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sábado, 21 de janeiro de 2012

Climatério, menopausa e... prazer?


MUITO PRAZER

Publicado em 21.06.2011, às 14h00

Por Silvana Melo
Ondas de calor são comuns
Ondas de calor são comuns
Em frente a um espelho, uma mulher de aproximadamente 45 anos se olha com certa tristeza e pensa: “Não sou mais a mesma ... Onde está a minha juventude? Onde está o meu poder de sedução?”. 

Ela está vivenciando um período muito difícil em sua vida. É o chamado climatério, onde começam as irregularidades dos ciclos menstruais e que perduram até a sua última menstruação. Só a partir dessa é que a mulher entra na menopausa propriamente dita, pois não ovula nem menstrua mais. Isto porque os ovários deixam de produzir mensalmente óvulos e, consequentemente, estrógeno e progesterona. Na verdade, a produção desses hormônios se limita a uma pequena quantidade.

Muitas mulheres ficam simplesmente apavoradas com as mudanças físicas, psíquicas e sociais que ocorrem nesse período. Isto acontece principalmente porque o culto à juventude e à beleza é imenso em nossa sociedade. 

Aquela mulher que pauta os seus valores em outros atributos, como, por exemplo, na sua realização profissional, na sua inteligência e competência, com certeza pode viver de uma forma mais tranquila esta fase da vida. 

É importante salientar que tais mudanças são extremamente variáveis e individuais. Os “sintomas” mais comuns são alterações menstruais, depressão, tristeza, irritabilidade, ondas de calor, enxaquecas, debilidade óssea, flacidez dos seios e das nádegas, secura e coceira vaginal, perda da elasticidade vaginal, aumento ou diminuição acentuada do desejo sexual; além do clitoris ficar mais sensível ao toque. Diante de todas essas mudanças, algumas mulheres podem pensar: “Meu Deus! E o meu prazer...? Como fica???”  

É fundamental lembrar que a menopausa não é doença, mas uma nova fase da vida que a mulher precisa se adaptar e elevar mais do que nunca a sua autoestima. Buscar uma psicoterapia pode ser muito útil nesse momento. 

A mulher mulher deve  procurar também o ginecologista de sua confiança para que o mesmo avalie não só a necessidade, como também a possibilidade de reposição hormonal. Utilizar lubrificante vaginal e tocar mais suavemente o clitoris durante a relação são recomendações muito úteis. Na verdade, o desempenho sexual feminino  na menopausa depende primordialmente do seu estado emocional geral e do seu relacionamento com o  parceiro. 

Afinal, o prazer sexual depende muito mais das carícias no corpo inteiro e do afeto do que de uma simples penetração. Nossa cultura sempre passou a ideia de que namorar é feio depois de “certa  idade”, fazer sexo e ter prazer, mais ainda.

É importantíssimo que esta mulher reconheça e sinta o seu valor, independente de sua idade cronológica. O fundamental é se sentir  jovem, se dar o direito de ser bela, sedutora, ter sonhos e metas a realizar. E que tenha sobretudo, dentro de si, a certeza de que sexo, amor e prazer não tem idade.

Então...  Muito prazer para vocês!!! \

domingo, 8 de janeiro de 2012

Satisfação sexual feminina aumenta com a idade, diz pesquisa


JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

A maioria das mulheres com mais de 60 anos está satisfeita com sua vida sexual, segundo estudo americano publicado nesta semana. E mesmo aquelas que declararam não praticar sexo também se dizem satisfeitas.
O trabalho analisou 806 questionários de mulheres com em média 67 anos. Foram feitas perguntas sobre atividade sexual, reposição hormonal, dor, lubrificação, desejo sexual e orgasmo durante a relação.
"Embora existam pesquisas sobre satisfação sexual, poucos estudos falam sobre idosas", escrevem os autores do artigo, pesquisadores da Universidade da Califórnia e da San Diego School of Medicine. O estudo foi publicado na revista "The American Journal of Medicine".
Do total de voluntárias, metade (49,8%) disse ter feito sexo no último mês. A maioria (64,5%) declarou ficar excitada, 64,5% disseram ter lubrificação normal e 67,1% afirmaram que têm orgasmo.
"No geral, dois terços das que eram sexualmente ativas estavam satisfeitas, assim como metade das sexualmente inativas." Para a surpresa dos pesquisadores, as mulheres mais velhas do estudo (com mais de 80 anos) relataram maior satisfação.
Por outro lado, 40% de todas as voluntárias disseram que nunca ou quase nunca sentem desejo sexual. Segundo Elizabeth Barrett-Connor, médica e pesquisadora da Universidade da Califórnia, esse resultado sugere que o desejo não é essencial para que a relação sexual aconteça. "Elas podem se envolver em uma atividade sexual por múltiplas razões, como a manutenção de um relacionamento", disse a pesquisadora para o site de divulgação científica EurekAlert!.
Outra conclusão do trabalho é que a relação sexual nem sempre é necessária para a satisfação. Aquelas que são sexualmente inativas podem conseguir se satisfazer só com a intimidade do relacionamento ou com a masturbação.
Para o psicoterapeuta sexual Oswaldo Martins Rodrigues Júnior, diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, várias pesquisas já demonstraram que, muitas vezes, o mais importante para as mulheres é a troca de afeto e a proximidade com o parceiro. "Nem sempre para se satisfazer é preciso ter orgasmo."
Ele aponta, porém, dois problemas de metodologia na pesquisa americana: a dificuldade de saber o que é satisfação e o fato de as perguntas se referirem apenas às últimas quatro semanas. "O questionário acaba sendo limitado. A satisfação envolve muitos aspectos subjetivos."
De acordo com o psicólogo, o lado bom do estudo é que dá para perceber que essas mulheres estão mais dispostas a comentar sobre o tema. "Elas estão se sentindo mais livres para falar de assuntos delicados como orgasmo e lubrificação. Isso é sinal de uma mudança cultural. Há 30 anos, mulheres dessa idade dificilmente falariam sobre isso."
Segundo ele, não tem como saber se o que elas estão falando é o que realmente acontece. "Elas demonstraram um esforço para mostrar que estão satisfeitas. Isso pode ser verdade como pode ser uma forma de autoafirmação, para expressar o contrário de uma ideia que elas mesmo tinham sobre mulheres mais velhas."

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Sexual satisfaction in women increases with age

According to new study in the American Journal of Medicine

Philadelphia, PA -- A new study of sexually active older women has found that sexual satisfaction in women increases with age and those not engaging in sex are satisfied with their sex lives. A majority of study participants report frequent arousal and orgasm that continue into old age, despite low sexual desire. The study appears in the January issue of the American Journal of Medicine.
Researchers from the University of California, San Diego School of Medicine and the Veterans Affairs San Diego Healthcare System evaluated sexual activity and satisfaction as reported by 806 older women who are part of the Rancho Bernardo Study (RBS) cohort, a group of women who live in a planned community near San Diego and whose health has been tracked for medical research for 40 years. The study measured the prevalence of current sexual activity; the characteristics associated with sexual activity including demographics, health, and hormone use; frequency of arousal, lubrication, orgasm, and pain during sexual intercourse; and sexual desire and satisfaction in older women.
The median age in the study was 67 years and 63% were postmenopausal. Half the respondents who reported having a partner had been sexually active in the last 4 weeks. The likelihood of sexual activity declined with increasing age. The majority of the sexually active women, 67.1%, achieved orgasm most of the time or always. The youngest and oldest women in the study reported the highest frequency of orgasm satisfaction.
40% of all women stated that they never or almost never felt sexual desire, and one third of the sexually active women reported low sexual desire. Lead investigator Elizabeth Barrett-Connor, MD, Distinguished Professor and Chief, Division of Epidemiology, Department of Family and Preventive Medicine, University of California, San Diego School of Medicine, comments, "Despite a correlation between sexual desire and other sexual function domains, only 1 in 5 sexually active women reported high sexual desire. Approximately half of the women aged 80 years or more reported arousal, lubrication, and orgasm most of the time, but rarely reported sexual desire. In contrast with traditional linear model in which desire precedes sex, these results suggest that women engage in sexual activity for multiple reasons, which may include affirmation or sustenance of a relationship."
Regardless of partner status or sexual activity, 61% of all women in this cohort were satisfied with their overall sex life. Although older age has been described as a significant predictor of low sexual satisfaction, the percentage of RBS sexually satisfied women actually increased with age, with approximately half of the women over 80 years old reporting sexual satisfaction almost always or always. Not only were the oldest women in this study the most satisfied overall, those who were recently sexually active experienced orgasm satisfaction rates similar to the youngest participants. "In this study, sexual activity was not always necessary for sexual satisfaction. Those who were not sexually active may have achieved sexual satisfaction through touching, caressing, or other intimacies developed over the course of a long relationship," says first author Susan Trompeter, MD, Associate Clinical Professor of Medicine. Division of General Internal Medicine, Department of Medicine at the University of California, San Diego School of Medicine and Staff Physician at the VA San Diego Healthcare System.
"Emotional and physical closeness to the partner may be more important than experiencing orgasm. A more positive approach to female sexual health focusing on sexual satisfaction may be more beneficial to women than a focus limited to female sexual activity or dysfunction," Trompeter concludes.
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The article is "Sexual Activity and Satisfaction in Healthy Community-Dwelling Older Women," by Susan E. Trompeter, MD, Ricki Bettencourt, MS, and Elizabeth Barrett-Connor, MD. It appears in the American Journal of Medicine, Volume 125, Issue 1 (January 2012) published by Elsevier.


