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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Morrer de amor
Estudo americano revela que quando um cônjuge morre, aumenta o risco de morte daquele que fica
PorIlana Ramos
15/09/2011
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Uma pesquisa publicada no New England Journal of Medicine chegou a um resultado intrigante: em pessoas com mais de 65 anos de idade, a hospitalização do cônjuge pode prejudicar o bem-estar do parceiro e significativamente contribuir para a sua morte, elevando esse risco em mais de 30%, em alguns casos. Será que o amor entre casais mais velhos pode ser de fato tão forte que a ausência de um contribua para a morte do outro?
O estudo, feito pela Universidade da Pensilvânia com mais de meio milhão de casais com 65 anos de idade ou mais, analisou a relação entre a doença de um e o risco de morte do outro. Os pesquisadores cruzaram dois efeitos conhecidos como "sobrecarga do cuidador" e "efeito da viuvez" e chegaram a resultados impressionantes. Doenças com alto índice de mortalidade, como câncer de pulmão, têm baixo impacto na mortalidade do parceiro. Por outro lado, demências e outras doenças psiquiátricas mostraram aumento substancial (de 19 a 32%) no risco de morte do parceiro.
Os pesquisadores concluíram que o período de maior risco é dentro de 30 dias após a hospitalização ou morte do cônjuge. Segundo dados da pesquisa, a morte da mulher aumenta em 53% o risco de o marido morrer no período de um mês após o fato. No caso da morte do marido, a chance de a mulher morrer aumenta em 61%. Os pesquisadores, após a conclusão, destacaram a importância do apoio social da família e de amigos para diminuir os riscos de morte do parceiro sobrevivente.
Os números da pesquisa impressionam até aqueles que estudam e entendem bem do assunto. Para o geriatra Tarso Mosci, "a pesquisa desperta nossa atenção acerca dos impactos negativos na saúde, qualidade de vida e sobrevida do idoso quando este se torna cuidador de seu parceiro, com repercussões danosas mesmo após a morte do mesmo. Quando um cônjuge adoece ou morre, seus familiares e cuidadores participam deste processo e a saúde destes poderá ser afetada de maneira adversa, na dependência da interação de múltiplos fatores (suporte social, recursos disponíveis, espiritualidade, etc.)".
O estresse que gira em torno da tarefa de cuidar de um familiar doente pode, sim, desencadear doenças que elevam o risco de morte do cuidador. Unindo-se a isso a afetividade do relacionamento marido-mulher, o risco de doenças como depressão também é elevado. "Cuidar é uma tarefa altamente complexa, que demanda tempo, recursos materiais/financeiros e que, especialmente no caso dos cuidadores familiares, pode ser grande fonte de estresse, sofrimento e depressão. O processo de adoecimento e morte representa um momento de grande vulnerabilidade física, financeira e, principalmente, emocional para o indivíduo sobrevivente, podendo afetar negativamente sua saúde e, inclusive, contribuir para sua morte", observa Tarso.
No entanto, embora os números de fato assustem, é conhecido dos especialistas o impacto que a doença de uma pessoa tem sobre os outros membros da família. Para a psicoterapeuta e coordenadora da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ-SP), Rosilene Souza Lima, "a morte de um cônjuge, especialmente se o casal for muito unido, deixa uma lacuna. O parceiro pode sofrer acessos emocionais e doenças, e até morrer mesmo. O cuidador constrói sua vida em cima da rotina da doença e deixa de cuidar de si próprio, da própria saúde. Não creio que o aumento da probabilidade de morte do parceiro tenha relação ao amor que sentia pelo outro, mas sim ao amor que deixava de sentir por si mesmo. O sentimento de tristeza pode levar a um abandono a si próprio. A pessoa se afunda no sentimento e pode morrer, pode adoecer a ponto de morrer".
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8444

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A cama na varanda: Amor não correspondido



Por Regina Navarro Lins
Rio - Nos últimos sete meses eu lhe deixei dúzias de poemas e cartas de amor com a esperança de que você venha a se interessar por mim. Jodie, eu abandonaria a ideia de matar Reagan se ao menos pudesse conquistar seu coração e viver o resto de minha vida com você. O motivo que me faz levar adiante essa tentativa agora é porque não posso esperar mais para impressionar você. Ao sacrificar minha liberdade e talvez minha vida, espero que você mude de ideia a meu respeito. Jodie, estou lhe pedindo para pelo menos me dar uma chance, com esse feito histórico, de ganhar seu respeito e amor.” Esta é a carta que, em 1981, John W.Hinckley escreveu para a atriz Jodie Foster declarando o seu amor a ela, pouco antes de tentar assassinar o presidente americano Ronald Reagan. Casos extremos como o de Hinckley são raros. Mas a experiência do amor não correspondido é muito comum.

Na nossa cultura, submetidas ao mito do amor romântico, e à crença de que só é possível ser feliz tendo alguém ao lado, as pessoas procuram desesperadamente um par amoroso. Há mulheres  que estão sempre prontas a se enganar, a fazer mal a si próprias, a sofrer abusos e afrontas, até o desespero. Um bom exemplo é a história de Lady Di. Pouco antes de seu casamento, Diana desconfiou que Camila Parker-Bowles tinha um caso com seu futuro marido e o confrontou. “Recuso-me a ser o único príncipe de Gales que não tem uma amante”, foi a resposta dele. Desse dia em diante Lady Di perdeu a paz. Tentou o suicídio jogando-se do alto de uma escada, mas Charles chamou os criados e saiu para montar. A infelicidade tornou-se uma constante. Em uma de suas únicas entrevistas, pouco antes da separação, ela declarou: “Eram três pessoas no meu casamento desde o primeiro dia, alguém estava sempre sobrando.”

O psicólogo David Buss relata uma pesquisa que concluiu que 95% dos homens e mulheres indicaram que, por volta dos 25 anos, haviam experimentado amor não correspondido pelo menos uma vez, como um possível amante cujas paixões foram rejeitadas ou como o objeto dos desejos não aceitos de alguém. Só uma pessoa em 20 nunca experimentou amor não correspondido de nenhuma espécie. Portanto, penso que a saída é cada um desenvolver a capacidade de ficar bem sozinho, até para ter tranquilidade de escolher relações amorosas onde haja reciprocidade.

http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2011/8/a_cama_na_varanda_amor_nao_correspondido_188018.html

domingo, 4 de setembro de 2011

Felizes para sempre... Será que existe amor eterno?



24/08/2011 -- 09h25

Manter uma relação duradoura e feliz não é tarefa fácil, mas, com dedicação, ela é possível
E eles viveram felizes para sempre... Para muita gente, essa frase é apenas o final de um conto de fadas. Porém, para vários casais, ela é a real tradução de um relacionamento estável e feliz. O segredo? Você descobre a seguir! 

A dona de casa Maria Andrada, de 93 anos, é casada com o comerciante aposentado Jorge Andrada, de 95. Juntos há 71 anos, eles já passaram por muitas alegrias e tristezas, e nunca se separaram. "Quando casamos, fizemos um trato: nunca dormir brigados. Se a gente discute, tem que resolver antes de ir pra cama. Acho que se dormirmos com raiva, o problema aumenta. Aí, na manhã seguinte, fica mais difícil fazer as pazes", ensina Dona Maria. 

Segundo a psicanalista Tatiana Ades, membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise Integrativa, o diálogo é essencial para manter as relações. "Nada melhor do que sentar e conversar, falar sobre o problema com sinceridade. Depois de discutir, o casal consegue encontrar uma saída. E mesmo que alguém ceda, será em um ambiente de respeito e consideração", afirma. 

O segredo do advogado aposentado Osvaldo Nogueira, de 82 anos, para manter o casamento há mais de seis décadas é fugir da rotina e surpreender a pessoa amada. Seja no aniversário de casamento, no dia dos namorados ou simplesmente porque deu vontade, ele adora dar flores para sua esposa Regina, professora aposentada de 81 anos. "Quando recebo o buquê, volto a me sentir jovem e querida, como na época em que namorávamos", conta.

Reprodução


Já para o médico aposentado Francisco Peixoto e sua esposa, a dona de casa Raquel Peixoto, ambos com 86 anos, o segredo do casamento que já dura 65 anos é a amizade e o respeito. "Construímos uma história juntos, que envolve filhos, netos e até bisnetos. Meu marido é meu companheiro e meu melhor amigo", diz Raquel, toda feliz. 

Para a psicanalista, um dos caminhos para o sucesso do relacionamento é evitar brigas. "Quando sentir vontade de brigar, saia do local e acalme-se. Brigar com a cabeça quente só piora a situação. Depois, mais calma, volte e converse", orienta. Outra atitude fundamental: dialogar. "Saber ouvir e poder falar são essenciais", aconselha Tatiana. Por fim, um alerta: não se acomode! "Mostre que, apesar de estarem juntos há tanto tempo, ainda existe muito a ser compartilhado. Surpreenda seu companheiro com uma viagem, flores, um jantar especial." 

