sábado, 21 de maio de 2011

Estudo desvenda mistérios do orgasmo

Segunda-feira, 16 de Maio de 2011
Estudo desvenda mistérios do orgasmo

O orgasmo feminino é um mistério para a maior parte das pessoas e motivo de frustração de muitas mulheres que nunca conseguem atingir o climax. Mas um estudo publicado na revista New Scientist desvenda as reações cerebrais por detrás do orgasmo e pode ajudar a combater a patologia conhecida por anorgasmia.

Recorrendo a scanners de ressonância magnética para registar o movimento cerebral durante o momento mais alto do estímulo sexual, os investigadores descobriram que a mulher acende diferentes partes do cérebro conforme atinge o orgasmo sozinha ou com um parceiro sexual.

As conclusões publicadas na revista New Scientist foram recolhidas a partir de dois estudos distintos. Um dos estudos - levado a cabo pelo médico Barry Komisaruk da Universidade de Rutgers, em Nova Jersey -analisou o que acontece no cérebro feminino no momento da masturbação.

Quando uma mulher se estimula sem a ajuda de um parceiro, recorrendo à imaginação e a fantasias sexual, os scanners registam atividade em mais de 30 áreas do cérebro, sobretudo no córtex pré-frontal, uma área que controla os impulsos e a imaginação.

Um outro estudo, levado a cabo pela Universidade de Groningen, na Holanda, analisou o momento do orgasmo quando a mulher está com um parceiro e mostra uma conclusão surpreendentemente oposta: nesta situação o córtex pré-frontal apaga-se no momento do clímax.

Isto sugere que - na companhia de um parceiro - o orgasmo é atingido apenas quando uma mulher atinge um alto nível de descontração, sugerindo mesmo um estado alterado de consciência. Ou seja, a falta de capacidade de se abstraírem pode impedir algumas mulheres de atingir o clímax.

Os cientistas acreditam que - avançando com novas investigações em torno da relação do orgasmo com a atividade cerebral - será possível ajudar mulheres que têm dificuldade em atingir o climax a ultrapassar o problema.
http://www.boasnoticias.pt/noticias_-Estudo-desvenda-origens-do-orgasmo_6637.html

Na TV, Laerte revela a Jô Soares que é chamado de Sônia

20/05/2011 - 16h53
Na TV, Laerte revela a Jô Soares que é chamado de Sônia
Do BOL
Da Redação

O cartunista Laerte revelou codinome 'crossdresser' durante entrevista a Jô Soares (19/5/11)
Em participação na noite da última quinta-feira (19/5) no "Programa do Jô", da Rede Globo, o cartunista Laerte, que recentemente passou a se vestir somente com roupas femininas, revelou que usa o nome Sônia no contexto do "crossdesser".

O artista --bissexual assumido e um dos mais respeitados do ramo no país, autor de tiras diárias no jornal "Folha de S.Paulo"-- falou ao apresentador sobre "crossdressing" e revelou que Sônia é o nome que usa no grupo que frequenta de homens que se travestem de mulher.

Ainda no programa, Laerte disse não ter tido problemas para assumir para os filhos, já adultos, ou para a namorada Tuca, seu inusitado hábito. Segundo ele, mais difícil foi revelar que passaria a se travestir diariamente para seus pais, preocupados com sua integridade física ao assumir a nova persona.

Laerte também aproveitou a ida ao programa para divulgar sua mais nova HQ, "Muchacha", lançada em 2010.

O site de compartilhamento de vídeos YouTube exibe a entrevista. Clique aqui para ver a primeira parte, e aqui para ver o trecho em que ele revela seu codinome "crossdresser". http://www.youtube.com/watch?v=pjRT_uKLnZU
http://televisao.uol.com.br/ultimas-noticias/2011/05/20/na-tv-laerte-revela-a-jo-soares-que-e-chamado-de-sonia.jhtm

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Educação Sexual: Escola X Família