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Sexualidade no entardecer da vida


Vanessa Silva *
Pois é caros leitores, já vai sendo tempo de desmistificar certos tabus e trazer à baila assuntos que deveriam ser encarados com naturalidade. Estou a falar da sexualidade na terceira idade. É certo que a sexualidade nem sempre é vivida da mesma forma ao longo da vida, mas a verdade é que esta nunca deixa de existir como muitas pessoas pensam, apenas a forma é expressada é que é alterada à medida que envelhecemos. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a sexualidade é «uma energia que nos motiva a procurar amor, contacto, ternura e intimidade; que se integra no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados; é ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual, ela influencia pensamentos, sentimentos, acções e interacções e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental». Como se pode ler na definição, sexualidade não é o mesmo que sexo, é muito mais que isso e tem inúmeras formas de se fazer notar.

Com o avançar da idade, o desejo sexual não desaparece, apenas a menor vitalidade da pessoa a impede de ser mais sexualmente activa, o que por outro lado faz com que o indivíduo procure a satisfação com outras formas de sexualidade, como os afectos, as carícias, os beijos, as massagens, que são algumas alternativas que trarão de volta o erotismo que poderá ter desaparecido devido a inúmeras dificuldades, como problemas de saúde, viuvez, etc. No fundo, as razões pelas quais as pessoas mais velhas deixam de fazer sexo, são as mesmas pelas quais deixam de andar de bicicleta: dificuldades físicas, medo de se exporem ao ridículo e claro está, falta da bicicleta!

São muitos os factores que influenciam a sexualidade, em todas as idades, mas na terceira idade os principais são os físicos, os psicológicos (os entraves que a própria pessoa impõe à sua sexualidade) e os sociais (os entraves que as outras pessoas impõem à sexualidade das pessoas com mais idade). Em relação aos físicos, podemos destacar a menopausa que ocorre nas senhoras e o equivalente nos senhores, a andropausa. Estes dois acontecimentos são marcantes na vida das pessoas e trazem repercussões, sobretudo negativas, na vida sexual. A menopausa traz consigo o fim do ciclo menstrual, a diminuição da lubrificação, o prolapso uterino, o estreitamento da vagina entre outras alterações. Com a andropausa a voz fica mais fina, as mamas podem-se tornar maiores, os testículos encolhem e perdem firmeza, podem surgir problemas de próstata, as erecções ocorrem menos vezes, entre outras alterações.

É importante que a vergonha não se instale e que procurem ajuda médica, pois há medidas que podem atenuar estas dificuldades. Para além destas condicionantes, muitas vezes há outras patologias, como a diabetes, a hipertensão, etc., que influenciam negativamente a sexualidade e ainda há medicação responsável pela redução do desejo e da capacidade sexual. Nos psicológicos entra a viuvez, factor preponderante nestas questões, pois muitas vezes as pessoas com mais idade acham que já não têm idade para o amor, temem parecer ridículos, a própria educação talvez conservadora, também tem muita importância, pois muitas pessoas acham que só se podem “dar” a uma pessoa na vida e se essa pessoa faleceu, com ela foi também o amor e toda a sexualidade. Os factores sociais, são aqueles pelos quais somos todos responsáveis e cabem a nós deixar que existam. Esta marginalização e preconceito tem de acabar, temos de começar a ver os idosos também como seres sexuais e não promover medidas que os descriminem.

As instituições, como os lares, são muitas das vezes os principais promotores da discriminação da sexualidade dos idosos. Em Portugal a lei não permite que os lares tenham cama de casal, o que é altamente frustrante para o casal que acaba de ser institucionalizado. Ponha-se na pele destas pessoas: já não basta ter de sair da sua própria casa e enfrentar todo o momento traumatizante que muitas das vezes a institucionalização traz, como ainda tem de dormir numa cama ou muitas vezes num quarto separado daquele/a que foi desde sempre o/a seu/sua companheiro/o. Vários estudos indicam que a atitude das pessoas que trabalham em lares e mesmo doa familiares perante a sexualidade dos idosos é de desconforto, escárnio e inibição.

Preocupante também, é saber que em Portugal 841 pessoas, com mais de 65 anos, foram diagnosticadas com SIDA, até 2009, representando 2,3% do total de diagnosticados de VIH/SIDA e muitas chegam mesmo a falecer sem nunca ser diagnosticado. Nas pessoas acima dos 50 anos tem se verificado uma tendência crescente dos casos de SIDA. Apontam-se como responsáveis o facto dos idosos procurarem prostitutas, não utilizarem preservativo e depois infectarem as esposas. Outra causa pode ser também o facto das campanhas de prevenção serem dirigidas principalmente a jovens, ficando por vezes a falsa ideia de que nos idosos não surgem estas doenças.

Caros leitores, este é um tema para reflectirem, temos de deixar de ser tão quadrados como somos em relação ao tema da sexualidade, o tempo da avozinha já lá vai (e ela também tinha uma sexualidade certamente) cabe a nós agir com naturalidade perante estas questões e não ter atitudes discriminatórias perante a sexualidade no entardecer da vida. E termino com a definição de sexualidade de uma senhora das suas setenta e cinco primaveras: “sexualidade é manter viva a chama do amor, é continuar a ter relações tanto sexuais, como fazer carícias, é dar miminhos que tanto fazem bem à saúde física quanto à nossa moral”.

Licenciada em Enfermagem
Vanessa Silva *http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=123286

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Las personas mayores que tienen sexo frecuente son más felices


Las personas mayores que tienen sexo frecuente son más felices
Foto: ap

Según un estudio realizado por la Sociedad Grontologíca de América

Según los datos entregados por la Sociedad Gerontologíca de América (GSA), confirmó que  las personas de edades avanzadas que tenían una actividad sexual regular son más felices,  que aquellos  que tienen un poco olvidada esta parte. 

El GSA,  realizó un estudio  a 238 individuos casados de mas 65 años, los cuales fueron sometidos a un tipo de cuestionario, donde habían preguntas como: "¿cuantas veces has practicadosexo en los últimos 12 meses? incluyendo con tal, sexo vaginal, oral y anal. Y los resultados indicaron que las personas que practican sexo con regularidad demostraban un indicador más elevado de la felicidad en general. 

 
El 40% de las personas que no reportaron actividad sexual, manifestó que no era completamente felices y que tenían una serie de prejuicios sobre el tema. 

La directora del Instituto de la Sexología de Barcelona y vicepresidenta de la Federación Española de Sociedades de Sexología, Francisca Molero, comentó que: "las personas que mantienen activa su vida sexual, tiene una percepción mejor de su vida, de su salud y autoestima". 
Y además agregó que: "las relaciones sexuales son una capacidad más para todas las personas, de todas las edades, al igual que hablar. Si se deja de usar, da la sensación de tener un problema, una enfermedad o algo anormal y esto influye en la percepción de la propia salud. El sexo nos hace sentir vivos". 
 http://www.publimetro.cl/nota/vida/las-personas-mayores-que-tienen-sexo-frecuente-son-mas-felices/xIQkkx!qnchQN9mTXJ2I/

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sexualidade na Terceira Idade é tema de seminário



A sexualidade na terceira idade será tema de seminário realizado a partir das 8 horas de amanhã, no Hotel Kananxuê, no Centro de Goiânia. O evento, que segue durante todo o dia, é voltado à formação continuada de profissionais que atuam nas áreas de Atenção Básica e Estratégia Saúde da Família e atendem às determinações da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.

Entre os temas abordados no evento estão: a Política Nacional de Atenção Integral à Pessoa Idosa; a Sexualidade da Pessoa Idosa; Vulnerabilidade do Idoso às DST/HIV/Aids; Saúde Reprodutiva da Pessoa Idosa; Prevenção e Acompanhamento do Câncer de Mama, Cólo de Útero e Próstata.

A Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde (Spais), responsável pela organização do evento, espera contribuir com o enriquecimento da reflexão sobre temas relacionados à sexualidade da pessoa idosa, para que os atendimentos nas diferentes áreas possam ter a integralidade necessária.