Ao contrário do que muita gente pensa, o tempo nem sempre desgasta os relacionamentos. Muitas vezes, ele é capaz de solidificá-los, tornando-os estáveis e mais felizes a cada dia. E isso pode acontecer não só no casamento, mas também entre pais e filhos, avós e netos e até entre amigos. 

Fonte: Portal Vital/Unilever
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--71-20110824&tit=felizes+para+sempre+sera+que+existe+amor+eterno

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Sabia que dor de amor realmente existe?

Sabia que dor de amor realmente existe?

A dor é a causa e não um sintoma, é preciso levá-la a sério
Foto: Getty Images

Para quem já derramou muitas lágrimas após o término de um relacionamento ou já passou por pelo menos uma grande decepção amorosa a pergunta a cima é fácil de ser respondida. "Amor, quando não correspondido, dói, e dói muito", afirma a estudante Caroline Aranha, que assim como outras tantas adolescentes fala sobre suas decepções amorosas em uma das comunidades sobre o assunto da rede social Orkut.

Mas a questão é, será que patologicamente não existe mesmo uma dor resultante dos problemas relacionados a esse sentimento tão intenso que é o amor?

Segundo a médica e diretora da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, Fabíola Peixoto Minson, dor de amor existe. "O sentimento de tristeza profunda gera dor física, que leva ao sofrimento psicológico. Este, por sua vez leva a dor em um círculo vicioso".

A médica ainda alerta para o fato de que é preciso considerar a dor como algo extremamente importante, "já que ela é a causa e não um sintoma de um problema", disse.


Para a psicóloga Sofia Morais, a dor também é considerada como uma patologia, e como toda doença é possível de ser tratada. "Compartilhar as experiências vividas com outras pessoas, mesmo que seja virtualmente, é uma ótima maneira de organizar os pensamentos e, consequentemente, as dúvidas e conflitos que a pessoa traz dentro de si", afirmou.

Já a terapeuta Thais Accioly propõe outra solução. "O amor em si não dói, é cura e equilibra. O que causa dor é o final de um relacionamento ou a não realização de um sonho, ou ainda, o orgulho ferido e a decepção, portanto, na causa está a própria cura. É através do amor que podemos curar essa dor", disse.

Terra
http://jacintafreitas.blogspot.com/2011/07/sabia-que-dor-de-amor-realmente-existe.html

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Apenas uma em cada dez relações tem amor saudável, diz especialista

04/08/2011 - 07h00
Apenas uma em cada dez relações tem amor saudável, diz especialista
Márcia Moreno
Especial para o UOL Ciência e Saúde

"Não gosto nada da metáfora da metade da laranja, isso é bem patológico. Somos uma laranjinha inteira, e o outro também é", diz psicóloga

Homens são metade dos meus pacientes, diz especialista em amor patológico
"Eu preciso ter alguém. Quando fico sozinha, me sinto num beco sem saída", conta paciente

O namorado ciumento, a moça obsessiva, a esposa possessiva, o homem dependente... Segundo a psicanalista Tatiana Ades, de cada dez relacionamentos apenas um tem um amor saudável. Os outros apresentam um amor 'doentio' como a co-dependência, a depressão afetiva, o ciúme exagerado, que podem chegar a agressões físicas e verbais.

“O amor patológico é a incapacidade de se relacionar de uma forma saudável”, explica a especialista no assunto, autora do livro sobre o tema “Escravas de Eros”. “Numa relação ideal não há jogos de poder e competição, não há dominador e submisso”.

“O amor patológico é considerado um distúrbio mental, há pesquisas que o consideram muito semelhante à dependência química. Os sintomas principais e até crises parecidas com abstinência ocorrem nas pessoas que sofrem desse problema”, descreve a psicóloga Eliana Arruda.

Algumas pesquisas mostram que a abstinência de quem sofre amor patológico é a mesma da pessoa viciada em cocaína. “Elas têm tremores, vômitos, falta de ar, síndrome do pânico e uma forte depressão”, descreve Ades. “Sou co-dependente. Isso significa que sou uma pessoa dependente de outra para viver. Ou melhor, da situação que vivo com o outro. É como ser viciado em uma droga: eu preciso daquilo para seguir em frente”, conta Samara (nome fictício), que sofre da doença.

Para as especialistas, o amor doentio é cada vez mais frequente nos últimos tempos. “As relações sociais mudaram”, afirma a psicóloga. “Cada vez mais o outro é visto na sociedade como uma coisa passível de apropriação. Assim a ideia de possuir, de ter o outro como uma extensão e objeto de minha necessidade é um gatilho para provocar a manifestação da patologia”, diz.

“Os relacionamentos de hoje não são saudáveis”, diz Ades. “Trata-se de um problema cultural, onde os laços entre os indivíduos são precários. Tem um autor que gosto muito, Zygmunt Bauman, que mostra que vivemos em uma sociedade líquida, com amores rápidos”.

Hora de buscar ajuda

Engana-se quem pensa que sendo amor, ele é bom e não traz problemas. O amor patológico precisa de atenção. “Assim como na maior parte das doenças mentais, o extremo do sofrimento pode levar a pessoa a oferecer perigo a si mesma ou ao outro. Isso explica ser tão comum a violência entre casais, crimes em que um companheiro faz o outro de refém, ameaças de morte, ameaças de suicídio, até mesmo matar por não se conformarem com a perda do outro. Isso precisa ser tratado”, afirma Arruda. “É um vício que pode matar”, alerta Ades.

Na maioria dos casos, o paciente precisa de um acompanhamento psiquiátrico. “Muitas vezes torna-se necessária, sim, a administração de medicamentos, especialmente os que diminuem a ansiedade. Quando há outras patologias associadas, pode-se indicar também estabilizadores de humor e/ou antidepressivos. Somente os médicos podem avaliar caso a caso a necessidade de cada um”, conta a psicóloga.

Mas o primeiro passo é saber identificar que a ajuda profissional é necessária. “Eu percebi que não quero ser mais co-dependente. Quero conquistar meu espaço e ser feliz, mas preciso de um empurrãozinho”, confirma Samara, que freqüenta um consultório de psicanálise.

Os grupos de apoio também são excelentes alternativas, já que ali a pessoa percebe que o que sente é uma doença. “O mundo também tende a romantizar o próprio nome do transtorno. Amor, a princípio, é uma virtude. No grupo, a pessoa percebe que o suposto amor é na verdade uma doença de dependência de um lado e co-dependência do outro”, explica Arruda. A psicanalista lembra que “observar que há pessoas que passam ou já viveram e superaram situações semelhantes ajuda no processo”.

Amor saudável

Mas o que é ter um relacionamento saudável? “Se eu tivesse a fórmula do amor ideal, nem venderia, doaria a patente para o bem da humanidade”, brinca a psicóloga.

“O que deve ser construído na relação é um espaço em que duas pessoas se sintam bem. Não gosto nada da metáfora da metade da laranja, isso é bem patológico. Somos uma laranjinha inteira, e o outro também o é. E tem-se a vontade e o prazer de ficarmos juntos, esse seria o ideal. Enfim, cada um tem de ser e manifestar-se em sua identidade, ou seja, ser espontâneo, estar com o outro da forma que é e por querer. Tentar agradar demais, perder sua identidade para isso, ou exigir mudar o outro tanto a esse ponto é sinal de alerta!”, avalia.

“O amor saudável é o que permite que cada um seja realizado, é vontade e não necessidade de se estar junto, é respeitar a individualidade de cada um e administrar, conviver com as diferenças”. “Não é um conto de fadas e construir um bom relacionamento dá trabalho”, finaliza a psicanalista.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/08/04/apenas-uma-em-cada-dez-relacoes-tem-amor-saudavel-diz-especialista.jhtm

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Triângulo amoroso

Triângulo amoroso

Namorados que compartilham o carro colocam o amor à prova ao discutir a relação devido a responsabilidade pelas multas, horários de utilização, limpeza e até o modelo do chaveiro

RICARDO RIBEIRO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Olha o que eu tenho que carregar", reclama o modelo Airton Moura, 23, sacudindo um leão de pelúcia de 30 cm.
Quase não dá para ver, mas debaixo da juba está a chave do Chevrolet Prisma 2008 que ele divide com a namorada, a produtora Kattia Lopes, 34.
Logo que se conheceram, Airton estava sem carro e o casal decidiu compartilhar o dela. A razão é a mesma da maioria dos casais ouvidos pela Folha: economizar combustível e estacionamento.
É também uma boa estratégia para os namorados passarem mais tempo juntos.
O amor sobre rodas, porém, tem suas derrapagens. No caso de Kattia e Airton, que namoram há um ano e moram em casas separadas, o chaveiro "felino" não é o único problema. "Ele deixa lixo no carro e ainda enrola para lavá-lo. Antes, meu Prisma era 'de menina', sempre limpinho", diz ela. A disputa cotidiana é comum - e ele costuma perder.
"Tentamos dividir para atender os horários dos dois, mas, quando não dá, ele vai de ônibus", dispara Kattia.
Segundo os casais entrevistados, o que mais leva a brigas são as multas em nome do proprietário - que nem sempre estava ao volante.
Para o professor de Relacionamento Amoroso e Comunicação do Instituto de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo), Ailton Amelio da Silva, dividir o carro pode ser um termômetro do casamento. "Envolve altruísmo, justiça e consideração pelo outro.
É um excelente campo de provas", avalia.

