quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Poco sexo podría provocar muerte súbita de mujeres


(Imagen referencial)

Imagen referencial)
Un estudio realizado por la  Universidad de Tufts, en Massachusett, afirma  que las mujeres que tienen relaciones sexuales ocasionalmente son más propensas a morir súbitamente.
Según dicha investigación, el sexo regular se encuentra en la categoría de ejercicios cardiovasculares, los cuales minimizan el riesgo de sufrir un ataque cardiaco que podría causar la muerte.
La carencia de encuentros amatorios, tomándose en cuenta uno al mes, aumentaría las probabilidades en un 3.5% de padecer de un ataque fulminante u otro tipo de muerte súbita, según los especialistas.
El dato
El texto completo del trabajo fue publicado en la revista The Journal of the American Medical Association.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Justiça do Egito proíbe teste de virgindade em mulheres presas em protestos


Militares alegam que faziam testes para evitar que mulheres os acusassem de estupro
Um tribunal de Justiça do Cairo proibiu as forças de segurança do Egito de realizar testes de virgindade em mulheres presas durante protestos no país. Os testes vinham sendo realizados desde o início do ano, segundo os militares, para evitar que as manifestantes acusassem os policiais de estupro.
"O tribunal ordena que parem de ser feitos testes de virgindade em moças dentro de prisões militares", disse o juiz Aly Fekry.
Efe

Egípcios protestaram na frente do tribunal contra os testes de virgindade
A decisão atendeu a uma reclamação feita ao Conselho Supremo das Forças Armadas por duas jovens, Samira Ibrahim e Maha Mohammed Maamoue, que foram presas em março durante confrontos na praça Tahrir e sofreram a verificação forçada por médicos militares.
Do lado de fora do tribunal, dezenas de manifestantes comemoraram a decisão, gritando frases como "Viva a Justiça" e "O povo quis e venceu".
A realização dos testes de virgindade ganhou repercussão mundial após o Dia da Mulher, em 8 de março, quando a ONG Anistia Internacional denunciou os abusos dos militares leais ao ditador Hosni Mubarak contra mulheres, que também incluíam agressões e sessões de eletrochoque. Não há certeza sobre o número de manifestantes que foram submetidas ao teste.
Em entrevista à CNN em maio, um general do Exército egípcio tentou justificar o procedimento. "As meninas detidas não eram como a sua filha ou a minha. Aquelas meninas acampavam em tentas com homens na Praça Tahrir, e nós encontramos coquetéis Molotovs e drogas. Para que elas não dissessem ter sido estupradas, verificamos logo se eram virgens", disse, na ocasião.
*Com informações da Efe e da Reuters.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Hipoxifilia, el autoestrangulamiento erótico


Por Isabel Boschi


La “hipoxifilia” es una práctica erótica que consiste en la reducción del oxígeno que llega al cerebro intensificando así el orgasmo. Se logra apretando el cuello con las manos o ajustando un cinturón o cordón alrededor de la garganta, colgándose del techo hasta sentir que disminuye el pasaje del aire. Unos minutos antes de perder el conocimiento el individuo debe interrumpir el juego, bajo riesgo de  morir asfixiado.
A veces el placer de la asfixia obnubila la conciencia del peligro e impide el reflejo de supervivencia. Quienes la practican no son suicidas sino buscadores de placer que usan métodos no convencionales. Puede ser un juego en pareja o solitario.
Hay casos conocidos, como por ejemplo el de David Carradine (actor de Kung-Fu). Y casos que la psiquiatría creyó “suicidio” y que la posterior investigación sexológica definió como “hipoxifilia” por el estudio del entorno que rodeaba la escena.
La sexología denomina “parafilia” a esta práctica sexual cuando es condición necesaria para eyacular, cuando tiene origen en circunstancias significativas en la biografía de la persona, cuando es repetitiva, cuando se considera que no es un comportamiento generalizado en la población, sino que está fuera de la norma y cuando se desencadena con un alto monto de ansiedad como conducta de descarga.
El Manual de Trastornos Mentales, DSM-V en la próxima edición excluirá a las parafilias como conductas patológicas porque las prácticas sexuales no convencionales no necesariamente son enfermas. Pero cuando implican riesgo de vida para sí o para los demás deberían ser estudiadas por los expertos. Hay que prevenir sobre el peligro que implican para el gregarismo en la adolescencia y en la juventud que los lleva a juegos de imitación mortales.
Existe una población de riesgo, sin diferencia entre clases sociales ni estatus socioeconómico. Son aquellos a quienes les gusta jugar con los límites para sentir que triunfan sobre el fracaso y las reglas, y que a veces llegan a desafiar a la muerte. Acostumbrados siempre a ganar, imaginaria o realmente, muchos adolescentes y jóvenes creen que pueden superar los márgenes de cualquier hecho. Pero el cuerpo y sus funciones vitales exigen cuidado y eluden el abuso.