Mais informações: (62) 3201-3811 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sexualidade na Melhor Idade

Sexualidade na Melhor Idade
Publicado: Terça-feira, 9 de dezembro de 2008
por Camila Bertolazzi
 A vontade de manter a vida sexual ativa é cada vez mais comum entre as pessoas da terceira idade
Os avanços na medicina e a melhoria da qualidade de vida trouxeram um novo cenário para o Brasil: o aumento do número de idosos. Atualmente, eles representam 8,6% da população total do país, ou aproximadamente 15 milhões de pessoas com idade acima de 60 anos, segundo dados do IBGE.
 Para homenagear essa crescente faixa da população mundial conhecida como terceira idade, ou “melhor idade”, a Organização das Nações Unidas instituiu o dia 1º de outubro como o Dia Internacional dos Idosos, data na qual idosos de todo o mundo podem comemorar as conquistas alcançadas.
 Um dos principais avanços é a manutenção da vida sexual, uma vez que um dos componentes de uma boa qualidade de vida é, de acordo com a própria OMS, a sexualidade. Para os homens, a disfunção erétil e para as mulheres, a disfunção hormonal na menopausa, são queixas freqüentes dos casais nessa época da vida. As pesquisas contínuas no campo médico conseguiram grandes progressos na área da sexualidade dos idosos. A reposição hormonal garantiu a permanência da libido nas mulheres, estimulando seus parceiros a cuidarem de sua saúde. Novos tratamentos para a disfunção erétil foram introduzidos, melhorando consideravelmente a vida sexual dos pacientes que as utilizam. E a vontade de manter a vida sexual ativa é cada vez mais comum entre as pessoas da terceira idade.
Um estudo sobre a vida sexual do brasileiro, realizado pelo Projeto Sexualidade da Universidade de São Paulo (ProSex) comprova isso. A pesquisa revela que 57,3% dos homens entre 51 e 60 anos tem vontade de fazer sexo algumas vezes na semana. E na faixa entre 61 anos ou mais, 60,7% dos homens tem a mesma vontade.
 Para que a vida sexual seja satisfatória na terceira idade é importante entender os limites do corpo e aproveitar os momentos a dois, com passeios, jantares, viagens, caminhadas, idas ao cinema ou qualquer outra situação que estimule a intimidade e cumplicidade do casal. http://www.itu.com.br/saude-beleza/noticia/sexualidade-na-melhor-idade-20100201

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Sexo na terceira idade pode ser prejudicial a saúde?

12/08/2011 -- 16h05
Sexo na terceira idade pode ser prejudicial a saúde?
Muitos pensam que a vida sexual de um casal termina com a idade avançada, mas atualmente as pessoas tem envelhecido com mais disposição


Pode parecer estranho, mas hoje, apesar de todas as informações disponíveis, ainda tem gente que acredita existir uma idade para as pessoas pararem de ter um relacionamento sexual ativo e saudável.

O fato é que a vida sexual não tem data para acabar. Hoje, homens e mulheres chegam à velhice bem mais saudáveis física e psicologicamente do que no tempo dos nossos tataravós. E se há desejo e afeto, não há porque parar.

É verdade que vários fatores influenciam na perda da sexualidade ao longo do tempo. Dentre as razões se encontram as fisiológicas e psicológicas (perda de algum ente querido), econômica e fatos que ocorrem no cotidiano que às vezes não afetam diretamente o indivíduo, mas o sensibilizam de forma que a sexualidade fica mais debilitada.

Esses fatores influenciam nas mais variadas pessoas, sem levar em consideração a idade, mas quando se alcança a terceira idade, outra questão pode ser abordada quando se fala de sexualidade, que é o preconceito social sofrido.

Este preconceito, que precisa acabar, está baseado em que ''velhice'' significa ausência de sexo, partindo do princípio da procriação, onde o idoso não tem mais a necessidade de gerar filhos.

Esta premissa causa constrangimento em pessoas que possuem o corpo em ótimo estado para o ato sexual, mas a mente não está livre destes pensamentos que provém de idéias errôneas na nossa sociedade.

Esses fatores psicossociais podem ser tratados como responsáveis pela perda da sexualidade e, por consequência disto, a felicidade na terceira idade estaria comprometida.

O melhor caminho é lutar contra o preconceito. Desde que as pessoas se sintam felizes e saudáveis, não há nenhuma restrição para continuar tendo uma vida sexual ativa, independente da idade. O mais sensato é a quebra deste paradigma para que as pessoas que chegaram a terceira idade possam desfrutá-la da melhor maneira possível, inclusive sexualmente.

Márcio D. Menezes, cirurgião vascular e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--91-20110812&tit=sexo+na+terceira+idade+pode+ser+prejudicial+a+saude

Sobre la sexualidad humana: cómo ocurren los cambios

Sobre la sexualidad humana: cómo ocurren los cambios
Aquella tarde Anne Fausto-Sterling presentó en el Caixaforum de Madrid, ante un auditorio repleto de cientos de personas interesadas, un marco de pensamiento diferente sobre la naturaleza de la dicotomía sexual.
FOTOGRAFÍAS

La experta, durante su conferencia en Madrid. Foto: SINC.
Laura Corcuera | 27.02.2009 17:49
El marco que usó fue “la perspectiva de los sistemas dinámicos”. Su argumento es que la herencia y el ambiente (nature and nurture) son componentes de un sistema dinámico único que no debería considerarse como entidades individuales y separables.

La experta ofreció un marco de pensamiento sobre la diferenciación sexual temprana y otro sobre el tipo de estudios actuales que realiza con su grupo de investigación en EE UU para conocer mejor la diferenciación sexual.

“Lo que habitualmente sucede en los debates sobre herencia y ambiente es que existen personas con una opinión preestablecida”. La científica insistitó en esta idea que da la razón tanto a trabajos realizados desde la Biología como desde la Sociología. “Hay científicos sociales, sociólogos y antropólogos, que tienen un punto de vista determinado y muchos datos sobre sexo o sexualidad, pero cuando se enfrentan a los datos de otro marco diferente, el de la biología, tienden a rechazar ese otro marco y los datos de la biología, y a decir “nuestro punto de vista es el que necesitamos para hipotetizar sobre el desarrollo humano”.

Desde el lado de la biología, los biólogos dirán “la biología es la causa última de todo”, de manera que ese es el lado de la moneda de la naturaleza, y los científicos sociales simplemente no comprenderán la importancia fundamental de la biología. Y los biólogos tienen también datos para respaldar su punto de vista, no se están inventando las cosas; pueden ser imperfectos, pero toda nuestra información es imperfecta”.

Mediante la perspectiva de los sistemas dinámicos, se podría llegar por tanto a un modelo que explicara el comportamiento humano y los diferentes datos generados por estas dos disciplinas científicas. Según Sterling, “así se podrán sugerir nuevas líneas de investigación que documenten los procesos por los se producen diferencias en los comportamientos humanos”.

Sterling y su equipo recogieron hace años el desafío que supone explicar la estabilidad del comportamiento humano (nuestros deseos con respecto al sexo y al deseo no son inalterables, y surgen a lo largo de un período de tiempo), y hoy siguen buscando teorías no deterministas que puedan explicar tanto los períodos de estabilidad como los de inestabilidad y versatilidad.

Tres ideas básicas en la perspectiva de los sistemas dinámicos

1) La materialización física y los patrones de comportamiento están autoorganizados. Es decir, que no están programados en el genoma. No son algo que esté forjado por algún plan preordenado o predestinado, sino que se organizan a lo largo de un período de tiempo a partir de lo que está sucediendo en las primeras células embrionarias, del cuerpo, y del cerebro. Más que estar determinados por los genes o por la experiencia, son el resultado de complejas interacciones entre los componentes del sistema. Nuestros cuerpos están constituidos por muchos sistemas diferentes y lo que da lugar al comportamiento, por ejemplo, o a cualquier otra actividad que se desarrolle en el mismo, es la interacción entre todos estos subsistemas.

2) La aparición de diferencias sólo se puede medir en un eje temporal y esto es crucial. No nos podemos fijar en un sólo punto temporal de un ciclo de vida que puede abarcar de 85 a 90 años y hacer una determinación en ese punto del ciclo de vida y después creer que se ha llegado a conocer mucho sobre lo que sucedió en ese punto temporal.