DE CORAÇÃO
De acordo com Silva, a divisão precisa ser de acordo com a necessidade, sem abusos e de coração. "O esforço de hoje não pode culminar em ressentimentos e cobranças no futuro", alerta.
Uma boa experiência pode acabar em casamento. Isso aconteceu com Daniel Oliveira, 32, e Fernanda Andrade, 28. Eles compraram um VW Fox quando eram namorados; casaram-se dois anos depois. "Quando há amor, sempre dá certo", diz Fernanda.
Dividir o carro significa confiança, como comprova o estudante Flávio Rodrigues, 24. Ele passa as chaves do Honda Civic do pai para a namorada. "Ela acabou de tirar a carteira. Ele não se importa, mas sempre confere se apareceu algum arranhão."
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/veiculos/cv1206201101.htm

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Amor ou sexo?

Amor ou sexo?
Pesquisa americana promete romper relações entre o amor e o sexo. No Brasil, especialistas duvidam
PorIlana Ramos
25/07/2011
Amor e sexo devem, necessariamente, caminhar juntos? Os cientistas dizem que não. Pesquisadores concluíram que amor e sexo existem no cérebro independentemente um do outro e que, no quesito atividade cerebral, quem ganha é o amor. Embora os jornais científicos norte americanos tenham divulgado o resultado do trabalho como a quebra definitiva da suposta ligação que existe entre o amor e o sexo, especialista brasileiro discorda e rebate: “o trabalho não testou isso”.
Em um estudo publicado no americano Journal of Neurophysiology, pesquisadores identificaram que amor e sexo ativam duas áreas distintas do cérebro. O estudo envolveu 17 jovens homens e mulheres, todos tinham se apaixonado recentemente. Eles responderam questionários e viram fotografias enquanto seus cérebros estavam conectados a uma máquina de Ressonância Magnética Funcional (fMRI, sigla em inglês). Eles encontraram várias áreas do cérebro onde a força da atividade neural mudava com o sentimento romântico e que o romance ativava partes do cérebro ricas em dopamina, neurotransmissor que afeta as emoções. Mas e o sexo?
Textos jornalísticos de revistas científicas americanas constataram o maior poder do amor sobre o sexo a partir dessa pesquisa, mas o PhD em Neurofisiologia do Comportamento e docente aposentado do Departamento de Genética Médica da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP Renato M.E. Sabbatini acha que não é bem assim. “Embora os textos jornalísticos falem sobre uma ‘dominação’ do sentimento de amor romântico sobre o sexo nas áreas cerebrais onde ocorrem ativações dos neurônios (células cerebrais responsáveis pelas emoções), na verdade o trabalho não testou isso. Não foram apresentados estímulos sexuais simultaneamente aos de paixão romântica (no caso, induzidos pela fotografia da pessoa amada) e, portanto, não dá para afirmar que essa dominância exista. Somente o estímulo romântico estava sendo apresentado”, diz.
Embora as reportagens a respeito da pesquisa afirmem que diferentes áreas cerebrais são ativadas diante de estímulos amorosos e sexuais, a pesquisa não atesta isso. “O fato de ter áreas cerebrais distintas para o sexo e amor nem sequer é afirmado na pesquisa. Na realidade, elas são totalmente interconectadas. Pode existir amor sem sexo e sexo sem amor, e isso significa neurocientificamente apenas que sistemas cerebrais motivacionais estão funcionando de forma diferente. E, não existem dúvidas de que o componente sexual é o mais importante da paixão romântica”, observa Renato.
Quer dizer que, diferente do afirmado nos textos publicados sobre o estudo, o amor não “ganha” do sexo? Para Sabbatini, o resultado depende. “Evidentemente existem grandes diferenças de gênero, e entre indivíduos, também. Sabe-se que homens e mulheres apresentam diferenças culturais e biológicas quanto a essa distinção. A psicologia evolucionista propõe que, ao ser o objetivo biológico da mulher a concepção e criação da prole, ela favorece sentimentos que são mais duradouros, e mantêm uma ligação emocional com o homem que é o provedor da família (em outras palavras, modernamente, o casamento), enquanto para o macho da espécie o mais importante seria a atividade sexual. Mas até mesmo essas aparentes verdades biológicas podem sofrer forte influência da cultura, e existem homens que valorizam mais o amor do que o sexo, e mulheres que valorizam mais o sexo do que o amor”, conclui.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8360

domingo, 31 de julho de 2011

Amor: permanente ou intermitente?

TERÇA-FEIRA, 26 DE JULHO DE 2011

Amor: permanente ou intermitente?



Com um texto de Artur da Távola, compartilho uma reflexão sobre o amor e o amar.

Qual o amor é melhor: aquele que é permanente e flui sem parar ou aquele que é feito de ódio, paixão, novo ódio, novo amor, numa atividade intermitente e incerta, mas intensa?

Qual forma de amar traz a quem ama uma quantidade maior de vivências: amar constantemente como uma fonte que flui ou amar por espasmos contraditórios, vivendo os pólos do amor, da raiva, da paixão, da rejeição, da ternura? Chamemos (só para facilitar) a primeira de "amor permanente'' e a segunda de "amor intermitente."

Não sei a resposta. Sei que as duas formas existem e variam conforme o temperamento das pessoas. Umas só sabem amar deixando correr a fonte permanente dos sentimentos; outras vivendo as intermitências e alternativas (ódio-amor, amor-ódio).

Para as primeiras (amor permanente), a interferência de sentimentos aparentemente contrários (raiva, ódio, rejeição) será sempre o fator de perturbação da vida amorosa. Para as segundas (amor intermitente), o fluir constante do sentimento de amor a tudo transformará em repetição, rotina e chatice, acabando por diminuir a intensidade: essas pessoas precisam das alternativas, das constantes ameaças de perda, para fortalecer a relação.
Uma pessoa tipo amor permanente como parceiro ou parceira de outra tipo amor intermitente, dará um resultado tétrico de sofrimento para ambos. Um, porque se chateará com a permanência e a constância amorosa do outro; este, porque não tolerará as dúvidas, vacilações e oscilações daquele.

Já duas pessoas tipo amor permanente, definido, fluente, dar-se-ão bem sempre.

Igualmente duas pessoas tipo amor intermitente passarão a vida inteira entre brigas e conciliações dentro do mesmo episódio de paixão mútua. Seja numa só relação, seja em várias os tipos permanecem. Sim, porque os tipos podem existir dentro de relações duradouras ou passageiras.

Um tipo amor permanente tanto pode ter várias uniões como uma só. Mas todas serão integrais, de amor fluente. Enquanto envolto numa relação, o tipo permanente amará sem parar, com constância. Se a relação acabar, partirá para outra, sempre de maneira permanente. O amor intermitente pode viver a vida inteira numa só relação, mas ela será entrecortada de paixão, procura, ódio, tédio, saudade, busca. Ou pode viver várias relações, inclusive paralelas, todas entrecortadas, repletas de alternativas.
http://psicokarinasimoes.blogspot.com/2011/07/amor-permanente-ou-intermitente.html

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Prazer sexual (Tesão) x Afetividade (Paixão)

Prazer sexual (Tesão) x Afetividade (Paixão)



Tendo acabado de assistir ao programa de entrevistas do Jô Soares, corri para o computador na intenção de escrever esse artigo antes que as palavras e idéias fugissem da minha mente e o sono pudesse apagar as interrogações que uma das entrevistas do programa me deixou.


Um dos convidados da noite foi o psicoterapeuta Flávio Gikovate lançando seu livro, “Nós, os humanos” que foi escrito baseado nas experiências com pacientes em seu consultório e também com as perguntas dos ouvintes do seu programa de rádio onde é constantemente procurado por homens e mulheres(segundo ele os homens hoje estão quase empatando em número com as mulheres ) para tirarem dúvidas sobre comportamento amoroso e mais ainda sobre comportamento sexual.

Uma das suas colocações me chamou bastante atenção e me criou muitas dúvidas, ao invés de esclarecer as que já possuo: interrogado pelo próprio Jô sobre a questão do sexo envolvendo afetividade (paixão ou amor) ele respondeu, afirmando com exatidão, que haveria um conflito, até mesmo uma competição, entre esses dois elementos ou seja, toda vez que um predomina está enfraquecendo ou destruindo a força do outro. Segundo ele, num relacionamento onde há a afetividade o sexo ou prazer sexual, mais popularmente conhecido como tesão, fica enfraquecido ou mesmo se acaba(automaticamente lembrei-me de alguém que conheço e que adepto dessa teoria).