Educação Sexual: Escola X Família

Há décadas que existe uma preocupação das pessoas em nossa cultura: Tratar da educação sexual em sala de aula desde cedo pode representar um incentivo para a criança ou o adolescente iniciar a vida sexual prematuramente?
Esta preocupação existe desde o final da década de 1960 nos países em que a proposta de educação sexual se iniciou. O que ocorreu nos Estados Unidos foi bem estudado: as crianças e adolescente que recebem a educação sexual afetiva não iniciam a vida sexual mais cedo, não engravidam e não adquirem doenças sexualmente transmissíveis. Durante a administração do Presidente George W. Bush as verbas federais para a educação sexual foram suspensas e em 5 anos os números de gravidez na adolescência e doenças sexuais voltaram a aumentar e a iniciação sexual coital passou a ocorrer mais cedo.
A sexualidade é uma curiosidade desde o nascimento, pois as crianças percebem que existe algo que os adultos chamam de sexualidade e tentam entender o mundo, como nasceram e como crescem e como são os sentimentos e emoções que se envolvem nesta sexualidade. Se os adultos não lhes fornecerem compreensões (cognição associada a emoções e comportamentos), as crianças buscaram os próprios meios de encontrar as respostas. Assim as crianças encontram outras que também estão tentando entender estas questões e imitarão o que percebem os pais fazerem (imitação é um dos principais mecanismos dos humanos em aprender a ser humano, principalmente nas crianças…)
Mas evitar abordar temas como a sexualidade faz com que as crianças se sintam ainda mais curiosas? Com certeza!
Se os pais evitam, os filhos tentam outros meios de saber o que é esta coisa que chamamos de sexualidade.
Se não buscarem as outras fontes e conseguirem elaborar internamente, devem criar teorias pessoais, que provavelmente as farão infelizes ao se depararem no futuro com outra realidade que não a que acreditou a vida toda…
A falta dessas informações sobre a sexualidade, desde a infância, pode acarretar uma série de problemas na vida do adolescente e do adulto. Desde disfunções sexuais a afastamento de situações sexuais, conduzindo a iniciação sexual precoce ou extremamente tardia, desenvolver alternativas sexuais diferentes das dos pais, desenvolver comportamento de falta de confiança nos relacionamentos interpessoais, especialmente os afetivos. E este é o mundo em que vivemos em nosso país. Apenas quando as consequências negativas afetam a produtividade média no trabalho é que nossa cultura considera um problema e rotula de doença.
É preciso encontrar uma forma de abordar o tema da sexualidade com um aluno do ensino fundamental, e esta forma deve ser diferente de um aluno do ensino médio. Cada criança a cada ano de vida se encontra em estágios diferentes de desenvolvimento cognitivo e afetivo. Cada fase implica em desenvolvimento de características diferentes que precisam ser compreendidas pelo professor ou os pais que cuidam de seus filhos.
Trata-se de uma enorme responsabilidade.
O método exige três fatores:
- conhecer como cada criança funciona naquela determinada idade; aqui é necessário se considerar que alguns já estão mais adiantados e outros atrasados neste desenvolvimento;
- conhecer as informações sobre sexualidade em todos os aspectos, incluindo o desenvolvimento sexual de crianças e adolescentes sob atenção. É necessário ter respostas para fornecer aos questionamentos;
- compreender diferenças entre técnicas pedagógicas e psicológicas, sendo que as últimas serão exigidas para todas as variações onde as técnicas pedagógicas não funcionarem.
Em casa, os pais também devem ter cuidados ao tratar do assunto sexualidade com os filhos. Os pais também precisam reconhecer como se dão as diferenças de desenvolvimento em seus filhos e quais as necessidades que precisam ser satisfeitas.
Se os pais não sabem as respostas para os questionamentos que os filhos fizerem, eles saberão se os pais mentirem ou tentarem enrolar. Isto implica que os pais precisam saber dizer que não sabem e que procurarão a informação que os filhos precisam. A maior parte dos pais tentará mentir para encobrir a falta de informação, e os filhos aprenderão uma coisa: não devem confiar e nem perguntar novamente coisas de sexo…
Então os pais precisam buscar informações sobre sexualidade, ler mais. Assim terão informações básicas ou saber onde encontrá-las para auxiliar seus filhos em suas dúvidas.
E aqui temos um enorme problema: estes pais não sabem nem onde encontrar informações seguras, viveram mitos e mantém estas formas distorcidas de realidade, que agora repassarão aos filhos.
O melhor para a educação sexual de crianças será uma necessária parceria entre a escola e os pais para orientar as crianças e os adolescentes. Na verdade, a escola somente pode apresentar as discussões sobre sexo a crianças e adolescentes com o consentimento dos pais. Muitos dão o consentimento para livrarem-se da responsabilidade de terem que se dedicar a discutir o que não sabem…
Um bom processo de educação sexual numa escola implicará que os professores, os funcionários, os pais e os alunos estejam envolvidos.
Os pais nem sempre sabem o que fazer, o que contar, o que responder aos filhos quando são perguntados sobre sexo. Ao sentir-se inseguro, o pai ou a mãe deve afirmar que não sabe a resposta do que o filho pergunta. Melhor será dizer que ambos procurarão as respostas e soluções… propor essa parceria é mais justo e demonstrará que o filho pode confiar nos pais.
Se esconder que não sabe estará instruindo os filhos a não acreditarem mais nele…
Na escola ocorre algo semelhante. O professor precisaria conhecer mais como a criança funciona cognitiva e emocionalmente, além de buscar conhecimentos sobre sexualidade em geral, e em especial sobre as necessidades dos alunos da idade que ensina.
Pais ou escola – quem deve tratar da sexualidade com as crianças?
É papel de todas as instituições sociais, e isto inclui família e escola, mas também a religião, o trabalho…
Cada instituição tem seu limite e suas obrigações diferentes.
A família tem a obrigação de impor seus valores morais para que o comportamento sexual seja compatível de continuar a existir nesta família. Assim ocorre com cada outra instituição…
Na escola a criança e o adolescente receberão informações e aprenderão atitudes de como conviver com a sexualidade e as funções sociais do que chamamos de sexualidade.
Fonte: Psic. Oswaldo M. Rodrigues Jr. (CRP06/20610), psicoterapeuta sexual e de casais do Instituto Paulista de Sexualidade – www.inpasex.com.br; autor de vários livros sobre sexualidade, incluindo “Amor e Sexualidade” (Iglu ed., 2007), “Problemas sexuais” (Biblioteca 24×7, 2008); e-mail oswrod@uol.com.br –www.oswrod.psc.br
Psic. Oswaldo Martins Rodrigues Junior
CRP 06/20610
GEPIPS – Grupo de Estudos e Pesquisas do Instituto Paulista de Sexualidade
Coordenador de Pesquisas
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01251-060 – São Paulo – SP
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Conversa, toques, óleos... Por uma vida sexual ativa

