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domingo, 4 de setembro de 2011

Site de traição registra 11 mil mulheres em apenas um dia


23/08/2011 -- 09h45

Brasil é o país com maior índice de traição e amantes nos locais onde o site já atua
O site The Ohhtel, voltado para pessoas que buscam relacionamentos extraconjugais, costuma registrar no seguinte ao "Dia dos Pais" um dos melhores resultados na adesão de novos membros. Isso porque maridos insatisfeitos se inscrevem no site em busca do serviço. Entretanto, no Brasil, na segunda-feira (15) seguinte ao "Dia dos Pais", a página constatou um comportamento atípico: o maior índice de mulheres cadastradas em apenas um dia, com 11.707 inscritas em busca de romance sem compromisso. O site, lançado há 42 dias no país, já havia registrado um primeiro recorde de 6.200 mulheres inscritas um dia após o lançamento oficial, no dia 12 de julho. 

Atualmente, a média diária de brasileiras que procuram pelo Ohhtel é de 1.700. No entanto, também houve um significativo número de homens que se registraram um dia depois do "Dia dos Pais", chegando a 6.834. Em contrapartida, o sexo masculino tem uma média diária (3.400) de novos membros, acima da feminina. Somando todos os brasileiros cadastrados na segunda no site, em apenas um dia foram registrado 18 mil novos usuários. 

Outro recorde 

No Brasil, o The Ohhtel já tem outro recorde, registrou 203,959 mil membros em apenas 42 dias de funcionamento no país. Número que nenhum outro lugar onde já atuam, como Estados Unidos, Canadá, Argentina e Chile, alcançou, já que aqui a cada 17 segundos uma brasileira se associa ao site em busca de um caso discreto. 

"Ficamos muito surpresos com o número, considerando que estamos acostumados a maridos mais insatisfeitos se inscreverem nesta data. Em junho, realizamos essa mesma pesquisa na Argentina e tivemos um enorme número de homens que se inscreveram no site nesse mesmo período", revela o responsável pela pesquisa no The Ohhtel, Alex, Shields.

Reprodução


Motivos 

Perguntado por que acha que o Brasil é tão diferente, Shields explica que, ao contrário de outros países, onde a grande parte das pessoas que usa os serviços do site está em um casamento sem sexo, homens e mulheres brasileiros, inscritos no Ohhtel, mantêm um relacionamento sexual ativo, mas não estão satisfeitos. Ainda com base nesse estudo, Shields acredita também que as mulheres procuram casos no Ohhtel como alternativa de redescobrir a paixão que aos poucos foi sumindo no casamento. 

Nos últimos anos, a insatisfação sexual entre casais tem se mostrado crescente, junto ao aumento de número de divórcios. Somente em 2010, os cartórios de notas do estado de São Paulo realizaram 9.317 separações, um aumento de 109% em relação a 2009, quando ocorreram 4.459. Por sua vez, nos Estados Unidos, foi publicada uma pesquisa, há três anos, que apontou o número expressivo de 40 milhões de americanos que vivem em um casamento sem sexo (entende-se com menos de uma relação sexual por mês). 

Segundo recente pesquisa realizada pelo The Ohhtel, apenas 18% das brasileiras inscritas não tinham mais intimidade com seu parceiro em casa. Eao serem perguntados "por que você tem casos", a razão número um para os homens é a necessidade de ter "variedade". Já mulheres afirmam que vão em busca de "mais romance". 

O levantamento feito com os usuários, no dia seguinte ao Dia dos Pais, apresentou ainda uma justificativa muito frequente entre as mulheres que participaram da pesquisa. Boa parte delas declarou: "Eu amo meu marido e meus filhos. Mas sou uma pessoa muito apaixonada e a paixão do meu marido é o trabalho. Sou muito feliz com o tipo de vida que temos e com tudo o que o trabalho dele nos proporciona, mas eu preciso de algo a mais na minha vida e de alguém que preencha meu vazio".
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--68-20110823&tit=site+de+traicao+registra+11+mil+mulheres+em+apenas+um+dia

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Traição virtual

Traição virtual
Sites de relacionamentos especializados em traição chegam ao Brasil e causam polêmica
PorIlana Ramos
29/08/2011
Mulher casada, 48 anos: "Quero conhecer uma pessoa que goste de sexo sem compromisso apenas por prazer e que esteja disposta transar gostoso com discrição e muito sigilo, pois sou bem casada".

Homem casado, sem idade: "Quero conhecer mulheres interessantes, quentes, independentes, de bem com a vida que desejam realmente sair da rotina para fazer algo bem legal, por um dia, por algumas horas, sei lá, resumindo: quero conhecer mulheres que só queiram dar uma puladinha na cerca".

Os depoimentos citados acima foram anonimamente postados em um dos vários sites especializados na formação de relacionamentos extraconjugais e que estão chegando com força total ao Brasil. A proposta deles é bem simples: são redes sociais elaboradas para pessoas casadas que buscam um ambiente seguro e discreto para suas aventuras fora do casamento. Essa nova moda, no entanto, não é bem vista aos olhos de alguns especialistas brasileiros.

Até 2004, cometer adultério estava no Código Penal no artigo 240 e poderia levar o traidor a uma pena de 15 dias a seis meses de cadeia. Mas em 2005, o artigo foi revogado pela Lei 11.106 e o adultério deixou de ser crime. Para a psicóloga e psicoterapeuta familiar membro da Associação Brasileira de Terapia Familiar (ABRATEF) Sabrina Dotto Billo, "é assustador pensarmos assim enquanto sociedade monogâmica, pois é como se estivéssemos autorizando a traição. Particularmente não concordo e nem discordo (com esses sites). Como relacionamentos virtuais são relativamente novos, não sabemos ao certo se os casais percebem como traição um flerte sem contato físico. Pela minha experiência clínica, que não pode ser generalizada, as mulheres, de forma geral, acreditam que dividir intimidade com outra pessoa, ainda que de forma virtual, já é uma traição. Se o usuário desses sites não joga limpo com a esposa, parece jogar com suas paqueras do site, deixando claro qual é sua proposta, evitando falsas expectativas e frustrações".

Algumas pessoas ainda podem afirmar que a traição pode ser uma opção ao divórcio, uma maneira de suprir as falhas do casamento evitando a separação. O psicólogo e terapeuta de casal Antônio Carlos Alves de Araújo, no entanto, discorda totalmente dessa ideia. "Isso era uma tese dos anos 1970, que tentava colocar a questão do caso extraconjugal como uma saída do cansaço de um relacionamento comum. Mas isso não faz sentido nenhum. É por dizerem que a traição salva casamento que vemos as estatísticas de cerca de 70% dos casamentos não serem fiéis. Esses sites expõem a perversão sexual", diz ele. Já Sabrina argumenta dizendo que "nós (terapeutas de casal) sabemos que muitas vezes é um (a) amante que mantém um casamento, e o término com quaisquer dessas relações arruína a outra. É importante salientar que, por mais que uma relação extraconjugal, de fato, possa manter um casamento, o discurso não é uma apologia à traição, pois sabemos que a quebra de confiança pode criar feridas profundas e ser fatal em um relacionamento".

A imagem do Brasil no exterior é conhecida pela sensualidade do carnaval, do samba, da mulata de biquíni na praia. Será que o nosso país é, de fato, "traidor"? "Totalmente, um dos maiores do mundo. Se for feita uma pesquisa, não sei se perdemos. Talvez fiquemos lado a lado com os americanos nesse quesito. Esses sites vêm pra cá porque sabem disso", argumenta Antônio. Para Sabrina, "a única afirmação que posso fazer é que os brasileiros realizaram muitos cadastros nesses sites, grande parte investindo dinheiro para isso. Essa atitude surpreendeu até os idealizadores dos serviços, que iniciaram as atividades há pouco tempo. Cientificamente desconheço qualquer pesquisa que afirme haver mais traições aqui que em outros locais".

Para Antônio, a "comercialização" da traição é um tema que preocupa bastante. "Cada um coloca a proposta que quiser, não podemos criar uma censura. O que fica duvidoso é que ninguém toca no 'porquê' de acontecer tudo isso. Acredito que isso existe por causa da ambição. O que antes era um consumismo materialista passou pro lado sexual. É a ambição que está por traz da traição pois hoje as pessoas sempre querem algo melhor do que têm, se tornaram extremamente ambiciosas. A solução para isso estariam nos setores psicológico, político e cultural, mas ninguém está disposto a realizar um grupo de estudos ou promover debates sobre isso", conclui.


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Greve de sexo pode virar motivo de traição

Greve de sexo pode virar motivo de traição
Sex, 19/08/2011 - 11h26 - Amor e Sexo

Privar o homem de sexo não é algo novo. Na década de 70, a greve de sexo tinha objetivos mais amplos e feministas.
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Era uma barganha usada pela mulher para ser reconhecida, para ampliar o seu espaço. Vale lembra ainda que, bem antes disso, a mulher nem podia pensar nesse artifício, pois era vista como propriedade. O sexo era um direito do homem.
Mas de alguns anos para cá, a greve de sexo é aplicada pela mulher quando o objetivo é convencer o parceiro a fazer o que ela quer - ganhar uma joia ou fazer uma viagem dos sonhos - ou puni-lo por alguma atitude errada. Mas para a psicóloga e terapeuta sexual Arlete Gavranic, também coordenadora do curso de pós-graduação em Terapia Sexual do ISEXP (Instituto Brasileiro Interdisciplinar se Sexologia e Medicina Psicossomática), a qualidade e a eficiência dessa negociação é baixa.