Surgiu imediatamente na minha cabeça a pergunta que aliás não me deixou dormir até então.Teremos que nos transformar em máquinas de fazer sexo para despertar orgasmos em nossos parceiros? Se as pessoas têm que se relacionar sexualmente sem nenhum envolvimento afetivo não seria isso uma espécie de masturbação camuflada?
Ele até citou que um de seus pacientes disse que “fazer sexo com prostitutas é o mesmo que uma masturbação terceirizada”. Concordo plenamente

Sei que o conceito de sexo entre homens e mulheres é muito diferente. Sei que muitas mulheres hoje já optam pelo prazer puramente sexual, mas porque tantas pessoas, como ele mesmo afirma, ainda usam a expressão “fazer amor” quando se referem a fazer sexo com outra pessoa?
Acho que a expressão fazer amor seria um tanto ingênua no que se refere a prazer e orgasmo, porque existe a parte meramente física e sexual, que é muito importante e a satisfação sexual como uma satisfação física não pode ser descartada, mas não discordo que os dois elementos possam andar juntos. Creio inclusive que seria a combinação mais acertada.

Partindo da afirmação do psicoterapeuta de que amor e tesão são concorrentes então me pergunto: nós mulheres para sermos desejadas por nossos homens devemos virar objetos de uso puramente sexual?apenas um corpo sem necessariamente possuir uma mente? Sendo assim onde fica a nossa individualidade? O que é que vai fazer a diferença entre uma mulher e outra? Será o vocabulário que deva usar para excitar o seu macho? Ou apenas a aparência física? Ou as posições e peripécias que aprendeu no seu “currículo sexual”?
Terá mais competência aquela que souber falar mais putarias?

Não seria essa uma maneira de subestimar as mulheres e voltar a estaca zero depois de tudo que conquistaram?
Tudo bem que palavras excitantes são necessárias e estimulantes, podem ser até mesmo motivadoras. Mas no caso a relação se resumiria a isso? Ganha aquela que tiver um vocabulário mais “rico”? Sendo assim não precisamos mais da presença física. Deve ser por isso que o sexo por telefone, e agora mais ainda o virtual vem crescendo tanto.

Não condeno nenhuma maneira de se fazer sexo desde que proporcione o prazer satisfatório mas ainda penso que o contato físico seja importante, pele com pele, calor do corpo, olhar nos olhos, ouvir a sinfonia do outro... e tudo mais que pintar.
Mas as pessoas criaram o medo de se envolver. Não querem criar vínculos. Não querem construir histórias.
E quando a velhice chegar, quando o sexo não será mais tão predominante, o que terão para contar? Contarão apenas o número de mulheres ou homens que lhes proporcionaram orgasmos inesquecíveis ao longo dos anos?

Não sou contra os orgasmos, muito pelo contrário, tenho uma grande apreciação pela satisfação sexual, mas quero ter o direito de me envolver com o meu homem, de escolher aquele que é diferente, quero amar e ser amada sem medo e sem restrições e que esse amor traga mais tesão ainda, na hora de ir pra cama. Quero saborear o antes, o “na hora” e o depois e não simplesmente ter alguém que goze e depois vire para o lado esquecendo que estou ali. E as carícias depois de toda a tensão e do relaxamento que o sexo proporciona? Onde fica esse momento de prazer imensurável?

Ir pra cama com qualquer um não tem segredo nem mistério. Segredo é saber compartilhar, é criar raízes, trocar experiências, construir uma história da qual possam lembrar com saudade, rir que nem criança das bobagens do outro, sentir prazer na companhia de alguém,contar o tempo de se ver de novo e que isso tudo só venha enriquecer e apimentar a relação, criando um tesão muito maior que o tesão puramente sexual.
Talvez essa visão seja para alguns demasiadamente romântica, mas é a minha visão e é assim que quero continuar encarando essa questão. Sei que é difícil, mas ainda existem pessoas (inclusive homens), que concordam com esse meu ponto de vista e que com certeza não vão deixar de ser mais machos por pensarem dessa forma.

E que venha esse homem, compartilhe essa idéia comigo, divida suas paixões e seus momentos importantes, e me proporcione muitos momentos de prazer sexual, mas também outros que também não podem deixar de existir.
Posso até respeitar os que pensam de forma contrária mas tenho o direito de não deseja-los para mim.


Livia chamusca


Fonte: Recanto das Letras
http://sexomulherzinha.blogspot.com/2011/05/prazer-sexual-tesao-x-afetividade.html

terça-feira, 26 de julho de 2011

Os últimos românticos

Os últimos românticos
Pesquisa americana sugere que são os homens os mais românticos em uma relação
Por Ilana Ramos
Data de Publicação: 18/7/2011 11:19:00
Esqueça tudo que você já ouviu sobre relacionamentos entre homem e mulher. Que os homens gostam de ter várias parceiras, que as mulheres são mais carinhosas, que eles não gostam de ficar casados por muitos anos. Um estudo encomendado pelo Instituto Kinsey de Sexualidade Humana, dos Estados Unidos, revelou que os homens, mais que as mulheres, preferem relacionamentos longos e estáveis e que são elas que dão mais valor à satisfação sexual do que afetiva.
O estudo envolveu mais de mil casais de cinco países diferentes: Alemanha, Brasil, Espanha, Estados Unidos e Japão. A idade dos envolvidos na pesquisa variou de 40 até 70 anos de idade, estando juntos por um tempo médio de 25 anos. Os casais tiveram que responder questionários específicos para cada gênero, com perguntas sobre a frequência com que faziam carinho no parceiro ou o grau de felicidade no casamento. E os resultados foram impressionantes.
Beijos e abraços foram mencionados mais pelos homens do que pelas mulheres como precursores da felicidade. Eles também revelaram que eram mais felizes do que as mulheres em relacionamentos longos. Em contrapartida, foram as mulheres que se mostraram mais satisfeitas sexualmente. Outro estereótipo surpreendente foi quebrado com a pesquisa: homens que tiveram maior número de parceiras sexuais ao longo da vida foram os que declararam estarem menos felizes na cama. Com relação aos países, os casais que se declararam mais felizes no casamento foram os japoneses, enquanto que os menos felizes foram os brasileiros e espanhóis. Sexualmente, as mulheres japonesas também saem na frente no quesito satisfação, acompanhadas de perto pelas brasileiras.
Resultados como esses impressionaram até especialistas da área. A terapeuta sexual do Instituto Paulista de Sexualidade (INPASEX) Juliana Bonetti Simão gostou do resultado. “Acho a pesquisa surpreendente, pois mostra resultados diferentes dos que são difundidos no senso comum. A pesquisa mostrou que o homem é mais feliz quanto mais tempo permanece com uma parceira. Cabe dizer então, aquele velho clichê que foi reforçado pelo estudo em questão: ‘O que importa não é a quantidade de relações e sim a qualidade das mesmas’. Outro item importante que foi evidenciado e que chama a minha atenção refere-se ao fato de que o Brasil apresentou o maior índice de insatisfação com o casamento dentre todos os países pesquisados. A questão levantada por mim em relação a isso é a de que o Brasil sempre foi conhecido por ser um país tropical em que a sexualidade e a afetividade são vividas de maneira mais tranquila que se comparado a outros países. Acho a pesquisa importante por trabalhar com quebra de crenças e mitos a partir de resultado concretos”, disse.
A cultura de cada país é um fator-chave para a definição dos níveis de felicidade e satisfação nos casamentos. Juliana avalia que “um país oriental como o Japão possui valores ancestrais a respeito do casamento. Creio que há toda uma educação voltada para o fortalecimento dessa instituição. A cultura oriental, em geral, tem barreiras fortalecidas no que se refere à entrada de novos valores de culturas diferentes. Possivelmente, há um investimento emocional nessas relações, da parceria, para que elas consigam ter tanta felicidade no matrimônio”.
Os estereótipos não são bem vistos aos olhos dos especialistas e a quebra de alguns deles pode ser positiva tanto para o profissional quanto para o paciente. “Gosto quando mitos e crenças são quebrados. Uma crença trazida por alguém em consultório muitas vezes pode ser causa de disfunção. Acho que o homem sofre muito com o mito construído em torno de si. Corresponder ao que lhe é exigido pode lhe custar caro. O resultado da pesquisa mostra o outro lado da questão, que por mais que o homem tenha que seguir esse arquétipo do machão, no seu íntimo eles também necessitam serem compreendidos de outras maneiras”, diz a especialista.
http://www.maisde50.com.br/impressao.asp?conteudo_id=8351

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Acredite! Homens querem mais carinho e relações estáveis

19/07/2011 -- 11h30
Acredite! Homens querem mais carinho e relações estáveis
Pesquisa sugere que os homens são os mais românticos em um relacionamento; beijar e abraçar não seria tão significativo para elas



Apesar do estereótipo de que as mulheres gostam mais de demonstrações de afeto, são os homens que mais valorizam essas atitudes
Esqueça tudo que você já ouviu sobre relacionamentos entre homem e mulher. Que os homens gostam de ter várias parceiras, que as mulheres são mais carinhosas, que eles não gostam de ficar casados por muitos anos. Um estudo encomendado pelo Instituto Kinsey de Sexualidade Humana, dos Estados Unidos, revelou que os homens, mais que as mulheres, preferem relacionamentos longos e estáveis e que são elas que dão mais valor à satisfação sexual do que afetiva.