Novo preservativo promete melhorar vida sexual


Patrícia Brederode

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Publicado em 13/12/2011 pelo(a) Wiki Repórter Júlio Ferreira, Recife - PE
Condom CSD500: proteção e ajuda à ereção num só produto. - Foto: WEB
Embora não combata a disfunção erétil, um novo preservativo promete melhorar a vida sexual dos homens que tenham problemas em manter a ereção. O novo produto contém uma substância vasodilatadora que prolonga e melhora a ereção. O lançamento na Europa está previsto para o final do ano.

No seu site oficial, o laboratório britânico Futura Medical, que desenvolveu o novo preservativo, afirma que já obteve licença das autoridades europeias para o comercializar em 29 países da Europa.

Neste novo preservativo, o pênis entra em contato com o gel vasodilatador depositado na extremidade do produto, o que leva a que haja um aumento do fluxo sanguíneo para o órgão sexual. Assim, o pênis aumenta a sua firmeza e a ereção é prolongada por mais tempo.

A Futura Medical explica que os resultados foram avaliados através de um estudo que comparou o novo preservativo com o preservativo tradicional. A maioria dos homens afirmou que conseguiu uma maior duração da ereção. As mulheres, que também foram envolvidas no teste, confirmaram o resultado. 

A empresa britânica que desenvolveu o produto espera que o novo preservativo ajude também a promover o sexo seguro. O preservativo vai ser comercializado pelo grupo Reckitt Benckiser, responsável também pela marca Durex.

Para saber mais sobre o preservativo CSD500 abra o linkhttp://www.futuramedical.co.uk/content/products/csd_500.asp  

* Patrícia Brederode é jornalista brasileira, radicada em Lisboa, Portugal.

(FONTE -> www.ex-vermelho1.blogspot.com/)

Cialis Diário entra para o Programa Lilly Melhor e facilita o acesso de paciente ao medicamento

