, torções, distensões musculares... As vezes na hora H as coisas não saem exatamente como previsto. Afinal, shit happens.Pensando nisso, a Revista Superinteressante publicou uma pesquisa que traz os acidentes sexuais mais comuns. Segundo o levantamento, 40% das pessoas já quebraram algum objeto fazendo sexo em casa. Entre os itens mais quebrados estão: estrado da cama, copos, porta-retratos, cadeiras, xícaras, paredes, gaveteiro (oi?), portas, janelas (como alguém consegue quebrar uma janela fazendo sexo?) e vasos. 

Dos entrevistados, 30% já se machucou fazendo sexo e o acidente mais habitual - já aconteceu com 10% das pessoas - é cair da cama. Entre as contusões mais comuns estão:

Distensão muscular
Dores na coluna
Atrito com o carpete ("não sei como me queimei aí...")
Torcicolo
Bater cotovelos ou joelhos
Hematoma nos ombros (fique pensando que posição machuca um local tão específico do corpo)
Joelho torcido (já torci o pé, mas o joelho... crianças, algumas posições do Kama sutra é só para profissionais altamente treinados) 
pulso aberto ou torcido (oi?? Que esse povo anda usando pra fazer sexo?)
Tornozelo torcido
Dedos destroncados

Entre os lugares considerados mais perigosos - altos índices de acidentes - logo o inofensivo sofá está em primeiro lugar. Depois dele vem as escadas, carro, chuveiro, cama, cadeira, mesa da cozinha, jardim, privada e a mesa de trabalho.

E você, já se machucou fazendo sexo? Qual o lugar mais perigoso para você?

Ana Flávia de Oliveira, jornalista e blogueira. Adora e transformar os tabus em papos do dia a dia e falar sobre sexo em conversas de buteco. Tem um blog sobre o assunto.

Casais trocam fotos íntimas pelo celular para apimentar a relação


'Sexting' se popularizou entre casais jovens, mas exige cautela. Especialistas recomendam ter um vínculo e controlar a impetuosidade.
Credito: Guilherme Tosetto/G1
Claudia*, de 26 anos, simula mensagem que costumava enviar ao ex-namorado

O que começou como uma simples brincadeira de casal evoluiu para o envio de fotos sensuais pelo smartphone. “Eu sempre brinco muito quando eu falo e mandei uma provocação. Ele respondeu e a provocação acabou virando descrição. No final, estávamos enviando fotos íntimas”, lembra a gráfica Cláudia*, de 26 anos.

O novo hábito usado pelos casais para apimentar as relações, caracterizado pelo envio de fotos e mensagens sensuais pelo celular, ganhou o nome de sexting e tem se tornado popular. Uma pesquisa divulgada em abril e conduzida no Reino Unido mostrou que quase metade dos 2 mil adultos entrevistados já haviam praticado o sexting com seus parceiros.

Para evitar problemas de exposição, os praticantes do 'sexting' adotam algumas regras como enviar somente fotos de partes do corpo e não exibir tatuagens ou imagens do local onde a foto foi tirada para evitar a identificação do autor da imagem.

“É uma ousadia, um tipo de transgressão, então é algo saudável. É claro que, dentro de um casal que já tem intimidade, é mais interessante”, explica Amaury Mendes Júnior, médico ginecologista, sexólogo e professor UFRJ. “É uma moda, um fenômeno social que vai se alastrando.”

Para Celso Marzano, urologista e sexólogo autor do livro “O Prazer Secreto”, o novo hábito faz parte de uma série de maneirismos sexuais, as expressões corporais da sexualidade. “Faz parte de uma forma de contato entre os jovens, um grupo de movimentos corporais para mostrar sensualidade e erotização”, explica.

Leonardo*, de 19 anos, conta que a troca de fotos íntimas é super comum entre alguns grupos de amigos gays. O jovem, que trabalha com mídias sociais, lembra que uma vez, trocando fotos, encontrou um cara com uma tatuagem parecida com a sua. Acabaram ficando amigos.