Apesar do consolidado estereótipo de que as mulheres gostam mais de demonstrações de afeto do que os homens, pesquisadores da Indiana University, nos Estados Unidos, descobriram que a prática aponta para uma realidade completamente oposta.

A pesquisa contou com a colaboração de 200 homens entre 20 e 40 anos com suas respectivas parceiras de cinco países diferentes, incluindo o Brasil, totalizando mil casais.

Os resultados apontaram que demonstrações de carinho, como beijar e abraçar, não contribuíam de forma significante para a felicidade feminina. Por outro lado, homens que beijavam e abraçavam mais eram três vezes mais felizes em seus relacionamentos do que aqueles que não o faziam.

Outra constatação surpreendente foi a de que as mulheres atribuíam a sua felicidade à crescente qualidade das relações sexuais. Para elas, quanto mais longa a relação, melhor era a dinâmica do casal. Já os homens citaram a felicidade como responsável pela longa duração de seus relacionamentos.

Do que as mulheres gostam?

As mulheres são diferentes dos homens, tanto no aspecto físico, como nas suas respostas sexuais. Mas, principalmente, na forma de ver, sentir e praticar o sexo. Para elas é muito importante a doação, o sentimento, o ambiente e o tempo para que possam se soltar, sentir-se queridas e excitar-se, tendo um relacionamento amoroso marcante e inesquecível.

Para entender melhor o que se passa na consciência feminina, o urologista e terapeuta sexual Celso Marzano fez três perguntas ligadas a sentimentalismo, sensualidade e sexualidade a suas pacientes. Confira o que mais desejam as mulheres em cada uma dessas áreas:

Perguntando para as mulheres o que elas desejam dos homens, as respostas sempre enfocaram sentimento e parceria:

1. Alguém em quem eu possa confiar;

2. Com quem compartilhar as coisas boas e ruins;

3. Que seja gentil e tenha senso de humor;

4. Seja criativo e que aceite a minha criatividade no dia-a-dia e no amor.

Na pergunta o que é sensual no homem para você? Algumas respostas foram:

1. O jeito da pessoa, o charme, o jeito de me olhar;

2. Ter um belo sorriso que me envolva e que me faça derreter;

3. Ser vigoroso, mas não necessariamente atlético;

4. Autoconfiante e que seja apaixonado pela vida e por sexo.

E no sexo o que mais agrada a mulher?

1. Um homem quente, apaixonado;

2. Que tenha criatividade e que se preocupe com a minha excitação;

3. Que tenha paciência, que me conheça com detalhes, do que gosto, do jeito que gosto de ser tocada, da posição sexual que mais gosto, que me conheça por inteiro;

4. Que tenha muito diálogo no dia a dia e também na esfera sexual para nos conhecermos cada vez mais. (Fonte: Minha Vida, Saúde, Alimentação e Bem-estar) e Mais de 50
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--49-20110719&tit=acredite+homens+querem+mais+carinho+e+relacoes+estaveis

sábado, 23 de julho de 2011

Psicóloga diz que é preciso separar o amor do sexo e defende o “poliamor“

Quem ama perdoa?
Psicóloga diz que é preciso separar o amor do sexo e defende o “poliamor“

Por Ilana Ramos
21/07/2011

A traição nunca esteve tanto na boca do povo e na ponta da pena dos jornalistas como em 2011. O fim do casamento aparentemente estável e feliz do ator austríaco Arnold Schwarzenegger, após ele confessar à esposa ter um filho fruto de uma relação extraconjugal, chocou o mundo. Mais recentemente, a abnegação de Anne Sinclair, esposa do ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, que permaneceu ao lado do marido mesmo durante as acusações de ele ter estuprado uma camareira de um hotel onde estava hospedado, também impressionou. Esses dois casos tão distintos nos fazem perguntar: quem ama perdoa ou não?

Será que traição é, de fato, a melhor palavra para definir o affair do parceiro? Para a psicanalista e sexóloga Regina Navarro Lins, não. “‘Traição’ é uma palavra que implica uma coisa muito negativa. É sério trair alguém. Nós estamos constantemente sujeitos a estímulos que nem sempre vêm do parceiro fixo. Pode-se ter uma relação estável, amar a pessoa, ter vida sexual boa e ter relações extraconjugais. Outros profissionais podem dizer que essas relações decorrem de algum problema com o casamento, um ressentimento. Acho que, na maioria dos casos, as pessoas têm relações extraconjugais porque variar é bom. Ninguém aguenta comer a mesma coisa todo dia. Está na hora de começarmos a refletir sobre isso porque essa crença equivocada de que quem ama não transa com mais ninguém causa muito sofrimento”, diz acreditar.

A ideia de que amar é desejar sempre a mesma pessoa pelo resto da vida nem sempre foi difundida. “A propaganda do amor romântico começou no século XII e começou a fazer parte do casamento na década de 1940. Ela prega que os dois amantes só têm olhos um para o outro, que é a alma gêmea, que nada vai faltar, que as necessidades serão atendidas, na fusão entre os amantes. Mentiras. Hoje, as pessoas acreditam nesse tipo de amor e acham que esse é o amor de verdade. Amor é construção social e cada época é de um jeito. O mais importante é que o amor romântico, a idealização do outro, está dando sinais de estar saindo de cena, o que é ótimo porque as pessoas vão viver muito mais felizes”, diz Regina.

Os tempos mudam e, com eles, as antigas crenças dão lugar a novos padrões. “Estamos vivendo um momento que se caracteriza pela busca da individualidade, onde cada um quer desenvolver seu potencial. A grande viagem do ser humano é pra dentro de si mesmo. O amor romântico está deixando de ser sedutor, pois propõe o oposto do que as pessoas estão buscando hoje. A mudança de mentalidade é lenta, mas já há sinais disso. Daqui a um tempo, a maioria das pessoas não vai querer se fechar numa relação a dois. Vai preferir ter relacionamentos múltiplos ou poliamor. Nas décadas de 1950 e 1960, o divórcio era uma tragédia. Ser virgem era pré-requisito para casar. A época muda, a mentalidade das pessoas sobre o certo e o errado também”, prevê Regina.

A especialista ainda diz acreditar que a fidelidade é superestimada pela sociedade. “Fidelidade é obsessão na cabeça das pessoas. Ninguém deveria se preocupar com isso, é bobagem. Para ficar bem na relação, é preciso fazer para si mesma apenas duas perguntas: ‘Me sinto amada?’, ‘Me sinto desejada?’. Bastam essas duas perguntas. Se a resposta for ‘sim’, está tudo ótimo. O que o outro faz quando não está comigo não me diz respeito, não é da minha conta. Se as pessoas entendessem isso, o sofrimento seria muito menor. A cultura diz que quem ama não transa com mais ninguém. Mas não tem nada a ver. Até pode ter a ver com a paixãozinha de estar conhecendo alguém novo, mas é passageiro. Somos regidos pelo mito do amor romântico”, defende.

Se o amor pelo outro existe por fatores alheios à sua vida sexual, a psicanalista afirma que não existe justificativa para a necessidade de se “perdoar” uma traição. Para Regina, “desde que nascemos somos ensinados de uma porção de valores e a maioria deles deve ir pro lixo. Você gosta de uma pessoa por motivos que estão alheios a ela desejar outro ou não. Em um relacionamento muito longo, por exemplo, as mulheres tendem a perder o tesão pelo marido antes deles perderem por elas. Ele vira amigo, vira irmão. O maior problema na falta de tesão no casamento é justamente a exigência de exclusividade, o maior vilão. Se o casamento é segurança, a insegurança pode ser boa para a conquista. Exigência de exclusividade afeta várias áreas da relação amorosa. Está mais do que na hora de as pessoas refletirem sobre isso. O amor não deve ter nada a ver com a vida sexual do parceiro. Ama-se por outros motivos que estão alheios a isso”.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8357

Os últimos românticos

Os últimos românticos
Pesquisa americana sugere que são os homens os mais românticos em uma relação

Por Ilana Ramos
Data de Publicação: 18/7/2011 11:19:00
Esqueça tudo que você já ouviu sobre relacionamentos entre homem e mulher. Que os homens gostam de ter várias parceiras, que as mulheres são mais carinhosas, que eles não gostam de ficar casados por muitos anos. Um estudo encomendado pelo Instituto Kinsey de Sexualidade Humana, dos Estados Unidos, revelou que os homens, mais que as mulheres, preferem relacionamentos longos e estáveis e que são elas que dão mais valor à satisfação sexual do que afetiva.
O estudo envolveu mais de mil casais de cinco países diferentes: Alemanha, Brasil, Espanha, Estados Unidos e Japão. A idade dos envolvidos na pesquisa variou de 40 até 70 anos de idade, estando juntos por um tempo médio de 25 anos. Os casais tiveram que responder questionários específicos para cada gênero, com perguntas sobre a frequência com que faziam carinho no parceiro ou o grau de felicidade no casamento. E os resultados foram impressionantes.