"A greve de sexo pode funcionar com casais, cujo homem é submisso e a mulher manipuladora. Mas essa não é a realidade da maioria dos casais", afirma. "Entre alguns homens essa tática pode resultar em indiferença, agressividade (desde irritabilidade até o ato físico) ou até mesmo uma traição. É como se ele se vingasse da vingança da mulher, do boicote dela", completa.

O grau da mazela provocada pela greve varia de casal para casal e da quantidade de relações sexuais dos mesmos. De acordo com o "Estudo da Vida Sexual do Brasileiro", realizado pela psiquiatra Carmita Abdo em 2003, o brasileiro tem uma média de três relações sexuais por semana. Dra. Arlete lembra que há casais que fazem sexo uma ou duas vezes por semana, todos os dias, quinzenalmente ou até mensalmente.

"Para os mais regulares, uma greve de sexo de 10 dias, por exemplo, é capaz de fazer o homem subir pelas paredes e ficar muito irritado. Mas o que é uma greve para casais que têm relações a cada 15 dias ou uma vez por mês?", pensa a psicóloga. "O que a mulher tem que entender é que boicotar o sexo significa boicotar o prazer da relação, podendo trazer muito mais desentendimentos do que barganhas", alerta.

A psicóloga garante também que é enorme o número de casos de traições por conta de atos dessa natureza. Isso mostra que são poucas as vezes que essa arma causa um efeito positivo. E aconselha: em vez de greve de sexo, a mulher deveria aprenda a fomentar seu poder de sedução.

"Se ela apela para o jejum, tem consciência de que a sexualidade possui um valor importante dentro da relação. Então que tal fazer o inverso e despertar no outro o desejo de conquistar?" E exemplifica: "Crie uma expectativa no parceiro de que vai haver determinada comemoração no dia em que você ganhar o que quer. Isso mobiliza o desejo dele de maneira positiva, de satisfazer a mulher não pela birra, mas pela vontade de conquistar algo."

Por Juliana Falcão (MBPress)

domingo, 14 de agosto de 2011

Site de aventuras extraconjugais bate recorde no Brasil

09/08/2011 -- 09h42
Site de aventuras extraconjugais bate recorde no Brasil
Em sua primeira semana no País o Ohhtel.com chegou a receber uma inscrição a cada 10 segundos

Mais de 150 mil brasileiros – 48 mil mulheres e 102 mil homens – em busca de sexo fora do casamento já criaram perfis no Ohhtel (www.ohhtel.com) em menos de um mês de operação do site no Brasil. O interesse dos brasileiros pelo polêmico serviço – que oferece sigilo e anonimato para casados que buscam encontros sexuais discretos e sem compromisso posterior – supera por larga margem a procura nos EUA, Canadá, Argentina e Chile, demais países em que o site de relacionamento está disponível. A maior concentração de usuários está em São Paulo (36%), Minas Gerais (16%) e Rio de Janeiro (13%).

"Na primeira semana de lançamento no País, recebemos uma inscrição a cada 10 segundos. É alucinante, a maior procura em todos os países que operamos, três vezes mais que nos EUA e o dobro da Argentina. Nesse ritmo, fecharemos 2011 com 300 mil usuários no Brasil", diz a brasileira Lais Ranna, vice-presidente de operações do Ohhtel no Brasil. O serviço foi criado em 2009 nos EUA – onde tem 1,3 milhões de usuários. Na Argentina, 60 dias após o lançamento, o site contava com 75 mil pessoas inscritas – um número já superado em 10 dias no Brasil.

No Brasil, para os homens que já adquiriram um dos pacotes (Bem Vindo, Executivo e Presidencial) a proporção é de um homem para cada mulher cadastrada. A média de idade é de 39 anos para os homens e 33 para as mulheres. "Somos 100% gratuitos para as mulheres e especialmente dirigidos para elas. Agora as mulheres brasileiras também podem ter encontros com segurança e discrição usando o Ohhtel, sem os riscos de serem flagradas em bares, em relações no trabalho ou com pessoas próximas", diz Lais Ranna.

Maioria trairia se não fosse descoberta

Antes de chegar ao Brasil, o Ohhtel realizou pesquisa com 2.500 brasileiros e a maioria – 81% dos homens e 51% das mulheres – afirmou que teria um caso se tivesse a certeza de que nunca seria descoberta; 19,2% disseram viver em casamentos sem sexo (com menos de uma relação sexual por mês) e 51% se declararam insatisfeitos com a vida sexual. O principal motivo apontado pelos homens brasileiros é a frequência das relações (53,8%), o tédio na cama (19%), a falta de romance (16%) e a duração (10%). Já as mulheres dizem que o problema está na falta de romance (39,2%), na frequência das relações (35,7%), na duração (23%) e no tédio (2%).

Usuários já tiveram caso e não querem divórcio

Pesquisa realizada junto aos usuários do Ohhtel nos EUA e na Argentina mostra que 85% já tiveram pelo menos um caso antes de buscar os serviços do site e 82% afirmam que não querem e nem pensam em divórcio. "O Ohhtel não convence ninguém a ter um caso. As pessoas fazem essa escolha com base em circunstâncias de sua própria vida", diz Lais Ranna. "Nós oferecemos a opção mais discreta e segura para quem busca um amante secreto e não quer colocar o casamento em risco. Em outras palavras, a infidelidade pode salvar o casamento".

Os planos de expansão não param por aqui. Até 2012, a empresa quer ter o domínio completo de todo continente. Os próximos destinos já traçados pelo Ohhtel são México e Colômbia, respectivamente em setembro e outubro deste ano.
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--29-20110809-201108141-1-385366

sábado, 23 de julho de 2011

Psicóloga diz que é preciso separar o amor do sexo e defende o “poliamor“

Quem ama perdoa?
Psicóloga diz que é preciso separar o amor do sexo e defende o “poliamor“

Por Ilana Ramos
21/07/2011

A traição nunca esteve tanto na boca do povo e na ponta da pena dos jornalistas como em 2011. O fim do casamento aparentemente estável e feliz do ator austríaco Arnold Schwarzenegger, após ele confessar à esposa ter um filho fruto de uma relação extraconjugal, chocou o mundo. Mais recentemente, a abnegação de Anne Sinclair, esposa do ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, que permaneceu ao lado do marido mesmo durante as acusações de ele ter estuprado uma camareira de um hotel onde estava hospedado, também impressionou. Esses dois casos tão distintos nos fazem perguntar: quem ama perdoa ou não?

Será que traição é, de fato, a melhor palavra para definir o affair do parceiro? Para a psicanalista e sexóloga Regina Navarro Lins, não. “‘Traição’ é uma palavra que implica uma coisa muito negativa. É sério trair alguém. Nós estamos constantemente sujeitos a estímulos que nem sempre vêm do parceiro fixo. Pode-se ter uma relação estável, amar a pessoa, ter vida sexual boa e ter relações extraconjugais. Outros profissionais podem dizer que essas relações decorrem de algum problema com o casamento, um ressentimento. Acho que, na maioria dos casos, as pessoas têm relações extraconjugais porque variar é bom. Ninguém aguenta comer a mesma coisa todo dia. Está na hora de começarmos a refletir sobre isso porque essa crença equivocada de que quem ama não transa com mais ninguém causa muito sofrimento”, diz acreditar.

A ideia de que amar é desejar sempre a mesma pessoa pelo resto da vida nem sempre foi difundida. “A propaganda do amor romântico começou no século XII e começou a fazer parte do casamento na década de 1940. Ela prega que os dois amantes só têm olhos um para o outro, que é a alma gêmea, que nada vai faltar, que as necessidades serão atendidas, na fusão entre os amantes. Mentiras. Hoje, as pessoas acreditam nesse tipo de amor e acham que esse é o amor de verdade. Amor é construção social e cada época é de um jeito. O mais importante é que o amor romântico, a idealização do outro, está dando sinais de estar saindo de cena, o que é ótimo porque as pessoas vão viver muito mais felizes”, diz Regina.

Os tempos mudam e, com eles, as antigas crenças dão lugar a novos padrões. “Estamos vivendo um momento que se caracteriza pela busca da individualidade, onde cada um quer desenvolver seu potencial. A grande viagem do ser humano é pra dentro de si mesmo. O amor romântico está deixando de ser sedutor, pois propõe o oposto do que as pessoas estão buscando hoje. A mudança de mentalidade é lenta, mas já há sinais disso. Daqui a um tempo, a maioria das pessoas não vai querer se fechar numa relação a dois. Vai preferir ter relacionamentos múltiplos ou poliamor. Nas décadas de 1950 e 1960, o divórcio era uma tragédia. Ser virgem era pré-requisito para casar. A época muda, a mentalidade das pessoas sobre o certo e o errado também”, prevê Regina.