06/12/2011 - 10:54 


Medicamento começa a vigorar no programa a partir deste mês.
São Paulo – Pouco mais de um ano após o seu lançamento, o Cialis Diário, o único medicamento para o tratamento contínuo da disfunção erétil, entra para a lista do Programa Lilly Melhor para Você neste mês. Com isso, o medicamento que custa, em média, R$ 240, pode ser adquirido por R$ 130 ou R$ 190, de acordo com o perfil socioeconômico do paciente que, orientado pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor da Lilly (0800-7010444), responde a um questionário com base no Critério Brasil, do IBGE. Dependendo da classificação socioeconômica, o paciente recebe um desconto que pode ser de 34% ou 55% sobre o preço máximo ao consumidor. Outros três medicamentos da Eli Lilly já estão nesse programa: Zyprexa (transtorno bipolar e esquizofrenia), Cymbalta (depressão e fibromialgia, dor lombar crônica, dor neuropática periférica diabética e dor da osteoartrite de joelho) e Byetta (antidiabético).
“A vantagem do programa para os pacientes é que ele é simples e não gera burocracia. Basta ter a receita médica, ligar para o SAC, se cadastrar no site e informar o número do CPF. Depois disso, o paciente compra o seu medicamento com desconto na farmácia cadastrada de sua preferência”, explica o diretor de marketing da Eli Lilly do Brasil, Luciano Finardi.
Lançado em setembro de 2010, o Cialis Diário permite que os homens, ao tomar um comprimido diariamente, possam manter relações sexuais em qualquer momento do dia ou da noite, quando ele e sua parceira decidirem. O medicamento é vendido em uma cartela com 28 comprimidos de 5 mg. A Lilly também fabrica o Cialis de 20mg, que comercializado desde 2003, revolucionou o tratamento da disfunção erétil, melhorando a qualidade de vida de milhões de casais, por ter um efeito de até 36 horas, mediante estímulo sexual.
Dessa maneira, hoje, a Eli Lilly é a única a oferecer duas opções de tratamento ao paciente: longa (Cialis 20 mg) e contínua duração (Cialis Diário), resgatando a espontaneidade da relação sexual, sem a pressão do tempo. O princípio ativo de ambos os medicamentos é a tadalafila, que inibe a enzima PDE-5 presente no pênis, facilitando a entrada do sangue nos corpos cavernosos e, consequentemente, a ereção.
A tadalafila, princípio ativo do Cialis, inibe a presença da enzima PDE-5 presente no pênis, facilitando a entrada do sangue nos corpos cavernosos e, consequentemente, a ereção. A substância é aprovada para o tratamento de disfunção erétil e, atualmente, está disponível em mais de 100 países, incluindo Austrália, México, Canadá, Estados Unidos e países da Europa. Os efeitos colaterais mais comuns são indigestão, dores nas costas, dores musculares, rubor facial e congestão nasal. Porém, de uma maneira geral, as reações adversas são transitórias e, geralmente, ligeiras ou moderadas. Como com outros inibidores da enzima PDE-5, o uso de tadalafila é contraindicado em pacientes que tomam remédios à base de nitratos, ou para aqueles cuja atividade sexual, assim como atividades físicas em geral, sejam desaconselhadas. Também é contraindicada para homens que perderam a visão ocasionada por Neuropatia Óptica Isquêmica Anterior (NOIA).
Disfunção erétil é a incapacidade do homem em obter ou manter uma ereção satisfatória para uma relação sexual. Estima-se que a DE afete 44% dos homens brasileiros acima de 40 anos, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Cerca de 60% dos homens a partir de 60 anos apresentam algum grau de dificuldade de ereção, que aumenta progressivamente nos anos seguintes. Especialistas acreditam que 80% a 90% dos casos de disfunção erétil estão relacionadas a uma condição física ou médica, tais como diabetes, doenças cardiovasculares, e tratamento de câncer de próstata, enquanto de 10% a 20% são, predominantemente, devido a causas psicológicas. Em muitos casos, entretanto, fatores psicológicos e físicos contribuem para a condição.
A Lilly, uma corporação orientada pela inovação, está desenvolvendo um crescente portfólio de produtos farmacêuticos por meio das pesquisas mais recentes de seus laboratórios em todo mundo e de colaborações com organizações científicas renomadas. Sediada em Indianápolis, Indiana, a Lilly fornece respostas - através de medicamentos e informações - para algumas das necessidades médicas mais urgentes no mundo. No Brasil, onde está presente há 67 anos, a Lilly é uma das mais importantes indústrias farmacêuticas, sendo uma das líderes nas áreas de saúde mental, diabetes, oncologia e saúde da mulher. [www.lilly.com.br].