Beijos e abraços foram mencionados mais pelos homens do que pelas mulheres como precursores da felicidade. Eles também revelaram que eram mais felizes do que as mulheres em relacionamentos longos. Em contrapartida, foram as mulheres que se mostraram mais satisfeitas sexualmente. Outro estereótipo surpreendente foi quebrado com a pesquisa: homens que tiveram maior número de parceiras sexuais ao longo da vida foram os que declararam estarem menos felizes na cama. Com relação aos países, os casais que se declararam mais felizes no casamento foram os japoneses, enquanto que os menos felizes foram os brasileiros e espanhóis. Sexualmente, as mulheres japonesas também saem na frente no quesito satisfação, acompanhadas de perto pelas brasileiras.

Resultados como esses impressionaram até especialistas da área. A terapeuta sexual do Instituto Paulista de Sexualidade (INPASEX) Juliana Bonetti Simão gostou do resultado. “Acho a pesquisa surpreendente, pois mostra resultados diferentes dos que são difundidos no senso comum. A pesquisa mostrou que o homem é mais feliz quanto mais tempo permanece com uma parceira. Cabe dizer então, aquele velho clichê que foi reforçado pelo estudo em questão: ‘O que importa não é a quantidade de relações e sim a qualidade das mesmas’. Outro item importante que foi evidenciado e que chama a minha atenção refere-se ao fato de que o Brasil apresentou o maior índice de insatisfação com o casamento dentre todos os países pesquisados. A questão levantada por mim em relação a isso é a de que o Brasil sempre foi conhecido por ser um país tropical em que a sexualidade e a afetividade são vividas de maneira mais tranquila que se comparado a outros países. Acho a pesquisa importante por trabalhar com quebra de crenças e mitos a partir de resultado concretos”, disse.

A cultura de cada país é um fator-chave para a definição dos níveis de felicidade e satisfação nos casamentos. Juliana avalia que “um país oriental como o Japão possui valores ancestrais a respeito do casamento. Creio que há toda uma educação voltada para o fortalecimento dessa instituição. A cultura oriental, em geral, tem barreiras fortalecidas no que se refere à entrada de novos valores de culturas diferentes. Possivelmente, há um investimento emocional nessas relações, da parceria, para que elas consigam ter tanta felicidade no matrimônio”.

Os estereótipos não são bem vistos aos olhos dos especialistas e a quebra de alguns deles pode ser positiva tanto para o profissional quanto para o paciente. “Gosto quando mitos e crenças são quebrados. Uma crença trazida por alguém em consultório muitas vezes pode ser causa de disfunção. Acho que o homem sofre muito com o mito construído em torno de si. Corresponder ao que lhe é exigido pode lhe custar caro. O resultado da pesquisa mostra o outro lado da questão, que por mais que o homem tenha que seguir esse arquétipo do machão, no seu íntimo eles também necessitam serem compreendidos de outras maneiras”, diz a especialista.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8351

Maturidade é amor...

Maturidade é amor...

"As qualidades de uma pessoa madura são muito estranhas.Em primeiro lugar, ela não é mais uma pessoa. Ela não é mais uma personalidade, um ego. Ela tem uma presença, mas não é mais uma pessoa.
Em segundo lugar, ela é mais como uma criança- simples e inocente.
É por esta razão que digo que as qualidades de uma pessoa madura são muito estranhas porque a palavra "maturidade" dá a impressão de que se é experiente, de que se é velho, idoso, impressão de que se é experiente, de que se é velho, idoso.
Fisicamente a pessoa pode ser velha, mas espiritualmente é uma criança inocente. Sua maturidade não é apenas a experiência ganha através da vida. Dessa forma, ela não seria uma criança e nem seria uma presença; ela seria uma pessoa experiente - com conhecimentos, mas não madura.
Maturidade nada tem a ver com suas experiências de vida. Tem algo a ver com sua jornada interior, com as experiências interiores. Quanto mais a pessoa se aprofundar em si mesma, mais madura ela será. Quando ela tiver alcançado o mais profundo centro de seu ser, ela será perfeitamente madura. Mas neste momento a pessoa desaparece, apenas uma presença permanece; o conhecimento desaparece, apenas a inocência permanece.
Para mim, maturidade é outro nome para realização.
Você chegou à realização do seu potencial. Tornou-o efetivo, atual. A semente floresceu após uma longa jornada.
A maturidade tem uma fragrância. Ela dá tremenda beleza ao indivíduo. Ela dá inteligência, a inteligência mais aguçada possível. Ela o transforma em amor e nada mais. Sua ação é amor. Sua inação é amor, sua vida é amor, sua morte é amor. A pessoa é apenas uma flor de amor.
O Ocidente tem definições de maturidade que são muito infantis. O Ocidente quer dizer com maturidade que você não é mais inocente, que você amadureceu através de experiências de vida, que você não pode ser enganado facilmente, que você não pode ser explorado; que você tem algo como uma sólida rocha dentro de você - uma proteção, uma segurança. Essa definição é muito medíocre - muito comum. Sim no mundo certamente você encontrará pessoas maduras desse tipo. Mas a forma que eu vejo a maturidade é totalmente diferente, diametralmente oposta a esta definição. Maturidade não fará de você uma rocha; ela o fará tão vulnerável, tão suave e tão simples! [...]
Maturidade para mim, é um fenômeno espiritual."
http://cadavoltaumrecomeco.blogspot.com/

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Crônicas digitais - "Amar é punk"

Crônicas digitais - "Amar é punk"
Qui, 21/07/2011 - 10h11 - Amor e Sexo

"Descobri que gosto mesmo é do tal amor. Da paixão não.

Depois de anos escrevendo sobre ter alguém que me tire o chão, que me roube o ar, venho humildemente me retificar. Eu quero alguém que divida o chão comigo. Quero alguém que me traga fôlego, entenderam?"
Este é um trecho da crônica "Amar é Punk", de Fernanda Mello (@fernandacmello). Além de publicar os textos no blog desde 2003, a belo-horizontina de 37 anos inventou uma forma de envolver ainda mais as pessoas que apreciam uma boa poesia: ela faz um vídeo recitando de maneira descompromissada e com sotaque super fofo cada palavrinha de seus textos.

"Meu gosto pela poesia surgiu no primário, quando ganhei um livro de Vinicius de Moraes do meu avô, o ‘Antologia poética’. Fiquei encantada com as palavras e, depois disso, comecei a ler sem parar e a escrever também", revela. "Acho que quando eu começo a questionar muito determinado assunto tenho vontade de escrever para encontrar respostas. Daí surgem as crônicas."

A ideia de digitalizar os textos começou por acaso. O namorado de Fernanda, Marinho Antunes, é diretor de publicidade e cinema e, sempre que lia os textos enxergava neles um roteiro. "Quando eu escrevi o texto ‘Amar é punk’, em abril, mostrei para ele e resolvemos: vamos filmar comigo mesmo falando e ver no que dá. Se não ficasse bom, a gente não publicaria", lembra.

Primeiramente, a ideia era encontrar uma atriz para interpretar as crônicas, mas não havia verba para pagamento de cachê. Então não teve jeito. Fernanda enfrentou a timidez e entrou de cabeça no projeto. "O problema é que eu morro de aflição de câmera. Para mim, foi e está sendo um aprendizado enorme, é muito estranho me ver no vídeo, ainda mais porque estou acostumada a trabalhar em casa, o dia inteiro sozinha, escrevendo", comenta.

O primeiro vídeo do ‘Crônicas’ foi postado e fez o maior sucesso. "Fizemos até uma versão curta para o Dia dos Namorados, que passou em 200 salas de cinemas do Brasil, antes dos filmes", comemora. "Como a repercussão foi boa, resolvemos continuar o projeto, já que percebemos que muita gente gosta desse formato ‘falado’, além de ter curiosidade de ver e ouvir quem está por trás dos textos", diz a escritora.

Os textos de Fernanda para o ‘Crônicas Digitais’ são inéditos e escritos especificamente para este fim. "Acho que o texto falado tem que ser mais informal, até mesmo para não ficar estranho na hora de dizê-lo em frente às câmeras", explica. Por enquanto, os vídeos não têm periodicidade, pois tudo depende da disponibilidade das salas cedidas pela Estúdio Pro, produtora de Belo Horizonte.


A inspiração de Fernanda vem da curiosidade e das relações que constrói e fideliza ao longo da vida. "Escrevi ‘Amar é punk’ em abril, inspirada na minha história com meu namorado e em conversas com amigas que vivem o amor e muitas vezes sentem saudade da ‘paixão’", diz. "Percebi que já me apaixonei muitas vezes, mas que não gosto dessa loucura de estar apaixonada. Gosto da coisa calma do amor, que é calmo só na teoria. Amar é realmente punk (risos)".

