quinta-feira, 7 de julho de 2011

Rejuvenescimento vaginal

Rejuvenescimento vaginal
Tratamento estético para área íntima da mulher ajuda a recuperar a autoestima

Por Ilana Ramos
07/07/2011

Você se preocupa com a beleza do seu rosto, do seu cabelo, do seu corpo. Mas já parou para pensar na estética da sua região íntima? Já existem clínicas especializadas em tratamentos de beleza para a vagina, que incluem lipoaspiração, preenchimento e até peeling. Isso sem falar em depilação e cirurgia para corrigir flacidez e outras imperfeições. Com tantos tratamentos assim, é possível dar à sua área genital uma aparência mais jovem e resgatar a autoestima.

E não é só esteticamente que a região íntima feminina pode rejuvenescer, mas funcionalmente também. Segundo o ginecologista e membro fundador e diretor social da Associação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia em Estética (ABGOE), José Antônio Zelaquett, “do ponto de vista genital, o envelhecimento afeta não só as mulheres que dão valor à aparência pessoal, mas também as que dão importância à sexualidade, podendo causar ansiedade, depressão, perda da autoestima e insatisfação sexual. Portanto, definimos como rejuvenescimento vaginal/genital, qualquer tratamento que vise a melhora estética e funcional da genitália feminina, provocando repercussões benéficas na área corporal, psíquica e social”.

As cirurgias na região genital feminina nem sempre são feitas por causa de alguma anomalia, mas para garantir o bem-estar da mulher. “A Organização Mundial de Saúde (OMS) define ‘saúde’ como ‘estado de completo bem estar físico, mental e social e não consistindo somente de ausência de uma doença ou enfermidade’. Portanto, acredito que o tratamento deve ser realizado também, e principalmente, na questão da autoestima. A cirurgia de ninfoplastia, por exemplo, consiste na plástica ou redução dos pequenos lábios vaginais. Estes podem estar escurecidos, incomodar ou até aparecer com o uso de roupas mais apertadas, além da questão higiênica, pois pode acumular urina ou facilitar infecções vaginais. Os resultados são bem satisfatórios e não interferem negativamente na libido ou vida sexual. Pelo contrário, com a melhora do aspecto estético percebemos também melhora da sexualidade, autoestima e confiança”, diz Zelaquett.

Outra cirurgia íntima muito procurada é a vaginoplastia, que atua na musculatura perineal, interna, e pode até melhorar o prazer sexual dela e do parceiro. “Com a restauração da musculatura perineal há aumento da contratilidade vaginal e maior contato com o pênis, gerando mais prazer para ambos. A faixa etária que mais procura este tipo de tratamento encontra-se entre 40 e 50 anos. Porém, temos tido um aumento crescente de procura nas faixas de 30 a 40 anos e 50 a 60 anos. A ninfoplastia e a vaginoplastia são as cirurgias íntimas mais comuns e as que têm melhor resultado estético e funcional”, garante o ginecologista.

Apesar de tratar de uma região delicada da intimidade da mulher, as cirurgias íntimas são seguras e o período de recuperação é rápido. Antônio Zelaquett diz que “atualmente, com a evolução dos tratamentos, desenvolvemos técnicas que nos permitem realizar estes procedimentos ambulatorialmente, com anestesia local, menor risco de sangramento, menos dor, retorno imediato às atividades e menor custo. Em alguns casos, optamos pela realização do procedimento em centro cirúrgico com anestesista, principalmente quando há associação com outros procedimentos. O retorno às atividades é bem rápido. Devemos apenas respeitar um período sem relações sexuais”.

Além das cirurgias íntimas, existem outros procedimentos estéticos que podem ser aplicados na região genital da mulher. O ginecologista preparou uma lista com seis tratamentos disponíveis no mercado. Confira na próxima página.
1. Implantes:
Podemos utilizar implantes autólogos ou heterólogos, líquidos ou sólidos. E também o preenchimento de grandes lábios vaginais (aumento de volume), preenchimento do intróito e parede posterior da vagina (ajustar a entrada da vagina) e o preenchimento de cicatrizes (de parto, por exemplo).


2. Peelings Superficiais/Cosmecêuticos:
Utilizados no tratamento das hipercromias. Proporcionam o clareamento da região perineal e virilhas. Têm como efeito secundário o estímulo de colágeno na epiderme com revitalização da pele.


3. Terapia de Reposição Hormonal:
Tem como objetivo estimular a síntese do tecido conjuntivo, a síntese do colágeno, fortalecer a musculatura vaginal, restaurar o pH vaginal, restaurar a espessura do epitélio, incrementar as secreções vaginais e reduzir a incidência de Infecções do Trato Urinário, principalmente as recorrentes.


4. Laser:
Diminuição dos sintomas proporcionados pelo envelhecimento, melhora do trofismo, diminuição da leucorréia (corrimentos) e diminuição dos diâmetros vaginais.


5. Depilação/Fotobiomodulação:
A depilação à laser apresenta resultados muito satisfatórios. Após o uso verificamos redução de foliculites, hipercromias e ausência de pêlos ao fim do tratamento. Pela bioestimulação do tecido dérmico, observamos como efeito secundário do laser um rejuvenescimento.


6. Estimulação da Musculatura Perineal:
Aumento da força dos músculos da região perineal através da estimulação com Corrente Russa (consegue ativar 30% a 40% a mais das unidades motoras do que nos exercícios comuns), exercícios como o Pompoarismo e vida sexual ativa.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2_t2.asp?conteudo_id=8337

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