3) Los sistemas cambian. Los sistemas de sexualidad pueden ser muy estables durante largos períodos de tiempo, pero también pueden cambiar. El cambio surge cuando uno o más subsistemas cambian, produciendo una especie de reverberación a través del sistema que provoca su reorganización para hallar un nuevo estado de equilibrio. Ese estado de equilibrio es lo que consideramos un cambio, ese nuevo estado.
http://www.agenciasinc.es/esl/Reportajes/Sobre-la-sexualidad-humana-como-ocurren-los-cambios

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Sexo na maturidade

Sexo na maturidade
Toda a verdade sobre o sexo depois dos 50 anos
PorIlana Ramos
28/07/2011
A mulher sente menos vontade de transar depois da menopausa? Homem gosta que a mulher tome a iniciativa na hora da relação? Ainda existe receio de se ter uma conversa aberta e madura sobre sexualidade na maturidade e muitos mitos que permeiam a imaginação dos menos bem informados. Para acabar de vez com as dúvidas, conversamos com um especialista e desvendamos toda a verdade sobre o sexo na maturidade.

Ainda é muito difícil falar sobre sexo, especialmente com pessoas maduras. Segundo o autor do livro “Como levar um homem à loucura na cama”, o jornalista e psicanalista Mauricio Sita, isso acontece “porque o sexo é um tabu. Ainda é um assunto que deixa as pessoas pouco à vontade. As pessoas têm sua vida sexual reprimida há séculos, aprenderam que o sexo era pecado. Não acho que o desconforto do assunto seja apenas na maturidade, mas começa na adolescência, especialmente nas mulheres. Essa é uma repressão que a persegue durante toda a vida. Ela dificilmente pode tomar a decisão de fazer sexo simplesmente por prazer, não por amor. Isso está muito relacionado ao ônus da gravidez que ela carrega ao transar e, mesmo com o advento da pílula e outros métodos anticoncepcionais, isso não mudou. O comportamento condicionado há anos não permite uma mudança radical”.

Para esclarecer de uma vez por todas os mitos e as verdades acerca do sexo maduro, o Maisde50 preparou uma lista com sete questões sexuais para o especialista Mauricio Sita contestar. Confira abaixo:

1. É verdade que as pessoas vão perdendo interesse por sexo à medida que envelhecem?
“Não. O que acontece é que a pessoa mais velha já passou pela situação do casamento fiel, que acaba gerando monotonia no relacionamento sexual em 80% dos casos. Em meu livro, faço um manifesto “pró-qualidade de vida, antimonotonia. A monotonia mata o relacionamento. O casal pode continuar casado, felizes, amigos, mas não são mais os amantes que o outro gostaria que fossem. Como já disse Roberto Freire em 1960: ‘sem tesão não há solução’. O tesão pela vida, pelo trabalho, pelo parceiro. A falta de tesão diminui o vigor sexual, mas não necessariamente o desejo de sexo”.

2. O homem mais velho tem sempre dificuldade de ereção?
“A capacidade de ereção diminui, sim, mas ela só é mais acentuada a partir dos 75 anos de idade. Até lá, a capacidade é boa, embora ele acabe dependendo muito mais de estímulo para ter ereção. O estímulo deve acontecer e, para isso, a mulher precisa estar bem vestida, bem humorada, bonita, cheirosa. Se ela não se cuida, não seduz, não excita o homem, não pode reclamar que sua capacidade de ereção não está tão boa quanto antes. Às vezes ela não se preocupa em seduzir o homem e quer que o sexo aconteça. Lógico que a capacidade não é a mesma de quando ele tinha 20 anos de idade, mas vigor sexual continua muito grande e ativo, dependendo da excitação do homem. E ainda existem os medicamentos”.

3. A menopausa diminui o desejo sexual da mulher?
“Não necessariamente. A diminuição do desejo é mais psicológica, já que ela recebe a informação durante muitos anos de que não vai ter mesmo vigor e vontade depois da menopausa. Fisiologicamente, no entanto, não muda praticamente nada, exceto se tiver alguma deficiência ou desequilíbrio hormonal. Mas, para isso, existe a reposição hormonal. Em outros casos, a excitação da mulher após a menopausa depende também muito do homem. Ele também precisa seduzir, excitar a mulher, se cuidar”.


4. É comum masturbar-se também na maturidade?
“Mais comum pro homem e menos pra mulher. Deveria ser mais pra ela do que é, porque ela tem desconhecimento da própria sexualidade. Há mulheres que só têm orgasmo clitorial porque não desenvolveram habilidade de praticar sexo vaginal buscando o orgasmo, com esse foco. Como o clitorial é mais fácil, ela se habitua a esse orgasmo. Em média, 75% das mulheres têm orgasmo clitorial e, dessas, 60% tem os dois tipos.Porém, há um número absurdo de mulheres anorgásmicas, que nuca tiveram nenhum tipo de orgasmo, superior a 20%. Ela deveria se masturbar mais, para se conhecer melhor e poder orientar seu parceiro. Ela tem sensibilidade diferente no clitóris. Mas ainda sim a masturbação feminina é menos frequente que a masculina”.


5. O homem sempre deve estar pronto e apto para o sexo?
“Essa é a exigência social feita pro homem. Tanto que é comum garotos entre 17 e 25 anos falarem que brocharam algumas vezes quando ‘precisaram’ fazer sexo. Há uma exigência interna do homem de estar sempre disposto, sempre preparado. Qualquer coisa que aconteça que impeça a ereção, o leva ao desespero. Deveria estar sempre pronto, desde que a parceira fosse a mulher que o excitasse, encantasse, motivasse pro sexo. Se ela não for assim, ele pode ter problema em conseguir uma ereção”.


6. É a mulher que sempre tem que seduzir?
“Há duas visões sobre isso. O homem adoraria que ela tivesse o vigor sexual dele, estivesse sempre disponível, mas ele não acha que mulher deve sempre tomar iniciativa. Em uma pesquisa feita por mim, onde 257 homens responderam, perguntei exatamente isso e 82% votaram que devem tomar iniciativa às vezes, 16% sempre e 2% nunca. O homem gostaria que ela tivesse mais disposição e tomasse mais iniciativa, pelo menos de vez em quando. Ela não toma porque acha que se demonstrar toda vontade de sexo que tem, ele vai interpretá-la mal. Se em um casamento de muitos anos ela de repente começar a tomar iniciativa, ele vai estranhar. Ela acaba se refreando por não saber como o homem encara isso. Ideal é que ambos conversassem sobre isso. A mulher pode mandar um torpedo durante o dia ou e-mail dizendo “tô com vontade de você”. Ela tomou uma iniciativa romântica, onde fez uma abordagem sexual. A iniciativa pode ser até no beijo de despedida de manhã: ‘que pena que você está indo embora’. Pode começar ali.”


7. O ponto G existe?
“Estou fazendo uma pesquisa para um novo livro, dessa vez com mulheres. Pelas respostas que tenho obtido até agora, 85% delas dizem que existe sim. Então, deve existir. O que acontece é que, da mesma forma que através da masturbação ela se conhece mais, ela poderia descobrir o ponto G dela. Dizem que é um lugar em contraposição ao clitóris, atrás dele. O homem também deve fazer uma tentativa de encontrar, de excitar a mulher. Mas ela deve estar com o pensamento na cabeça de que ele existe. Se ele fizer a incursão e a tentativa de excitá-la, ela precisar dar ao homem tempo dele descobrir. Se não, vai acabar por ali mesmo. Pela pesquisa, 85% delas dizem que têm ótimos orgasmos no Ponto G”.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8363