Sexo em pauta
Conversa, toques, óleos... Por uma vida sexual ativa

Por Leandro Vieira Foto Divulgação

Na minha cadeira ou na tua?. A frase é exatamente um trocadilho com a famosa proposta "na minha casa ou na sua?", e também o nome do livro da publicitária Juliana Carvalho, Editora Terceiro Nome. A autora venceu o preconceito ao esboçar em páginas um pouco de sua experiência sexual. "Falar da vida se xual de pessoas com deficiência ainda é tabu em muitos sentidos. É difícil, por exemplo, conseguir informações mesmo com profissionais de saúde em geral. Poucos sabem o básico sobre sexualidade de lesados medulares, por exemplo. E, quando conhecem, não sabem como abordar o tema", diz a gaúcha, que comemora avanços na área da comunicação, ao longo dos últimos anos. "Hoje, se você procurar por 'sexualidade e cadeirante' na internet, já encontra artigos e blogs".

Juliana tornouse cadeirante aos 19 anos, em decorrência de uma inflamação na medula espinhal. Ela não era mais virgem quando teve a lesão, e enfrentou dificuldade para recomeçar a vida sexual. "Fiquei cinco anos sem fazer sexo. Foi estranho perder a sensibilidade do seio para baixo e passei por um longo processo de readaptação. Atualmente, sou feliz e conheço meus prazeres. Por estar bemresolvida e para ajudar os outros, ministro palestras informativas sobre o assunto", orgulhase.

Mas como é possível remanejar o prazer? A pessoa com deficiência física precisa reaprender a ativar sua sexualidade, encontrando pontos eróticos antes adormecidos pelo vigor físico. A pele é nosso maior órgão sexual, então, se há a perda da sensibilidade é preciso encontrar novas formas de estimular o cérebro. "Por exemplo, ver o que está acontecendo dá muito tesão. Eu sei o que sentia quando alguém passava a mão na minha perna, então vendo, eu reativo a sensação na minha cabeça", conta a escritora.