Ressalvas

Os dois médicos consultados pelo G1 concordam que se trata de um hábito saudável, mas fazem uma série de ressalvas.

A primeira delas, diz Mendes Júnior, é que é importante evitar enviar as fotos íntimas para alguém com quem ainda não se tem uma ligação forte. Segundo o médico, a conduta sexual normal inclui desejo, excitação e orgasmo, mas, às vezes, ao fazer o sexting, a pessoa pode acabar colocando a excitação na frente do desejo. “O desejo é muito importante, é uma fase afetiva, em que você lida com seus sonhos, pretensões e idealizações.”

O médico conta que é preciso haver uma construção do desejo, para evitar uma série de arrependimentos que cerca o sexo atualmente.

Para Cláudia, não houve arrependimentos, já que a brincadeira veio no meio de uma relação em que já havia um vínculo. “Era parte do nosso relacionamento. Era legal, mas não era tão sensacional assim”, lembra a gráfica. “Não é nada tão planejado.”

Leonardo também diz que também só envia fotos depois de conversar bastante com a pessoa antes. “Eu tenho critérios para escolher para quem envio as imagens”, conta.

Outra vantagem de já se ter um vínculo com a pessoa é prevenir a exposição a quem queira se aproveitar. “Existem pessoas com psicopatias sexuais que podem se aproveitar disso, como os compulsivos e os pedófilos”, explica Marzano.

Na hora de fazer a foto, é importante evitar mostrar a localização onde ela foi tirada e não colocar na imagem algo que mostre que aquilo foi feito num determinado local, explica Marzano. Segundo ele, também é importante cuidar para que ninguém seja identificado na foto, escondendo inclusive “marcas” do corpo.

Cláudia contou ao G1 que, ao enviar fotos íntimas ao ex, sempre tomava cuidado para que não fosse com a imagem algo que pudesse ser usado contra ela no futuro. “Eu escondia minhas tatuagens, por exemplo, e nunca tive problemas”, conta. Ela também buscava apimentar a relação enviando imagens de suas roupas íntimas. Leonardo também diz que toma cuidados parecidos.

Marzano recomenda que os adolescentes interessados em fazer algo do tipo conversem com seus pais e tentei arranjar as melhores maneiras de se autopreservar. “É importante não ir direto no ímpeto da curiosidade e acreditar que todas as pessoas são boas”, explica.

Popularização

O hábito ganha força no país porque, segundo Marzano, tudo que é ligado à sexualidade se torna popular, muito pela curiosidade das pessoas. “É uma forma de conquista, expressão corporal. As pessoas curtem muito expressar a sua sexualidade”, explica.

Segundo ele, a tendência é que o sexting cresça no Brasil, até o momento que a prática esteja muito associada à vulgaridade e à pornografia. “Quando chega nesse ponto, as pessoas se afastam espontaneamente”, explica. O médico também alerta que casos de assédio e agressão sexual também podem fazer com que as pessoas se assustem com a prática.

Para o médico Amaury Mendes Júnior, trata-se de um comportamento que se enquadra bastante no contexto atual dos jovens. “É um comportamento de atualidade, em que os adolescentes se tornam mais velhos e custam para sair de casa e enfrentar as situações”, explica. Segundo ele, há pouca maturidade emocional e uma dependência extrema.
  • Os nomes dos entrevistados foram omitidos na reportagem a pedido deles.


  • Credito: G1.com.br
    http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=122335