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sexo na maturidade

- Sexo na maturidade
Toda a verdade sobre o sexo depois dos 50 anos
PorIlana Ramos
28/07/2011
A mulher sente menos vontade de transar depois da menopausa? Homem gosta que a mulher tome a iniciativa na hora da relação? Ainda existe receio de se ter uma conversa aberta e madura sobre sexualidade na maturidade e muitos mitos que permeiam a imaginação dos menos bem informados. Para acabar de vez com as dúvidas, conversamos com um especialista e desvendamos toda a verdade sobre o sexo na maturidade.
Ainda é muito difícil falar sobre sexo, especialmente com pessoas maduras. Segundo o autor do livro “Como levar um homem à loucura na cama”, o jornalista e psicanalista Mauricio Sita, isso acontece “porque o sexo é um tabu. Ainda é um assunto que deixa as pessoas pouco à vontade. As pessoas têm sua vida sexual reprimida há séculos, aprenderam que o sexo era pecado. Não acho que o desconforto do assunto seja apenas na maturidade, mas começa na adolescência, especialmente nas mulheres. Essa é uma repressão que a persegue durante toda a vida. Ela dificilmente pode tomar a decisão de fazer sexo simplesmente por prazer, não por amor. Isso está muito relacionado ao ônus da gravidez que ela carrega ao transar e, mesmo com o advento da pílula e outros métodos anticoncepcionais, isso não mudou. O comportamento condicionado há anos não permite uma mudança radical”.
Para esclarecer de uma vez por todas os mitos e as verdades acerca do sexo maduro, o Maisde50 preparou uma lista com sete questões sexuais para o especialista Mauricio Sita contestar. Confira abaixo:
1. É verdade que as pessoas vão perdendo interesse por sexo à medida que envelhecem?
“Não. O que acontece é que a pessoa mais velha já passou pela situação do casamento fiel, que acaba gerando monotonia no relacionamento sexual em 80% dos casos. Em meu livro, faço um manifesto “pró-qualidade de vida, antimonotonia. A monotonia mata o relacionamento. O casal pode continuar casado, felizes, amigos, mas não são mais os amantes que o outro gostaria que fossem. Como já disse Roberto Freire em 1960: ‘sem tesão não há solução’. O tesão pela vida, pelo trabalho, pelo parceiro. A falta de tesão diminui o vigor sexual, mas não necessariamente o desejo de sexo”.
2. O homem mais velho tem sempre dificuldade de ereção?
“A capacidade de ereção diminui, sim, mas ela só é mais acentuada a partir dos 75 anos de idade. Até lá, a capacidade é boa, embora ele acabe dependendo muito mais de estímulo para ter ereção. O estímulo deve acontecer e, para isso, a mulher precisa estar bem vestida, bem humorada, bonita, cheirosa. Se ela não se cuida, não seduz, não excita o homem, não pode reclamar que sua capacidade de ereção não está tão boa quanto antes. Às vezes ela não se preocupa em seduzir o homem e quer que o sexo aconteça. Lógico que a capacidade não é a mesma de quando ele tinha 20 anos de idade, mas vigor sexual continua muito grande e ativo, dependendo da excitação do homem. E ainda existem os medicamentos”.
3. A menopausa diminui o desejo sexual da mulher?
“Não necessariamente. A diminuição do desejo é mais psicológica, já que ela recebe a informação durante muitos anos de que não vai ter mesmo vigor e vontade depois da menopausa. Fisiologicamente, no entanto, não muda praticamente nada, exceto se tiver alguma deficiência ou desequilíbrio hormonal. Mas, para isso, existe a reposição hormonal. Em outros casos, a excitação da mulher após a menopausa depende também muito do homem. Ele também precisa seduzir, excitar a mulher, se cuidar”.
4. É comum masturbar-se também na maturidade?
“Mais comum pro homem e menos pra mulher. Deveria ser mais pra ela do que é, porque ela tem desconhecimento da própria sexualidade. Há mulheres que só têm orgasmo clitorial porque não desenvolveram habilidade de praticar sexo vaginal buscando o orgasmo, com esse foco. Como o clitorial é mais fácil, ela se habitua a esse orgasmo. Em média, 75% das mulheres têm orgasmo clitorial e, dessas, 60% tem os dois tipos.Porém, há um número absurdo de mulheres anorgásmicas, que nuca tiveram nenhum tipo de orgasmo, superior a 20%. Ela deveria se masturbar mais, para se conhecer melhor e poder orientar seu parceiro. Ela tem sensibilidade diferente no clitóris. Mas ainda sim a masturbação feminina é menos frequente que a masculina”.
5. O homem sempre deve estar pronto e apto para o sexo?
“Essa é a exigência social feita pro homem. Tanto que é comum garotos entre 17 e 25 anos falarem que brocharam algumas vezes quando ‘precisaram’ fazer sexo. Há uma exigência interna do homem de estar sempre disposto, sempre preparado. Qualquer coisa que aconteça que impeça a ereção, o leva ao desespero. Deveria estar sempre pronto, desde que a parceira fosse a mulher que o excitasse, encantasse, motivasse pro sexo. Se ela não for assim, ele pode ter problema em conseguir uma ereção”.
6. É a mulher que sempre tem que seduzir?
“Há duas visões sobre isso. O homem adoraria que ela tivesse o vigor sexual dele, estivesse sempre disponível, mas ele não acha que mulher deve sempre tomar iniciativa. Em uma pesquisa feita por mim, onde 257 homens responderam, perguntei exatamente isso e 82% votaram que devem tomar iniciativa às vezes, 16% sempre e 2% nunca. O homem gostaria que ela tivesse mais disposição e tomasse mais iniciativa, pelo menos de vez em quando. Ela não toma porque acha que se demonstrar toda vontade de sexo que tem, ele vai interpretá-la mal. Se em um casamento de muitos anos ela de repente começar a tomar iniciativa, ele vai estranhar. Ela acaba se refreando por não saber como o homem encara isso. Ideal é que ambos conversassem sobre isso. A mulher pode mandar um torpedo durante o dia ou e-mail dizendo “tô com vontade de você”. Ela tomou uma iniciativa romântica, onde fez uma abordagem sexual. A iniciativa pode ser até no beijo de despedida de manhã: ‘que pena que você está indo embora’. Pode começar ali.”
7. O ponto G existe?
“Estou fazendo uma pesquisa para um novo livro, dessa vez com mulheres. Pelas respostas que tenho obtido até agora, 85% delas dizem que existe sim. Então, deve existir. O que acontece é que, da mesma forma que através da masturbação ela se conhece mais, ela poderia descobrir o ponto G dela. Dizem que é um lugar em contraposição ao clitóris, atrás dele. O homem também deve fazer uma tentativa de encontrar, de excitar a mulher. Mas ela deve estar com o pensamento na cabeça de que ele existe. Se ele fizer a incursão e a tentativa de excitá-la, ela precisar dar ao homem tempo dele descobrir. Se não, vai acabar por ali mesmo. Pela pesquisa, 85% delas dizem que têm ótimos orgasmos no Ponto G”.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8363

sábado, 23 de julho de 2011

Sensualidade à flor da pele

Sensualidade à flor da pele
Sexóloga fala da sensualidade da mulher madura e dá dicas de como ser mais sexy

Por Ilana Ramos
27/06/2011

Ser bonita é um ponto marcado no jogo das conquistas, mas a sensualidade também conta vantagem na partida. Saber olhar, falar, agir, tocar. Tudo conta ponto na hora da sedução e aprender a ser sexy não é nenhum bicho de sete cabeças. A sensualidade vem de dentro, é só saber onde encontrar. Para ajudar você nessa busca, conversamos com uma especialista e preparamos algumas dicas que podem te ajudar a ser e sentir cada vez mais seu poder de sedução.

É normal a mulher sentir-se menos confiante da sua sexualidade conforme envelhece, mas, para a sexóloga Márcia Sant’Anna Aragão, não deveria ser assim. “Vai depender da percepção que ela tem de si mesma. A sociedade valoriza muito a beleza da mulher jovem e vende muito esta ideia. Então, é claro que se essa mulher assimilar o conceito de que o belo e o sensual só é viável e permitido até os 30 anos, o envelhecimento para ela vai ser um processo mais doloroso”, afirma.

A beleza é importante para ser sexy, mas a beleza que vem de dentro, e que deve ser constantemente alimentada para florescer. “A mulher precisa se sentir bonita, isto sim é importante. Ela se sentindo bem conseguirá fazer desabrochar a sensualidade. Isso acontece porque ela se sentirá e será interessante e atraente para o outro. Ser bonita não é estar dentro dos padrões de beleza absurdos que a sociedade impõe. Se sentir bonita é olhar para si e gostar da pessoa que está vendo. Não existe nada mais sexy do que uma pessoa que se ama”, diz Márcia.

Ser sensual é uma qualidade que se leva para outros aspectos da vida, não só entre quatro paredes, mas na vida. “Para a mulher e sentir sexy não significa que queira ou precise ter atividades sexuais. O se sentir sexy está ligado à vitalidade que possui e ao seu poder de conquista e sedução. Quando a mulher se percebe sexy, quer dizer que a estima está muito alta, por isso a sua importância. Este sentimento só depende dela, entretanto, o parceiro ajuda quando exerce seu papel, ou seja, é companheiro, afetuoso, carinhoso e a enxerga como mulher e amante e não como mãe ou avó”, aponta a sexóloga.

Para sentir-se sexy, é preciso saber-se sexy, ou seja, trabalhar a autoestima. Por isso, a sexóloga Márcia Aragão preparou seis dicas simples que podem ajudar você a olhar suas qualidades desenvolver a sensualidade. Veja a seguir:

1. Valorize-se: olhe e valorize aquilo que você tem de bonito e não o que está achando feio

2. Acredite: a menopausa altera os hormônios, mas a vaidade deve permanecer. Acredite que ainda é feminina

3. Relacione-se: tenha um bom relacionamento social e valorize a vitalidade que existe em você

4. Namore: se permita paquerar e ser paquerada. Isso aumenta muito a autoestima

5. Veja-se sexy: lembre-se que você continua sendo a mesma pessoa e que se você se percebia sexy aos 20 continuará sendo aos 50.