Márcio Linhares, psicólogo clínico e especialista em sexualidade humana afirma que não existe uma fórmula para alcançar a satisfação e que isso deve ser trabalhado individualmente. "A melhor maneira para se descobrir uma zona erógena é exercitando, buscando a máxima sensibilidade possível nos mais variados pontos do seu corpo. Vale lembrar que a capacidade de se sentir ainda um sujeito sensível às excitações é deixada clara na presença de sonhos eróticos e outras manifestações do tipo", exemplifica. "Cada deficiência física implica em variações de possibilidades e percepções do próprio corpo e do outro. A maior parte das lesões medulares, por exemplo, resulta na diminuição de sensibilidade genital, e a atenção desta pessoa poderá ser dirigida a outras áreas para a obtenção de prazer", diz Oswaldo Rodrigues Junior, psicoterapeuta do Instituto Paulista de Sexualidade. Segundo ele, somente uma pessoa orientada para esta busca conseguirá produzir esta percepção erótica em áreas extragenitais. E como conseguir essa orientação? Conversando com diferentes pessoas (com deficiência ou não), especialistas e, o mais eficaz, com o parceiro sexual. "É bom você falar, antes da relação, do que gosta e qual é o modo mais fácil e prazeroso. Assim, não há perigo de acontecer algum dano aos membros sem sensibilidade", diz Cynthia Pinheiro, estudante de desenho industrial, paraplégica devido a um acidente automobilístico há quatro anos. A jovem afirma que sua vida sexual não é muito ativa devido à sua personalidade mesmo. "Eu era assim antes da cadeira, mas confesso que uma coisa mudou mais ainda: agora eu prefiro ter intimidade com a pessoa antes de ter relações sexuais, para não haver nenhum tipo de constrangimento. E, em minha opinião, é muito importante a outra pessoa ter um conhecimento básico sobre nossa deficiência e de como funciona nosso corpo agora". A estudante ainda conta que já namorou um cadeirante e compara o sexo quando o parceiro tem deficiência ou não. "Na relação sexual com outro cadeirante não dá pra inventar muito, mas nem por isso deixa de ser prazerosa - basta que ambos entendam as limitações um do outro. Já com a pessoa que não tem deficiência, na prática, fica mais fácil, mas acontece muito de a pessoa sem a deficiência ficar perdida na hora, sem saber o que fazer com medo de machucar a pessoa com deficiência".

"Acho engraçado as pessoas pensarem que só porque você tem deficiência vai ter de se relacionar apenas com quem também tem", diz Juliana Carvalho.
Páginas sobre sexualidade
Os tabus sobre a relação sexual entre as pessoas com deficiência ainda são muito discutidos na sociedade e especialistas. Pensando em desmistificar o tema e diminuir o sentimento de vergonha e o isolamento afetivo que muitos se condenam, o psicólogo Fabiano Puhlman Di Giralamo escreveu o livro A revolução sexual sobre rodas - conquistando o afeto e a autonomia, da Editora O Nome da Rosa. Por ser tetraplégico e especialista em integração de pessoas com deficiência, o autor priorizou o esclarecimento das principais dúvidas sobre tratamentos, recursos e atitudes que devem ser mantidas para uma sexualidade livre e longe de medos. E, segundo o psicólogo, para que isso aconteça, deve-se primeiro conquistar a autonomia e se aceitar, e assim, a potência sexual fluirá naturalmente.
www.nomedarosa.com.br
Oswaldo complementa: "como existe uma limitação de movimentos por falta de sensibilidade, a atenção ao corpo do outro é mais relevante para não se forçar algum movimento que machuque o genital"

Márcia Gori, presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de São José do Rio Preto e apresentadora do programa Diversidade Atual, na RPTV, canal 30, vai no mesmo caminho: "não vamos ter impulsividade com pessoas que têm fragilidade, mas o sexo pode ser satisfatório se existir vontade e delicadeza de ambas as partes. É preciso saber ouvir, sentir, curtir, gostar e desejar, e a pessoa com deficiência pode conduzir o parceiro nas posições mais agradáveis".


Foto de Márcia Gori e Faraoni Fontes na campanha Devoteísmo: uma questão de escolha...Márcia fez uma exposição na Reatech 2011 com o tema: Toda nudez será revelada.
Paraplégica desde os 19 anos, quando sofreu um acidente de carro, ela já teve relações sexuais tanto com parceiros com deficiência quanto sem. "Nos dois casos é importantíssimo que um conheça os gostos e as limitações do outro - desse modo, a chance de acertar na hora do sexo é bem maior. E há algumas regrinhas práticas antes do rala e rola: esvaziar a bexiga e estar com o intestino limpo são cuidados importantes para não acontecerem acidentes desagradáveis", ensina. Quanto às posições, os especialistas apontam que o conforto e a sensibilidade devem dosar a relação, já que, quanto mais confortável o parceiro estiver, melhores serão as chances de satisfação no ato. Oswaldo dá uma boa dica: "Pessoas com lesões medulares podem fazer bom uso de cadeiras de balanço, dessas que a gente encontra em parques de diversão de crianças. Seria necessária uma adaptação no quarto com estes assentos móveis, mas o esforço compensa, já que permitirão um tipo de movimento mais fácil durante a relação".

Juliana também opina: "As posições mais confortáveis para o cadeirante são por baixo, de ladinho e aquela em que ficamos de perna aberta e barriga para baixo". Se a falta de movimento já não permite mais à pessoa mexer a cintura, Cinthya tem a solução: "um travesseiro embaixo do quadril pode fazer milagres".