    NAMORAR E FICAR


    12/06/2012 - 08:46
    Com os devidos cuidados, fazem bem à saúde.
    Junho é o mês dos namorados e, portanto, oportunidade de orientar os casais para que tenham um namoro saudável, isto é, sem consequências negativas para a saúde. É importante que os casais estejam informados sobre temas como tipos de relacionamentos, sexualidade, prevenção, gravidez na adolescência, DST/HIV/AIDS, drogas e violência, entre outros assuntos.
    As principais situações de risco enfrentadas pelos jovens nos relacionamentos são:
    -Gravidez na adolescência: depois da primeira ovulação, uma garota já corre o risco de engravidar numa relação sexual ou em um namoro mais íntimo em que o garoto ejacule próximo à entrada da vagina, no seu período fértil. Existem jovens utilizando métodos anticonceptivos hormonais por conta própria, sem nenhuma orientação dos profissionais de saúde. É fundamental o trabalho de orientação nas escolas sobre o uso dos métodos anticoncepcionais e o diálogo dos pais. O único método que previne a gravidez e as DST é o uso correto da camisinha.
    -Violência no Namoro: a violência nas relações juvenis já está sendo considerado um problema social. Entre os fatores mais referenciados está a presença de violência na família de origem, isto é a violência interparental como um fator de relevância associado à violência no namoro. É importante a discussão sobre a prevenção da violência nas relações amorosas (conhecimento acerca dos efeitos prejudiciais da violência nas relações íntimas, capacidade de resolução de conflitos e a redução de fatores de risco).
    -Bebida alcoólica: no relacionamento a dois se utilizada em excesso pode gerar muitos problemas como: brigas, acidentes, violência doméstica, entre outros. O álcool em excesso prejudica as relações humanas e modifica as emoções. Uma pessoa que tem o comportamento inibido, mas irritável, sob o efeito de altas doses de álcool pode se tornar agressiva e até violenta. A bebida alcoólica favorece ao não uso da camisinha nas relações sexuais.
    NAMORAR E FICAR: QUAIS AS DIFERENÇAS?
    Na atualidade, frequentemente o namoro vem sendo precedido de uma forma de comportamento denominada "FICAR". É uma forma de relacionamento que se tornou bastante comum e que tem vários significados. Segundo entrevistas feitas junto aos jovens, o “ficar” caracteriza-se pela ausência de compromisso, de limites e regras claramente estabelecidos: o que pode ou não pode é definido no momento em que o relacionamento acontece, de acordo com a vontade dos próprios “ficantes”. A duração do “ficar” varia: o tempo de um único beijo, a noite toda, algumas semanas. Ligar no dia seguinte ou procurar o outro não é dever de nenhum dos “ficantes”. O preocupante é até aonde vai o “ficar”. Uns jovens afirmaram que é só beijar. Outros afirmaram que o limite depende da garota. Ai é onde mora o perigo, pois muitos acham que nada de mais íntimo vai ocorrer no “ficar” e não se preocupam com a prevenção da gravidez e das DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis.
    Uma fonte de dúvidas entre os adolescentes é o momento certo de passar do "ficar" para o namorar. Acho importante que temas como “ficar” e “namorar” sejam discutidos, principalmente, as situações de risco que os jovens podem se envolver. O hábito de “ficar” preocupa os pais, que sentem seus filhos mais expostos a doenças sexualmente transmissíveis e à gravidez precoce.
    No namoro, quer seja precedido pelo "ficar" ou não, já existe certo compromisso maior entre as partes, já se tem certo grau de fidelidade que não é esperado do "ficar". O namoro é um período onde se testam, além dos papéis, a capacidade afetiva e até erótica de cada um.
    OS BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE
    O namorar e o ficar têm suas vantagens, mas é consenso que manter um relacionamento melhora a vida em vários aspectos, principalmente na saúde. O contato afetivo com alguém envolve uma “explosão” de hormônios causadores das sensações de prazer e felicidade. Além disso, amar e ser amado nos faz mudar a rotina para melhor. Ficamos mais preocupados em manter uma boa aparência, comemos melhor, e tendemos a ver o mundo de uma maneira mais positiva. Quando você tem vínculo com quem te completa, há um estímulo que faz você se relacionar melhor com o mundo. Isso diminui a ansiedade e o risco de depressão. Essa “química da paixão” é responsável pelos sintomas tão comuns aos apaixonados: taquicardia, suor e aquela sensação de calor no rosto quando se vê, ouve ou sente o cheiro de quem se gosta. Tudo devidamente coordenado pelo sistema nervoso, responsável pela liberação de diversas substâncias como adrenalina e noradrenalina, serotonina e ocitocina.
    Estudos científicos mostram que as pessoas romanticamente felizes tendem a fumar e beber menos, a dirigir de forma mais segura, têm menos problemas para dormir, têm melhor saúde mental, menos sobrepeso e obesidade e até reduzem o risco de acidente vascular cerebral.