Depois da Revolução Sexual, jovens optam pela castidade no namoro


  • Pauline Almeida


O final do século XX foi marcado pela vontade da juventude de se libertar sexualmente e ter domínio do próprio corpo. A onda da "Revolução Sexual" envolvia o desnudamento dos corpos, principalmente os femininos, e a vontade de transformar os costumes tendo como base a efervescência cultural, ideológica e política. Hoje, na segunda década do século XXI, já é visto um movimento inverso.
Preocupados com a banalização da sexualidade, movimentos, em especial os religiosos, tentam retomar a vivência da castidade e preservação do ser virgem até o casamento. Em Londrina, estão sendo distribuídas nas paróquias a cartilha "O verdadeiro Amor espera" da Comissão de Defesa da Vida da arquidiocese.
Membro do grupo desde 2004, o advogado Carlos Augusto Costa, conta que a iniciativa surgiu depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, concedeu uma liminar dando a uma mulher o direito de abortar um bebê anencéfalo. Em Londrina, seis mil pessoas apoiaram um abaixo-assinado contra a decisão, que foi enviado ao STF, mostrando a desaprovação.
Em uma reflexão contínua de sete anos, a comissão sabe que o aborto deve ser prevenido e crê na castidade como resposta. "O sexo é a coisa mais linda e maravilhosa que Deus criou, mas houve uma desestruturação. Aquilo que foi criado para unir o homem e a mulher e transformá-los em família, acabou sendo utilizado para o simples gozo", comentou.
Costa acredita que os jovens precisam ser informados da opção pela castidade. "Eles estão sendo vítimas de desinformação, pois ninguém fala a eles sobre o benefício de ser casto. Eles vêem apenas que se pode fazer sexo com camisinha. Eu já dei mais de dez palestras na Escola Estadual Nilo Peçanha e sempre pergunto aos meninos se eles gostariam de casar com uma menina que já esteve com dois, três homens e a resposta é unânime. Aí eu digo para as meninas: eles querem brincar com vocês, mas para casar eles querem uma virgem", contou.
E no namoro?
Em uma época de hormônios explodindo e da maturação do corpo, viver a castidade em um namoro pode ser difícil, como confirma o casal de namorados, Júlia Martins, 20 anos, e Rodolfo Carvalho, 19. Participantes da Juventude Apostólica de Schoenstatt e juntos há um ano e cinco meses, escolheram se casar virgens.
"A minha decisão surgiu da vontade de se guardar para aquela pessoa que realmente me merece, que vai me amar e ficar comigo para o resto da vida. O sexo não pode ser banalizado, pois não é como beber água, mas é um ato de amor", disse Júlia.
Para Rodolfo, a castidade vinha como um desejo interno de dar um presente à futura esposa. "Eu me imaginava com a pessoa certa e sabia que poderia ser uma ofensa à companheira, caso tivesse uma outra experiência sexual", contou.
Para os jovens, a castidade só poder ser vivida com muito diálogo. "Tem que ter cumplicidade, companheirismo e amizade", colocou Júlia. "Você não pode manter a sexualidade como um assunto fechado porque pode virar uma bomba. Mas tem que conversar e crescer junto, porque apesar das dificuldades, o namoro se aprofunda", defendeu Rodolfo.
http://londrina.odiario.com/londrina/noticia/523494/depois-da-revolucao-sexual-jovens-optam-pela-castidade-no-namoro/
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Sexualidade no entardecer da vida


Vanessa Silva *
Pois é caros leitores, já vai sendo tempo de desmistificar certos tabus e trazer à baila assuntos que deveriam ser encarados com naturalidade. Estou a falar da sexualidade na terceira idade. É certo que a sexualidade nem sempre é vivida da mesma forma ao longo da vida, mas a verdade é que esta nunca deixa de existir como muitas pessoas pensam, apenas a forma é expressada é que é alterada à medida que envelhecemos. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a sexualidade é «uma energia que nos motiva a procurar amor, contacto, ternura e intimidade; que se integra no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados; é ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual, ela influencia pensamentos, sentimentos, acções e interacções e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental». Como se pode ler na definição, sexualidade não é o mesmo que sexo, é muito mais que isso e tem inúmeras formas de se fazer notar.

Com o avançar da idade, o desejo sexual não desaparece, apenas a menor vitalidade da pessoa a impede de ser mais sexualmente activa, o que por outro lado faz com que o indivíduo procure a satisfação com outras formas de sexualidade, como os afectos, as carícias, os beijos, as massagens, que são algumas alternativas que trarão de volta o erotismo que poderá ter desaparecido devido a inúmeras dificuldades, como problemas de saúde, viuvez, etc. No fundo, as razões pelas quais as pessoas mais velhas deixam de fazer sexo, são as mesmas pelas quais deixam de andar de bicicleta: dificuldades físicas, medo de se exporem ao ridículo e claro está, falta da bicicleta!