6. Reveja conquistas: a sexualidade vem de dentro. Basta que você não se olhe aos 50 querendo ver uma menina de 20. Quando conseguir se enxergar, irá perceber o quanto ainda é sexy e que sabe muito mais sobre o seu corpo e como usá-lo do que quando tinha 20 anos.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8312

Maturidade é amor...

Maturidade é amor...

"As qualidades de uma pessoa madura são muito estranhas.Em primeiro lugar, ela não é mais uma pessoa. Ela não é mais uma personalidade, um ego. Ela tem uma presença, mas não é mais uma pessoa.
Em segundo lugar, ela é mais como uma criança- simples e inocente.
É por esta razão que digo que as qualidades de uma pessoa madura são muito estranhas porque a palavra "maturidade" dá a impressão de que se é experiente, de que se é velho, idoso, impressão de que se é experiente, de que se é velho, idoso.
Fisicamente a pessoa pode ser velha, mas espiritualmente é uma criança inocente. Sua maturidade não é apenas a experiência ganha através da vida. Dessa forma, ela não seria uma criança e nem seria uma presença; ela seria uma pessoa experiente - com conhecimentos, mas não madura.
Maturidade nada tem a ver com suas experiências de vida. Tem algo a ver com sua jornada interior, com as experiências interiores. Quanto mais a pessoa se aprofundar em si mesma, mais madura ela será. Quando ela tiver alcançado o mais profundo centro de seu ser, ela será perfeitamente madura. Mas neste momento a pessoa desaparece, apenas uma presença permanece; o conhecimento desaparece, apenas a inocência permanece.
Para mim, maturidade é outro nome para realização.
Você chegou à realização do seu potencial. Tornou-o efetivo, atual. A semente floresceu após uma longa jornada.
A maturidade tem uma fragrância. Ela dá tremenda beleza ao indivíduo. Ela dá inteligência, a inteligência mais aguçada possível. Ela o transforma em amor e nada mais. Sua ação é amor. Sua inação é amor, sua vida é amor, sua morte é amor. A pessoa é apenas uma flor de amor.
O Ocidente tem definições de maturidade que são muito infantis. O Ocidente quer dizer com maturidade que você não é mais inocente, que você amadureceu através de experiências de vida, que você não pode ser enganado facilmente, que você não pode ser explorado; que você tem algo como uma sólida rocha dentro de você - uma proteção, uma segurança. Essa definição é muito medíocre - muito comum. Sim no mundo certamente você encontrará pessoas maduras desse tipo. Mas a forma que eu vejo a maturidade é totalmente diferente, diametralmente oposta a esta definição. Maturidade não fará de você uma rocha; ela o fará tão vulnerável, tão suave e tão simples! [...]
Maturidade para mim, é um fenômeno espiritual."
http://cadavoltaumrecomeco.blogspot.com/

domingo, 3 de julho de 2011

Dobram os casos de Aids na terceira idade em 10 anos

03/07/2011 - 09h00
Dobram os casos de Aids na terceira idade em 10 anos
MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO

Avôs e avós fazem sexo, sim. E, sem proteção, também pegam Aids. De 1998 a 2008, os casos da doença entre pessoas acima de 60 anos no Brasil mais que dobraram, segundo dados de 2010 do Ministério da Saúde.

A via predominante de transmissão é por relação sexual heterossexual, em ambos os sexos.

Embora o número absoluto de casos ainda seja pequeno em comparação com outras faixas etárias, o ritmo de crescimento da doença entre os idosos é preocupante, afirma Eduardo Barbosa, diretor do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

Sem o hábito --e, muitas vezes, sem o conhecimento-- de usar preservativos, esse grupo se expõe mais ao risco de contrair o vírus HIV, de acordo com Barbosa. "É difícil de mudar a mentalidade dessa população. Eles ainda encaram o sexo com camisinha como chupar bala com papel."

Além disso, para as mulheres o preservativo sempre esteve associado a um método contraceptivo. Como não estão mais em idade reprodutiva, não veem por que usá-lo.

VIDA SEXUAL ATIVA

O preconceito a respeito da vida sexual dessa população também dificulta a proteção. "Ninguém de nós vê nossos nossos avós como sexualmente ativos, e isso dificulta o diagnóstico e o acesso à prevenção", diz Barbosa.

Os idosos têm ainda a ideia de que a Aids é uma doença de jovens e que estão à margem do risco, segundo o infectologista do hospital Emílio Ribas Jean Gorinchteyn, autor do livro "Sexo e Aids depois dos 50".
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/938271-dobram-os-casos-de-aids-na-terceira-idade-em-10-anos.shtml

quarta-feira, 15 de junho de 2011

"Nietzsche e as travestis idosas"

"Nietzsche e as travestis idosas"
Pedro Sammarco |
Em Assim falou Zaratustra o filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) através de seus aforismos filosóficos, fala sobre o percurso de um novo começo para a afirmação da vida. Trata-se das transformações ocorridas pelo espírito do homem que se torna camelo, leão e por fim, criança. Transformar-se em camelo representa ajoelhar-se para carregar todos os valores morais e a culpa do mundo. É o “dever ser” contido nos valores morais. Em geral somos formados culturalmente para sermos sempre camelos.

Tal como o camelo caminha carregado de mantimentos para o deserto, o homem caminha para o seu próprio deserto carregado de moralidades sociais. O vazio do deserto auxilia no processo de criatividade. Lá ocorre a segunda transformação quando o camelo vira um leão. Tem condições para se tornar o senhor e criador de seus próprios valores. Não será mais servo dos valores alheios.

É preciso destruir valores antigos para criar outros. Para isso é necessária muita força, luta e coragem para ir à cata do grande dragão que representa os valores morais vigentes. O “tu deves” do dragão deve ser vencido pelo “eu quero” do leão. É necessária a força do leão para abrir caminho para a liberdade do inventor. Para criar novos valores o leão sofre outra transformação e se torna a criança, que representa o devir. Essas fases não são cronológicas e, sim experimentáveis a cada instante em que se vive. Elas são parte de um processo contínuo. Liberar-se do peso das imposições morais é o caminho para produção do sujeito ético em sintonia com a sua existência.

Travestis idosas aprenderam desde pequenas que os valores morais vigentes não se misturavam bem com elas. Traçando uma analogia entre pensamentos do filósofo Nietzsche e as travestis idosas, podemos perceber que elas sentem desde crianças que as normas de gênero impostas não aumentavam sua potência de agir. Carregam o peso das normas sociais como camelos e se refugiam no deserto de suas solidões pessoais. Sofrem as primeiras exclusões e preconceitos desde tenra idade. Transformam-se em leoas que lutam contra o dragão da heteronormatividade. A partir de então, viram crianças que inventam seu próprio modo de viver baseando-se no cuidado de si e em uma estética própria a custa de muita luta.
http://www.vidag.com.br/rio-de-janeiro/destaques/pedro-sammarco--nietzsche-e-as-travestis-idosas/

domingo, 12 de junho de 2011

Vida longa ao sexo

Vida longa ao sexo
12/06/2011 07H11
População idosa brasileira cresce em ritmo acelerado e desperta cada vez mais interesse acerca da busca pela sexualidade satisfatória. Tratamentos e medicamentos têm sido mais procurados e o tabu sobre o tema diminui com o passar dos anos. No entanto, as novidades trazem um alerta: o índice de portadores do HIV na terceira idade têm aumentado bastante nos últimos anos
RODRIGO ANDRADE
O Brasil está ficando idoso. Relatório divulgado pelo Banco Mundial (Bird) mostra que a população do país envelhece em ritmo frenético – muito mais rápido do que nas nações consideradas desenvolvidas. Para se ter ideia, enquanto a França levou mais de um século para aumentar de 7% para 14% a população acima de 65 anos, o Brasil passará pelo mesmo processo em duas décadas: de 2011 a 2031. Segundo o Bird, a população idosa tupiniquim, que hoje corresponde a 11%, daqui a 40 anos será de 49%.

Mas o que interessa a DeFato, nesta matéria, é o vigor escondido sob as rugas e cabelos brancos. Vigor, leia-se, sexual. Isso mesmo. É cada vez maior o interesse dos idosos no aprimoramento da sexualidade e no convívio satisfatório com a libido. Trata-se da constante descoberta de que sexo, realmente, é vida – até na terceira idade.

Para a psicóloga e especialista em sexologia clínica, Andreza Figueiredo, a facilidade de acesso à informação e a nova maneira de entender e expressar a sexualidade contribuem para que os idosos busquem a maior satisfação nesse campo, mesmo na idade em que muitos já se consideram inválidos. “Acredito que as próximas gerações de idosos vão vivenciar a sexualidade mais ativamente. As discussões têm se tornado acessíveis, o que faz diminuir o tabu acerca do tema”, analisa a psicóloga.