    Las prácticas sexuales peligrosas, más comunes en España de lo que parece


    Una sexóloga, Ana María Caro, ha subrayado que no es "inhabitual" el uso de objetos que, en principio, "pueden parecer extraños"

    13.06.12 - 17:16 - 


    Quais fatores influenciam a infidelidade?


    Relacionamentos sobrepostos
    É comum ouvirmos dizer que os homens são mais infiéis às parceiras do que elas a eles.
    Será que isso é verdade? E se a infidelidade é cometida com outra mulher, será que é matematicamente possível que os homens sejam os campeões na traição amorosa?
    À primeira vista, as estatísticas não são muito favoráveis aos homens.
    Em uma pesquisa feita nos Estados Unidos em 2006, a American General Social Survey, quase duas vezes mais homens do que mulheres admitiram ter tido relações sexuais com pessoas que não eram suas esposas ou maridos.
    O último estudo de grande porte sobre comportamento sexual realizado na Grã-Bretanha, a National Survey of Sexual Attitudes and Lifestyles (Natsal), feita em 2000, concluiu que 15% dos homens tinham tido relacionamentos "sobrepostos" no ano anterior - em comparação com apenas 9% das mulheres.
    Fazer e admitir fazer
    A pesquisadora Catherine Mercer, chefe de análises do estudo Natsal, disse que a discrepância pode ser explicada, em parte, porque as mulheres estão menos inclinadas a admitir a infidelidade do que os homens.
    "Não podemos observar diretamente a infidelidade, então temos de nos basear no que as pessoas nos dizem, mas sabemos que existem diferenças entre os gêneros na forma como as pessoas relatam comportamentos sexuais", disse Mercer.
    Mas os números poderiam ser explicados de outra forma.
    Por exemplo, a diferença entre as estatísticas para a infidelidade de homens e mulheres poderia resultar de uma situação onde um número menor de mulheres cometem adultério, porém, aquelas que são infiéis o fazem com mais frequência.
    Todas as evidências do estudo Natsal, no entanto, indicam que mulheres, de maneira geral, têm menos parceiros sexuais do que os homens - e não o contrário.
    Ponto de vista
    Outra possível explicação para a diferença nos índices teria a ver com idade.
    "Nós sabemos que, em média, os homens tendem a ser ligeiramente mais velhos do que suas parceiras mulheres", disse Mercer.
    "Se você imagina um cenário onde um homem casado tem um caso com uma mulher mais jovem, que pela probabilidade tende a ser solteira, porque é mais jovem, ele teria sido infiel, mas ela não".
    Se uma pessoa considera ou não que uma mulher que tem relações sexuais com um homem casado está sendo cúmplice em adultério, isso vai depender dos seus conceitos morais.
    Também é importante notar que alguns relacionamentos são abertos e, em relacionamentos desse tipo, sexo com outros parceiros não seria considerado infidelidade. Mas não há flexibilidade nas estatísticas para acomodar essas nuances.
    Mercer, inclusive, nem usa a palavra 'infidelidade' em sua pesquisa. Ela prefere usar termos mais neutros, como "sobreposição" ou "simultaneidade" de relacionamentos.
    "Infidelidade é uma palavra tendenciosa, ao passo que pensar em sobreposição de parceiros é mais apropriado quando estamos pensando sobre o contexto epidemiológico desses dados", ela disse.
    Sexo pago
    Homens que pagam por sexo podem também explicar seus índices mais altos de "relacionamentos sobrepostos". O último estudo Natsal revelou que cerca de 4% dos homens tinham pago por sexo nos cinco anos anteriores.
    Se partimos do pressuposto de que há um número menor de mulheres vendendo sexo do que o número de homens pagando por ele, a prostituição pode também explicar algumas das discrepâncias.
    Isso também pressupõe, é claro, que muito menos mulheres pagam por sexo do que homens. Estudos anteriores não perguntaram às mulheres se elas pagam por sexo, então não há dados concretos. Mas isso será perguntado no próximo estudo Natsal.
    Há uma outra falha na metodologia. Estudos anteriores não perguntaram explicitamente se os entrevistados tinham relacionamentos sobrepostos. Em vez disso, os estudos pediram as datas das primeiras e últimas relações sexuais dos entrevistados com seus parceiros mais recentes.
    Com bases nas respostas, os pesquisadores analisaram as datas em busca de sobreposições. Mercer explicou que esse método pode dar a impressão de que houve infidelidade quando na verdade ela não ocorreu.
    "Imagine uma situação onde um casal começa a namorar na escola, se separa e depois volta a namorar alguns anos mais tarde".
    "Nesse ínterim, cada um teve outros parceiros. A data de sua primeira relação sexual ainda vai ser quando estavam na escola. A data da relação sexual mais recente bem pode ser na semana anterior. Mas as datas (de suas relações sexuais) com os outros parceiros vão indicar que foram infiéis quando na verdade não foram".
    Determinantes da infidelidade
    Será que algum desses estudos seria capaz de nos dizer que tipo de homem está mais propenso a ser infiel?
    09/06/2012

