sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Loucuras de Carnaval

Loucuras de Carnaval
por Rosana F.
14/02/2010
Campeonato de beijos, sexo com um pirata, histórias picantes de quem aprontou toda
ATENÇÃO: ESTE CONTEÚDO POSSUI TEOR SEXUAL E É IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS.
Quando parecia que era impossível o baile ficar mais animado, começou a tocar "Vou beijar-te agora, não me leve a mal, hoje é carnaval". Euforia. Álcool. Beijo na boca. Amasso. Loucura. Para muita gente, o Carnaval é o momento para realizar desejos que não temos coragem no resto do ano.
O clima é permissivo. A música está alta. As roupas são curtas. E justas. Paetês! Foi nesse clima que a relações públicas Fernanda entrou em uma competição com a melhor amiga: "Vamos ver quem fica com mais caras durante do Carnaval", conta Fernanda, que se divertiu com a brincadeira. "Zoamos muito. Conhecemos muita gente. Brincamos e, claro, beijamos horrores. Mais de dez homens por noite", lembra ela, que perdeu a disputa mas não o humor. "Ela ficou com mais caras que eu em todas as noites, mas eu fui mais seletiva", garante. Tudo só da cintura pra cima. "Ninguém transou com ninguém, era só beijo mesmo", diz.
No meio do bloco de Carnaval, a advogada M. esbarrou em um velho conhecido. "Ele já tinha tentado ficar comigo várias vezes, mas eu nunca tinha aceitado porque ele era ex-namorado de uma amigona", conta M., que, na última festa do Momo não resistiu e cedeu aos encantos do rapaz. "Ficamos na praia, de biquíni e sunga, na maior empolgação. A doideira foi tanta que ele perdeu a chave de casa na areia e nem reclamou", relembra a advogada que depois teve que se acertar com a amiga e ex-namorada do folião. "Depois de uma boa conversa, acabou que ela entendeu. O ex dela se tornou meu atual", conta.
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Ela estava vestida de princesa. Ele, de pirata. Mesmo sendo um casal improvável, ficaram juntos no final do baile. Muita cerveja, samba e agarramento. Entraram juntos no táxi e foram direto pra casa dele. "Nem sei o que conversamos. Quando percebi, estava transando com o pirata no chão da sala", conta a princesa, que se chama Renata. Depois do sexo, Renata e seu pirata, Guilherme, adormeceram no sofá.
"No dia seguinte, acordei superconstrangida. Não tinha a menor intimidade com o cara, estava com vergonha e não sabia como agir. Me despedi e saí de lá correndo", lembra ela, dizendo que a transa foi boa, mas sem preservativo. "Fazer loucuras no Carnaval é normal. Acontece. Mas não pode esquecer a camisinha de jeito nenhum. Isso me deixou muito chateada". Renata jura ter aprendido a lição e assegura: vai botar a camisinha nas próximas fantasias.
Segundo o psicólogo Oswaldo Rodrigues, do Instituto Paulista de Sexualidade, as pessoas não transam mais no Carnaval do que em outros momentos. "O excesso de bebida e de outras substâncias é contrário e impeditivo para o sexo. Também o excesso de atividades físicas desgasta e não facilita a atividade sexual", afirma o psicólogo.
No meio da folia, está todo mundo com uma lata de cerveja na mão. O objetvo: perder a inibição. "O álcool impede o funcionamento do cérebro no tocante à censura e aprendizados sociais. Sim, isto faz com que as pessoas possam envolver-se mais impulsivamente e sem a culpa de ter feito sexo com alguém desconhecido, por exemplo. E normalmente reproduz uma desculpa racionalizada nos dias seguintes: ‘estava bêbado'", explica Oswaldo.
Pesquisas mostram que a disposição de beber leva a outros comportamentos como não usar preservativo, "não conseguir colocar camisinha", "esquecer" de colocar a camisinha, "não deu tempo", etc. Por isso, atenção redobrada, heim? Não aceite desculpas da parte dele.
O psicólogo ressalta que a quantidade de álcool pode acelerar o início da atividade sexual, mas o ato em si pode deixar a desejar. "São relações sem qualidade, não são elaboradas, e mesmo com o efeito retardante do álcool na ejaculação, os homens ainda ejaculam relativamente rápido ou não ejaculam", explica ele.
E a camisinha?
Dr. Oswaldo afirma que, durante o Carnaval, ninguém lembra de tomar os cuidados necessários. "Muitas mulheres pensam que se ocorrer algo podem tomar a pílula do dia seguinte ou um coquetel anti-HIV por um mês! São comportamentos autodestrutivos e que até parecem ser planejados nestas ocasiões. Corre-se um risco e não se planeja um cuidado", revela o psicólogo, lembrando da necessidade de um trabalho anterior de autoconhecimento para conseguir tomar cuidados e poder usufruir do sexo casual. Ou seja, antes, durante e depois do Carnaval, vista a camisinha. Assim, é alegria o ano inteiro!

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