A especialista ainda diz acreditar que a fidelidade é superestimada pela sociedade. “Fidelidade é obsessão na cabeça das pessoas. Ninguém deveria se preocupar com isso, é bobagem. Para ficar bem na relação, é preciso fazer para si mesma apenas duas perguntas: ‘Me sinto amada?’, ‘Me sinto desejada?’. Bastam essas duas perguntas. Se a resposta for ‘sim’, está tudo ótimo. O que o outro faz quando não está comigo não me diz respeito, não é da minha conta. Se as pessoas entendessem isso, o sofrimento seria muito menor. A cultura diz que quem ama não transa com mais ninguém. Mas não tem nada a ver. Até pode ter a ver com a paixãozinha de estar conhecendo alguém novo, mas é passageiro. Somos regidos pelo mito do amor romântico”, defende.

Se o amor pelo outro existe por fatores alheios à sua vida sexual, a psicanalista afirma que não existe justificativa para a necessidade de se “perdoar” uma traição. Para Regina, “desde que nascemos somos ensinados de uma porção de valores e a maioria deles deve ir pro lixo. Você gosta de uma pessoa por motivos que estão alheios a ela desejar outro ou não. Em um relacionamento muito longo, por exemplo, as mulheres tendem a perder o tesão pelo marido antes deles perderem por elas. Ele vira amigo, vira irmão. O maior problema na falta de tesão no casamento é justamente a exigência de exclusividade, o maior vilão. Se o casamento é segurança, a insegurança pode ser boa para a conquista. Exigência de exclusividade afeta várias áreas da relação amorosa. Está mais do que na hora de as pessoas refletirem sobre isso. O amor não deve ter nada a ver com a vida sexual do parceiro. Ama-se por outros motivos que estão alheios a isso”.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8357

sábado, 16 de julho de 2011

Desvendamos tudo o que você queria saber (ou não) sobre os homens

Desvendamos tudo o que você queria saber (ou não) sobre os homens

14/07/2011 | 12h25min
Por que ele não ligou no dia seguinte? Todo cara é infiel? Será que ele curtiu a transa? Selecionamos suas dúvidas mais existenciais a respeito do sexo oposto e conseguimos todas as respostas que você sempre quis ter. Prepare-se!

Por que os homens traem?
"São os malditos hormônios masculinos que nos fazem desejar a mulher do próximo. E a filha da mulher do próximo. Por causa deles vemos bundas em planilhas de Excel, peitos num pedaço de lasanha e só poupamos a sogra porque assim já é demais! Homens traem porque são homens."
Rafael Cortez, 34 anos, repórter do CQC



O que vocês querem quando dizem que têm medo de se envolver?
"Queremos conhecer melhor a mulher antes de assumir algo sério. Assim evitamos entrar em um relacionamento que dê errado e machuque os dois."
Fernando Costa Machado, 23 anos, estudante de publicidade



Por que a maioria dos homens foge de relacionamento sério?
"Para um homem estar disposto a assumir uma relação, ele tem que conhecer alguém que seja capaz de fazê-lo mudar. Só por um sentimento forte ficamos aptos a nos comprometer."

Carlos Moreira, 33 anos, chef do restaurante Forno da Vila, em São Paulo;



O que faz uma mulher ser boa de cama?
"O principal é a vontade. Tomar a iniciativa também causa boa impressão. Variar posições, falar sacanagem, provocar com um striptease... Não existe uma receita. Mas gostar de sexo, não ter frescura e se divertir com o parceiro são fatores importantes."
Eduardo Mendes, 29 anos, editor do blog Testosterona



Dá pra segurar um cara só pelo sexo?
"Se ele valoriza mais o tamanho da bunda do que a massa encefálica, sim. Mas, se o cara tiver o mínimo de cérebro, colocará na conta o que tem na cabeça. Nesse caso, o máximo que uma boa de cama consegue é segurá-lo entre suas pernas."
Cafa, idade não revelada, autor do blog Manual do Cafajeste



Quando o homem não tem ereção, não sente mais tesão pela mulher?
"A falta constante de tesão por uma mulher só vai acontecer se alguma coisa muito grave tiver rolado entre eles. Nesse caso, é melhor conversar para entender o problema. Mas é normal não conseguirmos ficar excitados em uma ou outra transa. Ninguém é de ferro!"
Alessandro Dutenhefner, 34 anos, empresário



Por que os homens demonstram que estão interessados, mandam SMS, ligam e depois que conseguem nos conquistar somem? Será bipolaridade?
"Porque se dão conta de que a relação não iria mais para a frente. Alguns percebem logo de cara, outros demoram um pouco mais. Mas, quando isso acontece, a gente tende a sumir mesmo."
Mdemulher

http://www.paraiba.com.br/2011/07/14/38546-desvendamos-tudo-o-que-voce-queria-saber-ou-nao-sobre-os-homens

terça-feira, 12 de julho de 2011

Cientistas buscam "fator genético" para infidelidade

12/05/2010 - 10h23
Cientistas buscam "fator genético" para infidelidade
da Reportagem Local

Pesquisadores têm buscado embasamento científico e justificativas para um fenômeno que talvez nunca seja fácil de explicar: a infidelidade. Estudos sugerem que variações genéticas estariam relacionadas à dificuldade de ser fiel.

Por exemplo um trabalho feito com 552 pares de gêmeos e seus parceiros, que avaliou um gene presente na maioria dos mamíferos, relacionado à formação de vínculos.

Os homens que carregavam variações desse gene eram menos propensos a se casar: os que se casaram tiveram mais crises conjugais, e suas mulheres eram mais infelizes, segundo o estudo, feito pelo Instituto Karolinska, na Suécia.

Mas é claro que não é possível utilizar esse dado para prever o comportamento masculino em um relacionamento.

"Você olha um "pegador" e identifica, por atitudes e pela forma de se relacionar, que ele tem maior tendência à traição. Mas ainda não dá para dizer que foi programado geneticamente para agir dessa forma", comenta a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de SP.

Outros estudos dizem que é possível treinar o cérebro para resistir a desejos "proibidos".
Um grupo da Universidade McGill, no Canadá, fez várias pesquisas para mostrar a reação de pessoas comprometidas diante das tentações.

Concluíram, em um primeiro estágio, que, quanto mais comprometida é a pessoa, mais ela sente repulsa por alguém ou alguma situação que ameace seu relacionamento.

Em um dos trabalhos, foi solicitado aos voluntários que dessem notas para fotos de pessoas do sexo oposto. As mais atraentes receberam notas mais altas. Depois, as mesmas fotos foram mostradas, seguidas da informação de que aquelas pessoas gostariam de encontrar os voluntários. Dessa vez, as avaliações foram piores.

Os canadenses ainda avaliaram como os sexos responderiam às ameaças de traição.

Em dois estudos, as mulheres se mostraram mais conscientes do risco de ferir a relação por causa de uma situação proibida, tornando-se mais compreensivas com os parceiros, por exemplo, ao discutir o relacionamento. Os homens não alteraram o comportamento após um flerte simulado.

Uma outra linha de pesquisa tenta provar o que parece óbvio: para Arthur Aron, pesquisador da Stony Brook University, nos EUA, não são os sentimentos de lealdade e de amor que mantêm os casais fiéis. Seus experimentos com atividades monótonas e instigantes mostram que o desafio constante eleva a satisfação dos parceiros com a relação.

"Partindo da hipótese de que não somos naturalmente monogâmicos, que é a mais aceita pelos estudiosos, podemos dizer que alguns se moldam mais e outros não conseguem. A fidelidade é um aprendizado e se sustenta pela necessidade de adequação social, econômica e afetiva", resume Abdo.

Com "The New York Times"
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u733870.shtml

Site para traição é lançado no Brasil

12/07/2011 - 11h18
Site para traição é lançado no Brasil
IARA BIDERMAN DE SÃO PAULO

Mais uma modalidade da traição globalizada foi lançada na segunda-feira (11) no Brasil. O site Ohhtel, que tem sua base nos EUA, começou a oferecer seus serviços com.br.

Apesar do nome, é só um espaço virtual. Os encontros físicos são por conta e risco dos usuários -gente interessada em pular a cerca sem chamuscar o casamento.

Infidelidade vira tema de discussão na rede

Lais Ranna, vice-presidente do site Ohhtel no Brasil
A promessa é achar amantes discretos para clientes cadastrados. A justificativa sociológica é que a aventura é alternativa ao divórcio, desde que o outro não descubra. Teoricamente, o serviço é seguro. Mas, como diz Laís Ranna, vice-presidente do site no Brasil, "garantias são sempre muito vagas na internet".

Formada em artes cênicas, a paranaense Ranna, 31, conta que antes do Ohhtel trabalhou em uma rede social que ajuda mulheres a encontrar homens ricos. Uma coisa levou a outra.

