terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Xico Sá: "Sexo sem pelo não é sexo


24/01/2012 - 08h08

XICO SÁ


COLUNISTA DA FOLHA
O mundo limpinho decreta o fim dos pelos púbicos. Sou da turma do contra. Por uma razão simples: sexo sem pelo não é sexo.

Tudo bem, o estilo consagrado na "Playboy" amazônica da Claudia Ohana pode ter datado, mas a falta total de pelo infantiliza muito o enlace amoroso.
Só há maldade e erotismo nos pelos. A depilação 100% sempre funcionou muito bem como um fetiche provisório, um presentinho ocasional ao amado. Não deve ser permanente.
Onde estão o Greenpeace, o S.O.S. Mata Atlântica e todas as ONGs que não berram contra um crime desses? Humor ecológico à parte, temos que lutar contra o desmatamento radical das mulheres.
Por mais que o pensamento metrossexual avance, não podemos permitir uma mudança tão significativa na paisagem sexual e amorosa. O macho-jurubeba, como este cronista de costumes denomina o homem inimigo do metrossexualismo, resiste. Mesmo sabendo que será centrifugado pela história.
Lembro do protesto dos leitores da "Playboy" diante das fotos da atriz Vera Fischer, em 2008. E o índice de pelos não chegava a 10% da escala Claudia Ohana. O nojinho dos novos marmanjos foi muito representativo como mudança de hábitos do homem brasileiro.
A adesão masculina à depilação definitiva é mais assombrosa ainda. Uma marcha sem volta. Nesse cenário devastador, só o velho Clint Eastwood, 80, salva. Recentemente o ator e diretor de cinema tomou a decisão histórica de não permitir o uso do photoshop nas suas fotos para a revista "M", do jornal francês "Le Monde".
Foi um duro golpe no metrossexualismo, com direito a tufos de pelos nas orelhas e às mais explícitas rugas, mas em um mundo moralmente raspado e asséptico, a guerra está no final e quase perdida.

Curso de 18 meses ensina técnica para esquentar vida sexual


18/01/2012 - 08h05

FERNANDA REIS


COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quem quer malhar por prazer já pode ir direto ao ponto: na última sexta-feira (13/1) foi inaugurada a primeira escola de pompoarismo do Brasil.
A técnica, que trabalha os músculos circunvaginais (veja ilustração abaixo), foi criada na Índia e desenvolvida no Japão e na Tailândia --onde mulheres fazem shows demonstrando habilidades como disparar bolas de pingue-pongue com a vagina.
Mas tem aplicações mais práticas, como turbinar a vida sexual. "Uma aluna já chegou ao orgasmo durante a aula", afirma Lu Riva, professora de pompoarismo e dona da escola pioneira.
"Busquei a técnica porque me disseram que, por meio dela, conseguiria chegar ao orgasmo --coisa que nunca tinha atingido", diz a advogada Carolina Degani, 26. Deu certo: "Uso mais para o meu prazer do que o do meu parceiro", conta.
Se é bom para as mulheres, para os homens pode ser ainda melhor. Adriano Riva, marido de Lu, conta que o pompoarismo mudou a vida sexual do casal. "Nunca tinha tido essa sensação antes."
A pompoarista pode, entre outras coisas, "estrangular" o pênis do homem. Quando ele está próximo de ejacular, veias na base de seu pênis começam a pulsar. Nesse momento, a mulher pode fechar o primeiro anel vaginal com força, retardando o gozo masculino, uma forma de intensificar o prazer.
A mulher pode também torcer, sugar, pulsar, massagear, morder, expulsar, prender ou beijar o pênis. Sim, beijar. A contração do segundo anel na glande do pênis produz a sensação de um beijo no local. Como um sexo oral, mas com a vagina.
INTENSIVO
A nova escola oferece, pela primeira vez por aqui, a formação extensiva e completa na técnica. São, ao todo, três módulos --básico, intermediário e avançado-- de seis meses cada. As aulas, semanais, duram 50 minutos e podem ser individuais ou em grupos de até oito mulheres.
Com 20 dias de treino, em média, os primeiros resultados são sentidos. Nem tudo é tão rápido: para algumas manobras --como sugar um pênis-- são necessários de oito meses a um ano de treino.
Sem tempo hábil para realizar um curso completo, a reportagem suou a calça legging em um intensivão de três horas de pompoarismo.
Para as aulas, é preciso ir com roupa de tecido colante, para que a professora veja os músculos se contraindo. Sem nudez, sem contato físico.
A prática é feita em uma sala comum, com colchonetes no chão. Seria um exercício como outro qualquer se a professora não pedisse, a cada movimento, "menos abdome e mais vagina".
A primeira aula ensina a localizar os anéis, fechá-los e abri-los. O começo é difícil --afinal, são músculos internos. Para ajudar, Lu pede que a repórter rebole, dance, jogue as mãos para cima para descontrair e, quando nada disso funciona, que repita "vagina, vagina, vagina" --como um mantra, para ajudar na concentração. No final, dá tudo certo.
A respiração é fundamental para fazer os movimentos e ajuda a encontrar cada ponto. Pompoarismo exige, basicamente, consciência corporal. Depois, é necessário tempo. E prática. "Cansou, né?", pergunta Lu ao fim da aula, quando nenhum músculo parece querer se contrair.
Acessórios não são obrigatórios, mas aceleram o processo. Um vibrador ajuda a despertar a musculatura. Já a Ben-Wa --duas bolas ligadas por um cordão-- ajuda na força: coloca-se metade de uma bola dentro da vagina e deve-se puxar a outra metade. Tudo com a força dos músculos circunvaginais.
ONDE PRATICAR
Espaço Lu Pompoar
r. Joel Jorge de Melo, 60, Vila Mariana, SP, tel. 0/xx/11/3297-4850. Preço: a partir de R$ 150
Stella Alves
Workshops em diferentes datas. Preço: R$ 110 (curso de 4 horas)
www.pompoarismo.com.br
Editoria de Arte/Folhapress



