14 de junho de 2012 • 19h09 • atualizado em 15 de junho de 2012 às 09h15
A atleta sul-africana Caster Semenya foi acusada por rivais de ser "muito masculina"
Foto: Reuters
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Cientistas da Universidade de Stanford desafiam uma política de testes de testosterona proposta para comprovar, nosJogos Olímpicos, que as atletas do sexo feminino são, de fato, mulheres.
Segundo o Journal Sentinel, em artigo publicado noThe American Journal of Bioethics, os cientistas argumentaram que tais testes podem deturpar a evidência ao relacionar os níveis de testosterona com o sexo e o desempenho atlético das atletas. Além disso, para eles, os testes podem discriminar atletas do sexo feminino que não atendem ideias tradicionais de feminilidade.
A política de testes foi criada após as controvérsias diante da sul-africana Caster Semenya, campeã dos 800 m em 2009, que foi acusada por rivais de ser "muito masculina".
Uma das autoras do artigo, Katrina Karkazis, declarou que a vantagem esportiva é complexa, e não deve ser reduzida a níveis de testosterona.
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http://esportes.terra.com.br/jogos-olimpicos/londres-2012/noticias/0,,OI5837450-EI19410,00-Cientistas+questionam+exames+para+confirmar+sexualidade+de+atletas.html
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