    Fiona Woods - BBC


    O coordenador da pesquisa American General Social Survey, Tom Smith, identificou vários fatores.
    "Entre os grupos que estão mais propensos a ser infiéis estão os menos religiosos e as pessoas que ficam separadas (da parceira ou parceiro) por longos períodos - viajando ou trabalhando longe de casa", disse Smith.
    Mercer, por sua vez, disse que jovens tendem a relatar mais relacionamentos sobrepostos do que outros grupos etários.
    O que nos dá o perfil da pessoa mais propensa ao crime da traição: homem jovem sem religião que passa grandes períodos longe de casa.
    As dificuldades de se medir a infidelidade
    Petra Boynton, psicóloga especializada em sexo e relacionamentos, explica seu ponto de vista sobre a questão.
    "O primeiro problema é como você coloca a pergunta. Algumas pesquisas fazem isso de maneira acusatória.
    "Em segundo lugar, quando você está falando sobre a infidelidade, o que você realmente quer dizer? As pessoas têm conceitos diferentes. Beijar é infidelidade? Algumas pessoas dizem que ver pornografia ou falar no Facebook é infidelidade.
    "Quando falamos sobre relacionamentos e sexo, temos obsessão por gênero. Estabelecemos esses parâmetros fixos. Poderíamos pensar em termos de idade, ou tipo de relacionamento, ou cor do cabelo.
    "Por que estamos tão interessados em dizer que homens são mais infiéis do que mulheres? Por que tem de ser um ou o outro? E por que falar sobre isso? Essas questões nos remetem ao estereótipo negativo de que os homens são mais sexuais, mais promíscuos e menos confiáveis. E de que as mulheres são mais virtuosas.
    É bem possível que homens exagerem e que mulheres minimizem (sua infidelidade). Historicamente, tem sido perigoso, às vezes, para as mulheres, admitir infidelidade. E em algumas partes do mundo esse ainda é o caso - para homens e mulheres."

    Legislando contra violadores


    Política |7 Jun 2012 - 10:40 pm

    Congresistas reaccionan ante el espantoso crimen contra Rosa Elvira Cely

    Por: Redacción Política

    La castración química y revivir los espacios en televisión en que se difundía la imagen de los violadores, son dos de los proyectos que parlamentarios buscan revivir en la próxima legislatura.