Sexualidad positiva: ELLOS: la gestación de las disfunciones sexuales.

martes 24 de enero de 2012

ELLOS: la gestación de las disfunciones sexuales.

La revolución sexual de mediados del siglo XX provocó un antes y un después en la vida sexual de hombres y mujeres. Esta revolución otorgó derechos y deberes para los sexos que ambos asumieron, haciendo norma en sus relaciones afectivas sexuales.

La sociedad de consumo y el Estado del bienestar favorecieron la permisividad social hacia la sexualidad, permitiendo la divulgación sexológica, la educación sexual y los gabinetes de especialistas en terapia sexual, pasando a ser la sexualidad un objeto de consumo al servicio de los géneros. La sexualidad es buena para todos, pero hay que aprender a disfrutarla y para conseguir este fin surge una industria que conseguirá altos beneficios. La sexualidad vende y su comercialización genera multitud de negocios altamente rentables para industrias como la farmacéutica, la cosmética, la moda, la pornográfica, la cirugía estética, los espectáculos de ocio, la cultura de entretenimiento, la televisión y el cine que adquirirán un auge extraordinario gracias al diamante en bruto que sirve en bandeja la sexualidad. También dará pie a un desarrollo especial de la prostitución.

La cultura de los géneros no se ve influenciada por estos cambios sociales en cuanto a la sexualidad; por el contrario, se reafirman sus principios y valores.

Y entonces, por fin, las mujeres adquirimos la condición de seres sexuados. Tenemos deseos sexuales, incluso nos masturbamos, aunque no somos las dueñas de nuestro placer, sino que nuestro disfrute dependerá de la experiencia y habilidad de nuestra pareja sexual, que será quien tenga la clave de nuestro gozo; o sea, que el que nos lo pasemos bien dependerá de las buenas artes amatorias que tenga el caballero en cuestión. Y es que las mujeres somos “lentas” en la excitación, necesitamos juegos previos para excitarnos, debemos ser generosas y pasivas en los encuentros sexuales, dejándonos hacer, y cómo no, precisamos un coito prolongado para poder alcanzar el orgasmo.

Los hombres no salen mejor parados de esta revolución sexual. Ahora a ellos se les exige calidad más que cantidad. De ellos se espera que sean buenos y experimentados amantes, que conozcan técnicas, posturas y habilidades que deben mostrar en cada encuentro. Ellos son los responsables de su placer, pero sobre todo del de su pareja.

El que las relaciones sexuales sean calificadas de exitosas o satisfactorias dependerá, entonces, de las habilidades que cada hombre posea para excitar a su compañera sexual, el tiempo que éste sea capaz de mantener el pene erecto para que ella llegue al clímax, eso sí, sin perder la erección, y claro está, se le presupone “buen explorador” para saber y encontrar, sin que nadie se lo diga, las zonas que debe estimular a su pareja para que esta le dé el calificativo de buen amante.

