Esperma pode ser cura para a depressão
05 | 05 | 2011 15.46H
As propriedades anti-depressivas do esperma não são tema novo, mas um estudo recente veio reavivar a polémica em torno da questão. O artigo publicado na revista norte-americana 'Popular Science' levou mesmo ao afastamento de um investigador por ter dito que esse poderia ser “um presente melhor do que chocolates" no Dia dos Namorados.
Segundo o estudo de 2002, as mulheres que faziam sexo sem preservativo tinham menor propensão para sofrerem depressões.
Aos questionários responderam um total de 293 universitárias, que foram questionadas sobre as suas vidas sexuais, tendo as respostas indicado uma grande diferença na incidência de depressões entre as mulheres que faziam sexo desprotegido e todas as outras.
Pelo contrário, eram poucas as diferenças entre as que usavam preservativo e aquelas que simplesmente não tinham relações sexuais, indiciando que a abstinência sexual não chegava para explicar o fenómeno.
Segundo os investigadores, em causa deverão estar substâncias existentes no líquido seminal, como o estrogénio e prostaglandinas, que têm propriedades anti-depressivas.
As mulheres que não usavam preservativo ficavam mais devastadas quando chegava ao fim uma relação amorosa e tinham muito maior apetência para encontrar rapidamente um novo parceiro sexual. As conclusões do estudo têm vindo, no entanto, a ser consideradas sexistas e também perigosas, visto que podem induzir mulheres a dispensar métodos de protecção das doenças sexualmente transmissíveis.
Quando o presidente da Associação Americana de Cirurgiões, Lazar Greenfeld, escreveu um artigo a realçar os resultados do estudo na revista 'Surgery News', a reacção foi tão forte que acabou por demitir-se dos cargos que ocupava.
http://www.destak.pt/artigo/94474-esperma-pode-ser-cura-para-a-depressao
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