Os cuidados que a relação sexual com uma pessoa com deficiência física pede não devem ser encarados como perda ou algo de outro mundo. Pelo contrário. Todas as cautelas devem ser tomadas para que a relação não gere cansaço, dificuldades, desconforto, dores e desânimo - como em qualquer transa. "Uma relação com uma pessoa com deficiência vai requerer uma ação mais longa de cuidados, carinhos e preliminares. Massagens com óleos, talcos e outros materiais que despertem satisfação e prazer por outras janelas sensoriais (olfato, audição, tato, visão, paladar) vão potencializar o clima e o prazer para a parceria", diz Linhares.

A raiz teórica e prática do problema!
Tanto pela recorrência, quanto pela relevância, a questão da impossibilidade da prática sexual, seja do ponto de vista motor ou psicológico, gera conteúdo de estudos e análises, como demonstra literalmente a obra: Inclusão e Sexualidade: na voz de pessoas com deficiência física, publicada pela Editora Juruá, e assinada pela Doutora no assunto Ana Cláudia Bortozolli Maia. A abordagem do livro supre o lado teórico com explicações esclarecedoras sobre relacionamentos familiares e amorosos, preconceitos sociais, estigmas e dificuldades orgânicas e encerra a discussão prática com relatos emocionantes dos personagens da vida real, ou seja, das pessoas com deficiência física. Para quem se destina a leitura?
- Psicólogos, educadores, profissionais da área da saúde, pessoas com deficiências e seus familiares, quanto para aqueles que se interessam pelo assunto. Para outras informações, acesse:
www.jurua.com.br
"Não podemos nos esquecer de incentivar a pessoa com deficiência a usar preservativo",fala Márcia Gori.



Paralisia cerebral
O preconceito costuma se multiplicar quando o assunto inclui pessoas com paralisia cerebral. Geralmente confundida com deficiência intelectual, na verdade a lesão é catalogada como deficiência física, que pode gerar ou não danos intelectuais. Quem vê uma pessoa com essa paralisia, com dificuldade de andar ou com fala dificultosa - algumas das características resultantes -, pode achar (erroneamente) que sua vida sexual não existe. "Uma pessoa com paralisia cerebral pode ter as mesmas habilidades e sensibilidades que uma pessoa sem a lesão", explica Fabiano Puhlmann, especialista em acessibilidade e educador sexual. Isto vale também para dificuldades, falhas, decepções... Dependendo do grau, a paralisia pode, sim, trazer dificuldades na hora do sexo. E, de novo: a conversa entre os parceiros pode tornar tudo mais fácil.

Com todos os cuidados necessários que uma transa saudável e gostosa pede, qualquer pessoa pode ter uma vida sexual ativa. Basta que ela se permita e busque as sensações que a vida proporciona. Como bem diz Márcio Linhares: "fundamental na vida da pessoa com deficiência física é nunca desistir de qualquer possibilidade de uma vida integrada. Busque as experiências. Troque com pares, amigos, mentores, médicos, terapeutas, enfim, com o mundo. Tenha certeza que sempre haverá uma porta entreaberta ou uma janela para o mundo comum. Podemos encontrar alguns entraves, mas sempre podemos nos esforçar para superálos. JeanPaul Sartre deixou uma pensata que serve para balizar qualquer um de nós e nos dá força para seguir em frente: "O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós".

Use sua criatividade
Produtos eróticos ajudam a exercitar sua imaginação. Um deles é a cadeira elástica Intimate Rider (www.intimaterider.com). Importada, funciona como uma espécie de mola, que ajuda nos movimentos. Outra dica é o blog Mão na Roda (http://maonarodablog.com.br) traz uma lista com endereços de motéis adaptados das principais capitais das cinco regiões brasileiras, incluindo algumas cidades do interior paulista.



1 Toque- Vela de massagem corporal Germaine de Capuccini: ao derreter, vira um óleo de massagem sedutor. www.germaine.com.br
2 Discrição- Aguce sensações com o vibrador discreto em formato de pincel de maquiagem, que também pode ser usado para realmente aplicar o blush. www.redemel.com.br
3 Aroma- Inside Pheros Black: perfume à base de feromônios que despertam o libido. www.revelateurs.com.br
4 Doce- Óleo de Massagem Corporal Tuttifrutti. www.hotflowers.com.br
5 Sensual- Conjuntos maravilhosos que levantam a autoestima de qualquer mulher (e atiçam o parceiro) www.demillus.com.br

Serviço
Conselho Estadual de Assuntos das Pessoas com Deficiência
(CEAPcD )
http://ceapcd.blogspot.com
(17) 3222-2041

