MUITO PRAZER
Publicado em 21.06.2011, às 14h00
Por Silvana Melo
Ondas de calor são comuns
Em frente a um espelho, uma mulher de aproximadamente 45 anos se olha com certa tristeza e pensa: “Não sou mais a mesma ... Onde está a minha juventude? Onde está o meu poder de sedução?”.
Ela está vivenciando um período muito difícil em sua vida. É o chamado climatério, onde começam as irregularidades dos ciclos menstruais e que perduram até a sua última menstruação. Só a partir dessa é que a mulher entra na menopausa propriamente dita, pois não ovula nem menstrua mais. Isto porque os ovários deixam de produzir mensalmente óvulos e, consequentemente, estrógeno e progesterona. Na verdade, a produção desses hormônios se limita a uma pequena quantidade.
Muitas mulheres ficam simplesmente apavoradas com as mudanças físicas, psíquicas e sociais que ocorrem nesse período. Isto acontece principalmente porque o culto à juventude e à beleza é imenso em nossa sociedade.
Aquela mulher que pauta os seus valores em outros atributos, como, por exemplo, na sua realização profissional, na sua inteligência e competência, com certeza pode viver de uma forma mais tranquila esta fase da vida.
É importante salientar que tais mudanças são extremamente variáveis e individuais. Os “sintomas” mais comuns são alterações menstruais, depressão, tristeza, irritabilidade, ondas de calor, enxaquecas, debilidade óssea, flacidez dos seios e das nádegas, secura e coceira vaginal, perda da elasticidade vaginal, aumento ou diminuição acentuada do desejo sexual; além do clitoris ficar mais sensível ao toque. Diante de todas essas mudanças, algumas mulheres podem pensar: “Meu Deus! E o meu prazer...? Como fica???”
É fundamental lembrar que a menopausa não é doença, mas uma nova fase da vida que a mulher precisa se adaptar e elevar mais do que nunca a sua autoestima. Buscar uma psicoterapia pode ser muito útil nesse momento.
A mulher mulher deve procurar também o ginecologista de sua confiança para que o mesmo avalie não só a necessidade, como também a possibilidade de reposição hormonal. Utilizar lubrificante vaginal e tocar mais suavemente o clitoris durante a relação são recomendações muito úteis. Na verdade, o desempenho sexual feminino na menopausa depende primordialmente do seu estado emocional geral e do seu relacionamento com o parceiro.
Afinal, o prazer sexual depende muito mais das carícias no corpo inteiro e do afeto do que de uma simples penetração. Nossa cultura sempre passou a ideia de que namorar é feio depois de “certa idade”, fazer sexo e ter prazer, mais ainda.
É importantíssimo que esta mulher reconheça e sinta o seu valor, independente de sua idade cronológica. O fundamental é se sentir jovem, se dar o direito de ser bela, sedutora, ter sonhos e metas a realizar. E que tenha sobretudo, dentro de si, a certeza de que sexo, amor e prazer não tem idade.
Então... Muito prazer para vocês!!! \
Ela está vivenciando um período muito difícil em sua vida. É o chamado climatério, onde começam as irregularidades dos ciclos menstruais e que perduram até a sua última menstruação. Só a partir dessa é que a mulher entra na menopausa propriamente dita, pois não ovula nem menstrua mais. Isto porque os ovários deixam de produzir mensalmente óvulos e, consequentemente, estrógeno e progesterona. Na verdade, a produção desses hormônios se limita a uma pequena quantidade.
Muitas mulheres ficam simplesmente apavoradas com as mudanças físicas, psíquicas e sociais que ocorrem nesse período. Isto acontece principalmente porque o culto à juventude e à beleza é imenso em nossa sociedade.
Aquela mulher que pauta os seus valores em outros atributos, como, por exemplo, na sua realização profissional, na sua inteligência e competência, com certeza pode viver de uma forma mais tranquila esta fase da vida.
É importante salientar que tais mudanças são extremamente variáveis e individuais. Os “sintomas” mais comuns são alterações menstruais, depressão, tristeza, irritabilidade, ondas de calor, enxaquecas, debilidade óssea, flacidez dos seios e das nádegas, secura e coceira vaginal, perda da elasticidade vaginal, aumento ou diminuição acentuada do desejo sexual; além do clitoris ficar mais sensível ao toque. Diante de todas essas mudanças, algumas mulheres podem pensar: “Meu Deus! E o meu prazer...? Como fica???”
É fundamental lembrar que a menopausa não é doença, mas uma nova fase da vida que a mulher precisa se adaptar e elevar mais do que nunca a sua autoestima. Buscar uma psicoterapia pode ser muito útil nesse momento.
A mulher mulher deve procurar também o ginecologista de sua confiança para que o mesmo avalie não só a necessidade, como também a possibilidade de reposição hormonal. Utilizar lubrificante vaginal e tocar mais suavemente o clitoris durante a relação são recomendações muito úteis. Na verdade, o desempenho sexual feminino na menopausa depende primordialmente do seu estado emocional geral e do seu relacionamento com o parceiro.
Afinal, o prazer sexual depende muito mais das carícias no corpo inteiro e do afeto do que de uma simples penetração. Nossa cultura sempre passou a ideia de que namorar é feio depois de “certa idade”, fazer sexo e ter prazer, mais ainda.
É importantíssimo que esta mulher reconheça e sinta o seu valor, independente de sua idade cronológica. O fundamental é se sentir jovem, se dar o direito de ser bela, sedutora, ter sonhos e metas a realizar. E que tenha sobretudo, dentro de si, a certeza de que sexo, amor e prazer não tem idade.
Então... Muito prazer para vocês!!! \
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