A executiva veio ao Brasil para lançar o site, mas deu esta entrevista à Folha por telefone, quando estava na Califórnia, onde vive com o marido francês.

Folha - Por que escolher o Brasil para um site de traição?
Lais Ranna - Em 2010, o site americano recebeu 3.000 e-mails do Brasil perguntando quando seria lançado no país. A empresa pesquisou e descobriu que tem 15 milhões de brasileiros vivendo em casamento sem sexo.

Como chegaram ao número?
Foram feitas entrevistas por telefone com 2.500 pessoas casadas, e 19,2% tinham menos de uma relação sexual por mês. Transferimos a porcentagem para o total de pessoas casadas ou em união estável, segundo o Censo, e chegamos a 15 milhões.

De quem é a pesquisa?
É interna, não divulgamos quem fez. O objetivo foi fazer uma projeção do negócio.

Quanto a empresa fatura?
Não posso dizer. A empresa só tem dois anos e já conta com milhões de dólares.

Infidelidade é bom negócio?
É. Se não fosse, a gente não estaria se expandindo.

E para o usuário?
É uma opção ao divórcio. Se a pessoa está em um casamento de longo prazo e o parceiro perdeu o interesse sexual, ela tem três escolhas: continuar casada numa vida de castidade; um divórcio, dividindo filhos, bens etc. ou procurar sexo em outro lugar. É aí que a gente entra, oferecendo uma maneira mais discreta e segura.

Por que é mais segura?
Ninguém tem acesso às informações pessoais. Quem entra tem que concordar com termos de condições do site.

O que garante que vão cumprir esses termos?
Quando se trata de internet as garantias são sempre muito vagas. Mas a pessoa tem opção de colocar sua foto de forma privada, só vê quem tiver sua permissão. E o nome do site não aparece na fatura do cartão. Temos a opção de pagar em dinheiro, não deixa rastro. E a pessoa não precisa colocar o seu nome para se inscrever. Tem que por idade e sexo, basicamente isso. A gente propõe que a pessoa use um apelido e aconselha a não usar e-mail pessoal, mas criar um e-mail só para isso.

A empresa faz alguma seleção antes de aceitar o cadastro?
Mulheres se cadastram gratuitamente, homens têm que pagar uma taxa. Não podem entrar em contato com as mulheres se não tiverem esse engajamento pessoal.

Engajamento pessoal?
É. Essa tarifinha inicial [R$ 60]. Para mulheres é 100% grátis. Isso porque elas precisam de vínculo afetivo e podem construir isso no site.

Mas o texto de divulgação do seu site diz que o seu diferencial é exatamente reunir pessoas que querem ter casos sem criar vínculos.
O que queremos dizer com isso é não criar vínculo com pessoas que estão no mesmo meio social.

Por que os interessados em se cadastrar confiariam no site?
O nosso slogan é ser uma empresa segura. A ética de nossa equipe é muito grande.

Quais os valores éticos do site?
Nosso ponto principal é a fidelidade...

O quê?
Quer dizer, a privacidade.

Você é capaz de trair?
Eu trairia meu marido para continuar casada com ele.

Seu marido te perdoaria?
Eu conto com isso.
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/941971-site-para-traicao-e-lancado-no-brasil.shtml

Mulher traía o marido sonâmbula

Mulher traía o marido sonâmbula

14/10/2004 4:54, Redação com agência de notícias

Uma mulher com sonambulismo tinha o costume de abandonar a sua cama para ter relações sexuais com qualquer pessoa, informou nesta quinta-feira um jornal australiano.

O médico Peter Buchanan, que atendeu a paciente, declarou no “Sydney Morning Herald” que o caso é um exemplo de um transtorno identificado recentemente e conhecido como “sexualidade no estado do sono”.

A mulher não estava consciente de seus atos e o marido, já desconfiado por ter encontrado preservativos em volta da casa, flagrou-a fazendo sexo com um desconhecido.

-Numa noite, o marido acordou e notou que ela não estava no quarto. Saiu para procurá-la e a encontrou mantendo relações sexuais-declarou Buchanan, especialista do sono no hospital Royal Prince Alfred, em Sydney.

“A paciente curou-se por meio de sessões de psicoterapia”, disse o médico. Ele destacou que este tipo de distúrbio é um transtorno do sono e não um problema sexual.
http://correiodobrasil.com.br/mulher-traia-o-marido-sonambula/68615/

Sites que facilitam a infidelidade chegam ao Brasil

Sites que facilitam a infidelidade chegam ao Brasil
Verdadeiros “organizadores” da traição, Second Love, Ohhtel e Ashley Madson oferecem amantes ao alcance do mouse
Ricardo Donisete, especial para o iG São Paulo | 11/07/2011 10:31
“As mídias sociais testam nossa definição de infidelidade”. A frase dita pela pesquisadora americana Pamela Haag retrata os novos limites a serem discutidos pelos casais sobre as tentações que o meio on-line oferece. Pode estabelecer contato com o ex-namorado no Twitter? E acessar as fotos da vizinha bonitona no Facebook, pode? Porém, todas essas questões parecem banais diante de um movimento que começa a ganhar a internet brasileira. Sites internacionais de sucesso estão desembarcando no Brasil para ajudar mulheres e homens casados a encontrarem parceiros para casos extraconjugais. E o negócio é sério mesmo.
Os interessados em trair se cadastram e criam uma página onde detalham suas características físicas e preferências gerais. A opção de colocar fotos próprias (discretas ou mais saidinhas) é do usuário. Com o perfil montado, a “caça” começa. E como nos bares e boates focados em provocar a paquera, homens pagam para entrar, mulheres não.

Foto: Divulgação
Ohhtel oferece uma maneira discreta de ter um caso
“Nós somos uma opção ao divórcio. Queremos que as pessoas mantenham seus casamentos”. Com esse argumento aparentemente contraditório, Lais Ranna, vice-presidente de operações do site Ohhtel para o Brasil, define a proposta da sua empresa. A executiva diz que o serviço, que começa a funcionar nesta segunda-feira (11), é uma alternativa para os casais que não querem se separar, apesar da vida sexual possivelmente fria e insatisfatória. “É uma maneira segura e confidencial de ter um caso, sem enfrentar os riscos de procurar isso num bar, no Facebook ou no trabalho”, completa.
De acordo com Laís, apenas nos Estados Unidos há 1,3 milhões de usuários cadastrados no Ohhtel, sendo 68% de homens e 32% de mulheres. Ela está otimista quanto à possibilidade de sucesso do serviço no Brasil. “Nós queremos atingir 300 mil usuários nos primeiros meses”, prevê a executiva, que não teme ser acusada de incentivar a infidelidade. “Nós não inventamos a traição. Ela existe desde que o mundo é mundo. Nós podemos ser acusados disso tanto quanto o Facebook ou os bares”, argumenta.
Na mesma linha do Ohhtel, o holandês Second Love já tem sua versão verde-amarela desde o último mês de maio. “Temos por volta de 31 mil usuários cadastrados e estamos muito otimistas com a adesão do público brasileiro”, revela a porta-voz do site, Anabela Santos. Ainda não há um dado fechado sobre a faixa etária dos assinantes locais, mas nos outros países ela fica entre 35 e 49 anos.

Foto: Divulgação
Como o próprio nome diz, o Second Love oferece uma segunda opção para aqueles que não aguentam mais a rotina do casamento, mas também não querem se separar
Anabela também recusa a ideia da empresa ser uma patrocinadora de casos extraconjugais. “O flerte acontece em todo o lugar, só o trouxemos para o mundo online. A opção de ir além de um simples bate-papo virtual é de cada usuário”, pontua.
E a tendência só cresce. Famoso internacionalmente, o americano Ashley Madson gaba-se por contabilizar 7,8 milhões de usuários. Pois ele também está vindo para o Brasil e deve lançar seus serviços ainda este ano, em agosto.

Foto: Divulgação
Ashley Madson desembarca no Brasil em agosto e promete abocanhar boa fatia do mercado
Vale lembrar que a travessura tem um custo – pelo menos, para os homens. O Second Love cobra uma mensalidade de R$69,90, já o Ohhtel, um pouco mais barato, fixa o valor mensal em R$60. O Ashley Madson ainda estuda o valor que será cobrado no Brasil. A idade mínima para participar de todos eles é 25 anos.
As relações estão mudando?
Para a psicanalista e pesquisadora Regina Navarro Lins, que no Delas assina a coluna Questões do Amor, tais sites apenas refletem uma mudança comportamental que vem acontecendo desde a década de 70 e que está provocando o declínio do chamado amor romântico. “Esse tipo de amor prega a fusão entre os amantes, que os dois vão se transformar num só, que um só terá olhos para o outro, que quem ama não transa com mais ninguém, que não sente desejo por mais ninguém. Uma porção de mentiras”, analisa Regina.