São muitos os factores que influenciam a sexualidade, em todas as idades, mas na terceira idade os principais são os físicos, os psicológicos (os entraves que a própria pessoa impõe à sua sexualidade) e os sociais (os entraves que as outras pessoas impõem à sexualidade das pessoas com mais idade). Em relação aos físicos, podemos destacar a menopausa que ocorre nas senhoras e o equivalente nos senhores, a andropausa. Estes dois acontecimentos são marcantes na vida das pessoas e trazem repercussões, sobretudo negativas, na vida sexual. A menopausa traz consigo o fim do ciclo menstrual, a diminuição da lubrificação, o prolapso uterino, o estreitamento da vagina entre outras alterações. Com a andropausa a voz fica mais fina, as mamas podem-se tornar maiores, os testículos encolhem e perdem firmeza, podem surgir problemas de próstata, as erecções ocorrem menos vezes, entre outras alterações.

É importante que a vergonha não se instale e que procurem ajuda médica, pois há medidas que podem atenuar estas dificuldades. Para além destas condicionantes, muitas vezes há outras patologias, como a diabetes, a hipertensão, etc., que influenciam negativamente a sexualidade e ainda há medicação responsável pela redução do desejo e da capacidade sexual. Nos psicológicos entra a viuvez, factor preponderante nestas questões, pois muitas vezes as pessoas com mais idade acham que já não têm idade para o amor, temem parecer ridículos, a própria educação talvez conservadora, também tem muita importância, pois muitas pessoas acham que só se podem “dar” a uma pessoa na vida e se essa pessoa faleceu, com ela foi também o amor e toda a sexualidade. Os factores sociais, são aqueles pelos quais somos todos responsáveis e cabem a nós deixar que existam. Esta marginalização e preconceito tem de acabar, temos de começar a ver os idosos também como seres sexuais e não promover medidas que os descriminem.

As instituições, como os lares, são muitas das vezes os principais promotores da discriminação da sexualidade dos idosos. Em Portugal a lei não permite que os lares tenham cama de casal, o que é altamente frustrante para o casal que acaba de ser institucionalizado. Ponha-se na pele destas pessoas: já não basta ter de sair da sua própria casa e enfrentar todo o momento traumatizante que muitas das vezes a institucionalização traz, como ainda tem de dormir numa cama ou muitas vezes num quarto separado daquele/a que foi desde sempre o/a seu/sua companheiro/o. Vários estudos indicam que a atitude das pessoas que trabalham em lares e mesmo doa familiares perante a sexualidade dos idosos é de desconforto, escárnio e inibição.

Preocupante também, é saber que em Portugal 841 pessoas, com mais de 65 anos, foram diagnosticadas com SIDA, até 2009, representando 2,3% do total de diagnosticados de VIH/SIDA e muitas chegam mesmo a falecer sem nunca ser diagnosticado. Nas pessoas acima dos 50 anos tem se verificado uma tendência crescente dos casos de SIDA. Apontam-se como responsáveis o facto dos idosos procurarem prostitutas, não utilizarem preservativo e depois infectarem as esposas. Outra causa pode ser também o facto das campanhas de prevenção serem dirigidas principalmente a jovens, ficando por vezes a falsa ideia de que nos idosos não surgem estas doenças.

Caros leitores, este é um tema para reflectirem, temos de deixar de ser tão quadrados como somos em relação ao tema da sexualidade, o tempo da avozinha já lá vai (e ela também tinha uma sexualidade certamente) cabe a nós agir com naturalidade perante estas questões e não ter atitudes discriminatórias perante a sexualidade no entardecer da vida. E termino com a definição de sexualidade de uma senhora das suas setenta e cinco primaveras: “sexualidade é manter viva a chama do amor, é continuar a ter relações tanto sexuais, como fazer carícias, é dar miminhos que tanto fazem bem à saúde física quanto à nossa moral”.

Licenciada em Enfermagem
Vanessa Silva *http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=123286