Gilberto Ururahy
04/08/2011 - 16h58
Sexo protege o coração
Estudo com idosos em Massachusetts, nos Estados Unidos, mostrou que os homens que fazem sexo menos de uma vez por mês têm 45% mais chances de sofrer de doença vascular do que aqueles que fazem sexo duas ou mais vezes por semana.
Se sofrerem de disfunção erétil, outra boa notícia é de que os remédios disponíveis não aumentam o risco de ataque cardíaco, desde que não sejam usados com remédios que contenham nitrato.
O dado que mais chama a atenção sobre as mulheres é o alto índice de anorgasmia. De cada 10, de 6 a 7 não conseguem chegar ao orgasmo. Os motivos vão desde a falta de excitação aos distúrbios masculinos, como ejaculação precoce ou disfunção erétil.
No Brasil, segundo dados do IMS Health, cerca de 11 milhões de homens sofrem de algum grau de dificuldade de ereção e somente 15% procuraram ajuda. Atualmente, há tratamentos que resgatam a naturalidade da relação sexual, tratam do problema de forma simples e ajudam o homem a superar seus tabus.
Além do intenso prazer, é bom saber que o sexo é bom para:
O coração − durante a excitação, os batimentos cardíacos aumentam cerca de 72%, o equivalente ao exercício na esteira.
A pele − o prazer sexual favorece a produção de estrogênio e do colágeno natural. A temperatura do corpo sobe, há sudorese e afluxo de sangue para a superfície da pele que, mais irrigada e estimulada, resiste ao envelhecimento.
Circulação − as artérias dilatam, provocando sensação de bem-estar.
Queima de calorias − no sexo se gastam, em média, 5 calorias por minuto, um número equivalente ao que se consome caminhando.
Cólica menstrual − a liberação de endorfina propicia equilíbrio hormonal e torna a menstruação menos dolorosa.
Retardar o envelhecimento − o hormônio ocitocina que inibe a ação de radicais livres que aceleram o envelhecimento é liberado no ato sexual.
Combater estresse e insônia − no sistema límbico, ocorre uma descarga de endorfina, responsável pela sensação de prazer.
O humor − o sexo prazeroso intensifica a ação das substâncias produzidas pelo cérebro (serotonina e dopamina), provocando relaxamento e bom humor.
Diminuição da dor − as carícias estimulam os centros nervosos e esses estímulos chegam aos músculos. O opiáceo natural (espécie de anestésico) pode diminuir a dor muscular.
Atividade esportiva e sexo de qualidade
Se a questão é a qualidade do sexo e não a quantidade, a prática esportiva parece ser a recomendação mais adequada. Exercícios aumentam a resistência na hora H, especialmente se trabalharem regiões como os ombros, o peito, as nádegas e as pernas. Em outras palavras, você vai demorar muito mais pra ficar esgotado durante a relação sexual.
Outro efeito importante é a melhora em toda a circulação sanguínea, dos órgãos genitais inclusive. No caso dos homens, esse feito é particularmente importante, pois é o primeiro passo para o tratamento da impotência.
Nas mulheres que têm uma vida sedentária, o efeito é uma diminuição considerável do prazer pela falta de irrigação abundante nos órgãos sexuais.
Já se sabe que a atividade física faz aumentar a produção de serotonina, a substância relacionada ao prazer e ao bem-estar, mas é importante saber que ela faz aumentar satisfação com o próprio corpo. A autoestima dispara.
A produção de endorfina também cresce. Por ser um analgésico e relaxante natural, torna o ato sexual mais prazeroso e aumenta a autoconfiança.
A produção de dois outros hormônios também se beneficia pelo esporte: a testosterona e o estrogênio. O primeiro, produzido em menor escala na mulher, é essencial para a sexualidade. O estrogênio, o hormônio feminino, em maior quantidade no organismo graças à prática esportiva, preserva a estrutura da vagina e ajuda na sua lubrificação.
Mas é sempre bom lembrar que o melhor é praticar exercícios com moderação. Avaliar e preservar as condições físicas de cada indivíduo é sempre indicado.
http://www.revistavoto.com.br/site/colunistas_detalhe.php?id=216
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