 Havana, 26 jan (Prensa Latina) O VI congresso cubano de educação, orientação e terapia sexual culmina hoje nesta capital, com uma jornada dedicada à diversidade, e políticas sociais, e as sexualidades em um mundo em mudança.
Inaugurado na passada segunda-feira, o evento contou com a assistência de reconhecidos especialistas dos Estados Unidos, Espanha, Bélgica, Equador, Venezuela, México, Colômbia e Cuba, que debateram aspectos relacionados com a especialidade.
Transsexualidade, machismo, masculinidades, violência, HIV, família, sexologia clínica, disfunções, adolescência, juventude, sexo e internet, entre outras temáticas conformaram a agenda de trabalho dos participantes.
Destacada foi a conferência dada pela psicoterapeuta de origem belga Esther Perel sobre erotismo e sexualidade no casal, bem como a do especialista espanhol Oscar Guasch a respeito do trabalho sexual masculino no sul da Europa.
Por sua vez, Mariela Castro Espín, presidenta do evento, dissertou sobre a educação sexual nos processos de transformação social na ilha. Explicou que em Cuba desde etapas primeiras da transição socialista se conformou um programa educativo nacional, no que participaram organismos do Estado, instituições sanitárias e sociedade civil.
No entanto, esclareceu que se deve passar por um longo processo, o qual iniciou baixo uma concepção bionormativa centrada nas mulheres e sua função reproductiva, até conseguir incorporar paulatinamente uma visão integral, baseada nos direitos de todos.
É em 1996 que se cria o Programa Nacional de Educação Sexual na escola com enfoque de gênero: Por uma educação sexual responsável e feliz; e na atualidade estende-se a toda a nação.
As educações da sexualidade desde os paradigmas emancipatórios em frente aos modelos de dominação aprendidos nos situam ante um compromisso de expansão social que pondere os valores humanistas de solidariedade, igualdade e equidade social, ressaltou.
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