“Atualmente há uma grande busca pela individualidade entre as pessoas. Com isso, o amor romântico está saindo de cena e está levando com ele uma das suas características básicas, que é a exigência da exclusividade sexual”, prossegue a psicanalista. “As pessoas não deveriam se preocupar tanto com a fidelidade. Elas só deviam responder a duas perguntas. Me sinto amado? Me sinto desejado? Se a resposta for ‘sim’, o que outro faz quando não está comigo não é da minha conta”, finaliza Regina.
O psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), não acredita que estes sites incentivem a traição. “A pessoas que usam esse serviço já tinham o desejo de trair. Elas fariam isso de qualquer forma”. Ele ainda lembra que se o caso extraconjugal for de conhecimento do marido ou da esposa, não pode ser considerado como traição de fato. “Tudo depende do tipo de acordo que tem o casal”, pondera o especialista.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/sites+que+facilitam+a+infidelidade+chegam+ao+brasil/n1597074779354.html

´A outra´ gera polémica

´A outra´ gera polémica

A dor de dividir o marido
Depois de alguns anos de vivência, o anterior companheiro de Maria do Céu decidiu visitar a sua terra natal: o Úige. O que parecia ser uma viagem normal, acabou por se tornar fatal para uma relação que se adivinhava duradoira. Além dos víveres, para espanto da senhora, o cônjuge regressou das terras do "bago vermelho" com uma outra encomenda na bagagem, uma conterrânea com quem acabou por ficar por suposta obrigação dos seus parentes.

"Isso aconteceu em 1992. Ele contou-me que foi obrigado a ficar com ela por ser da mesma terra. Tivemos de viver juntas na mesma casa e houve vezes em que tínhamos de partilhar a mesma cama com o nosso marido. Ele dormia no meio, eu à frente e ela atrás dele, até que chegou um tempo em que já não aguentava mais e tive de me separar", contou a nossa interlocutora.
Depois do afastamento, Maria do Céu não conseguiu se conciliar com o companheiro. E este aproveitou o tempo de separação para fazer outros dois filhos com a sua conterrânea. Infelizmente, as duas acabaram por perder definitivamente o marido, tendo ele investido numa terceira aventura amorosa que dura até hoje. Agora, a anterior primeira é a segunda de outro homem que conheceu há menos de um ano.
O facto de se ter tornado a outra de um homem já comprometido não a incomoda. "Eu aceitei, por que é que haveria de negar? Sei que é complicado aceitar que amanhã ele vá dormir com outra e no dia seguinte vem passar à noite comigo", defendeu-se a jovem, hoje quase refeita do anterior desaire amoroso. E acrescentou: "faço isso por amor, mas, na realidade, muitas aceitam isso por interesses materiais. Se fosse para ser a terceira ou a quarta é que não admitia, por nada neste mundo"
Apesar de ser um assunto cada vez mais presente, a existência das «segundas, terceiras ou quartas esposas» nunca mereceu tantos comentários como nos últimos dias, por causa da disseminação da música "A Outra", inserida no último disco do músico Matias Damásio, intitulado "Amor e Festa na Lixeira". Trata-se de uma canção em que uma segunda esposa reclama os seus direitos e acabou por acrescentar mais uma «pitada de sal» na análise deste fenómeno socio cultural, com muitos contornos, incluindo religiosos. Até hoje a doutrina cristã considera a prática da poligamia um pecado, ao passo que os muçulmanos contrariam claramente o posicionamento dos seguidores de Cristo e consideram ser um absurdo
Embora afirme não conhecer linearmente o conteúdo do último sucesso do jovem de Benguela, a socióloga e professora universitária Fátima Viegas, foi uma das convidadas de O PAÍS para falar sobre a poligamia. Ela salientou que "merece, efectivamente, várias interpretações e implicações sociais", porque, de acordo com a directora do Instituto dos Assuntos Religiosos (INAR), esta sociedade rege-se por um código de família monogâmico, onde o marido tem a sua mulher e vice-versa. "Quando aparece uma outra, é alguém que está a introduzir algo ou a querer perturbar aquilo que tem o seu percurso normal. Vem desestabilizar uma família já constituída", explicou a docente
Não obstante a existência de um código de família monogâmico, observa-se cada vez mais o aparecimento de novos casais, onde o homem já é comprometido oficialmente ou aos olhos de Deus. Outros até vivem em união de facto com as primeiras, segundas ou terceiras senhoras. Isso desenrola-se perante o olhar silencioso dos familiares de ambas as partes e até das companheiras casadas (ou oficiais), num país em que a poligamia nunca foi institucionalizada
"Seja como for, mas não me conformo comisso. Só de pensar que o meu marido vai passar uma noite fora, é um grande transtorno. É uma noite que se perde e a casa fica vazia. Penso que ela também foi usada e o meu desejo é que um dia ele regresse definitivamente. Não tenho boa relação com a minha rival, mas não quer dizer que tenhamos problemas", atirou Sãozinha, outra moradora de Viana, ainda na casa dos 20 anos, mas com três filhos e um quarto a caminho
Sem quaisquer argumentos técnicos ou científicos, a rapariga, que viu o marido partir recentemente para uma segunda relação, depois de 14 anos juntos, descreveu algumas das razões que fazem com que muitos homens partam à procura de novas parceiras
Normalmente, na visão da nossa in terlocutora, os argumentos passam de acordo com explicações que diz ter recebido de amigos – pela falta de respeito aos maridos ou parentes destes e os desentendimentos na vida sexual
O recurso aos eventuais desentendimentos sexuais na cama não é encarado como base para muitas das separações e os homens saiam logo à caça da segunda ou terceira. As senhoras ouvidas pelo jornal acreditam que o "assunto cama", muitas vezes considerado polémico ou mesmo "sagrado", pode ser resolvido com a ajuda de médicos ou outros especialistas em sexologia.
Questionada pelo jornal O PAÍS sobre os motivos que levaram o seu esposo a encontrar mais uma parceira, Sãozinha respondeu prontamente: "ele só diz que também não sabe e que um dia vão entender. Mas, na realidade, nunca conseguiu dar uma resposta que convença às pessoas"
Sarcásticas, Sãozinha e Maria do Céu, os nomes fictícios com que as duas senhoras se apresentaram ao jornal, juraram a pés juntos que o dinheiro é a principal causa que empurra os homens para as "outras", porque muitos deles sentem-se incomodados quando têm os bolsos cheios. E o contrário. "Quando estão fracos voltam à primeira e ficam. Isso é verdade e temos prova disso. E aqueles que têm mais de duas mulheres é pura ilusão e orgulho, porque não amam nenhuma delas.
"Quando não têm dinheiro não se conseguem deslocar", responderam de seguida.
Além dos problemas emocionais, elas defenderam que os pais polígamos podem causar, directa ou indirectamente, outros problemas no seio da família, independentemente das suas posses. Uma delas explicou que, desde que o esposo bandeou-se para a segunda, a situação no seu lar começou a deteriorar-se em todos os sentidos.
Após a concretização da segunda relação, a jovem"São" viu o tecto desabar. O salário do esposo passou a ser repartido com a rival, assim como as roupas e os bens de primeira necessidade que ele levava regularmente à casa. "O sentimento também diminui e aos poucos começou a reduzir a atenção que me prestava. Ninguém se conforma com isso, sobretudo quando fazes o jantar e ele não aparece para comer. Quem mais tem paciência para voltar a fazer uma boa refeição, se não tem certeza que ele vai aparecer?", questionou Sãozinha.
Visivelmente abalada, "São"ainda tentou buscar o consolo de uma companheira durante a conversa com este períodico. Só que a última não está com rodeios quando o assunto é ser a "outra" ou partilhar o parceiro com uma segunda ou terceira. "Prefiro ficar como estou, solteira e boa rapariga. Não aceito ser a segunda, porque isso não tem muita piada. A pessoa é insultada constantemente pela rival", comentou a amiga de Sãozinha.
Porém, a culpabilização dos homens não é algo tão consensual mesmo em muitos círculos femininos. Algumas acreditam que perdem os seus companheiros porque as segundas ou terceiras recorrem, muitas das vezes, a práticas obscuras para cativá-los. Usam uma substância que conhecem pelo nome de "medicamento" que utilizam para "cozinhar o marido das outras", segundo as nossas interlocutoras.
Verdade ou mentira, Sãozinha e Maria do Céu corroboraram que o "medicamento", como o consideram, surte efeitos imediatos. Ao ponto dos esposos esquecerem as primeiras e instalarem-se, definitivamente, nos aposentos das"outras".

8 de Dezembro de 2008
http://www.opais.net/pt/opais/?id=1657&det=1240&ss=sexologia

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sites que facilitam a infidelidade chegam ao Brasil

Sites que facilitam a infidelidade chegam ao Brasil
|| Publicado por : Geronimo Barbosa || Às 12:32 ||
“As mídias sociais testam nossa definição de infidelidade”. A frase dita pela pesquisadora americana Pamela Haag retrata os novos limites a serem discutidos pelos casais sobre as tentações que o meio on-line oferece. Pode estabelecer contato com o ex-namorado no Twitter? E acessar as fotos da vizinha bonitona no Facebook, pode? Porém, todas essas questões parecem banais diante de um movimento que começa a ganhar a internet brasileira. Sites internacionais de sucesso estão desembarcando no Brasil para ajudar mulheres e homens casados a encontrarem parceiros para casos extraconjugais. E o negócio é sério mesmo.