“Estou vivo”
O personagem de nossa matéria é um aposentado com o astral altíssimo. Aos 64 anos, ele afirma que “está vivo, e muito bem vivo”. Vamos chamá-lo pelo nome fictício de Alberto (ele não quis se revelar). “Tenho medo de que me chamem de velho pervertido”, brinca.

Alberto é casado há 48 anos. O aposentado diz que nunca traiu sua mulher e aponta os motivos para a fidelidade. “Ela me proporciona tudo o que me faz feliz, em todos os sentidos. É minha companheira. Olha, estou sendo sincero, a gente faz amor umas duas, três vezes por semana. E antes que me pergunte se isso é muito ou pouco, eu te respondo que, na nossa idade (ela tem 62), é bastante. Então, para quê vou procurar outra? Não preciso”, narra. “E tem o amor que sinto também, é claro”, acrescenta o aposentado, aos risos, safando-se de não ter mencionado o sentimento pela companheira.

Alberto, entretanto, admite que seu desempenho sexual não é o mesmo de outros tempos. “Às vezes falha, né?!”, diz. “Mas aí temos o milagroso remedinho azul”, completa, imediatamente.

Estimulante
O “remedinho azul” em questão é o Citrato de Sidenafil, mais famoso como Viagra. É um estimulante sexual que permite ao homem com disfunção erétil ter uma vida sexual ativa. Essa droga passou a ser vendida na década passada e, este ano, teve sua patente quebrada, ou seja, foi liberada a produção de seus genéricos. Isso tornou mais fácil o acesso.

Mas se engana quem pensa que o Viagra pode ser comprado por qualquer um. É necessário encaminhamento médico, pois há efeitos colaterais, sendo o mais perigoso a aceleração da frequência cardíaca. Alguns outros são: dor de cabeça, rubor facial, má digestão, congestão nasal, alteração na visão das cores (azul/verde) e diarréia.

“O uso de Cialis, Levitra ou Viagra depende de recomendação médica. Em muitos casos, adequações do casal à nova realidade sexual é que são necessárias. O uso das medicações é bem satisfatório quando o homem apresenta problemas orgânicos, que dificultam a ereção”, explica a psicóloga Andreza Figueiredo.
A nova realidade sexual a que ela se refere é a aceitação de que é normal o corpo mudar e o desempenho diminuir. O medicamento não funciona sozinho. Se o homem não consegue trocar com sua parceira carícias, beijos e toques, o remédio simplesmente não faz efeito. Portanto, a droga pode ser a solução para as disfunções eréteis, mas não resolve problemas de relacionamento. Para tanto, o melhor a se fazer é procurar a psicoterapia.

Terapia
De acordo com Andreza, Alberto está no perfil das pessoas que buscam ajuda para resolver problemas sexuais. Segundo a profissional, a maior parte do público da terceira idade que vai ao seu consultório é de homens, geralmente com formação superior ou técnica e com família constituída. As principais queixas são disfunção erétil, ejaculação precoce e desejo sexual inibido.

A psicóloga explica que a terapia busca dar conhecimento ao casal. Nessa fase, o processo de envelhecimento do corpo modifica a resposta sexual do organismo. “Há uma diminuição do desejo, tanto no homem como na mulher. Ele não consegue mais ereções tão rígidas, o estímulo sexual tem de ser maior”, detalha.

As três etapas da terapia são: anamnese, que é um questionário sexual para diagnosticar as disfunções; reestruturação cognitiva, que é o trabalho de modificação dos pensamentos dos pacientes; e o ensino de técnicas sexuais, que são exercícios realizados pelos atendidos para que vivenciem uma sexualidade adequada. Essas técnicas, praticadas fora do consultório, são específicas para cada caso de disfunção.

Cresce o índice de HIV

Segundo o Ministério da Saúde, em 2002, 39% dos brasileiros acima de 60 anos (faixa etária que marca o início da terceira idade) são sexualmente ativos. Entre 1993 e 2003, o número de soropositivos aumentou 130% entre os homens e 396% entre as mulheres com mais de 50 anos.

Em Itabira, esse índice também é crescente. De acordo com dados de abril deste ano, da Policlínica Municipal, 58 pessoas acima dos 50 anos fazem tratamento contra o HIV na cidade. Esse número representa 17,96% do total de soropositivos que se tratam na unidade. A incidência da doença nessa faixa etária dobrou nos últimos dez anos.

Para a coordenadora do Programa Municipal DST/Aids de Itabira, a enfermeira Maisa Colombo, há explicações. “Os idosos são de uma geração em que não se usava camisinha”, resume. Ela ressalta que a maior incidência está na faixa dos 25 a 49 anos (mais de 80%), mas que a preocupação com a doença deve ser para qualquer idade. “A Aids é assunto de todos: jovens, mulheres e pessoas com mais de 50 anos”, analisa.

Na Câmara Federal, em Brasília, tramita um projeto de lei que propõe uma campanha permanente e obrigatória de prevenção à Aids para pessoas da terceira idade. As informações devem circular, no mínimo, duas vezes por ano na mídia impressa e eletrônica. A proposta sugere que as mensagens publicitárias tenham como enfoque a prevenção.

Um estudo publicado pela psicóloga Marlene Zornetta, do hospital da Universidade Federal do Rio de Janeiro, aborda a questão do crescimento do HIV na terceira idade. “Normal para jovens de vinte e poucos anos, o preservativo não faz parte da rotina das pessoas mais velhas”, argumenta a profissional. Marlene ainda diz que o pensamento dos idosos, em certo ponto, se assemelha ao dos jovens. “Eles são preconceituosos e temerosos em revelar sua condição de soropositivos, dificultando o trabalho psicológico em grupo”, defende.

Nosso personagem não gosta nem de ouvir a palavra Aids. Alberto diz que já perdeu dois amigos, ainda jovens, por causa da doença. “Na nossa juventude, as pessoas tinham a ideia de que a promiscuidade demonstrava liberdade. Infelizmente, alguns ainda pagam por isso”, comenta. No entanto, ele admite que, para seus contemporâneos, há resistência quanto à camisinha. “A gente já não tem aquele ‘trem’ todo e a camisinha diminui ainda mais o desempenho!”, argumenta.

Saúde é tudo!
Muitos são os pontos de vista e as opiniões e, por isso mesmo, há várias divergências entre os estudiosos do tema. Porém, um ponto é unanimidade: a sexualidade satisfatória caminha junto com a saúde. É fundamental ficar longe dos vícios e realizar, com frequência, atividades físicas.

“Gosto de jogar minha petequinha e dar as minhas corridinhas. Tem hora que o corpo pesa, pede para parar. Mas a gente não pode amolecer, porque, nessa minha idade, se estacionar não arranca mais”, brinca o bem humorado Alberto.

A psicóloga Andreza concorda com os colegas especialistas e com o nosso personagem. “A sexualidade saudável depende de um conjunto de fatores, tais como a boa relação com o corpo, autoestima, entrosamento do casal, informação, intimidade e outros aspectos”, finaliza.
http://www.defatoonline.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=17958

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Bailão do Dia dos Namorados para a terceira idade terá distribuição de camisinhas e materiais informativos em São Paulo

Bailão do Dia dos Namorados para a terceira idade terá distribuição de camisinhas e materiais informativos em São Paulo
10/06/2011 - 11h45

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove nesta sexta-feira, a partir das 15h, no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG), um “bailão” para cerca de 1.000 idosos, em comemoração ao Dia dos Namorados. O evento, voltado para a população com 60 anos ou mais, é gratuito e será repleto de músicas românticas, criando o clima para a comemoração antecipada da data.

A equipe de enfermagem da unidade também irá distribuir, durante o baile, preservativos e folhetos com orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis.

“Esta é uma ótima oportunidade para os idosos se divertirem e aproveitarem este dia tão especial ao lado de seu companheiro ou companheira. Ou, quem sabe, até encontrar um novo amor”, diz Nilton Guedes, coordenador do Centro de Convivência do IPGG.

O infectologista Jean Carlo Gorinchteyn, especialista em DST/aids na terceira idade, lembra que os idosos estão atingindo idades avançadas com boas condições físicas e com uma vida sexual mais ativa, muitas vezes ajudada pelo uso de remédios para distúrbios eréteis.

"Fala-se muito em gripe, mas esquecem o aumento considerável de idosos com aids", disse o médico que defende mais campanhas de prevenção para os idosos.

Serviço:
Baile do Dia dos Namorados
Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia
Endereço: Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra (antiga Praça do Forró), 34, São Miguel Paulista.
Horário: das 15h às 19h.
Telefone: (0XX11) 2030-4000

Redação da Agência de Notícias da Aids
http://www.agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=17050

domingo, 5 de junho de 2011

Sexualidade x envelhecimento

Sexualidade x envelhecimento
"O desejo do amor não cessa no indivíduo por nenhum decreto jubilatório"

04.06.2011| 17:00
Em muitos de nossa sociedade, vejo indivíduos que vivem na Era da Tecnologia e deixaram seus órgãos genitais na Idade da Pedra.

