Novo teste com botox - 04/08/2012 às 08:15h
A doença provoca contrações involuntárias na musculatura genital, gerando dor e queimação
Queridinho de homens e mulheres que lutam contra as rugas do envelhecimento, o botox pode também ser um aliado na cama. Estudos clínicos feitos por um médico americano mostraram bons resultados do uso da toxina botulínica em mulheres que sofrem com vaginismo. A doença provoca contrações involuntárias na musculatura genital, gerando dor e queimação. Cerca de 5% da população feminina sofre com o problema, que pode até impedir a penetração.
— Se esse estudo ficar mesmo comprovado, as perspectivas de aliviar o sofrimento das pacientes serão muito positivas. Vejo como uma ótima novidade — comemora o cirurgião plástico Ricardo Cavalcanti.
A técnica em teste consiste na aplicação da toxina botulínica nos músculos da entrada da vagina. A substância interrompe a passagem dos impulsos nervosos. Como consequência, a região fica mais relaxada e a vida sexual, mais prazerosa. Segundo os pesquisadores, cerca de 80 voluntárias participaram dos testes; apenas uma não apresentou melhora. As análises continuam sob supervisão da FDA, agência americana que controla alimentos e medicamentos. No Brasil, ainda não há autorização para estudos.
Entre as causas para o vaginismo estão traumas emocionais e uma criação muito repressiva com relação à sexualidade.
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