Os interessados em trair se cadastram e criam uma página onde detalham suas características físicas e preferências gerais. A opção de colocar fotos próprias (discretas ou mais saidinhas) é do usuário. Com o perfil montado, a “caça” começa. E como nos bares e boates focados em provocar a paquera, homens pagam para entrar, mulheres não.


Ohhtel oferece uma maneira discreta de ter um caso

“Nós somos uma opção ao divórcio. Queremos que as pessoas mantenham seus casamentos”. Com esse argumento aparentemente contraditório, Lais Ranna, vice-presidente de operações do site Ohhtel para o Brasil, define a proposta da sua empresa. A executiva diz que o serviço, que começa a funcionar nesta segunda-feira (11), é uma alternativa para os casais que não querem se separar, apesar da vida sexual possivelmente fria e insatisfatória. “É uma maneira segura e confidencial de ter um caso, sem enfrentar os riscos de procurar isso num bar, no Facebook ou no trabalho”, completa.

De acordo com Laís, apenas nos Estados Unidos há 1,3 milhões de usuários cadastrados no Ohhtel, sendo 68% de homens e 32% de mulheres. Ela está otimista quanto à possibilidade de sucesso do serviço no Brasil. “Nós queremos atingir 300 mil usuários nos primeiros meses”, prevê a executiva, que não teme ser acusada de incentivar a infidelidade. “Nós não inventamos a traição. Ela existe desde que o mundo é mundo. Nós podemos ser acusados disso tanto quanto o Facebook ou os bares”, argumenta.

Na mesma linha do Ohhtel, o holandês Second Love já tem sua versão verde-amarela desde o último mês de maio. “Temos por volta de 31 mil usuários cadastrados e estamos muito otimistas com a adesão do público brasileiro”, revela a porta-voz do site, Anabela Santos. Ainda não há um dado fechado sobre a faixa etária dos assinantes locais, mas nos outros países ela fica entre 35 e 49 anos.



Como o próprio nome diz, o Second Love oferece uma segunda opção para aqueles que não aguentam mais a rotina do casamento, mas também não querem se separar


Anabela também recusa a ideia da empresa ser uma patrocinadora de casos extraconjugais. “O flerte acontece em todo o lugar, só o trouxemos para o mundo online. A opção de ir além de um simples bate-papo virtual é de cada usuário”, pontua.
E a tendência só cresce. Famoso internacionalmente, o americano Ashley Madson gaba-se por contabilizar 7,8 milhões de usuários. Pois ele também está vindo para o Brasil e deve lançar seus serviços ainda este ano, em agosto.


Foto: Divulgação
Ashley Madson desembarca no Brasil em agosto e promete abocanhar boa fatia do mercado
Vale lembrar que a travessura tem um custo – pelo menos, para os homens. O Second Love cobra uma mensalidade de R$69,90, já o Ohhtel, um pouco mais barato, fixa o valor mensal em R$60. O Ashley Madson ainda estuda o valor que será cobrado no Brasil. A idade mínima para participar de todos eles é 25 anos.
As relações estão mudando?
Para a psicanalista e pesquisadora Regina Navarro Lins, que no Delas assina a coluna Questões do Amor, tais sites apenas refletem uma mudança comportamental que vem acontecendo desde a década de 70 e que está provocando o declínio do chamado amor romântico. “Esse tipo de amor prega a fusão entre os amantes, que os dois vão se transformar num só, que um só terá olhos para o outro, que quem ama não transa com mais ninguém, que não sente desejo por mais ninguém. Uma porção de mentiras”, analisa Regina.

Leia mais em Amor e Sexo:
 O casamento semifeliz e outros tipos
 Infidelidade: os perfis e motivos dos traidores
 Quando começa a traição?
 O sexo fica pior depois do casamento?
“Atualmente há uma grande busca pela individualidade entre as pessoas. Com isso, o amor romântico está saindo de cena e está levando com ele uma das suas características básicas, que é a exigência da exclusividade sexual”, prossegue a psicanalista. “As pessoas não deveriam se preocupar tanto com a fidelidade. Elas só deviam responder a duas perguntas. Me sinto amado? Me sinto desejado? Se a resposta for ‘sim’, o que outro faz quando não está comigo não é da minha conta”, finaliza Regina.

O psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), não acredita que estes sites incentivem a traição. “A pessoas que usam esse serviço já tinham o desejo de trair. Elas fariam isso de qualquer forma”. Ele ainda lembra que se o caso extraconjugal for de conhecimento do marido ou da esposa, não pode ser considerado como traição de fato. “Tudo depende do tipo de acordo que tem o casal”, pondera o especialista.
http://www.jornal1005noticias.com.br/2011/07/sites-que-facilitam-infidelidade-chegam.html

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ela tem um amante. Que fazer?

26 JUNE 2011

Ela tem um amante. Que fazer?

Sim, ela tem um amante. Daqueles amantes que se encontram à tarde, num intervalo qualquer, no recreio da vida chata.
Nem foi preciso contratar o detive particular. Ele mesmo fez as vezes de cão farejador de sua própria desgraça.
Que fazer?
Mato o desgraçado?
Tiro a vida da desalmada?
Vou-me embora pra Tegucigalpa?
Salto mortal da ponte Buarque de Macedo?
Um trágico, esse rapaz. Como os de antigamente. Ele do tempo em que os homens coravam. Ainda tenho vergonha na cara, diz, urrando vaidadades e orgulhos.
Sossega.
O melhor que fazes, é sumir por uns dias, inventar uma viagem, e dar todo tempo do mundo ao infeliz desse amante.
Banalizar o amante, meu caro.
Entendeste?
Deixar que eles durmam e acordem juntos por vários dias seguidos. Que tenham seus problemas, que percam o luxo dos encontros fortuitos e vespertinos, que se esbaldem.
É necessário deixar sentir o bafo matinal da rotina.
A vida dos amantes dura porque eles só vivem as surpresas e valorizam cada minuto do relógio que põem sobre a cabeceira daquele motel barato.
Nada mais cruel para o amante da tua mulher que presenteá-lo com o pão-com-manteiga do dia-a-dia. A rotina é o cavalo de tróia do amor.
Nada de violência ou besteiras desse naipe.
Ao amante, todas as chances do mundo. Ao amante a famosa discussão de relação, em plena TPM.
Um amante nunca sabe o que venha ser uma mulher sob o domínio da TPM. Ela faz questão de reservar todos os direitos desse ciclo ao pobre marido.
Ao amante, a tapioca fria e sem recheio da rotina do calendário.
Ao amante, a falta de assunto.
Ao amante, os cabelos revoltos da mulher, naqueles dias em que nem mesmo ela se agüenta ou encara o espelho. Naqueles dias em que os cabelos brigam com as leis do cosmo e não há pente ou diabo que dê jeito.
Some, depois me conta.
Escrito por Xico
http://boaspraticasfarmaceuticas.blogspot.com/2011/06/ela-tem-um-amante-que-fazer.html

Traição X Admiração mútua

Traição X Admiração mútua
Ter, 10/08/2010 - 05h00 -
Você pode não querer acreditar, mas estudos dão um tapa de luva em quem coloca a mão (e o corpo todo) no fogo em defesa da fidelidade. O conselheiro de casamento M. Gary Neuman, por exemplo, cansou de ouvir, por mais de 20 anos, as lamentações das mulheres em seu consultório e partiu para o ataque.

Mas, ao invés de acabar com a raça dos infiéis, escreveu um livro que, segundo ele, deve ajudá-las a fugir do drama da traição.

Segundo Neuman, um em cada 2,7 homens vai trair com certeza - e a maioria de suas esposas jamais descobrirá. E a razão está longe de ser apenas sexual. Essa descoberta infame está no livro "The Truth About Cheating", ainda sem tradução no Brasil. E, garante o autor, a obra serve para dar poder às mulheres. "Trair é ridículo. É errado. Injustificável. Então, se posso provar que se você fizer algumas coisas pode levar seu relacionamento a um lugar melhor, será melhor pra você não apenar por evitar uma tragédia. Mas também para construir mais benefícios para a relação mutua". A psicóloga Mara Lúcia Madureira reitera: "Atribuir a responsabilidade das traições masculinas às mulheres é um retrocesso do pensamento".

O estudo de Neuman garante que 92% dos homens afirmaram que a traição não teve relação primária com o sexo. "Eles responderam que era muito mais por desconexão emocional, um sentimento de ser depreciado mesmo. Apesar de não parecerem ou não mostrarem, homens são seres emotivos". Mara Lúcia concorda com o autor. "A traição pode, muitas vezes, estar mais associada às questões afetivas, como a necessidade de admiração mútua, do que à busca de satisfação sexual. Basta considerar a frequência de casos de infidelidade entre casais que mantêm ótima qualidade das relações sexuais".