Instituto Paulista de Sexualidade
www.inpasex.com.br
11 3662-3139
http://revistasentidos.uol.com.br/inclusao-social/64/artigo215306-1.asp

Dos pés à cabeça - As áreas que envolvem o prazer estão espalhadas pelo corpo todo

Dos pés à cabeça - As áreas que envolvem o prazer estão espalhadas pelo corpo todo
PorIlana Ramos 19/05/2011
Palavras sussurradas ao pé do ouvido, toques, cheiros e até pensamentos. Existem muitas formas de se sentir prazer e atingir o orgasmo. Orgasmo? Bem, imagine uma sensação deliciosa que se espalha pelo corpo inteiro, da pontinha do pé até o último fio de cabelo. Se você quer entender melhor essa sensação máxima de prazer, leia esse artigo até o fim e, quem sabe, você descobrirá seu ponto G.
A história do orgasmo feminino começa no momento do nascimento. De acordo com o ginecologista e terapeuta sexual, secretário geral da Sociedade Brasileira de Sexologia e professor do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ Amaury Mendes Junior, a ligação entre o bebê e a mãe explica a eterna busca pelo prazer vivida pela mulher. “O ato de mamar, coisa saudavelmente erótica, expõe o bebê desde o começo à sexualidade e ao prazer, onde nada mais importa exceto o seio da mãe. O neném é uma continuidade do peito da mãe. Isso cria um vinculo muito forte de proteção, amor, carinho. Quando ela começa a crescer, procura outros prazeres, na fralda, na chupeta e, mais tarde, em alguém. Orgasmo é uma imersão nas sensações”, explica o médico.
Então, por que o orgasmo foi tratado como tabu pela sociedade por tanto tempo? Segundo Amaury, “o prazer é uma coisa perigosa. Para o homem, a capacidade de a mulher sentir prazer tão facilmente é uma ameaça e, por isso, a sociedade cimentou o clitóris, como se o orgasmo fosse uma coisa negativa. Menina pura não goza, menina pura não se toca. A mulher acaba relegando seu prazer para segundo plano, em favor do prazer do homem”.
Por que dizer que o prazer feminino é mais poderoso que o masculino? Simples: porque é diferente. Segundo a sexóloga Márcia Atik, “o orgasmo masculino é pontual e falocêntrico. O estímulo para desencadear o prazer da mulher pode ser apenas sensorial e isso abrange o corpo todo”. E Amaury completa dizendo que “o clitóris é deflagrador do orgasmo, como se fosse interruptor. Pode não funcionar ou funcionar e passar luz pra casa toda. O orgasmo feminino pode começar pelo bico do seio, pelo ânus, pela voz. A mulher precisa ser deflagrada, estimulada, convencida e gostar do cara. Ela precisa ter consciência da sexualidade dela para sentir prazer, se tocar, quebrar barreiras, se conhecer”.
Com o passar dos anos, a necessidade da mulher se conhecer e descobrir seus pontos de prazer aumenta cada vez mais, uma vez que o orgasmo pode ficar mais difícil de ser atingido. “A mulher pode ter orgasmo a vida inteira, mas conforme ela envelhece, acontecem certas mudanças fisiológicas que podem dificultar o prazer. A lubrificação diminui, então ela precisa de um tempo maior de estímulo, e os orgasmos são mais curtos. Além disso, ela tem menos disposição entre um ato e outro, o que diminui a frequência dos orgasmos”, esclarece o ginecologista. Para Márcia Atik, “a capacidade de sentir não muda com o envelhecimento, mas o envolvimento com seus desejos e sua sexualidade sim, muito mais por uma força externa social que não libera a pessoa mais velha para vivenciar sua sexualidade com plenitude”.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8255

"Grandes pornógrafos foram criados em famílias católicas", diz a ensaísta Camille Paglia em SP

19/05/2011 - 19h53
"Grandes pornógrafos foram criados em famílias católicas", diz a ensaísta Camille Paglia em SP
DANIEL BENEVIDES
Colaboração para o UOL

A ensaísta Camille Paglia durante jantar de abertura do Congresso Internacional de Jornalismo Cultural, em São Paulo (16/5/2011)

Elétrica, engraçada, performática. A ensaísta ítalo-americana Camille Paglia roubou a cena no teatro do Sesc Vila Mariana em São Paulo, no terceiro dia do 3º Congresso Internacional de Jornalismo Cultural. O tempo inteiro de pé, deu novo sentido aos clichês “metralhadora giratória” e “pugilista intelectual”. Com o dedo em riste e gestos largos, atacou a mediocridade de Lady Gaga com a mesma energia com que demoliu o pós-estruturalismo dominante nas universidades americanas e “rebaixou” a intelectual Susan Sontag a uma oportunista blasé.