Excesiva responsabilidad para quienes la sexualidad se escribía en masculino. Esta atribución errónea de la responsabilidad que sólo corresponde a cada amante, ha traído consigo el desarrollo en los hombres del temor a no “dar la talla” y el sufrir disfunciones sexuales que los inhabilitan como buenos amantes.

Las disfunciones sexuales se van gestando en el pensamiento recurrente del varón ante el miedo a la ejecución, y una vez en la alcoba, siente que lo que pensaba y presentía se confirma: su pene está ausente.

Y es entonces cuando nuevamente la ansiedad, la frustración y la desesperación se abrazan con fuerza al pensamiento del hombre, que siente que no es capaz de mantener erecto su pene y no sabe qué hacer para conseguirlo. Esta espiral de pensamientos lleva a que muchos hombres eviten mantener relaciones sexuales y vean su autoestima dañada.

Y es que al común de los hombres los inquieta o preocupa:
• El tamaño de su pene.
• La erección y la resistencia de su pene, y
• Que su pareja se lo pase bien.

En el pensamiento de gran parte de los hombres y cada vez de menos mujeres, se encuentra el que para que su pareja disfrute y se lo pase bien, deben mantener su pene erecto durante mucho tiempo. Meter y meter hasta que ella llegue al orgasmo. Les cuesta entender e interiorizar que no es el coito la fuente y el punto clave del placer femenino, sino su clítoris. Y hasta que esto no se tenga claro y se ponga en práctica en cada encuentro sexual, las disfunciones sexuales harán presencia en la vida de las parejas, causando mucho dolor y frustración.

La sexualidad se aprende y las disfunciones se crean por la cultura de los géneros, pero afortunadamente tienen solución con terapia.

Fdo.: Raquel Díaz Illescas.

Sexualidad positiva: ELLOS: la gestación de las disfunciones sexuales.: La revolución sexual de mediados del siglo XX provocó un antes y un después en la vida sexual de hombres y mujeres. Esta revolución otorgó d...

Depilação íntima total e irrestrita é novo padrão de sensualidade


24/01/2012 - 08h10

LAURA CAPRIGLIONE


DE SÃO PAULO
FERNANDA REIS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Médicos ainda batem boca, mas as mulheres parecem ter resolvido a polêmica: pelos pubianos, melhor não tê-los. O resultado é que nunca como agora vaginas foram observadas tão de perto e, por que não?, acariciadas.