Segundo ela, a ausência de equilíbrio emocional, de companheirismo, de respeito à individualidade, da capacidade de diálogo e compreensão no relacionamento, além de falta de programas de lazer e entretenimento a dois, podem sim favorecer a busca de aventuras extraconjugais, nas quais se pode vivenciar, ainda que por breves momentos, uma experiência afetiva permeada de carinho e ternura.

Contas pra pagar, crianças e responsabilidades na casa facilmente levam os casais a deixarem a admiração de lado. E a outra, a amante, normalmente faz com que o homem se sinta melhor com ele mesmo - elas fazem com que eles se sentirem diferentes, apreciados, admirados. "Homens parecem fortes, poderosos e capazes. Mas, por dentro, são tão inseguros quanto às mulheres. Eles estão procurando por alguém que os valorizem também", garante Neuman. "Muitos homens se envolvem mais emocionalmente com suas amantes do que com as esposas e mantêm com elas uma relação de cuidados e cumplicidade jamais vivenciada no casamento", completa Mara Lúcia.

Afirmar então que toda traição masculina requer mera satisfação sexual, reflete uma grande inverdade. "Algumas traições são motivadas por interesses pessoais momentâneos, pela sensação de desafios ou autoafirmação de virilidade, na ideia de preservação da liberdade e individualidade", diz a psicóloga.

Solução?
Não adianta atribuir culpa mesmo a ninguém. Traições são decisões individuais - além de um risco potencial em qualquer relacionamento amoroso. O que se pode fazer é tentar melhorar a qualidade da relação, mantendo amor e desejo e fortalecendo os vínculos afetivos.

A psicóloga Mara Lúcia, que trabalha as relações entre a cognição e o comportamento, sugere uma série de atitudes que podem dar uma mãozinha para a fidelidade. Entre elas está se comportar de maneira carinhosa e gentil, expressar de forma franca e respeitosa os desejos e insatisfações, evitar ofensas e discussões desnecessárias, não permitir a intromissão e o controle de outras pessoas no relacionamento. Vale ainda cultivar as brincadeiras, manter o cuidado com a saúde e aparência física, buscar continuamente o desenvolvimento intelectual e emocional, alinhar os objetivos e trabalhar para as realizações conjuntas. "Se interessar pelas necessidades do outro, respeitar a individualidade e preferências do parceiro, abordar situações críticas sem acusações e propor soluções razoáveis, desenvolver e exercitar a tolerância são também fundamentais. Deve, enfim, manter-se atraente e interessante em todos os sentidos", sugere.

Quanta coisa, né? Mas saiba que, mesmo com tudo isso, achar que garantias existem é mera ilusão. "Decididamente não há formulas efetivas para eliminar os riscos da triangularidade nas relações amorosas".

Por Sabrina Passos (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/traicao-x-admiracao-mutua-3-1-30-645.html

domingo, 26 de junho de 2011

A Cama na Varanda: Reflexões sobre a exclusidade sexual

A Cama na Varanda: Reflexões sobre a exclusidade sexual
Rio - A maioria das pessoas associa fidelidade à sexualidade. E isso pode ser um grande equívoco. Penso que a fidelidade está no sentimento que se nutre pelo outro e nas razões que sustentam a relação. Os termos fiel/infiel e mais ainda a palavra traição talvez não sejam apropriados para caracterizar relações extraconjugais, que sempre foram aceitas, mas só para o homem.

Com a emancipação feminina as coisas começaram a mudar. O número de mulheres casadas que têm encontros extraconjugais aumentou bastante. Num casamento sem dependência econômica ou emocional, um episódio extraconjugal pode ocasionar dois resultados: é apenas passageiro e não rivaliza com a relação estável, que sai até reforçada, ou a nova relação se torna mais intensa e mais prazerosa que a anterior e rompe-se então com a antiga.

O parceiro que não deseja a separação vai passar por momentos difíceis. Por mais que compreenda as razões do outro e concorde que não há alternativa — afinal isso faz parte da vida — pode ser tomado por um sentimento de inferioridade. Alguns tentam a reconquista. Nesse processo, desaparece o automatismo que havia na relação prolongada e também a certeza de posse. Outros, mesmo sofrendo, preferem manter-se na expectativa do que vai acontecer. Seja qual for a evolução, ela será sempre melhor do que o martírio de duas pessoas acorrentadas uma à outra por razões morais.

As restrições que muitos têm o hábito de se impor por causa do outro ameaçam bem mais uma relação do que uma “infidelidade”. Reprimir os verdadeiros desejos não significa eliminá-los. O parceiro que teve excessiva consideração tende a se sentir credor de uma gratidão especial, a considerar-se vítima, a tornar-se intolerante. Quando a fidelidade não é natural nem a renúncia gratuita, o preço se torna muito alto e pode inviabilizar a própria relação.

W.Reich afirma que nunca se denunciará bastante a influência perniciosa dos preconceitos morais nessa área. E que todos deveriam saber que o desejo sexual por outras pessoas constitui parte natural da pulsão sexual, que é normal e nada tem a ver com a moral. Se todos soubessem, as torturas psicológicas e os crimes passionais com certeza diminuiriam e desapareceriam também as diversas causas das perturbações psíquicas, que são apenas uma solução inadequada destes problemas.
http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2011/6/a_cama_na_varanda_reflexoes_sobre_a_exclusidade_sexual_173593.html

domingo, 12 de junho de 2011

Por que traímos?

Por que traímos?
Por Duda Schwab - Equipe BBel

Você encontra um bilhete de motel no bolso da calça do seu namorado. Era o que você precisava para confirmar a traição. A primeira pergunta que você quer fazer é: por que ele me traiu? Antes de tentar entender o porquê da traição, devemos diferenciar o sexo do amor e descobrir se mulheres e homens traem pela mesma razão.

O médico psiquiatra e psicoterapeuta Flávio Gikovati, em palestra feita na Casa do Saber, em São Paulo, afirmou que sexo e amor não são fenômenos únicos e iguais, e que é um erro confundir os dois sentimentos. Para o psicoterapeuta, o amor é algo interpessoal, ou seja, precisa de duas ou mais pessoas para existir, precisa da troca. Já o sexo é algo pessoal. "Tanto é pessoal que quando sentimos prazer na hora do sexo, fechamos os olhos" explica.

Para o psicólogo especialista em relacionamentos amorosos Thiago de Almeida, homens e mulheres traem por razões distintas. "Temos diferenças biológicas, o homem possui 30% mais o hormônio testosterona do que a mulher, o que faz com que eles tenham mais libido, mais desejos sexuais. Enquanto as mulheres possuem 10% a mais de ocitocina no organismo, que, entre outras funções, é responsável pelo sentimento de apego e de vinculação afetiva", afirma.

Por isso, homens traem mais por razões sexuais e mulheres por razões emocionais. "Ternura e tesão são coisas diferentes, a fidelidade sexual é diferente da fidelidade emocional", lembra Gikovati.

Outro ponto que favorece os homens na traição exclusivamente sexual é o fato de eles possuírem desejo visual, e a mulher não. "Mulher se excita ao perceber que é desejada, por isso elas se embelezam mais, tudo para serem notadas. Enquanto os homens gostam de olhar o seu objeto de desejo e se excitam visualmente", comenta Flávio Gikovati.
Uma pesquisa realizada pelo psicólogo Thiago de Almeida com 900 pessoas, dentre elas 356 homens e 544 mulheres de várias faixas etárias, classes sociais e orientações sexuais, mostra que 90% das mulheres se dizem fiéis aos seus companheiros. Entre os homens, esse percentual cai para 60%.

O "efeito novidade", ou o que os cientistas chamam de "efeito Coolidge", que é uma referência ao ex-presidente norte-americano Calvin Coolidge, diz respeito ao ato de procurar novos parceiros para diferenciar a vida sexual.

A lenda diz que a ex-primeira-dama passeava pela fazenda quando foi informada de que um boi copulava 17 vezes ao dia. Ironicamente pediu que os assessores contassem o fato para Coolidge. Quando foi informado, Coolidge descobriu também que o boi copulava sempre com vacas diferentes: "Contem para minha esposa", teria dito ele.

O "efeito novidade" apareceu em primeiro lugar nas razões de infidelidade dos homens, com 35,6%. Para elas, ter um parceiro novo é a segunda razão para ser infiel, com 19,7%, perdendo apenas para a vingança de ser traída, que aparece na pesquisa com 33,8%.

Outra razão citada pelos entrevistados é o prazer e o efeito lúdico da conquista, que foi citada por 19,6% dos homens e 11,3% das mulheres. A carência física também foi apontada como razão da "pulada de cerca" de 7,7% dos homens e 15,5% das mulheres.

Flávio Gikovati acredita que existam dois grupos distintos de traidores: os egoístas e os generosos. Os traidores egoístas são as pessoas que toleram mal as frustações, e não possuem maturidade emocional. Traem sem preocupação com o outro, não sentem culpa ou remorso e normalmente o fazem sem pensar muito. "Se quiser fazer algo, o egoísta faz. São os famosos cafajestes", diz Gikovati. Segundo o médico, os traidores egoístas são pessoas não confiáveis. "Eles não amam ninguém a não ser a eles mesmos", enfatiza.