Pequena e toda de preto, sua fala incessante parece mais rápida do que os pensamentos. “Meu estilo de aula é baseado no improviso, na performance”. Em parte por isso, diz sentir-se “em casa no Brasil, aliviada por poder ser eu mesma afinal”. Acha que sua obra, que inclui o famoso “Personas Sexuais”, fenômeno editorial no começo dos nos 90, é melhor compreendida aqui do que em países de cultura mais puritana. Diz ser “fã de axé e Daniela Mercury” e que está aprendendo português.

Puritanismo parece mesmo seu alvo favorito, que identifica também com o universo cerebral do filósofo Michel Foucault e seguidores. “Como italiana, sempre fui muito física. Para mim é nonsense refletir o mundo de forma abstrata. Quando eu escrevo, tento usar os cinco sentidos, dar um toque sensorial ao texto”. Admiradora do Marquês de Sade, declara-se “grande estudante do sadomasoquismo como ideia”, ao que ajunta, arrancando risos da plateia: “mas não sou praticante”.

“Eu queria ser soldado romano”
Paglia considera o jornalismo cultural uma forma de arte, e acha que hoje, com a multiplicidade de informações, adquiriu o “papel crucial de intérprete do presente”. Frequentemente atacada por ser contraditória, detesta o dualismo simplista. Diz, por exemplo: “Não acredito em Deus, mas respeito as religiões como grandes construções artísticas". E, para diversão da plateia, acrescenta: “Mas não tenho nenhum sentimento por Jesus, gosto mesmo é do glamour dos santos e dos soldados romanos – no Halloween eu sempre queria ser soldado romano.” Mais adiante, ela que é filha de um professor de francês em colégio jesuíta, provoca: “Os grandes pornógrafos foram criados em famílias católicas, como Madonna, Mapplethorpe e eu mesma."

Conta que “saiu do armário” na universidade de Yale no final dos anos 60 para ganhar o respeito dos homens, mas que não tinha vida amorosa e invejava os gays masculinos “que sempre faziam sexo no banheiro da biblioteca”. Sua revelação surgiu num close de Ava Gardner, “uma deusa pagã colossal”. A crítica literária Kathrin Rosenfield, que ao lado do historiador Gunter Axt mediou a conversa, descreveu Paglia como uma "romântica pagã".

Paglia gosta de reality shows como “The Real Housewives”, e elogia uma participante brasileira -- curiosamente uma transexual, mas detesta seriados como “Mad Men” e “Sopranos”, que considera falsos. “Não suporto a caracterização da classe trabalhadora nos 'Sopranos' e muito menos o sotaque. Parece feito para a elite. Quanto ao 'Mad Men', a reconstituição de época é totalmente errada. Dou muita importância para cenário e figurino”, diz ela.

Carmen Miranda, Lady Gaga e Madonna
Paglia usa freneticamente a internet como fonte de pesquisa, principalmente o You Tube, “onde você pode ver Harold Lloyd pendurado no relógio e o chapéu de bananas de Carmen Miranda”, conta, entusiasmada. “Primeira intelectual a escrever para um site, o Salon.com”, adverte, no entanto, que a exposição fácil da internet não deve substituir a experiência real. Há anos preparando um livro sobre artes visuais, pondera que a pintura está deixando de existir, e que é preciso saber olhar e reconhecer, por exemplo, os diversos matizes de cores nos quadros de Monet.

Para ela a internet pode estar mudando o cérebro das pessoas e fazendo com que percam, cada vez mais, a habilidade de reconhecer a linguagem corporal e as expressões faciais. Surpreendendo quem vê sua persona apenas como “explosiva”, diz, com certa candura: “Estou sempre olhando o céu, tenho uma visão neolítica da presença espiritual das pedras, rios e nuvens.”

Quanto a Lady Gaga, um de seus assuntos favoritos, declara enfaticamente que é vulgar, uma diva do déja vu, imitadora barata de Madonna, a quem continua adorando. "Os clipes de 'Open Your heart' e 'Vogue' são as melhores obras de arte do final dos anos 80 e começo dos 90”, acredita. Ainda sobre escrever, diz que gosta “de misturar os níveis de discurso, o registro acadêmico e a fala das ruas”, o que sempre causou problemas com os editores.