Uma pesquisa realizada com 2.451 americanas pela Universidade de Indiana e pelo Instituto Kinsey para Estudos sobre Sexo, Gênero e Reprodução mostrou que:
1. Quanto mais jovens as mulheres (18 a 24 anos), maior a prevalência da remoção total ou parcial de pelos pubianos (87,7% das entrevistadas). No grupo com mais de 50 anos, 51,7% declararam não ter arrancado um só fio no mês anterior.
2. Mulheres que removeram todos os seus pelos pubianos pelo menos uma vez nos 30 dias anteriores tinham maior probabilidade de ter observado seus genitais no mesmo período.
3. E em que grupo se encontraram as mulheres mais confiantes em relação a sua imagem genital? Pois é. Entre as que fizeram a depilação íntima total ou parcial.
4. Por fim, as "peladas" reportaram índices de satisfação sexual significantemente maior do que suas colegas "cabeludas".
A mudança no padrão estético, que nos Estados Unidos aconteceu de uma década para cá, motivou a produção de vários estudos científicos. Foram migrantes brasileiras trabalhando como esteticistas que levaram a moda da depilação pubiana, praticada por aqui desde o advento do biquíni cavadão, para o outro lado do Equador.
Mas, mesmo na pátria das caça-pelinhos, os costumes estão mudando. As depiladoras admitem: se antes a moda era manter uma faixinha de pelos no meio (a parte que não apareceria mesmo usando biquíni), agora as meninas pedem a depilação ampla, total e irrestrita.
"A maioria já pede a depilação total", diz Maria Francisca Oliveira, do Salão Care, do Rio. "De 30 anos para menos, então, todas fazem."
Dói? "Dói sim, não vou mentir. E também custa caro --U$ 75 [ou R$ 132] a sessão. Por que elas então fazem? Três explicações: sexo, sexo e sexo", afirma a depiladora paulista Reny Ryan, 58, há 35 anos vivendo em San Francisco, Costa Oeste americana.
O pessoal do contra diz que se trata de mais um sintoma da clássica sujeição feminina aos homens, hoje convertidos à causa da depilação delas (para mostrar que não foi sempre assim, registre-se o furor que causou, em 1985, o nu peludo e cabeludo da atriz Claudia Ohana na "Playboy" nacional).
Se fosse simplesmente sintoma da sujeição feminina aos homens, como explicar que, na pesquisa americana, 86% das bissexuais e 74% das lésbicas se declarem total ou parcialmente depiladas, índices em tudo semelhantes aos 80% das heterossexuais?
Reny conta que, quando começou a depilar nos Estados Unidos, as mulheres chegavam pedindo para fazer sobrancelha e meia perna. "E só. Tive de ir com muito tato para convencer americanas puritanas a tirar toda a roupa e abrir as pernas para mim. É preciso ganhar a confiança, mas aí faço tudo: região pubiana, área anal, tudo."
Editoria de Arte/Folhapress
DESCOBERTA
Para a depiladora, essas mulheres percebem uma parte do corpo que nunca antes tinham visto. "Muitas surpreendem-se com a delicadeza da pele lisa e com sua própria aparência. Saem daqui com a disposição de comprar uma calcinha sexy", diz Reny, autora do livro "Confissões de uma Depiladora Brasileira nos Estados Unidos" (Matrix, 151 págs., R$ 24,90).
Segundo a pesquisa americana, parece haver uma correlação direta entre depilação e sexo oral. Mulheres que não removem pelos pubianos relataram, em 58,7% dos casos, ter recebido sexo oral nas quatro semanas anteriores à pesquisa. O índice subia a 70,8% para as que haviam feito uma remoção parcial e chegava aos 81,6% para aquelas sem pelo nenhum.
A dermatologista Mônica Aribi contraindica a depilação total: "Pelos protegem a região vaginal contra a invasão de bactérias e ajudam a manter a temperatura e o pH ideais para a região".
Cresce, porém, a corrente dos médicos que acham que a depilação --hoje em dia-- pode ser feita sem maiores prejuízos. "Com recursos como os sabonetes íntimos, a depilação não aumenta os riscos de infecção. Pode fazer, sim. Basta querer", diz a ginecologista Rosa Maria Neme, diretora do Centro de Endometriose São Paulo.
Entre as americanas, ainda é esmagadora a prevalência da depilação feita em casa, com a lâmina de barbear --como retratado na "Playboy" de agosto de 1995, com Adriane Galisteu no papel de raspadora e "raspadinha".
REMOÇÃO COM CERA
Os especialistas no assunto (médicos e depiladores) afirmam que a depilação com cera oferece um conforto maior para a mulher, desde que feita em local com alto padrão de higienização, sem reciclagem da cera.
O ginecologista Newton Busso diz que depilações feitas com cera reciclada expõem a mulher ao risco de contrair uma foliculite, inflamação do folículo piloso: "Como a cera é aplicada em uma temperatura alta, ela provoca a abertura do folículo, expondo-o mais a contaminações por bactérias."
Editoria de Arte/Folhapress

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1038218-depilacao-intima-total-e-irrestrita-e-novo-padrao-de-sensualidade.shtml

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Adormecer depois do sexo é bom sinal


Por Jornal i, publicado em 23 Jan 2012 - 22:28

sexo no carro


Adormecer depois de fazer sexo é sinal de que o amor é profundo. A conclusão é de um estudo realizado pela Universidade do Michigan e pela Faculdade de Albright, na Pensilvânia.
O estudo vem acabar com o mito que adormecer depois de fazer sexo é sinal de desinteresse ou desvalorização do parceiro. O investigador que liderou o estudo afirmou ao “Daily Mail” que “Quanto mais se tende a adormecer depois do sexo, maior é o desejo de estar junto ao parceiro”.
Outra das conclusões do estudo, publicado no 'Journal of Social, Evolutionary, and Cultural Psychology', é o facto de não ser o sexo masculino a ter uma maior tendência para adormecer depois de estar com as suas parceiras.
Dos 465 participantes, a maioria confessa que as mulheres são as primeiras a adormecer após o acto. "Talvez os homens fiquem mais tempo acordados para assegurar que a mulher não os troca por outro parceiro", revelou um responsável pelo estudo.

