Bota camisinha, bota, meu amor
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Acredite se puder, pesquisas mostram que as mulheres adultas são mais descuidadas com o preservativo. Evite ciladas e desfrute da saúde e do prazer que a proteção pode proporcionar
Quando o assunto é camisinha, você é mais inteligente do que uma colegial? Talvez não. Dados do Ministério da Saúde (MS) mostram que a cada ano de vida a chance de uma pessoa utilizar o preservativo cai 1%. "A faixa etária entre 15 e 24 anos usa mais preservativo em todas as situações, com parceiro casual e fixo", afirma Nara Vieira, técnica do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do MS. Para confirmar que estamos em risco, uma pesquisa do Ibope Mídia mostra que em 2002 60% das mulheres usavam preservativos em novos relacionamentos; em 2010 o número caiu para 49%.
Alto lá! Apesar de a camisinha não oferecer 100% de proteção contra doenças sexualmente transmissíveis, elas são nossa melhor — e única — aposta para ajudar a prevenir clamídia, gonorreia, HPV, HIV e herpes. Nada mau, certo? Então, tolerância zero para parceiros que fazem cara feia. "Uma mulher que se preze deve exigir o uso do preservativo. Se o parceiro não quer, a vontade dele é maior?", questiona o psicoterapeuta sexual Oswaldo Martins Rodrigues Junior, diretor do Instituto Paulista de Sexualidade. Lembre-se de que 10,3 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal de DST, segundo o MS.
Fuja do sexo pouco seguro
Dá para entender por que somos passivas em relação à proteção? Uma possibilidade tem a ver com a idade. "Os mais jovens são de uma geração que convive com a discussão sobre o uso da camisinha", sugere Nara. Adultos a partir dos 30 anos estão em relações monogâmicas estáveis, se preocupam menos com infecções sexuais e gravidez e se esquecem do preservativo. Ou seja, namorar firme ou estar casado dá uma falsa sensação de segurança. "Isso tem facilitado a disseminação de doenças ", diz Rodrigues Junior. Segundo o órgão do governo americano Centers for Disease Control and Prevention, os sintomas de muitas DSTs, incluindo herpes e HPV, podem passar despercebidos (isso quando não há ausência total deles), portanto, a não ser que os dois façam exames, você não sabe se seu parceiro está infectado. Fazer testes é fundamental para garantir o clima de confi ança entre o casal. Então, converse com o amado. E, mesmo que vocês tenham realizado todos os exames possíveis, os especialistas garantem que ainda há espaço para o preservativo na relação.
Aumente o prazer da proteção
Diferentemente da crença, transar com camisinha não significa chupar bala com papel — não, ela não atrapalha nem diminui o tesão. Um estudo publicado no periódico The Journal of Sexual Medicine descobriu que adultos que usam camisinha durante o sexo classificam a experiência como positiva em termos de excitação, prazer e orgasmo tanto quanto os não emborrachados. E vamos combinar: além de perigoso, é para lá de démodé. Basta dar uma passadinha na farmácia para confirmar que hoje elas são bem modernas. A maioria é muito mais fina do que era há dez anos. E estão à disposição em diferentes formas, tamanhos, texturas e aromas — algumas têm anéis vibratórios que estimulam o pênis e o clitóris! Viu só? Coisas boas vêm também em pequenas embalagens.
Sem quebrar o clima
• Deixe uma camisinha sempre perto. Assim, você não tem que sair correndo da cama para fuçar as gavetas.
• Ele fez cara feia? "Se o parceiro não quer, não pode haver penetração", alerta Rodrigues Junior. Quem quebrou o clima foi ele!
• Se é ele que está colocando, aproveite o momento para acariar, elogiar e (por que não?) iniciar uma conversa picante para manter o clima. Fale como ele é gostoso — se tiver intimidade e coragem, elogie o pênis dele. Os homens adoram.
• Você também pode colocar a mão na massa. Enquanto faz isso, acaricie e beije o pênis. Ele não vai reclamar !
http://amoranguinhoartigoseroticos.blogspot.com/2011/07/sexo-sexo-sexo-parte-ii.html?zx=9b3abe4cab8646e2
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