Em outros casos, Fernanda "pega emprestado um ‘sentir’ do outro": de uma amiga, de uma vizinha... "Mas mesmo quando me inspiro na história de outra pessoa, percebo que sempre tem um pouco de mim. Ao tentar sentir o que o outro sente, a gente acaba se embolando e, às vezes, deixa de perceber onde começa um e termina o outro", filosofa.

A pedido dos leitores do blog, as crônicas da publicitária renderam um livro, intitulado "Princesa de rua", vendido pela internet. Sem editora, a belo-horizontina recorreu à Lei Rouanet. "Consegui patrocínio da Siemens e, assim, pude concretizar o sonho de publicar o livro. E as vendas estão ótimas!", comemora.

Ah! Você pode nunca ter lido ou assistido às poesias de Fernanda, mas já cantou algumas músicas escritas por ela. "Eu também sou compositora, escrevi várias letras para bandas como Jota Quest ("Só hoje", "O que eu também não entendo", "Mais uma vez", etc), versões para Wanessa, Bruna Caram... São mais ou menos 25 músicas", revela.

Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/cronicas-digitais-amar-e-punk-3-1-30-930.html

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dicas para encontrar o amor pela internet

Dicas para encontrar o amor pela internet
Confira as sugestões da consultora Erica Queiroz para conseguir um novo amor na rede

Manaus, 30 de Junho de 2011
LEANDRO TAPAJÓS

Cresce o número de pessoas que procuram um amor pela internet no Brasil (Reprodução)
A instrutora de informática Taty Mel,27, conheceu o atual companheiro há 5 anos por meio de um bate-papo na internet. Histórias como a do casal não são casos isolados. De acordo com uma recente pesquisa da Universidade de Oxford, a utilização de sites de namoro cresceu 500% no mundo. O mesmo estudo mostrou que 83% dos brasileiros entrevistados afirmaram já ter se encontrado com alguém que conheceram pela internet.

Para a consultora em relacionamentos e autora do blog e livro “O Amor está na Rede”, Erica Queiroz, deve crescer o número de pessoas que procuram a internet como forma de começar um relacionamento.

“É uma tendência que aumentará cada vez mais, tanto que há inúmeros sites sendo lançados no mercado todo mês. Na Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, buscar alguém pela internet já é algo natural. Aqui no Brasil havia muitos tabus, mas está se tornando algo natural também. Tenho contato com vários casais que se conheceram pela internet. Um deles, por exemplo, se conheceu através de uma comunidade do Orkut. Samanta e Frederico já estão juntos há quatro anos”, relata Erica Queiroz.

O número de pessoas que procuraram um amor pela internet pode até ser grande, mas nem todos têm a sorte de encontrá-lo no ambiente virtual. “Digo que é obra de Deus, hoje em dia internet não é fácil. Trabalho com informática e sei muito bem como as coisas funcionam, imagina um adolescente leigo no assunto”, conta Taty.

A instrutora complementa que a busca por um relacionamento na internet pode ser perigosa. “Namoro virtual não é para qualquer um, a pessoa pode sim encontrar um amor virtualmente, mas com muitas restrições. Não recomendo bate-papo, a não ser MSN de alguém que você já conhece, já sabe da existência daquele indivíduo”, recomenda Taty.

Dicas para achar o amor
Para o amor virtual se tornar real, é preciso evitar problemas e saber procurar. Além dos bate-papos uma boa sugestão é criar perfis em sites de relacionamento. Esses sites indicam pretendentes após procurar pessoas com interesses afins aos indicados no perfil dos inscritos.

A consultora Erica Queiroz aponta algumas dicas, confira:

1-Defina seu objetivo no perfil e tenha um comportamento que reflita este objetivo. Exemplo: se você quer algo sério, não escreva no perfil algo que denote descompromisso.
2-Faça uma triagem de quem busca e observe se os objetivos são compatíveis com os seus. Só entre em contato se a pessoa realmente mostrar ter algo em comum com você.
3-Tenha paciência. Podem aparecer pessoas interessantes no caminho, mas com quem, por algum motivo, o relacionamento não siga adiante.
4- Não desista rapidamente e não vá com muita “sede ao pote”, pois, na maioria das vezes, não é a primeira pessoa que você conhece na internet que poderá ser o seu grande amor.
http://acritica.uol.com.br/vida/Dicas-encontrar-amor-internet_0_508749601.html

terça-feira, 12 de julho de 2011

Sexología: La pasión cada vez más duradera

Sexología: La pasión cada vez más duradera
Efe
22-Noviembre-2010

Cuando se habla de pasión amorosa a muchas personas le sigue viniendo a la mente, y quizá también al corazón,como en“Nueve Semanas y Media” de la década de 1980, en la que “Elizabeth” mantiene una breve, relación de sexo desenfrenado con “John”.

El deseo sexual y la atracción entre dos personas quizá no sean habitualmente tan intensos y escabrosos como se muestra en este filme considerado un mito erótico, ni tampoco se prolonguen durante poco más de dos meses, como ocurre en la película. Pero, ¿qué dice la ciencia respecto de la duración del amor pasional? ¿Existen diferencias entre ellas y ellos?

Los varones tienen una vida sexual activa cada vez más prolongada, y aunque en las mujeres desciende la libido antes que en ellos, ellas también disfrutan habitualmente de una larga expectativa de actividad sexual con el paso de los años, según una investigación, efectuada por expertos de la Universidad de Chicago, en Estados Unidos.

Los investigadores americanos estudiaron las informaciones sobre la vida sexual de un grupo de seis mil hombres y mujeres, divididos en dos grupos de edad: uno de personas de entre 25 y 74 años y el otro de gente de entre 57 y 85 años.

Según este trabajo, publicado en el “British Medical Journal” y recogido por una agencia internacional de noticias de habla inglesa, cuatro de cada 10 hombres de entre 75 y 85 años mantienen relaciones sexuales, mientras que dos de cada diez mujeres de esa misma edad, permanecen sexualmente activas.

Los años pasan y el sexo sigue

De acuerdo a este trabajo, a los 55 años de edad, los hombres pueden esperar, en promedio, mantener 15 años más de actividad sexual mientras que a las mujeres les pueden quedar en general unos 10.5 años de vida sexual activa.

De esto se concluye que la población masculina parece tener una vida sexual activa cinco años más extensa que la femenina, si bien de acuerdo a otros estudios previos, muchas mujeres no perciben su posible menor actividad sexual como un “problema”.

Según los investigadores de la Universidad de Chicago, el “secreto” de mantener un deseo sexual prolongado a lo largo de toda la vida, radica en gozar de un buen estado de salud, ya que la buena salud aumenta tanto el impulso como el placer sexual.

Quienes disfrutan de buena salud tienen dos veces más probabilidades de estar interesados en las relaciones sexuales que quienes padecen alguna enfermedad, y además es más probable que mantengan relaciones sexuales “de calidad”, una vez o más a la semana, según esta encuesta estadounidense.

Por ejemplo, se ha descubierto que buena parte de las mujeres y los hombres de 45 o más años de edad optan por llevar una vida sexual más atrevida, lo que a menudo significa experimentar con actividades asociadas con lo prohibido, como mantener un intercambio de mensajes o conversaciones eróticos con el cónyuge o pareja por vía telefónica o por medio de correos electrónicos.

Lo ha desvelado un estudio de la AARP (Asociación de jubilados de los Estados Unidos) efectuado entre mil 682 adultos de la generación de la posguerra, según el cual más del 20 por ciento de las mujeres y hombres adultos han realizado actos sexuales en lugares públicos.

Por lo visto, a medida que se suman años, no sólo se encienden más velitas en el pastel de cumpleaños; también se siguen “encendiendo” los corazones y los cuerpos de la mayoría de mujeres y hombres.
http://www.vanguardia.com.mx/sexologialapasioncadavezmasduradera-594822.html

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A química do amor

A química do amor
Especialistas falam sobre os processos que ocorrem no corpo quando estamos amando

Por Ilana Ramos
07/07/2011

Ocitocina, adrenalina, testosterona, serotonina, endorfina. Ao contrário do que dizem por aí, os sentimentos são produzidos pelo corpo inteiro e não pelo coração. A boca ressecada, os olhos brilhando e o coração batendo forte, a ansiedade que antecede o encontro. Tudo que sentimos quando estamos apaixonados é de responsabilidade de hormônios e neurotransmissores produzidos pelo nosso corpo. A química do amor é tão complexa quanto o próprio sentimento.

O que é o amor? A pergunta mais básica nem sempre é a mais fácil de ser respondida. Para a psicóloga e doutora em Psicologia Clínica Teresa Creusa Negreiros, “o amor é uma emoção nem tão sentimental quanto os apologistas do amor romântico pregam. O amor satisfaz as necessidades da pessoa. Necessidades essas que podem ser sexuais, espirituais e psicológicas. De qualquer maneira, o amor é uma emoção muito positiva porque traz à pessoa a fantasia de que suas necessidades estão sendo obtidas, que seus objetivos estão sendo atingidos. Faz bem ao ser humano partilhar sentimentos e pensamentos com outro”.