Ao final, teve quem a aplaudisse de pé. Sem demonstrar o mínimo cansaço após duas horas de fala ininterrupta, a calorosa Paglia partiu sorridente para entrevistas, sem deixar de falar com a mesma energia com os fãs que a abordavam.
http://entretenimento.uol.com.br/ultnot/2011/05/19/grande-pornografos-foram-criados-em-familias-catolicas-diz-a-ensaista-camille-paglia-em-sp.jhtm

Fantasias Femininas

Fantasias Femininas
Qua, 18/05/2011 - 18h45 - Amor e Sexo

Se você está achando que as mulheres não sabem nada de fantasias sexuais ou não tem pensamentos sujos sobre o sexo, está enganado.

As mulheres são especialistas quando se trata de sonhar e ter fantasias, e muitas delas não se limitam em seus pensamentos.

As melhores fantasias sexuais das mulheres vão de fetiches a ménage a trois, e você se surpreenderá ao saber que muitas mulheres querem fazer mais do que apenas fantasiar.

Algumas mulheres passam muito tempo esperando que seus homens a ajudem a colocar suas fantasias em prática, mas a falta de diálogo não lhes permite que a mulher fale de suas fantasias e o homem não pergunta se ela tem uma.

Provavelmente sua esposa ou namorada tem uma das fantasias abaixo citadas.

A maioria das mulheres não teria coragem de fazer um striptease num ambiente público, mas esta é uma fantasia presente na maioria das cabeças femininas. Toda mulher adora a idéia de sentir-se uma Demi Moore no filme Striptease, então experimente pedir a ela que te provoque com uma dancinha privada. Se você tiver uma ereção, certamente estará dizendo que ela está no controle. Uma combinação potente, sensualidade e ereção. Para maior diversão peça a ela que coloque a camisinha com a boca, outra é usar a fantasia dela com alguma fantasia sua. Conversem primeiro e desfrutem a noite.

Toda mulher adora o exibicionismo, muitos casais já optaram por fazer vídeos pornôs para ter de recordação. As mulheres geralmente não sabem lidar com esta fantasia, medo e tabu consomem esta decisão. Infelizmente muitas mulheres são muito conscientes, pensam demais, e deixam de experimentar tais experiências.

Fantasias mais ousadas, em rigor, estão nas cabeças das mulheres. Alguns psicólogos acreditam que estas fantasias são sujas para as mulheres, o sexo selvagem é desejado, mas oprimido. Estas fantasias normalmente envolvem um homem lindo carregando a mulher para seu quarto e rapidamente a agarra e começa a transar com ela. Ela protesta, ele tira ou rasga a roupa dela e habilmente a excita.

Se você acha que as mulheres não gostam de assistir outras pessoas tendo reações sexuais, está enganado. As mulheres gostam do que os homens gostam, mas não têm coragem de comunicar seus desejos por tabu. Ela pode fantasiar por alguém espiando pela janela do quarto.

Fantasiar com um ménage com dois homens está no sonho das mulheres, dois homens lindos e héteros cultuando a mulher e satisfazendo seus desejos mais selvagens deixam qualquer mulher completamente excitada. Sua fantasia sexual pode ser tão inocente como sendo penetrada por um homem ao mesmo tempo fazendo sexo oral no outro, ou pode até ir mais longe.

Agora podemos falar de um ménage com duas mulheres e seu homem, esta fantasia, na maioria das vezes, não envolve o homem em primeiro plano, geralmente elas trocam carícias entre elas, a mulher não quer ver o seu homem tocando outra mulher na primeira transa ménage. Muitas mulheres sabem que esta fantasia é a do homem também.

Uma das fantasias femininas é transar com um estranho, algo que a maioria gostaria de experimentar, mas a maioria é dissuadida graças a uma elevada carga de culpa. No entanto, a libido de uma mulher fica despida com a idéia de um homem forte e lindo aproximar-se dela em um bar escuro e levá-la ao quarto para uma noite maravilhosa de sexo selvagem.

A febre do advento metrossexual é responsável por esta fantasia. As mulheres independentes preferem realmente verdadeiros homens que não têm medo de abraçar sua testosterona. Esta mulher sonha com você deitando-a, abrindo suas coxas, pegando seu joelho. Ela quer sentir seus dedos entrelaçados nos seus cabelos, puxando com tesão e puxando para trás para terminar com aquele beijo inesquecível. Ela quer sentir uma mordida nos ombros e nas costas, ela quer ser possuída. Este cenário de ganha-ganha onde a fantasia e o sexo a permitem desfrutar plenamente de sua feminilidade, ao mesmo tempo em que defendem os méritos do feminismo.

As mulheres amam um homem grande e forte que pode carregá-la, mas você pode se surpreender ao saber que uma das fantasias sexuais femininas é ter seu homem pedindo a liberação no quarto. Ela quer o controle e dedicação do seu homem a idolatrando.

O que você está esperando para realizar a fantasia da sua mulher?
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