O segundo grupo, dos traidores generosos, são compostos por pessoas com freio moral maior. Pensam muito nos outros e normalmente sentem muita culpa, às vezes só de pensar em trair já apresentam arrependimento. Os generosos normalmente só se envolvem quando a questão sentimental também está em jogo. "São pessoas que refletem muito antes de consumar a traição", afirma Gikovati.

Depois de descoberta a traição, vem o dilema: perdoar ou não? Para Flávio Gikovati, é preciso um trabalho com terapeutas e um esforço muito grande entre o casal. "Recuperar a confiança é muito complicado e depende de uma autocrítica também de quem foi traído, é preciso que o traído assuma sua parcela de responsabilidade", lembra. Isso acontece também em virtude de equívocos da parte daquele que foi abandonado. Segundo o especialista, se a pessoa traída é mulher, ela deve analisar se exagerou demais na parte da maternidade e deixou de lado o papel de esposa. Ou seja, é preciso reavaliar sua postura dentro do relacionamento.

Para Thiago de Almeida, a culpa da infidelidade está exclusivamente em quem trai, e não em quem é traído. Almeida acredita que a reconciliação do casal depende das escolhas e atitudes de cada um. "Reavivar o relacionamento depois de uma infidelidade pode ser difícil, mas o êxito nesse processo pode tornar a relação ainda melhor", diz o psicólogo.
http://bbel.uol.com.br/comportamento/post/por-que-traimos.aspx

sábado, 11 de junho de 2011

Usando GPS, marido denuncia professora e aluno de 15 anos em motel no Rio

10/06/2011 - 18h11
Usando GPS, marido denuncia professora e aluno de 15 anos em motel no Rio
No Rio de Janeiro

Uma professora de 38 anos foi detida na companhia de um aluno de 15 anos em um motel na Rodovia Lúcio Meira, em Barra do Piraí (RJ). Foi o marido da professora quem fez a denúncia à polícia e avisou à imprensa.

"Vai dar na primeira página de todos os jornais. Pode ir na delegacia, que ela já está lá", disse no telefonema dado no fim da manhã, numa atitude que surpreendeu até mesmo os policiais que registraram a ocorrência.

O casal vive em Volta Redonda, cidade vizinha de Barra do Piraí. Segundo a Polícia Militar (PM), desconfiado de que a mulher estava mantendo um caso extraconjugal, o marido instalou um aparelho GPS no carro dela e a seguiu até o Motel Chalé, no bairro Califórnia.

Os policiais que detiveram a mulher, sob suspeita de abuso sexual de menor, contaram que o marido chegou a arrombar a porta do quarto do motel. A professora, que dá aulas em um colégio particular de Volta Redonda, e o estudante foram levados para a delegacia.

Eles prestaram depoimento - o adolescente na companhia dos pais - e foram liberados. A legislação estabelece a presunção de violência para crianças de até 14 anos. Aos 15 anos, a relação sexual é considerada consentida. O caso foi registrado como "fato a apurar".
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/06/10/usando-gps-marido-denuncia-professora-e-aluno-de-15-anos-em-motel-no-rio.jhtm

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Computador é motivo para ciúmes?

Computador é motivo para ciúmes?
Intel revela que 56% dos namorados dizem não ter ciúmes quando o parceiro fica muito tempo conectado
Eduardo Mustafa| ››
03 de Junho de 2011 • 15:09
A Intel realizou uma enquete online em maio para descobrir como o computador afetou a vida amorosa das pessoas. Segundo 23%, o ciúme pode surgir de vez em quando, principalmente quando o namorado/a fica muito tempo conectado. Já 13% afirmaram que possuem as senhas de internet e redes sociais para bisbilhotar a vida online do parceiro/a. Outros 35% defendem a privacidade e não xeretam de jeito nenhum a vida online do parceiro. A enquete foi realizada com mais de 450 internautas brasileiros, a pedido da Intel Brasil.

“Apesar do constante crescimento de usuários de Internet no país, e do grande volume de horas que os brasileiros passam conectados, a enquete realizada pela Intel levanta um fato curioso – a maioria dos internautas considera a Internet uma ferramenta excelente para manter um relacionamento, encurtar distâncias e matar as saudades, mas nem todos concordam com a paquera online. O primeiro contato, para a grande maioria, ainda deve acontecer no mundo real”, explica Denise Pereira, Gerente de Marketing de Consumo da Intel Brasil.

Ciúmes do computador do namorado/a
Na opinião de quase 60% dos respondentes, casal que navega junto, permanece junto. Não que o computador não seja motivo para atrito: Cerca de 20% admitem que sentem ciúmes do computador do namorado e gostariam que ele/a passasse menos tempo conectado.

Você xereta a vida online do seu namorado/a?
A enquete descobriu que 35% dizem que não procuram saber da vida online do namorado, mas estão sempre de olho caso algo de diferente aconteça. Já 17% admitem que vigiam de muito perto das redes sociais da alma gêmea, mas buscam o fazer de forma discreta para que o parceiro/a não perceba. Ao contrário dos 34% que são totalmente contra a invasão de privacidade e alegam não tomar essa atitude em hipótese alguma.

Você procura um novo amor na Internet?
As opiniões ficaram divididas: 54% dos entrevistados não acreditam que a Internet serve para procurar um novo amor, e 12% do total consideram que lugar de paquera é na balada. 36% consideram a rede uma ferramenta de regular para boa para conhecer pessoas, mas admitem que não é a melhor forma de paquera. Apenas 8% são ferrenhos defensores da paquera virtual.
http://www.proxxima.com.br/proxxima/indicadores/noticia/20110603-Computador-e-motivo-para-ciumes.html

terça-feira, 31 de maio de 2011

A lógica da traição

A lógica da traição
Desde 1998 a antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro Mirian Goldenberg entrevista homens e mulheres para uma pesquisa ampla sobre infidelidade. Já foram ouvidas 1 279 pessoas e 60% dos homens confessaram-se adúlteros (e sabe-se lá quantos não tiveram coragem de contar à professora).

Todas as desculpas, das mais nobres às mais esfarrapadas, são invocadas para explicar esse alto índice. Alguns estudiosos culpam a testosterona, o hormônio masculino da agressividade (e da conquista). Outros afirmam que o sexo com diversas parceiras contribui para a perpetuação da espécie de qualquer ser vivo, e não apenas do homem, motivo pelo qual a monogamia é rara e até antinatural.

"Existem muitas razões para a infidelidade e todas passam pela necessidade de provar algo a si mesmo", acredita Oswaldo M. Rodrigues Jr., diretor do Instituto Paulista de Sexualidade. "Alguns homens aprenderam que, para se sentirem machos, precisam trair." Para o psicanalista carioca Olivan Liger, ainda há resquícios de patriarcalismo nas relações - que resistem apesar de todas as conquistas femininas. "O compromisso do homem continua sendo com a capacidade de prover, não com o sexo. Há uma demanda quantitativa por conquistas sexuais."

Para os homens que ouvimos nesta reportagem, toda essa teoria tem outros nomes: tesão, novidade, mulher que não se cuida (sim, pasme!), instinto de caçador. Alguns, porém, seguram a onda, resistindo bravamente à traição.
fonte: amor e sexo

http://anjosedemoniosgay.blogspot.com/2011/05/por-que-os-homens-traem.html

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Mulher corta pênis de vizinho e o entrega à polícia em Bangladesh

30/05/2011 - 13h24
Mulher corta pênis de vizinho e o entrega à polícia em Bangladesh

Uma mulher em Bangladesh entregou à polícia o pênis que cortou de um vizinho a quem acusou de ter tentado estuprá-la.

Monju Begum, 40, cortou o pênis do vizinho devido a assédio sexual
Monju Begum, de 40 anos, casada e mãe de três filhos, disse que Mozammel Haq Mazi invadiu sua casa e a atacou no vilarejo de Mirzapur, cerca de 200 km ao sul da capital do país, Daca.

Ela alegou que Mazi, também casado e pai de cinco filhos, a assediava havia seis meses. Um médico do hospital onde Mazi está internado disse que o pênis não pôde ser reimplantado.

"A polícia trouxe o pênis muitas horas após ele ter sido cortado. Estamos tratando-o para que possa urinar normalmente sem o pênis", disse o médico A. Sharfuzzaman, que cuida do caso.
Vingança
Mazi nega as acusações e afirma que o ataque foi motivado por vingança.
"Tínhamos um caso e recentemente ela sugeriu que nós podíamos morar juntos em Daca (capital do Bangladesh)", disse ele no hospital. "Eu recusei e disse que não podia deixar meus filhos, e ela então se vingou."
O porta-voz da polícia Abul Khaer disse que "ela registrou a queixa de estupro, afirmando que lutou com ele, cortou seu pênis e o levou para a delegacia em um saco plástico como prova".

"Vamos prendê-lo assim que sua condição física melhorar", completou.
http://noticias.uol.com.br/bbc/2011/05/30/mulher-corta-penis-de-vizinho-e-o-entrega-a-policia-no-bangladesh.jhtm