Ao ver a pessoa amada, além do puro prazer de tê-la por perto, acontece uma série de reações no corpo. A vice-coordenadora do Departamento de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) ,Sonia Brucki, diz que “fisiologicamente, acontece uma ativação dos circuitos relacionados ao prazer quando vê a pessoa que ama, é uma sensação de recompensa. Tanto que esse é o mesmo circuito envolvido em qualquer outro tipo de prazer como comer alguma coisa que goste ou causada pelo uso de alguma substância química. Na paixão essa ativação seria mais exacerbada e há uma resposta fisiológica, que é boca seca, a taquicardia”.

A paixão e o amor envolvem uma série de substâncias químicas responsáveis pelo nosso comportamento. A endocrinologista Christiani Poço explica que “as sensações que temos quando estamos apaixonadas são resultado da produção de hormônios por vários órgãos do corpo e de neurotransmissores, pelo cérebro. O prazer, a euforia, o coração acelerado, a ansiedade. O impulso sexual, por exemplo, é de responsabilidade da testosterona, nos homens, e do estrogênio, nas mulheres. Alguns neurotransmissores, como a adrenalina, a serotonina e a endorfina também contribuem no conjunto das sensações típicas do amor. Já a ocitocina, apelidada de ‘hormônio do amor’, é responsável pela criação de laços, pela afetividade, e é mais produzido na mulher do que no homem”.

E não é só isso. Estar apaixonado ainda melhora a autoestima e deixa a pessoa mais bonita. Ainda segundo Christiani, “por a pessoa estar mais feliz, com uma sensação de bem-estar, ela passa essa imagem de que está mais bonita. Mas não há nenhuma substância que o corpo produz que tenha um efeito direto na beleza”. Para Sonia Brucki, “quando está amando, ela fica até mais bonita, fica mais alegre, mais vistosa, muda seu gestual, seu jeito de vestir-se, sua interface emocional”. A psicóloga Teresa completa dizendo que “a satisfação que o amor proporciona produz jovialidade. Ela pode não ser bela, mas fica esplendorosa, ela acredita mais na vida, encara-a de forma mais positiva”.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8338

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Enamoramiento real versus pasión erótica

Enamoramiento real versus pasión erótica
24 de Julio de 2006 • 11:40

SANTIAGO, julio 24-.Nadie sabe cómo ni cuándo el amor y el sexo, juntos o por separado, llamarán a nuestra puerta, porque se acercan a nosotras con innumerables disfraces para hacernos vulnerables a sus deseos. Enamorarte no es algo voluntario, sino que sucede sin decidirlo. Aunque te niegues al amor, en el momento en que estás baja de defensas, puedes sufrir el sorprendente amor a primera vista.
El sexo impersonal, el personal, la "amistad cariñosa", el enamoramiento, el amor perdurable, el amor que se pierde, cada etapa surge dependiendo de tu vulnerabilidad y estado de ánimo. La única manera de evitar enamorarte es huir, porque si escapas de él no pasa nada, pero si te atrapa ya es irreversible.
El sociólogo italiano Francesco Alberoni, revolucionario en teorías sobre el sexo y el amor que lleva difundiendo desde hace 30 años, explora ahora la relación entre amor y sexualidad.
Actualmente existe una completa libertad sexual y han desaparecido los tabúes para hablar y practicar el sexo sin ningún problema. Sin embargo, Alberoni no coincide con esta idea de “amor libre” y afirma que “igual que cuando estás borracho no disfrutas del vino, el máximo placer sólo lo obtienes con una persona; la orgía es un estado de euforia nada más”.
Alberoni hace una gran diferencia entre el enamoramiento real y la pasión erótica. Asegura que para vivir plenamente, debes experimentar todos los tipos de amor: el amor auténtico, el amor pasional y el amor irracional.
Pero el enamoramiento sólo es auténtico si ves a tu amado como el único sujeto posible e insustituible de amor, y es una experiencia de liberación que te da pureza y renacimiento personal.
Vivir para la persona amada es la versión idílica del amor, y si consigues llegar a este estado de armonía, el amor trasciende a un nivel que los rodea a los dos. Sin embargo, esta comunión entre dos no se puede dar si el sentimiento amoroso no es sincero y sólo se trata de pasión y erotismo. En este caso, es muy fácil pasar “del fuego al hielo” y que se rompa esa relación que creías tan sólida.
¿Qué buscas en una relación?
Según Alberoni, lo primero que buscamos en una nueva relación es “un amor pasional, intenso, para que llene el momento, sin pensar en un futuro más lejano que la mañana siguiente.

Hoy en día, las relaciones empiezan con el sexo y después de pasar por la cama las personas se dan cuenta de que están con un total desconocido”. Con el tiempo la gente cambia, y muchas veces el amor no es capaz de seguir el ritmo de esa transformación personal.

Por otra parte, el amor a primera vista es una utopía para Alberoni. Aunque es cierto que una persona puede sufrir un flechazo y sentir amor en un segundo, debe ser también capaz de amar a la persona cuando conozca sus diferentes facetas. De lo contrario, el amor a primera vista no habrá sido verdadero, sino “pasión disfrazada de amor”.

El enamoramiento, una locura con límites
El enamoramiento es desenfrenado, pero una vez que das el paso del estado incandescente del enamoramiento al amor, te conviene establecer con tu pareja un pacto para no caer en una dependencia que podría terminar en la pérdida de identidad.

El amor no es sólo fruto de un loco proceso de enamoramiento, sino que también florece ante la posibilidad de la pérdida. Muchas veces la pasión reaparece cuando piensas que vas a perder al objeto de tu amor. Sin embargo debes ser cautelosa, porque esta pasión es efímera, justificada por el miedo a la pérdida. Una vez que se asegura de nuevo el amor, la pasión tiende a apagarse de nuevo.
Terra.com
http://www.terra.cl/zonamujer/index.cfm?id_cat=2476&id_reg=653056

Científicos mexicanos afirman que el amor dura como máximo cuatro años

Científicos mexicanos afirman que el amor dura como máximo cuatro años
13 de Febrero de 2008 • 20:02

CIUDAD DE MÉXICO, febrero 13.- En la víspera del día de los enamorados, un grupo de especialistas de la Universidad Nacional Autónoma de México (Unam), dijeron que el amor dura máximo cuatro años y se caracteriza por ser un "estado demencial temporal", tras analizar las implicaciones neurológicas de este sentimiento.
El amor debe distinguirse del apego y del atractivo sexual, porque el enamoramiento activa sustancias químicas en el cerebro que ocupan todas las neuronas y no se puede sino pensar en el ser amado, afirmó en un comunicado Georgina Montemayor Flores, de la Facultad de Medicina de la UNAM, la mayor universidad de Latinoamérica.
Montemayor, que dirige un grupo de investigación sobre el tema, explicó que cuando un individuo se enamora "se accionan las zonas que controlan emociones, como el tálamo, la amígdala, el hipotálamo, el hipocampo, el giro singulado y las partes del sistema límbico". Este estado físico químico también acaba, aseguró la especialista.
"Suele durar un máximo de cuatro años o hasta que aparece otro ser que despierta esa pasión romántica, y solo pervive el apego o la compañía hacia una persona", afirmó.
En la medida en que piensa recurrentemente en la misma persona, la condición sicológica del enamorado puede ser comparable "con un estado obsesivo compulsivo", sostuvo.
Ello lleva a Montemayor a concluir categóricamente que "solo se puede estar enamorado de una persona a la vez", al contrario del apego o del deseo sexual.
En sus inicios, el amor deviene en una obsesión de tales dimensiones "que las personas dejan de ser productivas (...) de hecho las grandes obras de arte nunca se crearon cuando los autores estaban apasionados, sino después, en el proceso del desamor".
La especialista en anatomía precisó que las personas entran y salen de ese estado de enamoramiento porque el cerebro no podría resistir tanto desgaste si se mantuviera así constantemente.
"Lo asombroso es que el encéfalo se acostumbra a las sustancias liberadas, por lo que en su caso, está a la espera de que otra persona inicie este proceso", puntualizó, aclarando de paso que "ello no tiene sustento moral, le sucede a todos los humanos".
Sin embargo, advirtió que el amor romántico "es tan fuerte como el impulso de ingerir alimentos o tener sed, se puede controlar en las primeras etapas, pero una vez activado es imposible detenerlo inmediatamente, aunque es temporal".
En cambio, desenamorarse de una persona, según la investigadora mexicana, se explica en que el cerebro aumenta los niveles de oxitocina, la llamada hormona del apego, "incompatible con la pasión romántica, que se convierte en el cariño familiar", dijo.
Para la experta "el amor tiene un precio. Por principio, se pierde la libertad y también se vuelve dependiente de otra persona, por ello, se debe recordar que el desamor libera".
http://www.terra.cl/actualidad/index.cfm?id_cat=1167&id_reg=922748