terça-feira, 19 de abril de 2011

Medicina entra em ação para corrigir imperfeições e facilitar o prazer feminino

Estética genital
Medicina entra em ação para corrigir imperfeições e facilitar o prazer feminino

Por Andrea Guedes
14/07/2008

A medicina estética chegou às partes mais íntimas das mulheres. Novas técnicas prometem corrigir até mesmo a flacidez da vagina, uma das maiores fontes de insatisfaçoes femininas quando se passa dos 40. Além, é claro, de corrigir imperfeições em áreas como clitóris, região pubiana, e até mesmo canal vaginal. Tudo pode ficar do jeito que elas desejam.

Desejo, aliás, é a palavra de ordem, garantem os especialistas. "A estética genital está intimamente ligada ao desejo, a excitação e ao orgasmo", define Márcio Dantas de Menezes, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual.

Ele explica que os grandes lábios podem começar a murchar e enrugar quando os anos passam, o que causa desconforto para a mulher. Mas, para isso, já existe solução. Uma técnica nova no mercado rejuvenesce os grandes lábios por meio do preenchimento de uma substância bioexpansora. De acordo com Márcio, não é um procedimento cirúrgico e não requer internação.

Outra queixa que tem levado muitas mulheres a optar pela plática é o tamanho dos lábios inferiores, que acabam sendo maiores do que os externos. Há casos, também, em que um lábio se desenvolve mais que o outro. "Nessas pacientes, faz-se uma cirurgia, com anestesia, para retirar o excesso de pele", explica Márcio. A mesma técnica também pode ser utilizada para reduzir o clitóris.

Mas, se algumas consideram o foco do prazer pequeno demais, é possível aumentá-lo através de reposição hormonal ou de fisioterapia. Segundo Márcio, existe um aparelho que intumesce o clitóris com leves sucções. Ele pode ser utilizado em casa, como uma fisioterapia, no período determinado pelo médico.

A medicina estética pode modificar também o canal vaginal. Márcio explica que muitas representantes da ala feminina consideram o canal largo o bastante para não satisfazê-la, nem ao parceiro, em uma relação sexual. "Resolvemos esse problema injetando uma substância bioexpansora que estreita o canal, principalmente na região mais próxima a entrada da vagina, na qual a maioria das mulheres sentem mais prazer", destaca.

Se a queixa estiver na região pubiana, é possível resolvê-la. Segundo Márcio, hoje já se faz lipoaspiração no púbis e transplante de pelos, problema comum nas mulheres que já passaram dos 50, fase em que há uma redução na penugem.

Para Márcio, não existe um padrão de normalidade, mas o natural é que os lábios inferiores sejam menores do que os externos. E qualquer incômodo que a mulher sinta em relação ao seu órgão genital deve ser comunicado ao ginecologista. Além da medicina estética, alguns deles, hoje, já trabalham com plástica.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=6754

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