Ejaculação feminina – Mito ou realidade?

erça-feira, 11 de janeiro de 2011
Ejaculação feminina – Mito ou realidade?

“Estávamos num dos melhores amassos, a cama estava pegando fogo, nos econtrávamos a vontade um com o outro, testando emoções diferentes, até que aconteceu. Estava em uma das minhas posições preferida, quando tive um orgasmo inesquecível. Só não contava com um detalhe: o lençol ficou simplesmente encharcado! No momento em que me levantei, vi aquela poça e logo disse: eu não fiz xixi. Levei um baita susto. Hoje até acho engraçada aquela situação única, mas muito prazerosa.” Xanda

Você também não faz a menor idéia do que era aquele aguaceiro todo?
Na época eu fui pesquisar... e descobri do que se tratava.
Já viu algum filme ou vídeo pornô onde alguma das atrizes faz um show de águas dançantes? Eu já tinha visto algumas cenas, mas sempre achei que era algum tipo de montagem. Embora exista uma grande discussão na área médica sobre isso, algumas mulheres conseguem sim realizar tal feito, mas claro, numa proporção bem menor. Quando uma mulher é devidamente estimulada, tem capacidade de expelir um líquido através da vagina, reflexo de um orgasmo.
Sem muita informação sobre o assunto, é comum que as mulheres se sintam confusas quando são pegas de surpresa pelo líquido transparente que não é água nem xixi e ensopa os lençóis quando a temperatura esquenta. É o que mostrou uma vez em uma reportagem no Discovery Health a respeito de uma jovem que teve muitos problemas de relacionamento no começo de sua juventude, achando que não conseguia controlar sua bexiga em cada relação sexual, sendo que muitos namorados a acusavam disso. Aos poucos ela foi descobrindo sem saber exatamente o que era, mas uma certeza tinha: o prazer era maior que o orgasmo.
Por causa de situações como essa, a ejaculação sofre o preconceito de homens e mulheres por ser confundida com o ato de urinar, ainda mais por se tratar de algo fora do comum. Assim, muitas mulheres acabam travando o processo no orgasmo achando que o clímax está provocando uma vontade absurda de correr para o banheiro. Dessa forma esse tabu envolve questões psicológicas, biológicas, sociais e até o grau de intimidade do casal para se permitir tentar chegar ao feito ou encará-lo como um complemento do orgasmo ao invés de algo nojento.
Mesmo sem comprovação científica e com todas as barreiras apontadas, existem alguns passos para se tentar fazer a parceira ejacular. Podem dar certo ou não, mas de qualquer maneira a experiência pode ser até interessante como um jogo de prazer a dois:
Primeira coisa é a necessidade de ter um clima de cumplicidade e confiança. Crie isso. Vai depender de quão segura e confortável ela estará para conseguir ejacular.
Pode começar lhe beijando a parte interior das coxas, o clitoris e especialmente os lábios vaginais, para que ela comece a ficar excitada. Estimule sua parceira com carinhos no corpo inteiro, faça um sexo oral prestando atenção aos gemidos/sussurros dela, isso com certeza mostrará os pontos certos que você estará tocando. O sexo oral aumenta o prazer e as hipóteses de uma mulher atingir um orgasmo com ejaculação feminina.
Ache seu ponto G, pode variar de mulher para mulher, mas normalmente ele é uma saliência enrugada, oval, que se localiza abaixo do osso púbico, na parede anterior da vagina, entre sua abertura e o colo do útero. Então: dentro, para cima e para trás até à entrada. Você deverá sentir, nessa parede, um pouco de tecido mais áspero do que o resto do interior macio da vagina dela. Já encontrou o Ponto G. Parabéns!
Há diversas formas de fazer uma mulher gozar, o que se precisa é descobrir os pontos exatos da sua parceira que lhe causam maior excitação. A melhor forma é começar a explorar coisas diferentes, quantidades diferentes de dedos, partes diferentes do seu corpo, da sua vagina e do seu ânus. Inove e desfrute desse prazer!
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