    El pasado domingo, cientos de mujeres manifestaron su rechazo e indignación por el crimen contra Rosa Elvira Cely. / Gustavo TorrijosEl pasado domingo, cientos de mujeres manifestaron su rechazo e indignación por el crimen contra Rosa Elvira Cely. / Gustavo Torrijos
    El asesinato de Rosa Elvira Cely revive el debate sobre qué hacer con los violadores. En medio de éste se escuchan propuestas como la prisión perpetua, la exhibición pública o la castración química. Todas propuestas que ya se empiezan a barajar en el Congreso de la República y dividen opiniones.
    El senador Roy Barreras anunció el pasado miércoles que presentará un proyecto de ley para establecer la castración química. “Tenemos un problema social y penal claro: los violadores y asesinos no se resocializan. Son incurables. Hoy hay cerca de 1.000 violadores, 200 se encuentran en libertad condicional y ese es un riesgo de reincidencia. Por eso, una de las medidas que se podrían aplicar es la terapia hormonal de bloqueo”, explicó el parlamentario del Partido de la U.
    Esta medida, según Barreras, ha sido probada con éxito en Francia, Polonia, España y Alemania. “Esta claro que no es suficiente, no va a curar un sociópata, pero si disminuye el riesgo de que reincidan. Le ofrece al juez un mecanismo para otorgar la libertad condicional. Es una manera de proteger a la sociedad de estos criminales”, insistió.
    La propuesta de Barreras también tiene serios detractores. Para el constitucionalista Carlos Gaviria Díaz, la castración química sería volver a la época de las cavernas. “Renunciar a la resocialización, a que las personas dejen el crimen por conciencia, es completamente inadecuado y es contrario al espíritu de la Constitución”, sostuvo el expresidente de la Corte Constitucional. Desde el punto de vista jurídico, Gaviria sostiene que no tiene cabida, “pues el espíritu de la carta constitucional es humanista y se orienta en un sentido absolutamente contrario”.
    La congresista Gilma Jiménez también se considera opositora a la iniciativa de Barreras y argumenta: “Seguiré insistiendo en la prisión perpetua para esos individuos. Sobre todo por la implicación simbólica que tiene. La castración química ha sido probada en todo el mundo y en muchos sitios no ha funcionado”.
    Para Jiménez, este método es muy costoso y depende de que el individuo se tome la droga. “Pero además, la violencia sexual no siempre es genital. A la mayoría de los niños no los penetran, los abusan de otras formas, los ponen a tener sexo oral, los manosean o los obligan a hacer cosas, justamente para no dejar la huella del acceso carnal. En ese orden de ideas eso no serviría para nada”, refutó la legisladora del Partido Verde.
    Por su parte, para la senadora Alexandra Moreno Piraquive, quien propone revivir los anuncios en televisión en los que se exhibía la identidad de los violadores, “eso son medicamentos que les bajan la lívido a las personas, pero creo que el Estado no tiene los recursos para esos tratamientos. Así que creo que es inviable. Por otro lado, para someter a una persona a una medicación tiene que haber un proceso previo que aquí no se hace. No lo veo ajustado a la realidad colombiana”, expresó.
    Desde el punto de vista médico, el doctor Mario Santos, urólogo de la Clínica Reina Sofía, aseguró que la castración química o quirúrgica como método para suprimir la testosterona y evitar el impulso sexual no es un método óptimo para enfrentar a los violadores, porque nadie puede asegurar que el victimario tome juiciosamente la medicación. En el caso de la inyección semestral, la misma que se utiliza para el cáncer de próstata, el problema son los efectos secundarios, como la osteoporosis, lo cual no es para los médicos ético.
    A juicio del doctor Santos, esta propuesta tampoco asegura que el violador no siga cometiendo delitos. “Si es un psicópata, la castración no es garantía, porque para hacer el mal, al violador le bastaría simplemente su desviación mental, así no sienta deseo sexual”.
    En este sentido, Javier Augusto Rojas, psiquiatra forense y perfilador criminal, aseguró que la castración no puede ser una medida generalizada. Según él, existen violadores con motivaciones sexuales, otros es por rabia contra las mujeres o la sociedad y unos más padecen de parafilia, lo que anteriormente se conocía como aberraciones.
    “Está demostrado que la castración ha dado mejores resultados cuando la misma persona pide voluntariamente la aplicación de esta medida, en lo cual probablemente encuentra un alivio, pero si someten a este método a una persona que viola por rabia, lo único que se lograría sería que el victimario se llene de más odio y salga a cometer delitos peores utilizando otros métodos”, concluyó Rojas.
    • Redacción Política | Elespectador.com


    http://www.elespectador.com/impreso/politica/articulo-351862-legislando-contra-violadores

