quarta-feira, 11 de maio de 2011

Entre os brasileiros acima de 18 anos, 25 milhões são atingidos por impotência sexual

Entre os brasileiros acima de 18 anos, 25 milhões são atingidos por impotência sexual

publicado 11/05/2011 às 15:37 - Atualizado em 11/05/2011 às 15:44

Problema pode ser corrigido com remédio oral, terapia, injeção de medicamento antes da relação sexual ou prótese peniana.
Da Redação redacao@novohamburgo.org

Impotência sexual é um assunto sobre o qual muitos homens evitam falar, mas atinge, em algum grau, 25 milhões de brasileiros acima dos 18 anos. Entre a faixa dos 40 anos, 30% não conseguem ter relações por falta de ereção.

Mas o problema tem tratamento: pode variar de terapia a prótese peniana, passando por remédio oral e injeção.

No programa da Rede Globo Bem Estar desta quarta-feira, dia 11, o endocrinologista Alfredo Halpern e o urologista Sidney Glina explicaram a influência de hormônios e outros fatores no aparecimento da disfunção erétil. Também destacaram que essa é uma situação que deve ser trabalhada e resolvida a dois.

Para ter uma ereção, o homem precisa receber estímulos, que podem ser uma visão, um toque ou pensamento. E é necessário haver um equilíbrio de hormônios, nervos e circulação. Especialistas disseram que o excesso de adrenalina e ansiedade também pode prejudicar o desempenho na relação. Segundo Halpern, o sexo deve ser natural, sem se preocupar tanto com a performance. Por outro lado, afirmou ele, as mulheres estão mais liberadas e exigem mais dos parceiros.

É importante diferenciar quando há uma falha eventual, motivada por fatores específicos, de quando o problema requer acompanhamento médico. O tratamento inicia-se com uma avaliação laboratorial para saber como estão o metabolismo, colesterol e triglicérides.

MEDICAMENTOS – Mesmo que o paciente busque uma terapia de apoio, caso a origem seja psicológica, costuma-se indicar remédio via oral para ajudar a resolver a impotência. Mas é bom conhecer os riscos de vício psicológico no medicamento, pois muitos homens sem a doença fazem uso deles apenas para melhorar o desempenho sexual.

Dados internacionais revelam que até 70% dos pacientes respondem bem ao tratamento com medicação. Quando o homem não reage ao remédio, porém, é indicado o implante de prótese peniana.

O que pode agravar a situação?

Com a idade, a tendência é que o distúrbio se agrave. E quem tem ejaculação precoce pode ter impotência mais tarde. Além disso, os mais velhos costumam a ficar mais doentes, tomar mais remédios e sofrer mais complicações psicológicas, hormonais e vasculares. Depois dos 30 anos, já começam a diminuir os níveis de testosterona no corpo masculino.

Doenças cardiovasculares também podem dificultar a ereção, porque tornam os vasos sanguíneos mais rígidos e atrapalham a vasodilatação. Já a diabetes interfere nos nervos e vasos, comprometendo o processo. Por isso, deve-se controlar as taxas de glicose.

Problemas na próstata e uso de anabolizantes ou remédios contra depressão, hipertensão ou para emagrecer também podem piorar a situação. O cigarro, por sua vez, obstrui os vasos, levando menos sangue até os corpos cavernosos do pênis.

O sedentarismo aumenta a gordura abdominal, atinge os vasos e diminui a testosterona. Além disso, o estresse e a depressão interferem nos sinais cerebrais e podem desencadear a perda do desejo sexual.

Informações de portal G1
http://novohamburgo.org/site/noticias/saude/2011/05/11/entre-os-brasileiros-acima-de-18-anos-25-milhoes-sao-atingidos-por-impotencia-sexual/

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