http://www.ionline.pt/mundo/adormecer-depois-sexo-bom-sinal

sábado, 21 de janeiro de 2012

Saiba como agir quando o casal é incompatível sexualmente‏


QUINTA-FEIRA, 19 DE JANEIRO DE 2012

Por maior que seja o desejo, nem sempre as preferência sexuais de um casal batem. Um adora transar de manhã, o outro à noite. Um quer ouvir palavrões, o outro prefere frases carinhosas sussurradas ao pé do ouvido. As diferenças acabam gerando frustração e mal-estar. "Com medo do julgamento alheio, homens e mulheres não experimentam o que o parceiro deseja, permanecendo no trivial", diz a terapeuta sexual Valéria Walfrido. “Deixando de inovar, casais perdem a oportunidade de saber, pela experiência, se gostam daquilo ou não". O UOL Comportamento listou as principais situações de incompatibilidade sexual e ouviu especialistas que deram dicas para vencê-las (ou, simplesmente, aprender a lidar com elas). Confira: 
Qualidade X quantidade 
Para a terapeuta sexual e de casal Sylvia Faria Marzano, a discussão sobre quantidade e qualidade acontece mais entre os casais em que o homem é jovem. "Nessa faixa etária, os rapazes preferem a quantidade pela necessidade de mostrar poder e virilidade", diz a especialista, que também é diretora do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática (Isexp). Na idade madura, o sexo masculino tende a querer mais qualidade nos relacionamentos, até porque as ereções precisam de um intervalo maior para se repetirem. "Em compensação, os orgasmos ficam mais prazerosos”, observa Sylvia. As mulheres, em sua maioria, preocupam-se mais com o sexo de qualidade, afirma o terapeuta sexual Oswaldo Martins Rodrigues Jr., diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex). “O homem pode se satisfazer sexualmente tendo sexo uma ou duas vezes por dia, ainda que a relação dure, no total, 3 ou 4 minutos", diz.
Dica: quantidade é quantidade, mas qualidade é sempre algo subjetivo. Cabe ao casal, então, decidir o que é bom –nos dois campos– e encontrar um meio termo em que ambos fiquem satisfeitos. Abra o jogo e converse. 
Carícias suaves X vigorosas
Muitas mulheres gostam de pegadas mais fortes. Porém, quando a parceira é um pouco mais reprimida ou prefere a delicadeza, é preciso que o homem tenha tato, pois ela pode não estar aberta a toques mais intensos. "Carícias vigorosas nos genitais femininos e nos seios nem sempre são bem aceitas, pois, às vezes, chegam a doer”, explica Sylvia Marzano. E muitas mulheres, por terem vergonha ou medo de se masturbarem, simplesmente não sabem ou não conseguem dizer o que desejam na cama. Oswaldo Rodrigues lembra que as preferências individuais têm a ver com os instintos –homens são broncos, mulheres são meigas– e com as primeiras experiências sexuais. 
Dica: brincar de inverter os papéis, imitando os toques um do outro, pode render um aprendizado e tanto sobre o corpo do parceiro ou parceira, assim como uma boa sessão de massagem e de masturbação. Não tenha receio de dizer que prefere que o toque seja mais forte ou mais suave. Se é o que você deseja, fale. 
De manhã X à noite
Sem dúvida alguma, o período após acordar é o mais propício para o relacionamento sexual. Para o homem, às 8h é o pico de testosterona sanguíneo, então, ele fica mais propenso a ter uma boa transa com fortes ereção e orgasmo. Para as mulheres, o pico de testosterona é à noite. Além disso, existe uma crença dotada de romantismo --que se desenvolveu ao longo dos séculos-- de que à noite é o melhor momento para o sexo. "A questão é que, hoje em dia, a hora de dormir passa da meia-noite, após longas 16 ou 18 horas de atividades, trabalho e afazeres, com cansaço físico e emocional", explica o terapeuta Oswaldo Rodrigues. Para os casais com filhos pequenos, então, a rotina é ainda mais cansativa, o que diminui a vontade de transar à noite. 
Dica: mesmo com o pico hormonal noturno feminino, de manhã, o casal, de modo geral, está mais descansado. Se não tiverem compromisso de horário, vale a pena investir em alguns momentos quentes (mesmo que breves) e garantir o bom humor para o dia todo. 
Preliminares longas X breves
Todos sabem que quem prefere ir direto ao ponto é o homem. Isso, nos mais maduros, pode acarretar disfunções sexuais, pois eles, assim como as mulheres, necessitam de preparo para transar, com mais carícias e tempo. Muitos não aceitam as mudanças decorrentes da idade e esperam que tudo seja como na juventude, quando a simples visão de uma mulher nua já motivava a ereção. "Entender a fisiologia do envelhecimento é essencial para ter prazer", explica Sylvia. "Quando um casal está cansado com o trabalho, cheio de preocupações, as preliminares longas facilitarão o corpo a se preparar para o sexo”, diz Oswaldo Rodrigues. “Mas se o casal está eroticamente envolvido há horas, pensando, fantasiando, vivenciando, em sintonia e demonstrando a disposição para a atividade sexual, o sexo rápido deverá ser satisfatório e prazeroso para ambos", afirma. 
Dica: o sexo não precisa, necessariamente, começar no quarto, com os dois sem roupa. E, mais uma vez, cabe a sugestão de achar um meio termo e adequar o período do sexo à ocasião e ao astral do dia. Afinal, mais vale uma rapidinha bem feita do que preliminares que não chegam a lugar algum.
 Palavrões X meiguices
Muitos homens gostam de mulheres delicadas –esses, certamente, vão adorar apelidinhos carinhosos dados ao pênis e achar o cúmulo da vulgaridade alguma alcunha lasciva. Do mesmo modo, há mulheres que detestam homens muito melosos e outras que se ofendem se o sujeito solta um “safada” em seus ouvidos. 
Dica: os dois casos exigem uma espécie de sondagem prévia, para que um não decepcione nem assuste o outro na hora H. Porém, o mais importante é lembrar-se de que as palavras ditas na cama não correspondem à realidade fora dela. Então, nada de levar qualquer coisa para o lado pessoal. Os palavrões ditos fazem parte de uma fantasia. 
Quarto X a casa toda
Existe uma tendência, quando um dos dois é um pouco reprimido sexualmente, de achar que sexo só deve ser feito no quarto, ainda que isso não seja dito. Se essa for a única opção (por ter muita gente em casa, por exemplo), tudo bem. Mas, mesmo assim, o ambiente pode ser usado de maneiras diferentes. Exemplos? Tapete, almofadas no chão, pufes, velas, meia-luz, chuveiro (se for uma suíte. Vocês podem, ainda, inventar posições em que se apoiem na porta, no guarda-roupa etc. E, quando a casa estiver vazia, aproveite para explorar outros cômodos. 
Dica: muita gente associa o quarto ao sexo confortável, já que a cama permite um vasto repertório de posições. No entanto, uma ohadinha rápida no Kama Sutra permite conhecer vários modos de se divertir longe do colchão. “Sexo bom com erotismo é aquele que ocorre com novidades sempre, para evitar  ao desgaste do relacionamento”, diz Sylvia Marzano.