    Vida sexual de pinguins escandalizou explorador britânico


    Museu de História Natural de Londres descobre artigo de George Murray Levick quase cem anos após sua expedição à Antártica

    Explorador britânico George Murray Levick
    George Murray Levick, explorador britânico que relatou o comportamento sexual de pinguins durante viagem à Antártica(Reprodução)
    Para o explorador britânico George Murray Levick (1876–1956), que quase morreu de fome e frio durante a Expedição Terra Nova  — que explorou a Antártica entre 1910 e 1913 —, o mais chocante da viagem não foram as condições extremamente adversas, mas sim observar o comportamento sexual dos pinguins de Cabo Adare, onde está localizada a maior colônia depinguins-de-adélia. Em um artigo que ficou perdido por 50 anos e só agora foi descoberto e divulgado pelo Museu de História Natural de Londres, Levick relatou casos de homossexualismo, pedofilia e necrofilia – a cópula de pinguins machos com fêmeas mortas. 

    Saiba mais

    EXPEDIÇÃO TERRA NOVA
    A expedição liderada pelo capitão Robert Scott, da Marinha Britânica, durou de 1910 a 1913 e tinha como objetivo explorar o Polo Sul. Em janeiro de 1912, morreram o capitão Robert Scott e outros quatro integrantes da expedição. Levick e outros cinco companheiros sobreviveram, mas tiveram que aguardar a chegada do barco Terra Nova, preso no gelo durante o inverno.
    Diário George Murray Levick
    Imagem do diário de George Levick
    PINGUIM-DE-ADÉLIA
    Os pinguins-de-adélia têm a Antártida como habitat. Eles são uma das únicas espécies que se aninham no continente.
    Levick ficou tão horrorizado com as descobertas que inicialmente as registrou em grego, para restringir o acesso dos leitores. Depois de sua volta a Londres, em 1913, ele escreveu um trabalho em inglês chamadoNatural History of the Adélie Penguin, do qual excluiu o relato sobre o comportamento sexual dos pinguins. Esse testemunho foi descrito em um outro artigo: Sexual Habits of the Adélie Penguin, até então desconhecido.
    "Baderneiros" — No trabalho, Levick descreve que os pinguins machos formavam "grupos de baderneiros de meia dezena de indivíduos, ou mais, e vagam perto dos refúgios incomodando os ocupantes com seus reiterados atos de depravação."
    De acordo com Douglas Russell, curador do Museu de História Natural que redescobriu o artigo de Levick, os hábitos sexuais dos pinguins que tanto escandalizaram o cientista podem ser causados pelas condições climáticas da Antártica.
    Ele explica que os pinguins têm poucas semanas para completar o ciclo reprodutivo, que começa em outubro. "Os jovens adultos simplesmente não têm nenhuma experiência sobre como se comportar e podem usar pistas erradas", concluiu.
    A descoberta do artigo de Levick contribui para o estudo de animais considerados termômetros da mudança climática. "Os pinguins de Cabo Adare precisam de gelo, a partir do qual mergulham para pescar. Quando o gelo desaparecer, o número de animais pode diminuir e então nós teremos um aviso claro que as coisas estão indo mal", diz Russel.
    Russel fala sobre suas conclusões em trabalho publicado na revista Polar Record, que escreveu em conjunto com o professor William Sladen do Instituto Médico Johns Hopkins (Estados Unidos) e com o pesquisador de pinguins David Ainley.
    (Com Agência France-Presse)