O potencial para o prazer erótico é desenvolvido desde o nascimento até a morte. No entanto, os efeitos da idade não servem para nivelar as respostas sexuais, pois essas mudanças acontecem de acordo com a história de vida de cada pessoa.

Os casais podem e devem aprender formas de utilizar diferenças e mudanças a fim de solidificar a intimidade e aumentar o prazer e a satisfação que um pode oferecer ao outro. Para Kaplan, as técnicas de fazer amor podem ajustar-se às necessidades de estímulo de cada um, e as relações conjugais podem ser enriquecidas com adaptações mútuas, generosas e sensíveis às mudanças do funcionamento sexual de cada parceiro.

A revolução sexual nos anos 60 determinou importantes mudanças no comportamento sexual da sociedade. Entretanto, por mais que pareçam ultrapassados, os valores morais, sociais e sexuais ainda estão vivos dentro de cada um, de forma muitas vezes camuflada, quando muitos adultos continuam presos à necessidade primitiva e infantil de negar a seus pais uma vida sexual e restringi-los a papéis puramente paternais. Sexo na terceira idade é assunto ainda muito difícil de ser abordado.

A idade não dessexualiza o indivíduo, mas a sociedade sim. É ela que estereotipa e veicula uma sexualidade ligada à imagem de corpos jovens e saudáveis. Impondo aos seus velhos a obrigatoriedade de apresentar uma disfunção orgásmica, de excitabilidade e principalmente de desejo. Para alguns, esta idade é sinônima de chinelos, pijama, descanso, aposentadoria, ausência de objetivos, perda da alegria e da autoestima, sensação de inutilidade, de assexualidade e até mesmo da sensação de “morte em vida”.

Por outro lado, felizmente, há quem diga que a “vida começa aos 40”. Tem se tornado evidente a existência de mais dinamismo, novos estímulos, participação social, cultural e política, e até uma construção diferente da vida e da relação com o tempo por parte das pessoas na terceira idade.

Precisamos estar conscientes de que o envelhecimento é um processo fisiológico, não é uma enfermidade. O amadurecer pode trazer limitações físicas, mas não deve limitar a qualidade de vida, pois se o espírito for estimulado florescerá continuamente, refletindo-se na expressividade corporal.

O desejo do amor não cessa por nenhum decreto jubilatório. Amor é desejo da alma que acompanha o corpo até o fim. Velhice não quer dizer renúncia ao amor. É, em verdade, a fase da vida em que mais amamos com desprendimento. A sexualidade humana, em qualquer idade, terá de ser sempre uma invenção do espírito e um desafio à própria finitude. Sem isso, ela pode perder-se na mesmice e não encontrar sua vocação maior, ou seja, a descoberta do algo mais, do mais além de nós mesmos. Esta dimensão será possibilitada pelo afeto, caminho que descobrimos de tornar o outro especial.

Procuremos descobrir em nós mesmos a sagrada chama do amor. Algumas vezes parecerá que acabou. Mas não; soprem as brasas, mesmo sob as cinzas, e as verão arder. O amor está em nós. Ele é a nossa própria alma.

Zenilce Vieira Bruno, zenilcebruno@uol.com.br
Psicóloga, sexóloga e pedagoga
http://www.opovo.com.br/app/opovo/opiniao/2011/06/04/noticiaopiniaojornal,2252991/sexualidade-x-envelhecimento.shtml

domingo, 29 de maio de 2011

Sexo na terceira idade reforça sensação de aconchego

26/05/2011 -- 15h42
Sexo na terceira idade reforça sensação de aconchego
A sexualidade continua a proporcionar sensações agradáveis, carinho, afeto e boa comunicação, resultando em sentimento de felicidadee bem-estar


A função sexual envolve processos biológicos básicos, iniciada na concepção prosseguindo na maturidade. Recebe influência variada na cultura de acordo com valores próprios, estereótipos de masculinidade e de feminilidade, e tabus sobre comportamento sexual.

Aspectos psicológicos e emocionais afetam acentuadamente o comportamento sexual. O casamento traz nova dimensão à função sexual e, os filhos, novos estágios ao desenvolvimento sexual com a figura do pai e da mãe, e todas as suas repercussões.

Com o avanço da idade há tendência na diminuição da função sexual havendo queda na frequência das relações sexuais. Após a menopausa a mulher pode apresentar problemas sexuais como a diminuição da libido, falta de orgasmo, diminuição da lubrificação da vagina e dor durante a relação sexual, distúrbios estes corrigidos com uso de medicação apropriada.

O homem pode apresentar impotência devido a problemas circulatórios e à diminuição da sensibilidade na região do pênis, mas na grande maioria das vezes a impotência é de fatores emocionais.

O sexo na terceira idade reafirma a identidade, demonstrando que a pessoa pode ser valiosa para outra. Junto ao sexo estão valores importantes nessa etapa da vida: a intimidade, a sensação de aconchego, o afeto, o carinho e o amor.

Na terceira idade podemos constatar diminuição de resposta aos estímulos sendo um processo normal de envelhecimento, pois os idosos ignoram mudanças normais das funções sexuais próprias com o passar do tempo e, por falta de informação, adota atitudes erradas em relação a atividade sexual, podendo ser influenciados pela ansiedade da expressão sexual.

Quando o homem envelhece, a impotência acentua especialmente em homens cardíacos, diabéticos e hipertensos. Já se foi o tempo em que os idosos sentiam-se incapacitados para desfrutar a vida sexualmente feliz. O corpo se transforma e os desejos modificam, mas não acabam.

A sexualidade continua a proporcionar sensações agradáveis, carinho, afeto e boa comunicação, resultando em sentimento de felicidade, segurança e bem- estar.

É fato que a maioria das pessoas apresenta diminuição das atividades sexuais, mas não significa decaimento da capacidade de amar, de ter, dar e receber prazer.

Pesquisas atuais indicam que qualquer indivíduo saudável pode ser sexualmente ativo independente da idade, e que a atividade sexual faz bem a saúde tanto física como mental, além de ter um impacto positivo na qualidade de vida.

Eliane Marçal - psicóloga clínica e hipnoterapeuta (Londrina)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--169-20110526&tit=sexo+na+terceira+idade+reforca+sensacao+de+aconchego

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Viúvos praticam sexo de risco

Viúvos praticam sexo de risco

De acordo com pesquisa, 69% dos homens que perderam suas companheiras não usam camisinha em novos relacionamentos

Pâmela Oliveira

RIO - Sessenta e nove por cento dos viúvos brasileiros não usam preservativos na hora do sexo. Eles são os que menos usam o produto, de acordo com a pesquisa “Sexo e Segurança”, realizada pela Comissão de Sexologia da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), divulgada na semana passada durante o Congresso de Urologia, em Brasília.

“Os viúvos geralmente são mais velhos. E os mais velhos são os que têm maior resistência ao uso do preservativo”, afirma o coordenador do trabalho, Gerson Lopes.

A pesquisa, realizada com 2.100 pessoas com idades acima de 40 anos, mostra que quanto maior a longevidade, menor é o uso do preservativo. Setenta e quatro por cento dos homens na faixa etária entre 40 e 45 anos afirmam usar preservativos. Entre os que têm mais de 61, o índice cai para 48%.

“Eles temem perder a ereção na hora de colocar camisinha. Principalmente porque não foram habituados a usar preservativo nas relações sexuais, como ocorreu com os jovens. A partir dos 40 anos o risco de falha é maior e a falta de prática com a camisinha pode deixar o homem nervoso e aumentar o risco de perda de ereção”, afirma o médico.

O estudo mostra ainda que os homens solteiros com relacionamentos estáveis são os que mais usam preservativos no país. Apenas 14% deles não utilizam o produto. No estado do Rio, a médica cai para 7%.

Não são apenas os solteiros cariocas que têm índice de uso de camisinha mais alto do que a média. No Rio, o preservativo está mais presente na vida dos desquitados (74% usam) e dos viúvos (36% usam). A média nacional é, respectivamente, 71% e 31%.

Cariocas casados são os que menos usam camisinha
Já entre os casados, os moradores do Rio são os que menos usam preservativos, de acordo com a pesquisa. Enquanto a média nacional é de 61%. No estado fica na casa dos 43%.

“Existe uma certa dificuldade de se usar preservativo por conta do temor de se levantar suspeita de infidelidade”, afirma a socióloga Ívia Maksud, da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia).

Leia mais sobre o aumento dos casos de AIDS entre os cinqüentões no DIA DIGITAL.
http://www.buscape.com.br/default_erro.asp