Atualizado: 21 julho, 2010
Equipe Atenas
DISFUNÇÕES SEXUAIS ATINGEM AS MULHERES
No Ambulatório de Sexualidade do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), cerca de 70% das mulheres encaminhadas ao setor apresentam falta de desejo sexual.
O restante das pacientes com problemas de disfunção sexual que vão ao ambulatório apresenta vaginismo (contração dos músculos vaginais que muitas vezes impede a penetração) e dor durante a relação sexual.
De acordo com a coordenadora do ambulatório, a médica ginecologista Elsa Gay, a grande maioria dessas pacientes está no climatério, fase de transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da mulher.
Entretanto, a médica aponta a presença de mulheres jovens que também apresentam problemas ligados às disfunções sexuais.
Problemas psicológicos
Elsa conta que em 90% dos casos o problema é psicológico e não orgânico. “Drogas como antidepressivos podem até inibir o desejo sexual”, informa a especialista, acrescentando que não existe nenhuma medicação para aumentar a libido feminina que tenha sua eficácia comprovada cientificamente.
“Quando o sexo deixa de proporcionar prazer, é sinal de que algo está errado”, observa a ginecologista, lembrando que muitas vezes a mulher moderna deixa as preocupações diárias interferirem no relacionamento afetivo.
“A correria, o estresse do trabalho e a preocupação com os filhos e com a casa são grandes vilões da sexualidade. Quando há crises no relacionamento, a mulher se fecha para a vida sexual”, aponta.
Em 90% dos casos de disfunção sexual, o problema pode ser psicológico e não orgânico
Confira no jornal:
Fonte: Folha do Espirito Santo
http://www.atenasonline.com.br/guia/disfuncoes-sexuais-atingem-as-mulheres/
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