http://www.sajnoticias.com.br/2012/01/saiba-como-agir-quando-o-casal-e.html

Inglesa garante que tem duas vaginas e perdeu virgindade duas vezes


12/01/2012 | 10h39min

Hazel Jones, 27 anos, ficou famosa na Inglaterra por um motivo diferente: por ter uma anomalia conhecida como útero Didelfo ou útero duplo, a jovem tem duas vaginas, uma ao lado da outra. A explicação foi dada em um programa matutino na TV inglesa.
Quando uma menina nasce seu útero começa como dois tubos, então uma barreira no septo nasce, dando a ele a forma natural. Com Hazel, no entanto, foi diferente. De acordo com um especialista presente ao programa, os dois tubos uterinos deram origem a dois úteros distintos, além de duas vaginas.
No entanto, Hazel se diz confortável com sua condição: "Assim que eu descobri o que era, eu disse a todos que era incrível!", contou, durante o programa. "Introduzir o assunto é definitivamente uma ótima maneira de quebrar o gelo nas festas. Aliás, muitas mulheres ficam curiosas para saber como é e eu não vejo o menor problema em mostrar para elas".
Hazel também contou que só descobriu que era diferente das outras meninas quando atingiu a puberdade e começou a menstruar por dois lugares diferentes, conforme explica uma matéria publicada no tabloide inglês The Sun. "Isso não foi divertido. Eu costumava sofrer de cólicas terríveis e minha menstruação era algo muito pesado. Agora eu sei que isso acontecia porque eu tenho dois úteros".
Somente no final da adolescência foi que Hazel percebeu que seu corpo era diferente do de suas amigas. "Eu tinha 18 anos quando descobri o problema. E isso só aconteceu porque meu primeiro namorado sério disse que havia algo diferente em mim".
Hazel revelou que precisou perder a virgindade duas vezes, já que possuía dois hímens. "Se você não está ciente de que você tem isso, pode ser muito desconfortável. Eu pensei, durante muito tempo, que estava sofrendo de cistite e infecções urinárias, quando na verdade meu útero estava se dividindo em dois."

O Dia Online